Educação ambiental na primeira infância: estratégias para o desenvolvimento da consciência ecológica

ENVIRONMENTAL EDUCATION IN EARLY CHILDHOOD: STRATEGIES FOR DEVELOPING ECOLOGICAL AWARENESS

EDUCACIÓN AMBIENTAL EN LA PRIMERA INFANCIA: ESTRATEGIAS PARA EL DESARROLLO DE LA CONCIENCIA ECOLÓGICA

Autor

Joycianne Cristina Cabral Ribeiro
ORIENTADOR
Prof. Dr. Rodollf Augusto Regetz Herold Altisonante Borba Assumpção

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/092DEC

DOI

Ribeiro, Joycianne Cristina Cabral . Educação ambiental na primeira infância: estratégias para o desenvolvimento da consciência ecológica. International Integralize Scientific. v 5, n 45, Março/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

O modelo de vida urbanizado reduz o contato das crianças com a natureza, tornando a educação ambiental fundamental para promover práticas de preservação e sustentabilidade. Na primeira infância, fase crucial para o desenvolvimento humano, é possível integrar conceitos ambientais de forma relevante. A relevância deste estudo está na sua contribuição para o entendimento de como a educação ambiental pode ser integrada ao cotidiano das crianças, ampliando as possibilidades de formação cidadã desde a infância. O objetivo geral é descrever estratégias para implementar a educação ambiental na primeira infância, evidenciando metodologias que possibilitem a construção de uma consciência ecológica duradoura. Este estudo segue uma abordagem qualitativa, com caráter descritivo, estruturada por meio de uma revisão bibliográfica. Os estudos analisados confirmam que a educação ambiental na primeira infância é fundamental para o desenvolvimento integral das crianças, impactando positivamente seus aspectos cognitivos, socioemocionais e éticos. Contudo, os desafios relacionados à formação docente, à falta de recursos e à resistência à mudança pedagógica precisam ser superados para garantir que essas práticas sejam implementadas de forma eficaz. A construção de uma formação sólida e contínua para os educadores, aliada ao apoio institucional e à utilização de metodologias criativas e acessíveis, é essencial para que a educação ambiental possa realmente cumprir seu papel na formação de cidadãos conscientes e comprometidos com a sustentabilidade. O estudo conclui que, a introdução da educação ambiental na infância contribui para o desenvolvimento cognitivo, socioemocional e ético das crianças, promovendo comportamentos sustentáveis. A análise de projetos existentes demonstra que abordagens lúdicas e interativas facilitam a conscientização ecológica desde cedo. Contudo, desafios como a falta de formação para educadores, escassez de recursos e resistência a metodologias inovadoras dificultam sua aplicação. Ainda assim, os benefícios observados, incluindo o fortalecimento da empatia e do senso de responsabilidade ambiental, justificam sua inclusão contínua no currículo escolar.
Palavras-chave
Educação Ambiental. Primeira Infância. Sustentabilidade. Preservação.

Summary

The urbanized lifestyle reduces children’s contact with nature, making environmental education essential to promote preservation and sustainability practices. In early childhood, a crucial phase for human development, it is possible to integrate environmental concepts in a relevant way. The relevance of this study lies in its contribution to understanding how environmental education can be integrated into children’s daily lives, expanding the possibilities for citizenship formation from an early age. The general objective is to describe strategies for implementing environmental education in early childhood, highlighting methodologies that enable the construction of a lasting ecological awareness. This study follows a qualitative, descriptive approach, structured through a literature review. The studies analyzed confirm that environmental education in early childhood is essential for the integral development of children, positively impacting their cognitive, socio-emotional and ethical aspects. However, challenges related to teacher training, lack of resources and resistance to pedagogical change need to be overcome to ensure that these practices are implemented effectively. The construction of solid and continuous training for educators, combined with institutional support and the use of creative and accessible methodologies, is essential for environmental education to truly fulfill its role in the formation of conscious citizens committed to sustainability. The study concludes that the introduction of environmental education in childhood contributes to the cognitive, socio-emotional and ethical development of children, promoting sustainable behaviors. The analysis of existing projects shows that playful and interactive approaches facilitate ecological awareness from an early age. However, challenges such as the lack of training for educators, scarcity of resources and resistance to innovative methodologies make their application difficult. Even so, the observed benefits, including the strengthening of empathy and a sense of environmental responsibility, justify their continued inclusion in the school curriculum.
Keywords
Environmental Education. Early Childhood. Sustainability. Preservation.

