A conscientização socioambiental com crianças da educação infantil

SOCIO-ENVIRONMENTAL AWARENESS WITH EARLY EARLY EDUCATION CHILDREN

SENSIBILIZACIÓN SOCIAL Y AMBIENTAL CON NIÑOS DE EDUCACIÓN TEMPRANA

Autor

Helen Monica dos Santos Domingues
ORIENTADOR
Prof. Dr. Rodollf Augusto Regetz Herold Altisonante Borba Assumpção

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/82911A

DOI

Domingues, Helen Monica dos Santos . A conscientização socioambiental com crianças da educação infantil. International Integralize Scientific. v 5, n 45, Março/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

A educação infantil utiliza muitas brincadeiras para esses fins, como orientação dos textos das aulas, que não é um momento para ensinar as crianças a ler e escrever, mas para melhorar de forma importante o seu desenvolvimento. A consciência ambiental na educação infantil surge como uma necessidade urgente num mundo cada vez mais afetado por desastres naturais e sociais. As crianças, como futuros cidadãos e agentes de mudança, desempenham um papel importante na construção de um futuro sustentável. O objetivo é explorar estratégias e práticas de ensino que possam ser utilizadas para promover a consciência ambiental entre crianças na educação infantil. Metodologia: A metodologia utilizada é um estudo bibliográfico com abordagem qualitativa baseado em revisão de literatura nacional e internacional publicada no Google Acadêmico. Ao final do trabalho, infere-se que os processos educativos voltados ao ensino sobre a natureza, quando aliados ao brincar e à realidade, como atividades de jardinagem, reforma e conservação, mostraram-se eficazes na conscientização das crianças. Estas atividades não só ensinam, mas também inspiram um profundo respeito pelo ambiente, promovendo desde cedo o sentido de responsabilidade e de cidadania global.
Palavras-chave
Palavras-chave: Conscientização. Socioambiental. Educação infantil.

Summary

Early childhood education makes extensive use of play for such purposes, as recommended by the curriculum documents, which is not the time to teach children to read and write, but to enhance their development in an integral way. Socio-environmental awareness in early childhood education emerges as an urgent need in a world increasingly impacted by environmental and social crises. Children, as future citizens and agents of change, play a important role in building a sustainable future. The objective is to explore the pedagogical strategies and practices that can be used to promote socio-environmental awareness among children in early childhood education. The methodology applied is a bibliographic research with a qualitative method based on the review of national and international bibliographic literature of the publications researched in Google Scholar. At the end of the work, it is Pedagogical practices focused on environmental education, when integrated in a playful and practical way, such as gardening, recycling and conservation activities, have shown to be effective in raising awareness among children. These activities not only educate, but also inspire a deep respect for the environment, fostering a sense of responsibility and global citizenship from an early age.
Keywords
Keywords: Awareness. Socio-environmental. Early childhood education.

Resumen

La educación infantil hace un uso extensivo del juego para tales fines, tal como lo recomiendan los documentos curriculares, no siendo el momento de enseñar a los niños a leer y escribir, sino de potenciar su desarrollo de manera integral. La conciencia socioambiental en la educación infantil surge como una necesidad urgente en un mundo cada vez más impactado por crisis ambientales y sociales. Los niños, como futuros ciudadanos y agentes de cambio,es crucial en la construcción de un futuro sostenible. El objetivo es explorar las estrategias y prácticas pedagógicas que pueden utilizarse para promover la conciencia socioambiental entre los niños de educación infantil. La metodología aplicada es una investigación bibliográfica con método cualitativo basado en la revisión de literatura bibliográfica nacional e internacional de las publicaciones investigadas en Google Scholar. Al final del trabajo, las prácticas pedagógicas enfocadas a la educación ambiental, cuando se integran de manera lúdica y práctica, como actividades de jardinería, reciclaje y conservación, han demostrado ser efectivas para sensibilizar a los niños. Estas actividades no sólo educan, sino que también inspiran un profundo respeto por el medio ambiente, fomentando un sentido de responsabilidad y ciudadanía global desde una edad temprana.
Palavras-clave
Palabras clave: Conciencia. Socioambiental. Educación infantil.

INTRODUÇÃO

A Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica que visa promover o desenvolvimento mental, físico, social e emocional dos alunos, além de permitir sua exploração, descoberta e avaliação. Também é considerada uma das etapas importantes na educação dos filhos, pois é quando eles passam a conviver com outras pessoas, fora do ambiente familiar, possibilitando assim maior comunicação e interação, inclusive lidando com as diferenças. Desta forma, favorece o desenvolvimento da personalidade, da independência e da comunicação. Além disso, nesta fase, a educação infantil utiliza muitas brincadeiras para tais fins, conforme orienta o currículo, que não é o momento de ensinar as crianças a ler e escrever, mas sim de melhorar fundamentalmente o seu desenvolvimento(Voltar, 2021).

