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Resumo
INTRODUÇÃO
Elencar possibilidades de elevar a proficiência e a qualidade da inclusão de alunos com algum tipo de deficiência, representa uma condição fundamental, para que esse alunado possa fazer parte da sociedade de uma maneira mais intensa e participativa e analisar essas pessoas como seres em potencial.
Com efeito, trata-se de um componente de extrema importância pensar, em como a inclusão depende muito das práticas que são desenvolvidas na sociedade, e as escolas tendem a ser muito mais participativas nesse sentido.
Com amplo destaque para a formação que os profissionais atuantes nas escolas especiais, tem sido cada vez mais ampla, enriquecedora e dotada de um número muito maior de experiências, são profissionais que tentam promover um patamar maior de qualidade a essa inserção que as pessoas com deficiência necessitam.
Quanto às práticas de ensino inclusivas, existem diversas variedades, que os educadores vêm colocando à disposição desses alunos, com amplo destaque para a realização de atividades físicas e esportivas, que conta com a possibilidade de promover uma integração maior entre o alunado.
Assim como vem sendo apresentada a meta de desenvolver atividades que contem com a participação de um número maior de alunos, eis um conceito de inclusão mais dinâmico e articulado, que vai de encontro às necessidades que essas pessoas geralmente apresentam no dia a dia.
O mais importante, no entanto, e que necessita ser enfatizado é o engajamento, uma questão singular pelo fato de muitas pessoas estarem apresentando um interesse muito maior de atuar em uma causa mais do que especifica, que é a inclusão, de prover condições para que as pessoas com alguma deficiência, não permaneçam em uma situação de ostracismo, sem contato com a sociedade em si, o que representa um erro crasso, mas, que segue sendo cometido com grande intensidade na atualidade.
METODOLOGIA
A metodologia adotada para a realização do presente artigo foi à pesquisa de cunho bibliográfico, tendo sido realizadas diversas consultas em publicações e obras de autores renomados, e que muito contribuíram para que esse artigo alcançasse a densidade que se faz necessária, a fim de receber a nomenclatura de científico.
A pesquisa científica, representa uma ferramenta de extrema importância, no sentido de ensinar aos pesquisadores onde encontrar informações corretas, fidedignas, e que por esse motivo, podem ser repassadas para outras pessoas.
Uma ferramenta de extrema importância, pela possibilidade de poder consultar diversos autores, e assim, enriquecer a qualidade da escrita, que é algo extremamente peremptório, ainda mais nesse caso específico, quando se trata de um futuro educador, uma profissão carregada de significados e de responsabilidades.
Ao mesmo tempo, que existe a necessidade se estar sempre havendo a produção de novos conhecimentos, saberes e valores, para que as próximas gerações sejam cada vez mais cultas nesse sentido.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Quando se fala em práticas inclusivas, significa a possibilidade de os educadores que atuam com alunos dotados de alguma deficiência, aplicarem metodologias de ensino que possam ser consideradas como mais alinhadas às necessidades desse alunado (Borges; Queiroz, 2023).
Claro que o primeiro passo é com relação à alfabetização, que verdadeiramente representa um componente de extrema importância, principalmente para que essas pessoas venham a serem aceitas pela sociedade.
De uma maneira geral, trata-se de pensar quais são as necessidades mais salutares que uma pessoa com deficiência possui, assim como as possibilidades que os educadores possuem de realizar esse tipo de trabalho no ambiente educacional.
Algo que representa uma questão basilar, afinal de contas, identificar quais são as necessidades de pessoas com deficiência, representa uma missão extremamente complexa, principalmente quando se trata de escolas especiais, que contam com uma grande densidade de estudantes (Aranha, 2018).
Além disso, existe também o componente do atendimento educacional especializado, que demonstra de uma maneira absolutamente clara, como existem alunos com elevados índices de deficiência, capaz de causar grande severidade, e por essa razão, limitam muito as possibilidades desse público.
O que não quer dizer de modo algum, que esses alunos não tenham potencial a ser explorado, e isso é o que pode ser evidenciado quando os educadores contam com uma maior possibilidade em relação ao uso de recursos.
A partir do momento, em que existe a possibilidade se de realizar um trabalho distinto com os educandos, contando com uma variação de materiais, passa a haver uma possibilidade muito maior para os alunos serem inclusos, uma vez que, os mesmos estarão devidamente preparados para esse momento (Aranha, 2018).
Quanto às práticas inclusivas, existem algumas considerações a serem realizadas, como, por exemplo, a condição social em que o aluno se encontra inserido, a gravidade e comprometimento de seu nível de deficiência, e mais do que isso, qual é a projeção que pode ser realizada.
Para o educador, isso é um mistério, até que o profissional tenha as informações necessárias com relação ao tipo de deficiência que o estudante possui, eis o momento em que os profissionais ganham uma maior possibilidade de analisar o trabalho que pode ser desenvolvido com esse discente.