Resumen

El modelo de estilo de vida urbanizado reduce el contacto de los niños con la naturaleza, haciendo que la educación ambiental sea fundamental para promover prácticas de preservación y sostenibilidad. En la primera infancia, fase crucial para el desarrollo humano, es posible integrar conceptos ambientales de manera relevante. La relevancia de este estudio radica en su aporte a la comprensión de cómo la educación ambiental puede integrarse en la vida cotidiana de los niños, ampliando las posibilidades de formación de ciudadanía desde la infancia. El objetivo general es describir estrategias para implementar la educación ambiental en la primera infancia, destacando metodologías que permitan la construcción de una conciencia ecológica duradera. Este estudio sigue un enfoque cualitativo, de carácter descriptivo, estructurado a través de una revisión de la literatura. Los estudios analizados confirman que la educación ambiental en la primera infancia es fundamental para el desarrollo integral de los niños, impactando positivamente en sus aspectos cognitivos, socioemocionales y éticos. Sin embargo, es necesario superar los desafíos relacionados con la formación docente, la falta de recursos y la resistencia al cambio pedagógico para garantizar que estas prácticas se implementen de manera efectiva. La construcción de una formación sólida y continua de los educadores, combinada con el apoyo institucional y el uso de metodologías creativas y accesibles, es fundamental para que la educación ambiental pueda cumplir verdaderamente su papel de formar ciudadanos conscientes y comprometidos con la sostenibilidad. El estudio concluye que la introducción de la educación ambiental en la infancia contribuye al desarrollo cognitivo, socioemocional y ético de los niños, promoviendo comportamientos sostenibles. El análisis de los proyectos existentes demuestra que los enfoques lúdicos e interactivos facilitan la conciencia ecológica desde una edad temprana. Sin embargo, desafíos como la falta de formación de los educadores, la escasez de recursos y la resistencia a metodologías innovadoras dificultan su aplicación. Aún así, los beneficios observados, incluido el fortalecimiento de la empatía y el sentido de responsabilidad ambiental, justifican su inclusión continua en el plan de estudios escolar.
Palavras-clave
Educación Ambiental. Primera Infancia. Sostenibilidad. Preservación.

INTRODUÇÃO

O atual modelo de vida da sociedade urbanizada oportuniza poucos espaços naturais na rotina da população, consequentemente as crianças estão tendo cada vez menos contato com a natureza (Tavares; Carmo, 2020). Assim, a educação ambiental surge como um elemento importante para a construção de práticas que favoreçam a preservação ambiental e a sustentabilidade. Em um cenário global marcado por mudanças climáticas e degradação dos recursos naturais, a formação de uma consciência ecológica apresenta-se como uma ferramenta indispensável para enfrentar os desafios ambientais contemporâneos. Esse tipo de educação transcende as questões práticas, promovendo uma visão ética e responsável em relação ao meio ambiente, buscando incutir nos indivíduos a percepção de interdependência com a natureza (Silva; Barros; Lopo, 2024).

Na primeira infância, considerada uma fase decisiva no desenvolvimento humano, é possível integrar conceitos ambientais de forma relevante. Nessa etapa, crianças possuem maior abertura para aprender e internalizar valores que influenciam seu comportamento futuro. A inserção de práticas voltadas à educação ambiental nesse período contribui para a criação de uma relação mais consciente com o meio ambiente. Estratégias como o uso de histórias, atividades lúdicas e contato direto com a natureza fortalecem a compreensão das crianças sobre a importância da sustentabilidade (Martins et al., 2022; Tavares; Carmo, 2020).

Com base nesses pressupostos, este trabalho delimita-se a descrever como implementar estratégias pedagógicas que fomentem a educação ambiental na primeira infância. A questão central reside em compreender quais abordagens educacionais podem ser empregadas para alcançar a internalização de valores ecológicos desde os primeiros anos de vida. Dessa forma, o estudo traz como tais práticas podem ser adaptadas às necessidades cognitivas e emocionais de crianças pequenas, garantindo um aprendizado efetivo e duradouro.

Entre as hipóteses levantadas, supõe-se que o engajamento infantil seja potencializado por atividades práticas que envolvam o uso de narrativas temáticas, jogos educativos e vivências ao ar livre. Além disso, a participação ativa de educadores e famílias no processo de formação ambiental pode gerar um impacto positivo, reforçando os valores transmitidos. O trabalho ainda considera que o ambiente escolar, quando estruturado para promover interações com a natureza, é um espaço privilegiado para despertar o interesse das crianças pela preservação ambiental (Ramos; Bohn; Ribeiro, 2024; Zeni et al., 2021).

A relevância deste estudo está na sua contribuição para o entendimento de como a educação ambiental pode ser integrada ao cotidiano das crianças, ampliando as possibilidades de formação cidadã desde a infância. As práticas discutidas aqui têm potencial para influenciar o comportamento das novas gerações, fortalecendo o compromisso com a sustentabilidade e gerando impactos positivos na sociedade ao longo do tempo. Ao abordar a educação ambiental nesse contexto, o trabalho também oferece subsídios para políticas públicas e práticas pedagógicas voltadas à preservação ambiental (Seribelli; Wiziack, 2024).