No Brasil, a Base Nacional Comum Curricular(BNCC, 2018), reconhece a importância da educação ambiental e incentiva práticas pedagógicas que promovam a sustentabilidade e o cuidado com o meio ambiente. A implementação dessas diretrizes depende, entretanto, do engajamento de educadores e da adequação dos recursos didáticos.

O método utilizado é um estudo bibliográfico que utiliza método qualitativo baseado na revisão de livros nacionais publicados no Google Acadêmico e após selecionar um número suficiente de itens para apoiar a pesquisa, foi lido para ver algumas citações da pesquisa a ser feita. Segundo Gil(2022), o método quantitativo caracteriza-se pela utilização da quantidade tanto nos instrumentos de coleta de dados quanto na análise dos resultados obtidos.

Este estudo visa explorar as estratégias e práticas pedagógicas que podem ser utilizadas para promover a conscientização socioambiental entre crianças da educação infantil. A pesquisa busca identificar métodos para engajar crianças em atividades que não só informam, mas também inspiram um profundo respeito pelo meio ambiente e uma compreensão das suas responsabilidades como cidadãos globais. Ao abordar esses aspectos, espera-se contribuir para a formação de uma geração consciente e ativa na preservação do planeta.

 

A EDUCAÇÃO INFANTIL

A educação infantil é a primeira vivência de socialização da criança depois da família, dessa forma o desenvolvimento da aprendizagem da criança, nos primeiros anos do ensino fundamental, baseia-se no processo evolutivo e continuado do período da pré-escola, onde em vários países inclusive o Brasil, mostra o bom desempenho de impacto dos alunos que frequentaram a educação infantil no regresso do ensino fundamental(Neves, 2021).

Desse modo, o processo da aprendizagem infantil, a construção da linguagem, a simples manifestação da brincadeira, o ato de brincar possibilita inúmeras aprendizagens que facilitam a construção da reflexão, autonomia e criatividade. O simples ato de brincar passa a ser as suas manifestações sociais, das suas vivências familiares, dos colegas de escola e dos professores. Segundo Piaget(1967), quando pensamos em termos como jogos e brincadeiras, estes fazem parte da vida humana e se manifestam em toda a existência do indivíduo, por isso elas devem ser observadas com atenção, para que não sejam confundidas com divertimento ou atividade sem direcionamento.

Nos anos 80 através da Constituição Federal (Brasil, 1988), a Educação Infantil começou a ser um elemento do sistema educativo básico e deixou de ser assistencialista, volvendo-se um estabelecimento educacional de ensino. tarde, a Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional(Brasil, 1996) definiu ela como a elementar fase do ensino básica no país.

 

Foram muitas lutas, conquistas e derrotas. Por hora, é dizer que após uma longa trajetória, a criança brasileira de 0 a 5 anos é hoje concebida como um sujeito de direitos à educação, direitos que devem ser atendidos por instituições no âmbito dos sistemas escolares e no âmbito das esferas do governo. A Educação Infantil é, portanto, um direito da criança, dever do Estado e opção da família(Barreto et al.,2017, p. 4).

 

Em consequência, a Educação Infantil hoje em dia é uma fase essencial no ensino, sendo um direito das crianças na legislação vigente. Nos derradeiros anos, a busca de vagas para estudantes do ensino infantil aumentou de forma considerável devido a legislação educacional, por isso, “em 2014, o Plano Nacional da Educação traçou como objetivo ampliar, em no mínimo 50%(cinquenta por cento) a oferta de vagas para crianças de até 3(três) anos até o final da vigência do PNE”(Brasil, 2014). Essas informações mostram o valor da Educação Infantil e a indigência de técnica dos docentes para desenvolvimento de toda criança, especialmente na rede pública de ensino, devido a ampliação das vagas. Frente a isso, anteriormente a caracterizar os procedimentos de desenvolvimento e aprendizado que acontecem na primeira fase do ensino básico, é preciso entender e realizar a conceituação do significado de ambos.

O processo ensino-aprendizagem, segundo Neves(2021), é um processo que ocorre sempre que uma nova informação chega ao Sistema Nervoso Central(SNC), que provoca uma certa alteração e se inicia a partir da terceira semana de gestação. Dessa forma, a aprendizagem torna-se o compartilhamento da cultura e do conhecimento de um determinado campo, o que é essencial para a cooperação social.

