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Resumo
INTRODUÇÃO
O professor exerce um papel fundamental dentro e fora da escola, por se tratar de um agente formador de opiniões, pois suas posturas e atitudes podem influenciar o pensamento e as atitudes de outros. Diante disso, é importante que o profissional tenha uma boa formação para ministrar conteúdos básicos do currículo, como também esteja atualizado sobre informações e tenha conhecimentos para contribuir de forma positiva diante de situações que ocorrem diariamente na escola, pois dentro de uma Unidade Escolar, lidamos com diferentes pessoas, informações e conflitos.
A Revista Brasileira de Ensino e Aprendizagem enfatiza que:
A educação contemporânea tem enfrentado novos desafios e demandas que exigem uma revisão constante dos papéis do professor. Uma dessas demandas é a necessidade de uma educação que promova a inclusão e a diversidade, com o objetivo de garantir a igualdade de oportunidades para todos os alunos. Segundo Saviani (2012, p.82), “a escola não pode ser apenas para alguns privilegiados, mas deve ser um espaço de democratização do conhecimento, garantindo que todos os alunos tenham acesso a ele”. (Os novos papéis do professor na educação contemporânea, 2023, p.131)
O docente precisa desenvolver sua prática para atender a todos os alunos, sem segregar ou favorecer, mas envolver a todos os discentes de forma ativa, visando não só a transmissão de conteúdos, mas tendo o foco na formação de sujeitos críticos e formadores de opiniões.
Entre professores de variadas modalidades de ensino que atuam em uma Unidade Escolar, temos o Professor de Atendimentos Educacional Especializado, conhecido como professor de AEE, que é um professor que atende alunos com necessidades educacionais especializadas em escola de ensino regular. Profissional que tem contato com os alunos especiais e que faz a ligação entre escola, família e comunidade escolar. Dessa forma, é um formador de opinião bem atuante de grande importância, pois sua prática pode fazer a diferença, basta que não se limite nas dificuldades e nas demandas da sala, mas que se atente em realizar momentos de troca e reflexão entre todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.
FORMAÇÃO E ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DO AEE
Por desempenhar uma função que exige conhecimentos específicos para atuar com o público da Educação Especial, além de Curso de Formação de Professores (Magistério) ou Graduação em Pedagogia, é necessário ter Formação em Educação Especial para que possa desenvolver suas atribuições, como podemos verificar:
Para atuação no AEE, o professor deve ter formação inicial que o habilite para o exercício da docência e formação específica na educação especial, inicial ou continuada.
São atribuições do professor do atendimento educacional especializado:
- Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de
acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos
público-alvo da educação especial;
- Elaborar e executar plano de atendimento educacional especializado, avaliando a
funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;
- Organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos
multifuncional;
- Acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de
acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros
ambientes da escola;
- Estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na
disponibilização de recursos de acessibilidade;
- Orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade
utilizados pelo aluno;
- Ensinar e usar recursos de Tecnologia Assistiva, tais como: as tecnologias da
informação e comunicação, a comunicação alternativa e aumentativa, a informática
acessível, o soroban, os recursos ópticos e não ópticos, os softwares específicos, os
códigos e linguagens, as atividades de orientação e mobilidade entre outros; de
forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos, promovendo autonomia,
atividade e participação.
- Estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando a
disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das
estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares.
- Promover atividades e espaços de participação da família e a interface com os
serviços setoriais da saúde, da assistência social, entre outros. (Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado, 2008, p.04)
Além da formação é necessário ter o perfil adequado para atuar na sala de AEE, pois desenvolver essa função não é uma tarefa fácil, mas é um trabalho que que requer entrega e comprometimento do profissional, visto que sua função
influencia a vida de todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, podendo ultrapassar os muros e atingir toda comunidade escolar, trazendo informações e quebra de paradigmas.