O objetivo geral é descrever estratégias para implementar a educação ambiental na primeira infância, evidenciando metodologias que possibilitem a construção de uma consciência ecológica duradoura. Para isso, busca-se trazer as abordagens educacionais que demonstraram maior eficácia na prática, caracterizar os benefícios dessas estratégias no desenvolvimento infantil e apontar os principais desafios enfrentados por educadores na implementação de atividades ambientais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O DESENVOLVIMENTO INFANTIL

A educação ambiental é muito importante para o desenvolvimento infantil, pois oferece as bases para a construção de uma consciência ecológica desde a infância. Este período é decisivo para a formação de valores, atitudes e comportamentos que influenciam diretamente a relação das crianças com o meio ambiente. Ao integrar práticas ambientais no cotidiano da educação infantil, as crianças aprendem sobre as interações entre os seres humanos e a natureza, desenvolvendo uma ética de cuidado e responsabilidade ecológica (Silva; Barros; Lopo, 2024). Assim, Martins et al. (2022), traz que a infância é um momento de descoberta, 

Uma criança corre e sobe em uma árvore fingindo estar fugindo do lobo mau, outra observa uma formiga e a segue para descobrir onde é seu formigueiro,  uma  terceira  pega  um  galho  seco  que  se  transforma  em  uma varinha mágica e sai por aí fazendo magias. São crianças, estão brincando, estão   deixando   a   imaginação   fluir.   Explorando,   descobrindo,   criando, aprendendo e fazendo o lúdico acontecer. E é nessa fantasia dentro desse cenário  de  infinitas  possibilidades  que  ela  aprende,  livre,  ao  ar  livre,  a natureza ensina. Ensina a criança, o adulto, a quem a observa e se entrega ao aprender. Mediante tantos termos técnicos, padrões, regras e normas de escrita para  a  conclusão  deste  estudo,  nos  engajamos  na  difícil  tarefa  de  não romantizar  a  natureza,  mas  falarmos  sobre ela  com  uma  intencionalidade racional a fim de alcançar nossos objetivos em relação ao tema. Descobrimos o  quão  desafiador  é  tratar  de  maneira  técnica  as  coisas  mais  sensíveis  e singelas desse mundo, como a criança e a natureza (Martins et al., 2022, p. 57).

No entanto, ao abordar o tema de forma técnica, buscamos refletir sobre como essa conexão entre a criança e a natureza pode ser entendida e valorizada em um contexto mais amplo e racional. Esse processo, iniciado de forma precoce, prepara as crianças para uma convivência mais harmoniosa com o ambiente, destacando a importância da preservação e do respeito à natureza. O desenvolvimento infantil é multifacetado, envolvendo aspectos cognitivos, emocionais e ambientais que interagem e se influenciam mutuamente. Durante a primeira infância, as crianças estão em uma fase de intensa aprendizagem, e as experiências vividas contribuem para a formação de seu entendimento do mundo (Martins et al., 2022). 

A interação com o ambiente natural e a participação em atividades educativas ambientais ampliam a percepção ecológica e constroem conceitos cognitivos. Além disso, essas experiências favorecem o desenvolvimento emocional, como a empatia e o respeito pelas diferentes formas de vida, fundamentais para a formação de cidadãos conscientes e críticos. As experiências sensoriais e lúdicas são importantes no aprendizado ecológico, pois estimulam a curiosidade natural das crianças e promovem um contato direto com o ambiente. Atividades como a observação da natureza, coleta de materiais naturais e brincadeiras ao ar livre incentivam o desenvolvimento de sentidos como visão, tato e audição (Zeni et al., 2021). 

Essas experiências permitem que as crianças compreendam o mundo ao seu redor de forma mais concreta e intuitiva, promovendo não apenas o conhecimento acadêmico, mas também uma conexão afetiva com o meio ambiente. Assim, o aprendizado ecológico se torna mais impactante, gerando uma internalização de valores relacionados à preservação e ao cuidado com o planeta (Gonçalves et al., 2020). Assim, a educação ambiental na infância tem uma importância transcendente, pois contribui para o desenvolvimento integral da criança. Integrando temas ambientais ao currículo escolar desde os primeiros anos, as crianças desenvolvem habilidades cognitivas e emocionais fundamentais para sua formação como indivíduos responsáveis e socialmente engajados (Tavares; Carmo, 2020). 

Essas práticas de educação ambiental também estimulam a percepção de que o ser humano faz parte de um ecossistema maior, cujas ações podem ter consequências, tanto positivas quanto negativas. Esse aprendizado é essencial para a construção de uma sociedade mais consciente e comprometida com o desenvolvimento sustentável. Assim, a ética do cuidado, que envolve a responsabilidade em relação aos outros e ao ambiente, é uma das principais contribuições da educação ambiental na primeira infância (Costa, 2024). 