A Educação Infantil faz uma relação entre esses dois procedimentos de desenvolvimento e de aprendizado de forma explícita no decorrer do exercício pedagógico, porque conforme Neves(2021), ela é essencial e regressada, o desenvolvimento global da criança nos aspectos sócio afetivo, cognitivo, psicomotor e psicológico.  

A preocupação dos estabelecimentos, creches e pré-escolas precisa ser assegurar que esse desenvolvimento aconteça efetivamente desde o nascimento da criança, porque ao levar em consideração os fatores do desenvolvimento no decorrer do planejamento e o exercício pedagógico, pode-se obter o crescimento completo da criança(Pinho; Spada, 2021).

Referente ao procedimento de aprendizado na Educação Infantil, Pinho & Spada(2017) relata que a criança será preparada para obtenção da leitura e escrita, obtendo condições para esse processo. De acordo com as Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil, a obtenção de novos conhecimentos e os exercícios pedagógicos precisam possuir como foco principal e fundamento as interações e brincadeiras.

Frente a essas orientações, a documentação contemporânea de referência a elaboração dos currículos, a Base Nacional Comum Curricular(BNCC) sustenta direitos para a criança na Educação Infantil e caracteriza as finalidades de desenvolvimento e aprendizagem nessa etapa em cinco áreas de experiência. Os campos de experiência da BNCC, para a educação infantil enfoca a interação social com os outros e o meio ambiente, a relação entre a linguagem, o corpo e as emoções, o conhecimento das expressões artísticas, culturais e científicas e a compreensão dos mundos físico e sociocultural(Brasil, 2018).

Salienta-se que para compreender os processos e métodos educacionais é importante considerar o processo histórico de concepção da educação pré-escolar no Brasil, pois a concretização da educação pré-escolar no Brasil é um processo que remonta ao longo de séculos, com mudanças sociais, políticas e econômicas.

Em 1549, com a chegada dos jesuítas no Brasil, surge aqui o primeiro sistema educacional baseado na moral e ética cristã, Santana traz as seguintes considerações:

 

Com o início do processo de colonização do Brasil e a chegada dos padres jesuítas em 1549, nasce sob a égide portuguesa o primeiro sistema educacional brasileiro. A pedagogia jesuítica é direcionada pelo Ratio Studiorum (conjunto de regras e métodos educacionais que rege as práticas pedagógicas dos jesuítas), fundamentada no cristianismo e tem uma concepção de criança santificada que deve imitar o menino Jesu (Santana, 2011, p. 3).

 

A educação jesuítica era destinada às crianças da colônia e aos filhos dos colonos, e para cada um deles ela tinha um objetivo diferente destaca ainda que:

 

A instrução que os jesuítas destinavam aos curumins era muito aculturação do que educação propriamente dita. Esta era oferecida aos filhos dos colonizadores que além de aprender a ler, escrever e contar cursava Letras, Ciências e Filosofia; aqueles que desejavam seguir a carreira religiosa estudavam Teologia e os demais iriam para a Universidade de Coimbra em Portugal. Enquanto que à criança indígena era oferecido algum tipo de instrução, mesmo que fosse apenas para impregná-la à cultura portuguesa, às crianças escravas nenhum tipo de educação lhes era oferecido. A estas estava destinado o trabalho a partir dos cinco a seis anos. Época em que a criança branca iria para a escola, as negras começavam a realizar pequenos trabalhos(Santana, 2011, p. 3-4).

Vimos que as primeiras escolas reuniam os filhos dos índios e dos colonos, mas a tendência da educação jesuítica que se confirmou foi separar os “catequizados” dos “instruídos”. A ação sobre os indígenas resumiu-se então em cristianizar e pacificar, tornando-os dóceis para o trabalho nas aldeias. Com os filhos dos colonos, porém, a educação podia se estender além da escola elementar de ler e escrever, o que ocorreu a partir de 1573(Aranha, 2006, p. 142).

 

Percebemos assim a diferença da educação para os filhos dos colonos e as demais crianças das colônias, havia assim uma separação/distinção de classe e raça. Neste período a criança não era vista como um ser que possuía direitos. Santana(2011):

 

Todo o período colonial brasileiro foi marcado pela ausência de uma concepção de infância que assegura às crianças o direito de serem efetivamente crianças, vivendo em companhia de suas famílias e tendo acesso à alimentação de qualidade, moradia digna, saúde e educação sem distinção social ou racial(Santana, 2011, p. 4).

