A publicidade infantil na era digital: Impactos dos vídeos na sala de aula

CHILDREN'S ADVERTISING IN THE DIGITAL AGE: IMPACTS AND CHALLENGES IN THE SCHOOL ENVIRONMENT

LA PUBLICIDAD INFANTIL EN LA ERA DIGITAL: IMPACTOS Y DESAFÍOS EN EL ENTORNO ESCOLAR

Autor

Rafaela dos Santos Demetrio
ORIENTADOR
Prof. Dr. Luciano Santos de Farias

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/84913A

DOI

Demetrio , Rafaela dos Santos . A publicidade infantil na era digital: Impactos dos vídeos na sala de aula. International Integralize Scientific. v 5, n 45, Março/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

Este trabalho busca explorar os impactos da publicidade infantil na era digital, com ênfase no uso de vídeos e suas repercussões em sala de aula. Pretende-se investigar como educadores podem abordar essa realidade virtual, utilizando-a como ponto de partida para o desenvolvimento de habilidades críticas e reflexivas nos alunos. Além disso, serão analisadas estratégias para integrar vídeos de forma educativa, sem que sua finalidade pedagógica seja comprometida pela interferência comercial. A discussão sobre publicidade infantil na sala de aula é urgente e necessária, visto que as crianças estão cada vez mais imersas em um universo digital que mistura informação, entretenimento e consumo. Compreender essa dinâmica é essencial para promover uma educação que capacite os estudantes a navegar de maneira ética e consciente pelo mundo digital. as crianças convivem com essa realidade e, brincando, convivendo, aprender e construir novos relacionamentos uns com os outros, com colegas e culturas, e a educação não pode deixar de mediar esses produtos de significado. Além de homologação da cultura e crítica ao consumidor na era digital, mediações de atividades de ensino podem garantir diversidade de experiências e desenvolver possibilidades ao considerar as inúmeras relações que as crianças criam nelas condições modernas.
Palavras-chave
Publicidade. Criança. Tecnologia. Escola.

Summary

This paper seeks to explore the impacts of advertising aimed at children in the digital age, with an emphasis on the use of videos and their repercussions in the classroom. The aim is to investigate how educators can approach this reality, using it as a starting point for developing critical and reflective skills in students. In addition, strategies will be analyzed to integrate videos in an educational way, without their pedagogical purpose being compromised by commercial interference. The discussion about advertising aimed at children in the classroom is urgent and necessary, since children are increasingly immersed in a digital universe that mixes information, entertainment and consumption. Understanding this dynamic is essential to promote an education that enables students to navigate the digital world ethically and consciously. Children live with this reality and, through playing, socializing, learning and building new relationships with each other, with peers and cultures, and education cannot fail to mediate these products of meaning. In addition to cultural recognition and consumer criticism in the digital age, mediation of teaching activities can ensure diversity of experiences and develop possibilities by considering the countless relationships that children create in modern conditions.
Keywords
Advertising. Children. Technology. School.

Resumen

Este artículo busca explorar los impactos de la publicidad dirigida a niños en la era digital, con énfasis en el uso de videos y sus repercusiones en el aula. El objetivo es investigar cómo los educadores pueden abordar esta realidad, utilizándose como punto de partida para desarrollar habilidades críticas y reflexivas en los estudiantes. Además, se analizarán estrategias para integrar videos de manera educativa, sin que su finalidad pedagógica se vea comprometida por intromisiones comerciales. La discusión sobre la publicidad dirigida a los niños en las aulas es urgente y necesaria, ya que los niños están cada vez más inmersos en un universo digital que mezcla información, entretenimiento y consumo. Comprender esta dinámica es esencial para promover una educación que permita a los estudiantes navegar en el mundo digital de manera ética y consciente. Los niños viven con esta realidad y, a través del juego, la socialización, el aprendizaje y la construcción de nuevas relaciones entre ellos, con sus pares y con las culturas, la educación no puede dejar de mediar en estos productos de significado. Además del reconocimiento cultural y la crítica del consumidor en la era digital, la mediación de las actividades docentes puede garantizar diversidad de experiencias y desarrollar posibilidades al considerar las innumerables relaciones que los niños crean en las condiciones modernas.
Palavras-clave
Publicidad. Niños. Tecnología. Escuela.