As atribuições do profissional, exige dele atualização constante de conhecimentos, criatividades, empatia, organização e a força de vontade de fazer o bem. Se sua prática não caminhar com esses princípios, dificilmente construirá a inclusão na Unidade Escolar.
O PERFIL DO PROFESSOR INCLUSIVO
O docente que atua na área de inclusão é aquele que realiza suas atribuições diárias pedagógicas e que busca por informações dos seus alunos para poder intervir ou até mesmo solucionar, buscando cada vez mais subtrair as dificuldades e diferenças, fazendo crescer a inclusão e a aceitação.
A Agência Europeia para o Desenvolvimento da Educação Especial, relata em sua pesquisa Formação de Professores para a Inclusão: Perfil de Professores Inclusivos, relatando alguns valores fundamentais para o bom desenvolvimento da prática desses profissionais:
Foram identificados quatro valores fundamentais, relacionados com o ensino e a aprendizagem, para o trabalho de todos os professores em contextos inclusivos. São eles:
- Valorização da diversidade – a diferença é considerada um recurso e um valor para a educação;
- Apoiar todos os alunos – os professores têm elevadas expectativas sobre os
resultados a atingir por todos os alunos;
- Trabalho com outras pessoas – colaboração e trabalho em equipa são metodologias essenciais para todos os professores;
- Desenvolvimento profissional e pessoal – o ensino é uma atividade de
aprendizagem e os professores assumem a responsabilidade pela sua aprendizagem ao longo da vida( Formação de Professores para a Inclusão: Perfil de Professores Inclusivos, 2012, p.12)
Os valores citados acima se utilizados pelos educadores da sala de AEE favorecerá para a boa prática do profissional, visto que são valores básicos e possíveis de serem realizados e que não visam apenas a sala e os alunos público da Educação Especial, mas aborda a importância da capacitação do profissional para que ele tenha condições de atender as necessidades especiais de seus alunos e atingir a comunidade escolar em sua totalidade, com suas práticas.
Tudo que realizamos com amor dá certo, porque nos envolvemos e lidamos com as dificuldades, o que nos faz crescer. Por isso, é necessário destacar o princípio AMOR, pois sem amor o profissional da Educação Especial não consegue se entregar na profissão e não consegue praticar a empatia. Associando amor aos valores citados acima, conseguimos atingir nossos objetivos, como é descrito na Revista Cactácea:
Falar de Paulo Freire nestes tempos obscuros e de medo é assumir que “A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate. A análise da realidade. Não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa” (FREIRE, 2019, p. 127). Justamente por não temer o debate é que este ensaio traz à tona o tema da educação como uma educação amorosa, destacando “amor” como uma categoria filosófica no pensamento de Freire, um prisma pelo qual o filósofo analisa a realidade e estabelece relações entre o pensar e o fazer, entre opressão e libertação, conservação e transformação. Mais do que um conceito geral, “amor” ocupa papel central na filosofia freiriana ao se compreender que educação é um compromisso com a vida e com a transformação social, é o que dá sentido às ações, à biopolítica, à ampliação de direitos, à libertação. Educação é a práxis da filosofia. Em outras palavras, é na esfera do ato educativo que exercitamos a filosofia e que, num processo dialético, filosofia e educação se constituem(Revista Cactácea, 2022, p.02)
Parto da própria definição de amor apresentada por Freire (1982, p. 29): “O amor é uma intercomunicação íntima entre duas consciências que se respeitam”(Revista Cactácea, 2022, p.03)
Uma educação amorosa é, portanto, compromisso com os seres humanos e reage à violência de todo tipo, desde o silenciamento mais brando das vozes de seus sujeitos até a dominação hierárquica dos saberes; da falta de compreensão das angústias individuais à imposição rígida do cumprimento de atividades e avaliações que em nada dialogam com o processo formativo. Um educador amoroso, uma educadora