 

Apenas em 1726 foi instituída/criada a primeira instituição para crianças, Roda ou Casa dos Expostos que recebia crianças ainda bebês sem discriminação racial(Santana, 2011, p. 4). A Casa dos Expostos tinha como objetivo oferecer/fornecer assistência a bebês e crianças abandonadas, ou seja, era uma instituição assistencialista.

O interesse sobre os cuidados com as crianças ainda assistencialistas foi prolongado devido a preocupação com a mortalidade infantil. Como Santana(2011) observa:

 

No Brasil, quem primeiro direcionou o olhar para a infância foram os médicos higienistas, devido ao alto índice de mortalidade infantil. A partir daí, a educação infantil esteve ao longo de sua trajetória aliada às questões de saúde e ao assistencialismo(Santana, 2011, p. 5).

 

A educação infantil se constituiu recentemente na legislação como um direito. Durante anos, a educação infantil era vista como assistencialista, e somente no fim do século XIX fundou-se uma instituição denominada Instituto de Proteção a Assistência à Criança do Brasil com objetivo de criar creches e jardins de infância e somente no início do século XX foi instaurado a primeira creche, com fins delimitados. Em 1909, tivemos a primeira creche para filhos de operários com até dois anos, mas a maior parte das práticas voltadas para crianças de zero a seis anos era de caráter médico(Pinho; Spada, 2021).

Como já mencionado, a educação era fomentada com um ar assistencialista, sendo assim, as crianças eram cuidadas por um grupo de pessoas, e nesse meio quase não era mencionada a existência de profissionais da educação. Santana(2011):

 

Até o final do século XIX e início do século XX não houve nenhuma intenção genuinamente educacional voltada para as crianças de zero a seis anos. De fato, o que existia era um grupo de profissionais de diferentes áreas como: médico-higienista, jurídico-policial e religiosa que aliadas a uma associação de senhoras caridosas estavam preocupadas em oferecer assistência às crianças pobres, mães trabalhadoras, gestantes e nutrizes. Raramente é mencionada a presença de profissionais da educação envolvidos nesses eventos e projetos direcionados para a infância. Fato esse que denota a desvinculação entre as instituições que atendem a criança pequena e os professores(Santana, 2011, p. 5).

 

Ao longo das décadas, e após a ditadura militar, a educação para crianças deixou de ser assistencialista e percebida como um direito, assim, o Estado assegura alguns direitos através da Constituição. Santana(2011) retrata:

 

A primeira deixou de ser vista como objeto de benevolência, e passou a ser vista como cidadã que tem seus direitos assegurados pela Constituição. Enquanto que a segunda passou a ser reconhecida pelo Estado como um direito a ser ofertado pelo mesmo através de creches e pré-escolas para todas as crianças de zero a seis anos(Santana, 2011, p. 8).

 

Ao notar que era necessário maior atenção aos cuidados destinados à educação infantil, foi estabelecido em documentos oficiais leis em prol da educação infantil. Saímos do assistencialismo para criança ser sujeito de direitos Santana(2011):

 

Em 1990, foi publicado o Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA; em 1994 o MEC elaborou um documento intitulado Política Nacional de Educação Infantil que relatava a real situação da educação infantil no país, em 1996 foi promulgada LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional na qual o trabalho pedagógico na educação infantil ganhou nova dimensão no âmbito educacional e em 1998 foi criado o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil com o objetivo de discutir sobre a educação infantil e investir em políticas públicas destinadas à aplicação de recursos financeiros que viabilizassem uma educação infantil de qualidade(Santana, 2011, p. 9).

 

A educação infantil é a primeira vivência de socialização da criança depois da família, dessa forma o desenvolvimento da aprendizagem da criança, nos primeiros anos do ensino fundamental, baseia-se no processo evolutivo e continuado do período da pré-escola, onde em vários países inclusive o Brasil, mostra o bom desempenho de impacto dos alunos que frequentaram a educação infantil no regresso do ensino fundamental. 

Desse modo, o processo da aprendizagem infantil, a construção da linguagem, a simples manifestação da brincadeira, o ato de brincar possibilita inúmeras aprendizagens que facilitam a construção da reflexão, autonomia e criatividade. O simples ato de brincar passa a ser as suas manifestações sociais, das suas vivências familiares, dos colegas de escola e dos professores. Segundo Piaget(1967), quando pensamos em termos como jogos e brincadeiras, estes fazem parte da vida humana e se manifestam em toda a existência do indivíduo, por isso elas devem ser observadas com atenção, para que não sejam confundidas com divertimento ou atividade sem direcionamento.