INTRODUÇÃO

A publicidade dirigida às crianças na era digital é um tema de preocupação crescente, especialmente devido ao acesso precoce das crianças aos dispositivos eletrônicos e às plataformas digitais. Nessa situação, o ambiente escolar torna-se um local estratégico para negociar e reduzir os efeitos dessa exposição.

O ambiente escolar precisa se preparar para ensinar os estudantes a decodificar mensagens publicitárias, identificando estratégias de persuasão e refletindo sobre os interesses por trás delas.

A publicidade infantil sempre foi um tema controverso, especialmente por sua influência direta sobre o comportamento e as escolhas das crianças. Na era digital, com o crescimento exponencial de plataformas como YouTube, TikTok e redes sociais, esse impacto tornou-se ainda mais evidente. A exposição a conteúdos audiovisuais publicitários, muitas vezes disfarçados de entretenimento, tem implicações significativas no ambiente escolar, seja no comportamento das crianças, seja nas dinâmicas pedagógicas.

Os vídeos publicitários frequentemente integram o cotidiano infantil de maneira sutil, criando padrões de consumo que influenciam as interações sociais e o próprio aprendizado. Quando tais conteúdos adentram o espaço escolar, eles podem moldar preferências, gerar conflitos ou até mesmo desconcentrar os estudantes. Ao mesmo tempo, a sala de aula, enquanto ambiente de aprendizagem, oferece uma oportunidade única para estimular o pensamento crítico em relação à publicidade e promover uma relação mais consciente com os meios digitais.

Este trabalho busca explorar os impactos da publicidade infantil na era digital, com ênfase no uso de vídeos e suas repercussões em sala de aula. Pretende-se investigar como educadores podem abordar essa realidade, utilizando-a como ponto de partida para o desenvolvimento de habilidades críticas e reflexivas nos alunos. Além disso, serão analisadas estratégias para integrar vídeos de forma educativa, sem que sua finalidade pedagógica seja comprometida pela interferência comercial.

A discussão sobre publicidade infantil na sala de aula é urgente e necessária, visto que as crianças estão cada vez mais imersas em um universo digital que mistura informação, entretenimento e consumo. Compreender essa dinâmica é essencial para promover uma educação que capacite os estudantes a navegar de maneira ética e consciente pelo mundo digital.

ÉTICA E PUBLICIDADE INFANTIL

A escola deve estar atenta à presença de publicidade no material pedagógico, bem como às parcerias com empresas que possam influenciar mudanças na formação educacional.

Talvez, ao mudar o público-alvo das propagandas de produtos infantis para adultos, haja mudanças no formato, linguagem, personagens etc. No entanto, produtos perigosos ou com informações incorretas também requerem a atenção dos órgãos fiscalizadores locais, como a Anvisa, que também é um exemplo necessário para o cumprimento dessas políticas. O entendimento abrangente de cada agente – anunciantes, agências, Estado e público – pode influenciar a adoção de regulamentação publicitária socialmente responsável destinada às crianças (MOMBERGER, 2002). 

A publicidade está inserida no consumo midiático, e, a ela cabe o papel de direcionar o consumidor ao consumo material, neste caso em específico, aos brinquedos e produtos licenciados. Baudrillard (1991, p. 144) aponta que ―a propaganda aproxima-se da publicidade como do modelo veicular da única grande e verdadeira ideia-força desta sociedade concorrencial: a mercadoria e a marca

As crianças são extremamente vulneráveis às propagandas infantis e estas, repercutem, com grande ênfase no seu comportamento alimentar. Desse modo, destaca Ávila et al., (2006) que concomitante a esse processo, há gradativamente uma variedade de alimentos e produtos industrializados, que atraem cada vez mais o público infantil, seja pela imagem veiculada ou também pelos apelos promocionais.

De acordo com Pereira (2008), a mídia é o elo de ligação que desperta vários sentimentos na criança, desde um desenho animado que a diverte até mesmo aos produtos divulgados durante os comerciais de TV veiculados durante os intervalos ,e a partir daí o público infantil vai se encantando com esse mundo de fantasias que mexem com suas imaginações e encantam inclusive aos adultos. 