Silva, Barros e Lopo (2024) destacam que ao promover a interação das crianças com o meio ambiente, a educação ambiental permite que elas compreendam a importância de cuidar dos recursos naturais e de todas as formas de vida. Esse cuidado, promovido desde a infância, estabelece as bases para uma sociedade mais solidária e preocupada com o bem-estar coletivo. A integração desses princípios no contexto educativo fortalece a formação de cidadãos comprometidos com a justiça ambiental. A natureza, por sua diversidade e complexidade, é um dos maiores aliados da educação ambiental na infância. Ao proporcionar experiências diretas com o mundo natural, as crianças não apenas adquirem conhecimento sobre os elementos naturais, mas também desenvolvem habilidades emocionais, como o respeito e a admiração pela vida em suas diversas formas.

Martins et al. (2022) ressaltam que a vivência com a natureza, seja por meio de brincadeiras ao ar livre ou atividades educativas, favorece o desenvolvimento do senso crítico e da autonomia, competências essenciais para a formação de cidadãos responsáveis e éticos. O contato com a natureza, portanto, vai além do aprendizado cognitivo, contribuindo também para o desenvolvimento emocional e moral da criança. Ao aprender sobre a interdependência entre os seres humanos e o ambiente, as crianças começam a desenvolver uma visão mais consciente sobre suas ações e suas consequências (Seribelli; Wiziack, 2024). 

Esse processo educativo permite que as crianças compreendam a importância de tomar decisões que considerem os impactos ambientais, sociais e econômicos. A educação ambiental vai além de ensinar conceitos ecológicos; ela envolve a formação de uma mentalidade voltada para a sustentabilidade e a justiça ambiental. O desenvolvimento cognitivo das crianças está diretamente relacionado à maneira como elas interagem com o ambiente ao seu redor. A educação ambiental contribui para a formação de um pensamento crítico e reflexivo, estimulando a capacidade de observação, análise e resolução de problemas (Dias et al., 2024). 

Taynã (2023) afirma que a inserção de práticas ambientais no cotidiano escolar oferece uma plataforma rica para o desenvolvimento de habilidades cognitivas, como percepção, memória e criatividade. A compreensão dos conceitos ambientais fortalece as competências cognitivas das crianças, proporcionando uma base para o aprendizado futuro.

Assim, as atividades lúdicas são recursos pedagógicos eficientes para promover a educação ambiental, pois tornam o aprendizado mais dinâmico e envolvente para as crianças. Brincadeiras que envolvem o uso de materiais recicláveis, jardinagem ou a construção de pequenos ecossistemas ajudam as crianças a desenvolver habilidades motoras e cognitivas, enquanto reforçam os conceitos de sustentabilidade e respeito à natureza (Zeni et al., 2021). 

Essas atividades permitem que as crianças aprendam de forma prática, vivencial e prazerosa, reforçando a importância da preservação ambiental no cotidiano. As experiências sensoriais são determinantes para o aprendizado ecológico na infância, pois permitem que as crianças vivenciem e percebam o mundo natural de maneira concreta. Matos e Lima (2024) apontam que o contato com diferentes texturas, sons e aromas presentes na natureza desperta nas crianças uma curiosidade instintiva, estimulando o aprendizado e a reflexão sobre o meio ambiente. Essas experiências também favorecem o desenvolvimento de habilidades emocionais, como a empatia e o cuidado, essenciais para a construção de uma consciência ecológica.

Cabe ressaltar que, a sustentabilidade, enquanto conceito e prática, é um dos pilares da educação ambiental na infância. Ao aprender sobre a importância da conservação dos recursos naturais, as crianças são incentivadas a adotar atitudes que promovam o equilíbrio entre o uso dos recursos e a preservação do meio ambiente (Oliveira, 2022). Ramos, Bohn e Ribeiro (2024) enfatizam que ao envolver as crianças em atividades educativas relacionadas à sustentabilidade, é possível formar indivíduos mais conscientes e preparados para lidar com os desafios ambientais que enfrentarão no futuro. As experiências ecológicas vivenciadas pelas crianças têm um impacto direto na formação de valores ambientais, como respeito, solidariedade e justiça social. 

De Santana et al. (2024) observam que as práticas pedagógicas voltadas para a educação ambiental proporcionam um espaço rico para o desenvolvimento de valores fundamentais para a construção de uma sociedade mais equilibrada e justa. Esses valores, internalizados desde a infância, moldam o comportamento das crianças e influenciam suas escolhas ao longo da vida.