Nos anos 80 através da Constituição Federal (Brasil, 1988), a Educação Infantil começou a ser um elemento do sistema educativo básico e deixou de ser assistencialista, volvendo-se um estabelecimento educacional de ensino. tarde, a Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional(Brasil, 1996) definiu ela como a elementar fase do ensino básica no país.

 

Foram muitas lutas, conquistas e derrotas. Por hora, é dizer que após uma longa trajetória, a criança brasileira de 0 a 5 anos é hoje concebida como um sujeito de direitos à educação, direitos que devem ser atendidos por instituições no âmbito dos sistemas escolares e no âmbito das esferas do governo. A Educação Infantil é, portanto, um direito da criança, dever do Estado e opção da família(Barreto; Silva; Mello, 2017, p. 4).

 

Em consequência, a Educação Infantil hoje em dia é uma fase essencial no ensino, sendo um direito das crianças na legislação vigente. Nos derradeiros anos, a busca de vagas para estudantes do ensino infantil aumentou de forma considerável devido a legislação educacional, por isso, “em 2014, o Plano Nacional da Educação traçou como objetivo ampliar, em no mínimo 50%(cinquenta por cento) a oferta de vagas para crianças de até 3(três) anos até o final da vigência do PNE”(Brasil, 2014). Essas informações mostram o valor da Educação Infantil e a indigência de técnica dos docentes para desenvolvimento de toda criança, especialmente na rede pública de ensino, devido a ampliação das vagas.

Frente a isso, anteriormente a caracterizar os procedimentos de desenvolvimento e aprendizado que acontecem na primeira fase do ensino básico, é preciso entender e realizar a conceituação do significado de ambos. Segundo Bassedas; Huguet; Solé(1999, p. 21): 

 

Quando falamos de desenvolvimento referimo-nos explicitamente à formação progressiva das funções propriamente humanas (linguagem, raciocínio, memória, atenção, estima). Nota-se por esse ponto de vista que o desenvolvimento é um procedimento intrínseco de cada pessoa, a denominada maturação biológica(Bassedas; Huguet; Solé, 1999, p. 21).

 

O processo ensino-aprendizagem, segundo Moraes et al.(2015), é um processo que ocorre sempre que uma nova informação chega ao Sistema Nervoso Central (SNC), que provoca uma certa alteração e se inicia a partir da terceira semana de gestação. Dessa forma, a aprendizagem torna-se o compartilhamento da cultura e do conhecimento de um determinado campo, o que é essencial para a cooperação social.

A Educação Infantil faz uma relação entre esses dois procedimentos de desenvolvimento e de aprendizado de forma explícita no decorrer do exercício pedagógico, porque conforme Medel (2011) ela é essencial e regressada, o desenvolvimento global da criança nos aspectos sócio afetivo, cognitivo, psicomotor e psicológico.  

Segundo Oliveira et al.,(2012), a preocupação dos estabelecimentos, creches e pré-escolas precisa ser assegurar que esse desenvolvimento aconteça efetivamente desde o nascimento da criança, porque ao levar em consideração os fatores do desenvolvimento no decorrer do planejamento e o exercício pedagógico, pode-se obter o crescimento completo da criança.

Referente ao procedimento de aprendizado na Educação Infantil, Medel(2011) relata que a criança será preparada para obtenção da leitura e escrita, obtendo condições para esse processo. De acordo com as Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil, a obtenção de novos conhecimentos e os exercícios pedagógicos precisam possuir como foco principal e fundamento as interações e brincadeiras.

Frente a essas orientações, a documentação contemporânea de referência a elaboração dos currículos, a BNCC sustenta direitos para a criança na Educação Infantil e caracteriza as finalidades de desenvolvimento e aprendizagem nessa etapa em cinco áreas de experiência. Os campos de experiência da BNCC, para a educação infantil enfoca a interação social com os outros e o meio ambiente, a relação entre a linguagem, o corpo e as emoções, o conhecimento das expressões artísticas, culturais e científicas e a compreensão dos mundos físico e sociocultural(Brasil, 2018).

Para os autores, as áreas motoras referem-se a habilidades físicas, movimentos, habilidades motoras e conhecimento de partes do corpo. Oliveira et al.,(2012), enfatiza as crianças:

O lúdico é de suma importância na vida das crianças, pois é através da brincadeira que as crianças podem vivenciar suas fantasias e colocá-las em prática. A brincadeira é um processo importante que promove a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças.Reforça as competências emocionais, intelectuais e sociais das crianças de uma forma que não pode ser ensinada na sala de aula(Costa; Mello, 2020).