amorosa são aqueles que não se acomodam na passividade dos processos institucionais ou das condições da própria educabilidade humana. Ser amoroso, amorosa significa defender a humanidade que há em nós, nem boa e nem ruim, mas histórica e processual. Para Freire (1982, p. 29), “Não há educação sem amor. O amor implica luta contra o egoísmo. Quem não é capaz de amar os seres inacabados não pode educar. Não há educação imposta, como não há amor imposto. Quem não ama não compreende o próximo, não o respeita”. E nesse processo de reflexão sobre o papel docente para e em uma educação amorosa é que Freire indaga: “Como ser educador, se não desenvolvo em mim a indispensável amorosidade aos educandos com quem me comprometo e ao próprio processo formador de que sou parte?” (FREIRE, 1996, p. 75). Vou propor uma reflexão: minhas ações desumanizam? Como professora, minha avaliação submete o outro a processos destrutivos? Sou arrogante, anti comunicativa, antidialógica? Em minhas aulas, não dou opções aos estudantes? Uso slogans e trato o conhecimento como verdades absolutas? Sou radical (e aqui nem tem aquele sentido clássico de ir à raiz de um problema)? Minhas aulas são discursivas? Trabalho sobre o estudante? Se você disse sim para uma dessas questões, considere que seja hora de refletir melhor sobre suas opções pedagógicas porque certamente você não é uma professora amorosa ou um professor amoroso. E mais, como posso avaliar o processo pedagógico de ensino-aprendizagem se mantenho, ou não, uma relação de amorosidade com o outro e com o mundo?(Revista Cactácea, 2022, p.07)
Como descrito acima, o amor é uma ferramenta de suma importância na construção do saber, pois mais que aprender conteúdos, nossos alunos precisam aprender a lidar com a diversidade, pois esse aprendizado será necessário em todas as relações que construir em diversos ambientes. Trabalhar com amor, não significa ter que aceitar e valorizar o errado, mas criar formas do errado se tornar certo, do ruim ficar bom, do diferente não discriminado e fazer a diferença na realidade em que se atua.
Ao professor, não podemos querer perfeição, pois também são seres humanos em construção, mas é necessário ter posicionamento ao que é justo e principalmente, é necessário avaliar sua prática constantemente, para ter clareza se sua prática está de acordo com as necessidades reais do seu público alvo, pois não basta repassar conteúdos, é necessário formar cidadãos.
UM POUCO DE PRÁTICA
Um pouco da experiência de Professor de AEE de uma Unidades Escolar da rede pública referente ao ano de 2024.
O primeiro critério é ser professor e ter formação na área de Educação Especial, para então participar do Processo de Seleção, em que serão analisados cursos de aperfeiçoamento e tempo de experiência na área de Educação Especial.
Após a seleção e contato com a Escola de atuação, o primeiro passo é conhecer os alunos portadores de necessidades especiais e buscar por informação. Assim dar início as seguintes ações:
Esse ambiente deverá ser bem organizado, equipado com materiais para facilitar as aprendizagens dos alunos, com jogos, livros e apoios variados. Vale destacar, que esse ambiente não pode haver poluição visual ou sonora que possam atrapalhar a concentração dos alunos, mas que esse ambiente pode ser bonito e acolhedor. A Unidade Escolar recebe verba para estar comprando alguns materiais, como descrito pelo PDDE Interativo:
Recursos Multifuncionais destina recursos financeiros para equiparar salas de recursos multifuncionais e bilíngues de surdos, destinadas ao atendimento educacional especializado, visando á aquisição ou adequação de itens que compõem essas salas às escolas públicas municipais, estaduais e do Distrito Federal da Educação Básica, em conformidade com o Programa Escola Acessível. Os recursos podem ser utilizados na aquisição de itens e materiais pedagógicos; cadeiras de rodas; bebedouros acessíveis; produtos de tecnologia assistiva, equipamentos e materiais para o atendimento educacional especializado bilíngue de surdos, entre outros(Programa Sala de Recursos).
Mesmo sendo realizada a compra de alguns materiais, é necessário que o professor esteja produzindo jogos e adaptando materiais para que possa atender o aluno de forma eficaz.