Assim, a participação ativa das crianças em projetos ambientais é uma estratégia eficiente para fortalecer sua consciência ecológica. Ao se envolverem em atividades como plantio de árvores, limpeza de áreas verdes e campanhas de reciclagem, as crianças não apenas aprendem sobre questões ambientais, mas também experimentam o impacto direto de suas ações no mundo ao seu redor. Essa participação ativa favorece o desenvolvimento de habilidades de liderança e cooperação, além de reforçar a importância do trabalho em equipe e do compromisso com a preservação ambiental  (Tavares; Carmo, 2020).

Além dos aspectos cognitivos e emocionais, a educação ambiental também tem uma importância na promoção da saúde infantil. O contato com o ambiente natural tem benefícios comprovados para o bem-estar físico e mental das crianças, como a redução do estresse e o aumento da atividade física (De Oliveira; Velasques; De Oliveira, 2021). Guedes (2024) ressalta que a prática de atividades ao ar livre e o envolvimento em projetos ambientais contribuem para o desenvolvimento de um estilo de vida saudável e sustentável desde a infância, impactando positivamente a qualidade de vida das crianças.

Assim, a educação ambiental na primeira infância é um fator determinante para a formação de uma geração consciente, crítica e engajada com as questões ambientais. As experiências vividas pelas crianças, desde atividades sensoriais e lúdicas até a participação em projetos ambientais, contribuem para seu desenvolvimento cognitivo, emocional e social (Rosário, 2022). Como observam Taynã (2023) e Seribelli e Wiziack (2024), é por meio da educação ambiental que as crianças aprendem a se relacionar com o mundo de maneira responsável e sustentável. Portanto, a educação ambiental deve ser uma prioridade nas políticas públicas de educação infantil, pois é a base para a construção de um futuro mais justo e equilibrado.

ESTRATÉGIAS PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PRIMEIRA INFÂNCIA

A educação ambiental na primeira infância é muito importante na formação de uma consciência ecológica, sendo fundamental para o desenvolvimento de atitudes responsáveis e sustentáveis em relação ao meio ambiente. A inserção de atividades práticas no cotidiano escolar, como a reciclagem, o plantio e a conservação de recursos, pode ser um ponto de partida importante para esse processo. Segundo Gonçalves et al. (2020), as práticas ambientais, quando realizadas no contexto escolar, podem ser eficientes na construção de conhecimentos ambientais e no estímulo a comportamentos proativos desde cedo. Essas atividades permitem que as crianças se envolvam ativamente com o meio ambiente, promovendo, assim, o desenvolvimento de habilidades que favorecem a proteção do mundo natural.

Entre as atividades práticas, a reciclagem se destaca como uma estratégia simples e eficiente para a educação ambiental, permitindo que as crianças compreendam a importância de reduzir o desperdício e reutilizar materiais (Silva, 2019). Tavares e Carmo (2020) enfatizam que a reciclagem não é apenas uma atividade educativa, mas também uma forma de estimular as crianças a verem o valor dos recursos e materiais ao seu redor. Em um ambiente escolar, promover a reciclagem através de ações concretas, como separar resíduos e reaproveitar objetos, contribui para que os alunos desenvolvam um senso de responsabilidade ecológica, que pode ser levado para suas casas e para a comunidade.

O plantio é outra atividade prática importante no desenvolvimento de uma educação ambiental na primeira infância. Através do cultivo de plantas e jardins, as crianças têm a oportunidade de aprender sobre os ciclos naturais, como o crescimento das plantas e a importância da biodiversidade (Pereira, 2024). Dias et al. (2024) sugerem que o plantio de árvores e o cuidado com os jardins escolares proporcionam uma vivência que estreita os laços das crianças com a natureza, fortalecendo o seu entendimento sobre o impacto das ações humanas nos ecossistemas. Além disso, essa prática favorece o desenvolvimento da paciência e do respeito à natureza, elementos importantes para o fortalecimento da ética ambiental desde os primeiros anos de vida. A conservação de recursos naturais, como a água e a energia, também pode ser integrada nas atividades cotidianas escolares. 

Costa (2024) destaca que, ao sensibilizar as crianças para o uso responsável de recursos, elas começam a perceber a relação direta entre suas ações diárias e o impacto no meio ambiente. Atividades como o desligamento de luzes desnecessárias, a economia de água durante a higiene ou a promoção de práticas de reutilização de materiais são maneiras de integrar a educação ambiental ao cotidiano das crianças, estimulando atitudes de preservação desde cedo. Além das atividades práticas, o uso de histórias e narrativas infantis tem grande potencial na introdução de conceitos ecológicos de forma lúdica e acessível. 