Reconhecer quais são os métodos que podem ser usados pelos educadores, que verdadeiramente apresentam a possibilidade de mudar o panorama desse aluno com deficiência, que rompa com o limiar em que o mesmo se encontra inserido, uma questão que leva tempo para ser obtida (Brasil, 2008).
Com relação às práticas inclusivas que vêm sendo adotadas pelos educadores nas escolas especiais, com certeza, as dinâmicas em grupo e a musicalização, representam alternativas que vem apresentando os resultados mais expressivos, principalmente quando a estimulação acontece com eficácia (Mendes; Fernandes, 2020).
Principalmente a segunda opção, ou seja, como a musicalização representa uma ferramenta de extrema importância para envolver os educandos, para tirar os mesmos, ainda que por um período de tempo pequeno, do isolamento em que os mesmos geralmente se encontram inseridos.
Usando uma linguagem mais coloquial, é preciso compreender que as pessoas com deficiência, pelo menos, se considerando a educação em si, que esse alunado se esconde dos demais, ou seja, apresentam um grande receio em se socializar com os demais, o que representa algo esperado pelos educadores.
Aliás, trata-se de um comportamento esperado, e por essa razão, é muito comum que no momento em que um aluno chega a uma escola inclusiva, já exista um plano de ação específico para esse aluno, para tirar o mesmo do isolamento, e estimular uma maior participação dos mesmos (Brasil, 2008).
Quanto às dinâmicas em grupo, essas também apresentam um grande potencial, principalmente com relação a um envolvimento de pessoas com as mesmas deficiências, e que por essa razão, possam apresentar semelhanças, permitindo um trabalho que possa ser considerado como mais específico.
Em uma dinâmica de grupo, os educadores necessitam promover em um primeiro momento, uma mediação de qualidade, ou seja, de participarem apenas dos momentos em que a intervenção verdadeiramente se faz necessária, eis uma questão fundamental, o que culmina com a necessidade de dizer, que os educadores não apenas devem participar de maneira ativa, nem mesmo de maneira esporádica.
O ideal, é que de uma maneira gradual, os educandos nas atividades de dinâmicas em grupo, esses tenham a possibilidade de se organizarem, isso claro, tendo a liberdade de desenvolver a tarefa da maneira que os mesmos consideram como mais positiva, e os professores por sua vez, devem observar tudo com atenção (Almeida, 2021).
Caso se permita que os educandos possam desfrutar de um conceito de autonomia muito mais intensa, é preciso que a escola reúna condições de beneficiar esse processo, com recursos e um planejamento que possa estar alinhado às necessidades que esses discentes possuem.
Principalmente, se houver a possibilidade de se realizar um trabalho mais qualificado com a comunidade escolar, estimulando a participação dos pais, sempre que houver a possibilidade, promover um canal de articulação entre todos.
Se porventura, não for ofertado o suporte que se faz necessário para esses educandos com algum tipo de deficiência, conseguirem romper com as dificuldades que possuem no dia a dia, certamente o trabalho dos educadores não surtirá o efeito desejado (Borges; Queiroz, 2023).
Claro que é preciso um pouco de audácia por parte dos familiares, para que possa haver esse rompimento com o mundo, que muitas vezes é realizado, ou mesmo, nos casos em que os alunos apenas estão frequentando as instituições de ensino.
O trabalho que é desenvolvido pelos profissionais que atuam nas escolas inclusivas, deve ser considerado como sequencial, ou seja, não pode ser considerado como único a ser eficaz, a participação dos pais, dos parentes e mesmo de pessoas mais próximas, a ser realizada nos momentos em que esses não estão nas escolas, é absolutamente fundamental (Almeida, 2021).
Principalmente quando se trata do público infantil, que pode ser afetado também do ponto de vista emocional, pela forma como a mesma se observa diferente das demais, e um sentimento de não aceitação que pode existir e prejudicar as mesmas de diversas maneiras (Lima; Lima, 2020).
O ambiente de uma escola inclusiva, deve ser considerado como absolutamente harmonioso, aconchegante, e que contemple aquilo que esse estudante com deficiência verdadeiramente deseja ver, ou seja, uma mudança de grande porte, se comparado com o seu modo de vida;
As práticas inclusivas devem ser consideradas como metodologias de ensino, que contemplem o ponto de vista cognitivo, social e o cultural, e como pode ser observado, se trata de um conjunto de informações de extrema importância, e que beneficiara esse estudante de diversos modos (Carvalho, 2004).
Quanto ao público infantil, trata-se de um componente de extrema importância, principalmente quando se trata de promover um nível de interação maior com outros alunos, ou seja, o profissional deve sempre estar empenhado em desenvolver atividades em grupo, sempre que houver a possibilidade.
Esse olhar mais humanizado, também deve ser considerado como uma prática inclusiva, uma vez que, faz grande diferença com relação ao que representa a possibilidade de interpretar o que os educandos apresentam, quais são os seus respectivos diferenciais (Brostolin, 2023).