Esses contatos são de grande importância para que os objetivos possam ser alcançados, quanto mais fortalecermos os vínculos com a família, melhores serão os resultados. Os contatos deverão ocorrer no início para conhecer os alunos e sua história de vida e quando houver necessidade, mas quanto mais envolvermos a família melhor, por isso são realizados encontros dinâmicos periodicamente com esses responsáveis.
É válido ressaltar que não só os pais dos alunos com necessidades especiais necessitam de apoio e de informação, mas que todos os pais precisam ter o conhecimento da inclusão e do trabalho que é realizado na Unidade Escolar.
Os documentos devem estar organizados e de fácil acesso. Para preenchimento é necessário ter clareza e veracidade de informações, pois são documentos legais do aluno.
Além da avaliação inicial, chamada de sondagem inicial, que será o documento que norteará a prática docente, também é sugerido avaliar a cada atendimento com registros, para facilitar a produção do relatório descritivo sobre a evolução dos alunos entre bimestres, trimestres ou semestres.
Além das avaliações com os alunos, é viável que o professor , monitores de inclusão e equipe gestora estejam avaliando sua prática constantemente, para que não haja comodismo, mas evolução. Como é descrito no Livro Saberes e práticas da inclusão em seu trecho:
Considerando-se que o desenvolvimento e a aprendizagem têm natureza interativa, ao identificar as necessidades educacionais de qualquer aluno, traduzidas como manifestações de dificuldades, há que analisar:
– o processo de ensino e de aprendizagem;
– o contexto em que se realiza e
– as ajudas e apoios que se oferecem aos alunos para que progridam, envolvendo professores, especialistas e as famílias.
No processo de ensino e de aprendizagem que ocorre nas escolas, destacam-se três elementos-chave: os próprios alunos que constroem seus conhecimentos, os objetos do conhecimento, organizados sob a forma de conteúdos programáticos e os educadores que atuam como mediadores entre os sujeitos/ alunos e os objetos do conhecimento.
Essa tríade não existe no vácuo pois a interação entre os elementos ocorre em contextos como as salas de aula, as escolas que, por sua vez, pertencem a um sistema educacional de determinada sociedade.
Algumas vezes são oferecidos apoios e ajudas que permitirão facilitar a dinâmica entre as variáveis do processo de ensino e de aprendizagem. Infelizmente constata-se que são, ainda, insuficientes.
Importante ressaltar que, sob esse enfoque, não se pretende negar ou banalizar a existência de dificuldades de aprendizagem e de participação, devidas às características dos próprios alunos.
A proposta é analisar tais dificuldades relacionando-as às respostas educativas da escola, ou seja, às medidas organizacionais providas pelo sistema, pela escola e pela professora em sala de aula, envolvendo recursos humanos, financeiros e materiais para fazer frente a tais dificuldades. ( Saberes e práticas da inclusão, 2006, p.38)
Tendo a listagem dos alunos e conhecendo as necessidades de cada um, será necessário organizar um quadro com os horários de atendimento dos alunos. É muito importante manter os responsáveis atualizados sobre esses horários e sobre as mudanças que podem ocorrer durante o ano letivo.
Além do Plano Individual do Aluno (PDI), que é o planejamento de cada aluno por bimestre, trimestre ou semestre, é necessário realizar o planejamento semanal com as atividades dos alunos por atendimento. Vale ressaltar, que incluir não é apenas reforçar conteúdos em que o aluno apresenta dificuldades, mas trabalhar habilidades que o discente ainda não possui ou está em construção que dificulta ou impede a realização da atividade ou conteúdo proposto.
Nesse momento, a criatividade será fundamental, pois mesmo que tenha verba para a realização da compra de alguns itens, é necessário oferecer materiais diversos e dinâmicos, para que os alunos tenham interesse em participar dos atendimentos e para atingir os objetivos traçados para os discentes.