Seribelli e Wiziack (2024) argumentam que as histórias são ferramentas poderosas para a transmissão de valores ambientais, pois as crianças conseguem se identificar com personagens e situações, tornando os conceitos ecológicos mais tangíveis e compreensíveis. Ao apresentar personagens que enfrentam situações relacionadas à natureza, como a poluição ou a destruição dos habitats, as histórias podem sensibilizar as crianças para questões ambientais de maneira envolvente e educativa. A narrativa infantil, além de ser uma forma de transmissão de conhecimento, permite que a criança internalize valores ecológicos de maneira afetiva, estabelecendo uma conexão emocional com o meio ambiente. 

Matos e de Lima (2024) reforçam que a utilização de livros e histórias voltadas à preservação ambiental pode ampliar a compreensão infantil sobre a necessidade de cuidar do planeta, desenvolvendo empatia e responsabilidade social. As narrativas têm o poder de mostrar, de maneira simbólica, os efeitos das ações humanas no mundo natural e como atitudes positivas podem fazer a diferença. A introdução de conceitos ecológicos por meio de narrativas também é uma forma de gerar curiosidade e questionamento nas crianças sobre as dinâmicas ambientais. 

Oliveira et al. (2021) afirmam que histórias que envolvem temas como a proteção dos animais, a recuperação de áreas degradadas ou a utilização de recursos naturais de maneira sustentável ajudam a formar uma base de conhecimento e ética ecológica. A utilização de livros e contações de histórias, por exemplo, pode ser um recurso eficaz para introduzir temas complexos de forma simples, promovendo a reflexão desde a primeira infância. Além disso, a utilização de tecnologias digitais também pode ser explorada como uma estratégia complementar no ensino de conceitos ecológicos. 

Já para Costa (2024), o uso de plataformas digitais interativas, que envolvem jogos e vídeos educativos, pode tornar o aprendizado mais dinâmico e interessante para as crianças. Essas tecnologias, quando bem utilizadas, proporcionam experiências sensoriais e cognitivas que ajudam as crianças a visualizar e entender o impacto das ações humanas no meio ambiente de forma mais concreta. E a abordagem integrada, que inclui atividades práticas no cotidiano escolar e o uso de histórias e narrativas, pode ser muito eficaz na construção da consciência ecológica das crianças. 

Ramos, Bohn e Ribeiro (2024) afirmam que, ao juntar o ensino de conceitos ambientais com ações concretas e emocionais, as crianças desenvolvem uma compreensão do meio ambiente e do impacto de suas atitudes na sua conservação. Dessa forma, a educação ambiental na primeira infância não se limita a ensinar sobre a natureza, mas se torna um meio de fomentar atitudes que perdurem ao longo da vida. Essas abordagens de ensino também contribuem para a formação de uma ética ambiental que orienta as escolhas e atitudes das crianças em relação ao mundo natural. 

Assim, ao proporcionar um aprendizado sobre questões ecológicas, os educadores contribuem para a formação de cidadãos conscientes e comprometidos com o futuro do planeta. A consciência ecológica cultivada na primeira infância pode ser um alicerce para mudanças comportamentais que favoreçam a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente (Guedes, 2024). 

Em síntese, as estratégias de educação ambiental que combinam atividades práticas no cotidiano escolar com a utilização de histórias e narrativas têm o poder de transformar a percepção das crianças sobre o meio ambiente. Ao estimular a participação ativa, o cuidado com a natureza e o entendimento dos conceitos ecológicos, essas práticas contribuem para o desenvolvimento de uma geração mais consciente e responsável em relação à preservação do planeta. Assim, o desenvolvimento de uma ética ecológica desde os primeiros anos de vida é um passo importante para enfrentar os desafios ambientais do futuro (Oliveira, 2022; Seribelli; Wiziack, 2024).

Cabe trazer ainda, que a formação de valores e atitudes sustentáveis na primeira infância vai além da conscientização ambiental, desempenhando um papel importante no desenvolvimento socioemocional das crianças. A introdução de práticas ecológicas desde cedo ajuda as crianças a desenvolverem habilidades emocionais, como empatia e autocontrole, ao aprenderem a lidar com os recursos naturais de maneira responsável. Essas experiências contribuem para a formação de um senso de pertencimento ao coletivo e ao meio ambiente, facilitando a construção de uma identidade ambiental que promove o respeito ao próximo e ao mundo natural. As atividades práticas, como o cuidado com plantas ou a separação de resíduos, auxiliam na compreensão de valores como cooperação e solidariedade (Oliveira et al., 2021).

No aspecto cognitivo, as crianças que participam de atividades ecológicas tendem a desenvolver uma maior capacidade de resolução de problemas, raciocínio crítico e habilidades de tomada de decisão. Essas experiências favorecem a aprendizagem de conceitos complexos, como o ciclo dos recursos naturais e os efeitos das ações humanas no meio ambiente. Ao engajar-se em práticas que exigem reflexão, como a construção de soluções sustentáveis para o uso de água ou energia, as crianças são estimuladas a pensar de forma crítica e a buscar alternativas para o manejo responsável dos recursos. Essas competências cognitivas, cultivadas desde a infância, contribuem para o desenvolvimento de indivíduos mais conscientes e preparados para enfrentar os desafios do futuro (Tavares; Carmo, 2020).