Assim, é preocupante a forma como a mídia vem impondo sua influência sobre os hábitos alimentares das crianças, haja vista que o poder de persuasão utilizado pela TV foca na questão da oferta de brindes, ou seja, pelos apelos promocionais. Sob esse ponto de vista, as propagandas de alimentos veiculados pela mídia dão mais ênfase na imagem do produto, do que na qualidade (Mioto; Oliveira, 2006). 

Estudos atuais recomendam o banimento dessa forma de propaganda, que ao invés de valorizar a qualidade do produto e o bem-estar do consumidor, substituem-no pelo oferecimento de brindes, como um meio de atrair cada vez mais o público infantil (Mondini; Monteiro, 2008).

Dessa forma, é possível notar que cada vez mais a mídia vem exercendo um papel sobre os hábitos nutricionais das crianças. Todavia, esse fenômeno vem ocorrendo de modo insatisfatório, principalmente no aspecto da saúde nutricional das crianças (Ávila et al., 2006).

Ratificando as ideias supracitadas, Bertin et al. (2010), acrescentam que:

Entre os componentes da mensagem que podem maximizar o seu efeito, a oferta de brindes tem ocupado uma posição central. Essa prática, objeto de grande criticismo, tem sido bastante utilizada para persuadir a criança. Tem se indagado em que medida a sua inclusão em comerciais de TV contribui para distrair a criança dos principais méritos do produto (p. 5).

O comportamento social e consumista das crianças tem sido questões de grande importância nos últimos anos, principalmente pelo fato da criança ter adquirido vontade e preferências próprias e, assim, poder satisfazê-las de acordo com o seu desejo (Ávila, et al., 2006).

Nesse contexto, Mondini e Monteiro (2008), acentuam que nos últimos anos o poder de influência das crianças sobre as compras só aumentou, havendo, portanto, um direcionamento mais amplo da mídia para o atendimento a esse público infantil. Verifica-se, pois, que a mídia vem exercendo um papel persuasivo sobre o grupo infantil e, desse modo, deve dispor de uma gama de variedades que atraem esse grupo etário. 

A partir do momento em que as crianças assumem uma posição favorável sobre as compras dos produtos e/ou alimentos na família, essa valorização é amplamente reconhecida, tanto no aspecto ambiental quanto no genético (Mioto; Oliveira, 2006). Convém ressaltar também que a família exerce um papel fundamental nesse processo de formação dos hábitos alimentares da criança, haja vista que é por meio do convívio social em que a criança começa a formar seus primeiros hábitos nutricionais (Bertin, et al., 2010).

Conforme já citado anteriormente, os hábitos alimentares podem influenciar a qualidade de vida dessas crianças. Sendo assim, é necessário o desenvolvimento de estratégias de intervenção nutricional que viabilizem dietas saudáveis (Ávila, et al., 2006).

Além disso, da mesma forma que os hábitos alimentares são adquiridos ao longo da vida, os mesmos podem ser modificados, em virtude da veiculação de propagandas que vão exercer influência sobre o comportamento dessas crianças (Ávila, et al., 2006).

Analisando mais detalhadamente esse fato, em 2002, dois pesquisadores, Mioto e Oliveira (2006) após diversos estudos sobre a influência da mídia no comportamento alimentar das crianças, constataram que estas consomem mais frequentemente alimentos, tipos: guloseimas, fast-foods, em suma, alimentos veiculados pelos programas de TV direcionados ao público infantil. Além disso, esses pesquisadores concluíram também que quanto maior o tempo despendido à TV, maior é a ingestão de energia (gordura, doces, salgadinhos) e, consequentemente, menor a ingestão de alimentos saudáveis como frutas, vegetais, dentre outros. De forma análoga a esse fato, Gomes (2010) constatou que a mídia exerce um papel de grande influência nos hábitos alimentares das crianças, tendo em vista que em uma pesquisa realizada no Chile foi possível constatar que as crianças assistem muitas horas de televisão e, na grande maioria das vezes, compram e/ou ingerem alimentos de acordo com as propagandas veiculadas.