 

Durante a brincadeira, as crianças põem a sua imaginação em ação e é aqui que começa o desenvolvimento de novos conhecimentos e o aperfeiçoamento de conhecimentos antigos. Esse mundo que desencadeia na criança um desejo satisfatório de novos comportamentos é o que chamamos de brinquedo(Fontes, 2015, p. 126).

 

           Assim, para Pinho e Spada(2017), a brincadeira, quando bem realizada e estimulada no ambiente escolar, pode, ao contrário do que muitos adultos pensam, auxiliar na aprendizagem das crianças, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento das funções mentais. O princípio do brinquedo é estimular a brincadeira e convidar a criança a participar de tais atividades. E ainda relata que a função do brinquedo é brincar. O brinquedo torna-se um instrumento nas mãos da criança e a sua imaginação flui à sua volta no caminho da brincadeira.

As crianças podem interpretar e modificar as suas ações sociais de acordo com o contexto em que estão inseridas; e uma vez que o contexto pode condicionar as ações das crianças, percebemos que a brincadeira é responsável por promover o desenvolvimento emocional, social e cognitivo das crianças, pois é uma atividade primordial para as crianças porque permite a tomada de decisões; expressar emoções e valores; partilhar brincadeiras com os outros; expressar-se individual ou coletivamente; explorar com uma variedade de objetos, pessoas e elementos naturais o mundo; usar o corpo, os sentidos através do movimento; escolher problemas e resolvê-los(Crespo, 2016).

Na teoria histórico-cultural, o desenvolvimento da criança é visto como um processo dialético complexo, caracterizado por numerosas mudanças qualitativas, metamorfoses, o entrelaçamento de fatores internos e externos e o processo de adaptação para ultrapassar os obstáculos que a criança encontra(Costa; Mello, 2020).

 

A CONSCIENTIZAÇÃO SOCIOAMBIENTAL

De acordo com o art. 208 da Constituição Nacional(Brasil, 1988) e arts. 4º, 21 e 29 da LDB(Brasil, 1996), a educação infantil, que compreende a educação infantil e a pré-escola, é ministrada gratuitamente às crianças de até 5(cinco) anos de idade, como dever do Estado em matéria de educação. Como primeira etapa da educação básica, o ensino de IP é ministrado pelos municípios, o que inclui a rede municipal de ensino. O seu currículo tem “uma base nacional comum, que deve ser aperfeiçoada, em cada sistema educativo e em cada escola que se estabeleça, numa parte diferente, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos alunos”(art. 26 da LDB) (Brasil, 1996). 

O trabalho na Educação Infantil(EI) possui características singulares, pois o cuidar e o ensinar são aspectos importantes e interligados do programa profissional que atua nesse nível de ensino. Segundo Voltar(2021), a IP foi incorporada e ganhou destaque na sociedade contemporânea, especialmente considerando as crianças como sujeitos de direitos. Para a autora, essa nova ideia sobre as crianças viola a cultura social historicamente presente na constituição local, principalmente no que diz respeito ao cuidado dispensado às crianças de famílias de baixa renda(Voltar, 2021).

Neste contexto, a abordagem do cuidado em IP está sendo redefinida, superando o assistencialismo que tem prevalecido nos últimos anos. Esse novo cuidado precisa estar integrado ao processo educativo, portanto precisa ser construído em diferentes campos do conhecimento. Portanto, a prática do ensino na EI deve, equilibrar cuidado e educação, garantir o importante desenvolvimento e harmonia das crianças, refletindo uma visão educacional holística e inclusiva(Saheb; Rodrigues, 2016). 

Esta seção de educação “visa o crescimento coletivo das crianças de até 5(cinco) anos de idade, nos seus aspectos físicos, mentais, psicológicos e sociais, compatíveis com a atuação familiar e comunitária”(art. 29 da LDB,  Brasil, 1996, p. 11), conforme e com as denominações dadas pela Lei nº. 12.796(Brasil, 2013).

No contexto da educação, os Diferentes Temas não são uma proposta de ensino nova, com a aprovação da BNCC nas etapas do Ensino Infantil e Fundamental, em dezembro de 2017, e na etapa do Ensino Médio, em dezembro. desde 2018, ampliaram seu escopo e são certificados com sucesso na criação de novos currículos como Temas Contemporâneos Transversais(TCTs). Porém, desde 1997, esses temas ainda são propostos nos PCNs, conforme conteúdos de diferentes setores(Brasil, 2018).