Além disso, a educação ambiental fortalece o desenvolvimento da autoestima das crianças. Ao verem o impacto positivo de suas ações no ambiente, elas se sentem empoderadas, sabendo que suas atitudes podem gerar mudanças importantes. Como destaca Seribelli e Wiziack (2024), a adoção de comportamentos sustentáveis desde cedo favorece a autoconfiança, pois as crianças passam a acreditar na sua capacidade de transformar a realidade ao seu redor. Esse sentimento de realização pode ser fundamental para o crescimento emocional e o engajamento contínuo com questões ambientais, refletindo positivamente em outros aspectos do seu desenvolvimento social e pessoal.

METODOLOGIA

Este estudo segue uma abordagem qualitativa, com caráter descritivo, estruturada por meio de uma revisão bibliográfica (Dalfovo; Lana; Silveira, 2008). O objetivo é descrever estratégias para implementar a educação ambiental na primeira infância, evidenciando metodologias que possibilitem a construção de uma consciência ecológica duradoura. Além disso, busca-se identificar abordagens educacionais, caracterizar os benefícios dessas estratégias no desenvolvimento infantil e apontar os principais desafios enfrentados por educadores na implementação de atividades ambientais.

A seleção das fontes de pesquisa foi realizada a partir de termos-chave compatíveis com o tema central, como “educação ambiental”, “primeira infância”, “consciência ecológica”, “desenvolvimento infantil” e “estratégias pedagógicas”. Esses termos orientaram as buscas nas bases de dados acadêmicas, como Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Scholar e os periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Os critérios de inclusão priorizaram artigos científicos publicados nos últimos cinco anos, dissertações de mestrado, teses de doutorado, capítulos de livros acadêmicos e relatórios de experiências pedagógicas que abordassem o tema. Fontes de acesso gratuito ou disponíveis em bibliotecas institucionais foram priorizadas. Por outro lado, artigos duplicados, revisões narrativas e fontes que não apresentavam relação direta com a questão de pesquisa foram excluídos (Dalfovo; Lana; Silveira, 2008).

A análise dos dados coletados foi conduzida de maneira descritiva, explorando as informações obtidas para identificar práticas e metodologias que demonstram efetividade na formação de uma consciência ecológica na primeira infância. Para isso, foram consideradas abordagens que envolvem a participação ativa das crianças em atividades práticas e interativas, como jogos, contação de histórias, vivências ao ar livre e ações em conjunto com educadores e famílias. Dessa forma, o estudo oferece um panorama atualizado das estratégias pedagógicas aplicáveis e das potencialidades da educação ambiental na formação infantil.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A implementação da educação ambiental na primeira infância tem sido explorada de diferentes formas nos estudos revisados, destacando tanto os benefícios como os desafios enfrentados na prática pedagógica. O trabalho de Gonçalves et al. (2020) sobre o uso de museus como ambientes educativos em Campina Grande (PB) demonstra que esses espaços, ao proporcionar contato direto com a natureza e a biodiversidade, ajudam as crianças a estabelecerem uma conexão afetiva e intelectual com o meio ambiente. Este tipo de atividade fora da sala de aula foi identificado como uma ferramenta importante para estimular a curiosidade e o aprendizado sobre os ecossistemas, alinhando-se ao que Silva (2019) propõe sobre a ludicidade e a educação ambiental crítica. Silva argumenta que o uso de jogos e atividades lúdicas pode ampliar o entendimento das crianças sobre questões ambientais de maneira interativa, estimulando o letramento científico eficiente.

Por outro lado, estudos como o de Rosário (2022) revelam que, apesar do crescente interesse por práticas de educação ambiental, muitos educadores ainda enfrentam dificuldades na integração dessas práticas no cotidiano escolar. A falta de formação adequada e de estratégias didáticas específicas para a primeira infância são desafios recorrentes, como apontado por Costa (2024), que observa que, embora o uso de tecnologias digitais possa expandir as possibilidades de ensino, sua aplicação exige uma preparação contínua dos professores. A formação continuada, como discutido por Ramos et al. (2024), é um ponto crucial para que os educadores possam integrar eficientemente as metodologias de educação ambiental no currículo, promovendo um aprendizado mais abrangente e profundo para as crianças.