Vale ressaltar, que o trabalho é realizado de forma lúdica e dinâmica, mas com objetivos a serem alcançados, como enfatizado no artigo Jogos e brincadeiras como elementos para a inclusão na Educação Infantil escrito por Elaine Francisco Xavier:
Para que a atividade lúdica atinja seus objetivos e desenvolva todo o seu potencial, não basta apenas brincar, é preciso planejar todos os espaços e tempos, traçar metas, objetivos, observar e mediar as atividades. Os jogos bem trabalhados em sala de aula desenvolvem a autonomia, aprimoram a coordenação motora, a concentração, o raciocínio, o emocional e ajudam no desenvolvimento da criatividade da criança.
Por ser uma atividade lúdica tão importante para o desenvolvimento da criança, deve ser amplamente utilizada nos espaços escolares. Através de jogos e brincadeiras o estudante desenvolve as habilidades necessárias para o aprendizado e a convivência com a sociedade em que está inserido. É fundamental que os profissionais da educação que trabalham com crianças portadoras de alguma necessidade especial se interessem e busquem conhecimento sobre a temática jogos e brincadeiras, favorecendo assim um melhor direcionamento do seu trabalho pedagógico, além de incentivar a imaginação e promover o desenvolvimento de habilidades sociais e cognitivas da criança( Jogos e brincadeiras como elementos para a inclusão na Educação Infantil, p.08)
A ludicidade não deve ser trabalhada apenas na Educação Infantil, mas em todas as modalidades de ensino, principalmente quando envolvemos a Inclusão de alunos portadores de necessidades especiais que necessitam dessa diversidade e ludicidade envolvidos no ato de brincar ou jogar para adquirirem novas habilidades.
O aluno com necessidade especial também está inserido na sala de aula regular e mantém contato com outros funcionários da Unidade Escolar, por isso é necessário manter o contato com todos os profissionais para que haja troca de informação, orientação e até mesmo auxílio.
A troca entre os profissionais é de grande importância para o desenvolvimento global do aluno, pois esse aluno está sendo preparado para a vida, não somente para ficar entre paredes e quanto mais trabalhado e estimulado de forma eficaz, melhor será o resultado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ser professor requer características e responsabilidades para uma missão valorosa, mas ser um professor inclusivo, torna essa missão ainda mais especial, pois temos um papel importante na vida escolar daquele aluno, que pode modificar sua história de vida e daqueles que estão ao seu redor. Por isso, mais que formação acadêmica, esse profissional precisa ter amor em seu coração para que possa atuar de forma significativa nas reais necessidades dos seus alunos.
Também se faz necessário a coragem, para que possa perseverar diante de dificuldades e injustiças, buscando meios para subtrair as diferenças e preconceitos, levando informações e acolhendo os corações angustiados.
Ser professor inclusivo é saber fazer dentro de sala e contribuir para mudanças do lado de fora, para que seu aluno possa estar bem, mesmo na sua ausência. É não ter superpoderes, mas ter um coração grandioso e disposto em fazer a diferença na vida de alguém.
A inclusão não é uma tarefa fácil, mas é possível, quando se há o desejo de fazer acontecer.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REBENA, Revista Brasileira de Ensino e Aprendizagem. Os Novos papéis do professor na educação contemporânea v.6, 2023.
MEC, Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado, 2008.
Agência Europeia para o Desenvolvimento da Educação Especial (2012) Perfil de Professores Inclusivos, Odense, Dinamarca: Agência Europeia para o Desenvolvimento da Educação Especial.
Revista Cactácea – V.02 – N.04 – 2022 – IFSP: Câmpus Registro
MEC,PDDE Interativo, Programa Sala de Recursos.
Saberes e práticas da inclusão : avaliação para identificação das necessidades educacionais especiais. [2. ed.] / coordenação geral SEESP/MEC. – Brasília : MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006.
XAVIER, Elaine Francisco. Jogos e brincadeiras como elementos para a Educação Infantil.
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