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Resumo
INTRODUÇÃO
A proposta deste artigo é levantar uma reflexão a respeito da importância da dança enquanto ferramenta no ensino de arte na Educação Básica. Embora a dança ofereça benefícios para todas as idades, aqui, em especial, a dança será abordada como meio de aprendizagem voltado para estudantes da Educação Infantil ao Ensino Médio.
Embora não esteja claro o que motivou nossos ancestrais a iniciarem o ato de dançar, sabe-se que a dança oferece muitos benefícios e aprendizagens para quem a pratica. Nesse contexto, a escola pode buscar na dança um dos meios pelos quais estudantes aprendem, interagem, inventam e reinventam, seja de forma autônoma ou dirigida pelas/os professoras/es. Entretanto, é sabido que muitas vezes os profissionais da educação não trabalham com a dança por falta de alguma formação nesta linguagem, mesmo que básica, pois os cursos superiores de formação docente não priorizam e nem valorizam tal mecanismo de aprendizagem em seus conteúdos da graduação. Neste contexto, é importante que professores busquem em sua jornada profissional compreender a dança como uma ferramenta aliada na aprendizagem qualitativa.
Este artigo buscou compreender os benefícios da dança a partir de uma revisão bibliográfica de autores que valorizam a potência da linguagem da dança na aprendizagem de estudantes da Educação Básica e que mostram caminhos para se descobrir novas formas de aprender e atender às demandas e necessidades do século XXI. A bibliografia utilizada explora este novo conceito de escola, que busca alternativas de aprendizagem, dentre os principais autores consultados estão: BARBOSA (2001), SAVIANI (2001), FREIRE (2001).
DANÇA E EDUCAÇÃO
A dança na Educação Básica é entendida como conteúdo da cultura corporal e figura nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) dentro do bloco de Atividades Rítmicas e Expressivas para o segundo segmento do Ensino Fundamental. A dança é abordada, sobretudo, como forma de desenvolver a composição do conjunto de símbolos corporais e comunicação individual e de um bloco de pessoas, no processo de ensino-aprendizagem. No documento oficial, (1998), encontramos a seguinte definição: “Nessas atividades rítmicas e expressivas encontram-se mais subsídios para enriquecer o processo de informação e formação dos códigos corporais de comunicação dos indivíduos e do grupo”. (BRASIL, 1998, p.71).
A experiência com a dança deve ser expressivamente aprimorada, por meio do uso de mímicas e temas do interesse das/dos estudantes, eventualmente criados por estes ou não, sendo necessária sua responsabilidade no funcionamento do conteúdo, proporcionando assim autonomia, além de fomentar a interação com a comunidade.
Por fim, a proposta para os três anos do Ensino Médio é aprofundar os conhecimentos sobre a dança, adquiridos nos anos anteriores. Sendo esta linguagem utilizada como forma de comunicação e informação dos interesses sócio-político-culturais da comunidade em que as alunas e alunos estão inseridas/os.
Em sua Pequena História da Dança, o teórico Antônio José Faro, aponta alguns caminhos para a compreensão desse fenômeno quando afirma que:
Não se tem clareza de quando o homem dançou pela primeira vez, mas a arqueologia indicou que os primeiros registros da dança estão ligados diretamente às cerimônias religiosas. Além disso, os estudos de arqueologia encontraram registros de gravuras desenhadas em cavernas que representam a dança e ao mesmo tempo representam sua cultura como a morte, a caça e a religião. (Faro, 1986, p. 16).
Nesse sentido, para o homem primitivo não existia divisão entre religião e vida, a vida é religião, sua dança é vida, é uma ação derivada de sua crença. Além de ser a expressão corporal que dispensa ferramentas e acessórios, a dança é uma das formas mais antigas de manifestação, por meio da qual o corpo fala e representa sentimentos e experiências.
O surgimento da dança se deu à medida que o ser humano teve a necessidade de se comunicar e se expressar. É também uma das poucas atividades humanas em que se encontram totalmente integrados: mente, corpo e espírito. A dança na escola pode proporcionar aprendizagem por levar as crianças a aprenderem através de alternativas que vão além do ler e do escrever.