A análise dos benefícios da educação ambiental na primeira infância revela impactos significativos no desenvolvimento socioemocional e cognitivo das crianças. O estudo de Martins et al. (2022) observa que atividades que envolvem a natureza contribuem para o desenvolvimento da empatia, cooperação e resolução de problemas. Esse contato com o meio ambiente também fomenta a curiosidade científica, uma vez que as crianças se envolvem ativamente na exploração de seu entorno. Esses resultados são corroborados por Oliveira et al. (2021), que exploram o neurodesenvolvimento infantil em contato com a natureza, demonstrando que experiências ao ar livre são fundamentais para o estímulo sensorial e cognitivo das crianças. Além disso, o estudo de Zeni et al. (2021) também aponta que programas ambientais envolvendo as crianças não apenas impactam seu desenvolvimento pessoal, mas contribuem para a conscientização ecológica nas comunidades, estimulando práticas sustentáveis dentro do contexto familiar e escolar.

No entanto, os desafios para a implementação de programas eficientes de educação ambiental, como mostrado por Tavares e Carmo (2020), são inegáveis. No relato de experiência de uma creche em Natal (RN), os autores destacam que a falta de infraestrutura e recursos materiais adequados dificultaram a implementação de práticas ambientais consistentes. Da mesma forma, a resistência à mudança por parte de alguns educadores, como discutido por Seribelli e Wiziack (2024), também é um desafio importante. Muitos profissionais se mostram reticentes em modificar suas práticas pedagógicas tradicionais, necessitando de maior incentivo e suporte para aplicar metodologias que integrem a educação ambiental eficientemente.

Esses resultados evidenciam a importância de estratégias metodológicas inovadoras e da formação continuada dos educadores para a implementação de um currículo que incorpore a educação ambiental de maneira efetiva. A pesquisa de Pereira (2024) sobre a promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no ensino infantil revela que a educação ambiental, quando aplicada de forma integrada e contextualizada, pode não apenas proporcionar uma melhor compreensão sobre o meio ambiente, mas também fomentar valores de cidadania e responsabilidade social. Essas abordagens são corroboradas por Tayná (2023), que destaca a relevância da educação ambiental para a construção de uma consciência ecológica desde os primeiros anos de vida.

Portanto, os estudos analisados confirmam que a educação ambiental na primeira infância é fundamental para o desenvolvimento integral das crianças, impactando positivamente seus aspectos cognitivos, socioemocionais e éticos. Contudo, os desafios relacionados à formação docente, à falta de recursos e à resistência à mudança pedagógica precisam ser superados para garantir que essas práticas sejam implementadas de forma eficaz. A construção de uma formação sólida e contínua para os educadores, aliada ao apoio institucional e à utilização de metodologias criativas e acessíveis, é essencial para que a educação ambiental possa realmente cumprir seu papel na formação de cidadãos conscientes e comprometidos com a sustentabilidade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo destacou a importância da implementação da educação ambiental desde a primeira infância, ressaltando como atividades pedagógicas adequadas podem contribuir para o desenvolvimento integral das crianças, favorecendo seu crescimento cognitivo, socioemocional e ético. Ao analisar os projetos e programas existentes, observamos que a integração da educação ambiental na infância oferece uma oportunidade única para despertar, de maneira lúdica e interativa, a consciência ecológica, criando bases sólidas para comportamentos sustentáveis ao longo da vida.

A revisão dos estudos evidenciou que, apesar dos avanços, a implementação efetiva dessa abordagem nas instituições de ensino ainda enfrenta desafios. A falta de formação continuada para educadores, a escassez de recursos materiais e a resistência a práticas pedagógicas inovadoras são obstáculos que precisam ser superados. No entanto, os benefícios observados nas crianças, como o fortalecimento da empatia, da curiosidade científica e do senso de responsabilidade ecológica, reforçam a necessidade de integrar a educação ambiental ao currículo escolar de forma transversal e contínua.

Além disso, é fundamental que políticas públicas voltadas para a educação ambiental se tornem mais acessíveis, proporcionando aos educadores as ferramentas necessárias para implementar práticas pedagógicas, tanto nas escolas quanto nas comunidades. Por fim, as conclusões deste estudo reiteram a relevância de investir em práticas educacionais que incentivem a sustentabilidade desde os primeiros anos de vida, assegurando que as futuras gerações sejam preparadas para enfrentar os desafios ambientais e promover um mundo mais equilibrado e justo.

Com base nos resultados obtidos, é possível afirmar que a educação ambiental é essencial para formar cidadãos conscientes, capazes de tomar decisões responsáveis em relação ao meio ambiente e à sociedade. Nesse sentido, recomenda-se que futuras pesquisas explorem novas metodologias e estratégias para superar as dificuldades apontadas, ampliando a inclusão da educação ambiental em contextos de diversidade social e cultural. 

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Educação ambiental na primeira infância: estratégias para o desenvolvimento da consciência ecológica

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