Dessa forma, os Temas Transversais Contemporâneos(TCTs) buscam integrar o que está sendo ensinado, trazendo para a discussão temas terapêuticos de interesse dos alunos e relevantes para o seu desenvolvimento como cidadãos. O objetivo é que o aluno não conclua a educação formal tendo visto conteúdos pouco claros e não processados. O Conselho Nacional de Educação(CNE) falou extensivamente sobre a mudança no Parecer nº 7, de 7 de abril de 2010 que diz que a flexibilidade direciona a necessidade de criar, na prática educativa, uma analogia entre a aprendizagem de informações organizadas teoricamente (aprendizagem literal) e questões práticas(aprendizagem real e autêntica)(CNE/ CEB, 2010). 

Dentro da compreensão das diferentes estruturas de conhecimento, tem um significado a flexibilidade, que é uma proposta didática que permite a gestão do conhecimento escolar de forma integrada. Portanto, nesta abordagem, a gestão do conhecimento parte do pressuposto de que os sujeitos são agentes criativos de resolução de problemas e de investigação, e buscam processos interdisciplinares que sejam capazes de acender a chama do diálogo entre diferentes sujeitos, ciências, saberes e temas(CNE/ CEB, 2010).

Segundo o Currículo Nacional da Educação Infantil(RCNEI)(Brasil, 1998), as crianças, quando pequenas, no processo de interação com a natureza e a sociedade, vivem aprendendo constantemente, considerando a iniciativa própria em querer saber o que está ao seu redor. Portanto, é necessário que esses desejos de saber que vêm do universo infantil sejam estimulados a buscar respostas para seus questionamentos. Ao estar próximo do ambiente natural, permite que as crianças tenham conhecimento sobre o ciclo natural, as suas alterações e os limites e respostas à intervenção humana(Santos; Silva, 2017).

Partindo da ideia de que as crianças devem ter uma relação estreita com a natureza para respeitá-la, Almeida(2022), apresenta palavras que remetem a diferentes relações na ecologia. A ecologia humana preocupa-se com a qualidade da relação de cada pessoa consigo mesma, a ecologia social preocupa-se com a qualidade das relações das pessoas entre si e a ecologia ecológica preocupa-se com a relação entre as pessoas e a natureza. Segundo Tiriba(2005), a relação entre o homem e a natureza expressa a existência, definindo o equilíbrio da qualidade de vida.

Conforme mostra o eixo Meio Ambiente e Sociedade do RCNEI (Brasil, 1998), que é voltado para a temática meio ambiente, onde sugere que o conteúdo seja desenvolvido de forma integrada, respeitando o esclarecimento de fontes, métodos e foco do variedade. nas áreas de Ciências Humanas e Naturais (Boff, 2017). E segundo o RCNEI (Brasil, 1998), ao trabalhar conteúdos de Natureza e Sociais, o professor deve partir de procedimentos como o uso de recursos visuais, perguntas, debates, observações, síntese e formação individual de conclusões e explicações sobre o tema, leitura e interpretação de diferentes registos e registos diversos de informação recolhida.

Seguindo essa linha de pensamento, os métodos do RCNEI(Brasil, 1998) configuram-se como uma importante forma de compreensão dessa realidade, possibilitando que as crianças considerem o mundo, formem suas próprias ideias, opiniões e conhecimentos sobre si mesmas, os outros e o mundo. Na Educação Infantil, os domínios e saberes da criança, em fase de desenvolvimento, são construídos de acordo com o interesse, a crítica e a reconfiguração dos significados relativos ao mundo natural e social. Portanto, é necessário que o contato da criança com o mundo aumente, à medida que ela constrói seu aprendizado através do concreto e vive a verdade.

Portanto, na escola, a criança, através dos diferentes métodos utilizados pelo professor, começa a se ver como uma parte importante da natureza e esse processo de ver o ambiente é importante para que ela inicie uma conexão maior com a natureza. Dado que nos deparamos com a necessidade de informar os cidadãos sobre a conservação ambiental, é necessário lançar um projeto de Educação Ambiental, com uma perspectiva crítica e nova que se distancie do pensamento psicológico que tem dominado a educação ambiental tradicional(Guimarães, 2007).

O envolvimento da comunidade escolar é muito importante, pois são nessas atividades que envolvem o contexto do aluno que a aprendizagem será significativa para ele, além do  envolvimento dos  professores, pais e comunidade escolar que é o que confere aos projetos educacionais um caráter social, entendendo que todos os temas discutidos são de interesse do indivíduo e do grupo(Brandão; Boita, 2021).