Acerca dos objetivos da dança na escola, Lomakine afirma que são:
[…] desenvolver a imaginação, a comunicação não verbal, o pensamento crítico, a autoconfiança, a cooperação e a criatividade; aprimorar o desenvolvimento motor, a consciência corporal e a percepção musical; integrar-se a outras áreas do currículo escolar, explorando o movimento dançante; estabelecer conexões dentro históricas, sociais e culturais. Diante desses objetivos, a dança não é vista somente como expressões de movimento e do indivíduo, mas também como criação ou aprendizado de um determinado vocabulário de movimento. Esse vocabulário não significa aprender uma técnica de estilo de dança, mas sim construir o seu próprio, ou seja, ampliar o repertório pessoal de movimento dos alunos. (Lomakine, 2007, p. 44).
Como cultura corporal de movimento, nos documentos oficiais, a dança faz parte dos conteúdos de Educação Física, mas sem perder sua essência artística e expressiva. O que a diferencia nesse contexto educacional são os seus objetivos.
Ao pensar no importante papel da dança na aprendizagem dentro do ambiente escolar, é necessário repensar a educação, além disso, os conteúdos selecionados para as aulas de dança na escola, devem emergir da realidade dinâmica e concreta das alunas e alunos e valorizar sua capacidade expressiva e espontânea. Nesse sentido, BARBOSA afirma que:
A dança escolar visa trabalhar todos os aspectos acima relacionados sendo que cada um, dentro de seus limites e possibilidades, executará os movimentos propostos não havendo nenhum compromisso em “acertar’’ ou “errar”, pois o objetivo é levar as crianças a descobrirem habilidades que desconheciam, trabalhando a reeducação postural, a psicomotricidade, disciplina, etc. (Barbosa, 2001 p. 36).
O autor aqui chama atenção para o não compromisso com as ideias de “certo” ou “errado” na experiência com a dança em sala de aula, porque nesse estágio da aprendizagem o que vale mais é o contato com a linguagem como meio de expressão livre, mas que oferece os benefícios citados, como reeducação postural, psicomotricidade e disciplina, de forma lúdica.
A DANÇA NOS CURRÍCULOS ESCOLARES OU EXTRA-ESCOLARES
A escola muitas vezes aborda a dança como conteúdo diretamente ligado a ensaios de apresentações em datas comemorativas, festas e outros eventos escolares tradicionais. A dança pode proporcionar autoconfiança, estimular a convivência social e as relações éticas e estéticas, além de facilitar a comunicação não verbal e a expressividade, o que promove relações equilibradas e mais humanizadas diante da sociedade em que vivemos.
Portanto, é importante que a escola lance mão da dança como ferramenta de aprendizagem desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Nesse sentido, o pesquisador e teórico do movimento, LABAN, declara que:
[…] um professor diante dos alunos sentados em suas carteiras pode, através da compreensão, fazer tanto para ajudar toda a classe e cada criança individualmente como o professor de dança ou de ginástica, cujo interesse pelo movimento é mais imediato. O docente que ensina matérias do tipo acadêmico deve apreciar os esforços expressados por meio do movimento, assim como o professor de dança que tem que se dar conta de que há um esforço mental implícito em toda atividade. (Laban, 1990, p. 102).
Entretanto, no Brasil, é possível identificar que, apesar de uma pequena parcela dos professores terem feito algum curso na área da dança, muitas vezes isso não é suficiente para suprir as demandas do mercado e as exigências dos documentos oficiais da educação.
É possível afirmar que a linguagem da dança vai além do ato de dançar, além dos benefícios fisiológicos, ela possibilita aprendizagens muito mais amplas do que se pensa. FERREIRA (2009) elenca algumas delas, que apresentaremos a seguir:
O Corpo e o Espaço: trabalhar o corpo em diferentes planos, sentidos e direções, exercitando o domínio espacial individual e relacionado com o outro e com o ambiente. A relação do corpo do educando com seu espaço e objetos que compõem o seu ambiente, tem o papel de levar o educando a uma descentralização de seu próprio eu, fazendo-o olhar para o outro e para tudo que está a sua volta.