A interação representa uma grande vantagem para as pessoas que possuem alguma deficiência, uma vez que, as mesmas conseguem aprender muito através das observações, isto é, seu estímulo necessita ser voltado para a visualização, promovendo um grande diferencial, no sentido de promover uma comparação postural e também de hábitos como um todo (De Oliveira, 2015).
CONCLUSÃO
A educação inclusiva na educação infantil é fundamental na promoção da diversidade e da igualdade desde a infância. A partir das análises fundamentais da educação inclusiva e dos seus benefícios, pode-se perceber que as promoções de espaços que garantem igualdade de oportunidades em meio às diversidades são imprescindíveis, pois torna a escola um espaço acolhedor, rico em conhecimentos e respeito para todas as crianças.
Nesse contexto, é importante que as escolas possibilitem acessibilidade e equidade nos currículos escolares, promovendo práticas pedagógicas inclusivas desde a educação infantil, garantindo dessa forma o desenvolvimento de todas as crianças. De fato, não basta apenas inserir o aluno na escola, é necessário repensar políticas inclusivas, tornar a escola receptiva às necessidades de todos os alunos, além de realizar reflexão quanto ao processo de aprendizagem.
Embora existam alguns avanços, a educação inclusiva nas escolas, requer preparações e melhorias para garantir uma educação de acolhimento e qualidade a todos os alunos com alguma deficiência.
Existem diversas estratégias de ensino, que servem para promoverem um maior nível de estímulos aos educandos que possuem alguma deficiência, e que verdadeiramente esperam muito da educação, com uma faceta muito mais transformadora.
O desejo do alunado, ao ingressar em uma escola inclusiva, é que o mesmo possa ser visto de uma maneira mais positiva pela sociedade, que o mesmo possa ser aceito, respeitado, e visto como um cidadão, assim como os demais, sem que se faça nenhum tipo de julgamento dos demais.
De fato, é necessária uma melhor qualificação a todos que fazem parte da escola, em especial aos professores, visto que eles lidam diariamente com diversas dificuldades em como trabalhar a educação inclusiva, e por essa razão, trata-se de uma questão absolutamente basilar, que os alunos contem com um maior apoio, e que preferencialmente, o mesmo seja desenvolvido em rede.
Esta consequência dá-se devido ao aumento da responsabilização do professor mediante a demanda posta pela inclusão escolar, como exemplo o caráter multifuncional do professor da Educação Especial.
Desse modo, a educação inclusiva na educação infantil exige muito além de garantias de direitos a igualdade de acessibilidade educacionais, a inclusão busca eliminar todas as barreiras sociais, adaptando as escolas com infraestruturas, estratégias pedagógicas e materiais de apoio, para garantir direito de aprendizagem e igualdade a todos.
É indispensável que as escolas se adaptem a ponto de promover melhor atendimento a todos os alunos, independentemente de sua condição, incluindo todos com ou sem deficiência, envolvendo toda a comunidade escolar, enfatizando assim a educação inclusiva, assim como a necessidade de se formar profissionais com um nível de conhecimento mais acentuado, a fim de beneficiar esses discentes de uma maneira mais articulada, que culmine com a elevação em seu modo de vida, principalmente no que tange a possibilidade de os mesmos serem mais participativos.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, J. Direitos Sociais e Garantias Individuais na Constituição Federal de 1988: Uma Análise da Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Tese de doutorado, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2021.
ARANHA, M. S. F. (2018). A inclusão escolar de alunos com deficiência no Brasil: desafios e perspectivas. Revista Educação em Questão, 56(50), 165-190.
BORGES, L. H. S.; QUEIROZ, D. N. O papel do professor na educação inclusiva anos iniciais. In: I Encontro do Curso de Pedagogia, 2023. I Encontro do Curso de Pedagogia. [S. l.]: Editora Integrar, 2023.
BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. 2008.
BROSTOLIN, M. A docência na educação infantil: pontos e contrapontos de uma educação inclusiva. Cadernos CEDES, v. 43, n. 119, p. 52-62, abr. 2023.
CARVALHO, R. E. Educação Inclusiva com os pingos nos “is”. Brasília: UNB, 2004.
DE OLIVEIRA, M. T. Educação física e educação especial: a relação de parceria entre professores que trabalham no modelo de ensino colaborativo. In: CONPEF, 7., Londrina, 2015.
LIMA, E. P. LIMA, A. S. O direito da inclusão social na educação infantil: uma visão integral aos discentes da educação pública. VII Congresso Nacional de Educação. Anais […]. Educando como (re) Existência: mudanças, conscientização e conhecimentos. Centro Cultural de Exposições Ruth Cardoso, Maceió, AL., 2020.
MENDES, E. S. FERNANDES, S. S. Educação, diversidades e inclusão: travessias pedagógicas e sociais em tempos de pandemia [recurso eletrônico]. –1.ed. – Curitiba, PR: Bagai, 2020.
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