Portanto, a educação infantil é voltada para crianças que não são vistas como abstratas, mas como produtoras e produtos de história e cultura, resultantes da interação social. Aqui, a interação é entendida como um processo que ocorre e acontece a indivíduos com modos de fazer, pensar e sentir determinados histórica e culturalmente, o que torna difícil distinguir as dimensões cognitivas e afetivas dessa interação e os sistemas psíquicos e biológicos do resultado do desenvolvimento. Desse ponto de vista, a comunicação social passa a ser o lugar de constituição e desenvolvimento da consciência humana desde o nascimento(Brasil, 2006).

 

Considerando que, na Educação Infantil, a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças têm a interação e a brincadeira como eixos construtivos, que asseguram seus direitos de socializar, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se, a organização do currículo da Educação Infantil na BNCC. está organizado em cinco áreas de experiência, onde são definidos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (Brasil, 2018, p. 42).

 

No campo da vivência “O eu, o outro e o nós”, a criança desenvolve uma forma única de fazer, ouvir e pensar, ao mesmo tempo que descobre a existência de outras formas de vida e diferentes perspectivas. À medida que recebem as primeiras experiências sociais – na família, na escola e na comunidade – começam a formar ideias e questionamentos sobre si mesmos e sobre os outros(Zanon, 2018).

Ou seja, uma educação que considere a importante estrutura dessa disciplina vai ao encontro do que destacou Rubem Alves: “A primeira tarefa da educação é ensinar a ver, porque é ver com os olhos quando a criança conhece a beleza do mundo. Para fazer isso, os olhos precisam ser treinados. […] educação emocional(Dias; Salgado, 2023). 

Ao utilizar um projeto de educação ambiental em pré-escolas, o aluno compreenderá o problema em questão e sua responsabilidade e papel como parte fundamental do processo. Desenvolve, portanto, competências e valores que os levarão a repensar e avaliar de forma diferente as suas atitudes quotidianas e os seus efeitos no ambiente. Como as crianças aprenderão a finalidade do ambiente, o conteúdo do programa selecionado, será uma das formas de ser consciente, divertido e de grande interesse para o aluno(Freitas et al., 2020).

A educação ambiental na educação infantil, considerando as crianças como agentes expansores e transformadores da realidade atual, é muito importante. Portanto, com suas diversas possibilidades, abre um lugar encorajador para representar as práticas sociais e o papel dos professores como mediadores e transmissores do conhecimento necessário para que os alunos obtenham uma base adequada para uma importante compreensão do ambiente do meio ambiente global, a inter-relação de problemas e soluções e a importância da responsabilidade de cada pessoa na construção de uma sociedade planetária consciente e protetora. Isto baseia-se no princípio da consciência global das questões relacionadas e ligadas ao ambiente, onde as crianças e os cidadãos velhos do futuro podem assumir diferentes posições e cumprir os valores relacionados com a proteção do ambiente como a proteção da vida(Brandão; Boita, 2021).

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A consciência ambiental na educação infantil é uma ferramenta poderosa e necessária para criar uma geração ambientalmente consciente e responsável. Ao introduzir os conceitos de sustentabilidade e responsabilidade ambiental desde os primeiros anos de vida, a educação de uma criança é importante na construção de valores e comportamentos que promovam a preservação do nosso planeta.

As práticas educativas voltadas ao ensino sobre o meio ambiente, quando aliadas à brincadeira e à realidade, como atividades de jardinagem, reciclagem e conservação, têm se mostrado eficazes na sensibilização das crianças. Estas atividades não só ensinam, mas também inspiram um profundo respeito pelo ambiente, promovendo desde cedo o sentido de responsabilidade e de cidadania global. O reconhecimento das crianças como sujeitos de direitos contribui para quebrar a cultura do bem-estar e promover cuidados que incluam a educação e o desenvolvimento sustentável.

Apesar dos avanços, ainda existem grandes desafios na implementação de programas de educação socioambiental na educação infantil, especialmente em termos de recursos e formação adequada de professores. 

No futuro, é necessário que a investigação continue a avaliar e a desenvolver métodos de ensino que visem a sensibilização para a saúde ambiental, garantindo que os processos educativos sejam constantemente alterados e melhorados para responder às necessidades emergentes da sociedade. Além disso, é importante incentivar um maior envolvimento das famílias e das comunidades, para fortalecer a rede de apoio e aumentar o impacto das ações educativas.

A educação infantil é muito importante na construção de uma sociedade consciente e comprometida com a sustentabilidade ambiental. Cultivando desde cedo o respeito e o cuidado com o meio ambiente, investimos na construção de um futuro sustentável e justo para as gerações futuras.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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