A Dança/Educação: ao explorar a noção do espaço deverá facultar a liberdade de exploração do espaço à volta da criança de forma espontânea e lúdica. As noções fundamentais dos contrastes alto-baixo, longe-perto, presença-ausência, grande-pequeno, etc., oportunizam às crianças observar, perceber, explorar o espaço à sua volta pelo movimento.
Cinestesia Corporal: trabalhar as sensações que são transmitidas de forma contínua e que partem de todos os pontos do corpo, das articulações e dos músculos; regular o equilíbrio e as ações voluntárias coordenadas que são necessárias para realizar qualquer deslocamento do corpo desenvolvendo a criança em seus movimentos.
O Ritmo: parte fundamental na vivência da dança. Por meio de atividades lúdicas, montagens coreográficas e exercícios de movimentos livres, podemos exercitar a velocidade, a duração e a intensidade na dança, estimulando a criança a identificar esses pontos em músicas, por meio de sons corporais ou no silêncio. Quando a criança desenvolve essa capacidade rítmica, obtém maior disciplina na coordenação, economia de esforço, maior atenção e equilíbrio, e assim sua capacidade de aprendizagem torna-se mais eficaz.
Linguagem do Corpo na Dança: Um dos grandes desafios na dança é estabelecer comunicação e expressão por meio do corpo, sem precisar verbalizar. Além de estímulos em movimentos livres, é preciso desenvolver motivos e intenções no corpo e em sua relação com o espaço no movimento e com o todo.
LABAN (1990), demonstra a importância da dança para a educação, sinalizando assim a necessidade da escola se apropriar desse conteúdo e, mais que isso, dos benefícios pertinentes ao desenvolvimento como um todo das/os estudantes dentro do processo de ensino-aprendizagem. Para tanto, é preciso haver professoras e professores preparadas/os e dispostas/os a tratar desse tema.
Cabe aqui até mesmo uma crítica aos cursos superiores de formação de professores, que em seus currículos dificilmente oferecem como disciplina obrigatória uma aplicação pedagógica do ensino da história e das culturas africana e afro-brasileira nas escolas, que poderiam ser campo fértil de abordagem das danças brasileiras. O que acaba por colocar, de certa forma, a Lei N. 10.639/2003 em contradição e faz com que muitos professores deixem de trabalhar essas considerações, ou que sua atuação nesse campo seja insuficiente. Contudo, isso não deve eximir os professores da responsabilidade de ministrar tal temática em diferentes momentos e possibilidades.
É importante ressaltar que quanto mais cedo as crianças forem apresentadas a tais temáticas e ao contato com a dança, mais benefícios terão, já que ainda pequenas desenvolvem habilidades que serão utilizadas como meios para uma aprendizagem de qualidade.
EDUCAÇÃO INFANTIL: A IMPORTÂNCIA DA DANÇA PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA.
A dança na Educação Infantil também possibilita uma flexibilidade de tempo e espaço na localização dos estudantes no aprendizado. Para educadores, a dança no processo do ensino-aprendizagem, é um poderoso apoio metodológico na elaboração das atividades que são planejadas e desenvolvidas dentro de um conhecimento apto para o ensino.
Tratando da dinâmica da dança na Educação Infantil, ao utilizar dessa ferramenta, educadores podem e devem fazer uso da interatividade e da ludicidade que a dança proporciona, usando a criatividade e a autonomia, favorecendo assim a compreensão dos conteúdos. Dessa forma, a dança propicia uma concretização da interação entre o educador e educando, possibilitando uma comunicação mais eficiente e dinâmica. Os educadores, ao ministrarem suas aulas utilizando-se da dança, atingirão resultados satisfatórios na medida em sua metodologia será mais flexível no ambiente escolar.
Todavia, a dança na Educação Infantil desempenha um papel primordial no desenvolvimento das crianças, permitindo a interação social e fazendo com que as mesmas encontrem respostas por si mesmas, através da dinâmica da dança. Em sala de aula, o educador poderá sem receios oportunizar situações desafiadoras, onde as crianças passarão a descobrir um universo mágico com movimentos criativos e de uma livre expressão com todos em seu entorno.
Outro fator que permitiu neste trabalho verificar na dança uma ferramenta potente de aprendizagem foi a evolução das crianças em se relacionarem com os coleguinhas e como passam a dominar seus corpos por meio dos movimentos oferecidos pela dança. Dando-lhes, assim, oportunidade de superar limitações e enfrentar seus próprios desafios. A dança na Educação Infantil é um meio de educar, alfabetizar e incentivar cada vez mais as crianças a traçarem seu desenvolvimento intelectual e emocional.
De fato, trabalhar a dança em sala de aula une os/as estudantes em uma interatividade que contempla uma organização eficaz do rendimento escolar. Na Educação Infantil, no processo de trabalhar com a dança em sala de aula aproveita-se a energia das crianças, pois propicia uma linguagem lúdica que contempla o universo infantil, favorecendo o trabalho com a expressão e o corpo em movimento. Assim, a linguagem da dança é parecida com a linguagem da criança, elas criam, improvisam e, acima de tudo, se engajam na organização das atividades oferecidas pela/o professora/professor.
Um cuidado que educadoras e educadores precisam ter na dinâmica da dança é de não deixar que ela se torne uma obrigação ou que exijam movimentos repetitivos, principalmente nos momentos de apresentações oficiais da escola, como festinhas de final de ano ou festa junina. A dança deve ser expressiva e experimentar novos caminhos e não se limitar apenas a uma codificação.
A formação de docentes na linguagem da dança é o ponto de partida para um bom desenvolvimento metodológico em sala de aula, pois no ambiente escolar há um déficit de professoras e professores habilitadas/os para a prática de ensinar dança e música. Todavia, a dança na Educação Infantil não deve virar uma obrigação de fazer o repetitivo, mas sim ser uma ferramenta alternativa para o desenvolvimento da expressividade com muito divertimento e liberdade.
Consequentemente, ao desenvolver a dança em sala de aula, é fundamental estimular a interação de gestos e a sensibilidade corporal dos educandos. A dança é a manifestação da comunicação entre todas/os em sala de aula, assim, o processo de ensino-aprendizagem ficará mais prazeroso.
É através desta facilidade de aprendizagem que a cada minuto se aprendem coisas e informações novas do mundo da dança. Não podemos deixar de descartar ainda a resistência que existe entre educadores e educandos no processo de aprender com a dança. Todavia, aspectos e objetivos devem ser trabalhados dentro de uma compreensão que garanta a qualidade do ensino-aprendizagem, assim, o desenvolvimento do conhecimento da dança passará a ser muito mais claro e dinâmico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A dança oferece uma alternativa a mais para professoras e professores realizarem o processo de ensino-aprendizagem. Embora as áreas da psicologia e da neurociência apontem a dança como uma forte aliada na aprendizagem, ainda se percebe um baixo número de profissionais que buscam na dança uma forma de estimular seus alunos a aprenderem.
É necessário que professoras e professores recebam e busquem formação e informação a respeito dos benefícios da dança. Além disso, os cursos superiores de formação docente também precisam se atualizar e apresentar o quanto a dança se faz necessária na vida de todos nós, apontando assim a dança como umas das possibilidades de trazer para a sala linguagens menos rígidas que contribuam efetivamente para a aprendizagem das crianças e adolescentes da Educação Básica.
De acordo com a bibliografia utilizada, é possível afirmar que a dança tem sua importância em todas as fases da vida de uma pessoa e sempre traz benefícios. E se priorizada, como forma de aprendizagem desde a primeira infância, a escola, a família e, principalmente, o corpo discente ganham, pois a dança, por ser uma linguagem artística, é mais uma das possibilidades de se obter equilíbrio, espírito de coletividade, aprendizagem e senso de humanidade, que buscamos cada dia mais para as novas gerações.
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