No Brasil, dados mostram que a realidade também não é muito diferente, pois em uma pesquisa realizada em 2004, evidenciou-se que os brasileiros permaneceram mais de 5 horas por dia em frente ao televisor (Oliveira, 2016).

Acerca dessa realidade, Ávila et al., (2006, p. 08) afirmam que:

Crianças brasileiras gastam pelo menos seis horas por dia em frente da televisão, jogos de vídeo, e computadores, influenciam 80% das decisões de compra. Esse comportamento também foi identificado pelo IBOPE, que mostrou que crianças brasileiras passam uma média de cinco horas por dia assistindo à televisão e que leva cerca de 10 segundos para uma criança mudar sua mente.

Diante da explanação acima, é possível constatar que nas últimas décadas as crianças vêm aderindo a mudanças no seu comportamento alimentar que influenciam negativamente no seu bem-estar e interferem na sua qualidade de vida (Almeida; Nascimento, 2002).

Devido a esses fatos, inúmeras ações e/ou projetos vêm sendo realizados a fim de implementar novos programas educativos e disciplinar as propagandas de modo a garantir uma alimentação equilibrada e saudável. Essas ações vêm sendo realizadas em conjunto com diversos profissionais, dentre eles o nutricionista (Mondini; Monteiro, 2008).

Nesse contexto, convém lembrar que há no congresso um projeto de Lei (PL – 6080/2005) que dispõe sobre as restrições à propaganda de bebidas e alimentos não-saudáveis que ocasionam o surgimento de doenças crônicas como a obesidade, patologia tão presente no meio infantil. Esse projeto de lei visa impedir a veiculação de alimentos e bebidas nas emissoras de rádio e televisão entre as 6h e 21 horas (Pereira, 2008).As crianças, enquanto público-alvo, são influenciadas por anúncios que moldam preferências e geram demandas de consumo, muitas vezes incompatíveis com os valores educacionais transmitidos na escola.

Professores, gestores e famílias precisam atuar em conjunto para estabelecer limites no uso da tecnologia e promover um consumo mais consciente. Há uma necessidade de uma abordagem educativa que capacite as crianças a interagirem com a publicidade de maneira consciente e responsável, contribuindo para a formação de cidadãos críticos e reflexivos.

O FENÔMENOS DOS INFLUENCIADORES: DESAFIOS NO CONTEXTO ESCOLAR

O termo influenciador digital é utilizado para se referir a determinados usuários de redes sociais que possuem um maior fluxo de interação com seu grupo social – algo que aponta para o que Jenkins (2009), chama de criação de uma comunidade de seguidores. Embora o influenciador possa ser uma pessoa com algum tipo de destaque em suas redes, esse termo não está realmente relacionado aos números que o expressam de forma clara – pois existem artigos e círculos sociais onde determinados atores terão certa influência sobre eles. Nota-se, porém, que alguns desses influenciadores são tratados como verdadeiras celebridades no mundo virtual – principalmente aqueles que têm como público a juventude. Essa popularidade da criação revela a veracidade das ideias de Jenkins sobre a cultura do encontro, já que os promotores costumam ganhar capas de revistas e jornais – além de aumentar o espaço na cobertura de mídias tradicionais como televisão e rádio. 

A influência dos influenciadores digitais se manifesta em diversos aspectos, como no estilo de vida, nos padrões de comportamento e até mesmo nas interações sociais entre os estudantes.

A fama, porém, ao contrário dos processos que acontecem com as celebridades na televisão e no cinema, vem de coisas triviais – na verdade, elas são ainda mais poderosas quando se baseiam na espontaneidade e na potencial simpatia do seu público pelo seu conteúdo. A jornalista Nara Damante (2003), em sua obra Fama – como ser um artista, apontou o processo inusitado do resultado de se tornar uma pessoa famosa. No início do século 21, são poucos os casos em que a fama surge por acaso. Cada vez mais popular é o trabalho árduo, com pequenos detalhes. O bom é que os mentores das celebridades confirmam que, mesmo sem grandes talentos, é possível se tornar uma celebridade  (Damante, 2003)

Esse ciclo leva ao estabelecimento de usuários comuns de mídia social como influenciadores – e depois celebridades. A fase que agora se aproxima, porém, é a das celebridades cotidianas e comuns: esta é composta por fenômenos da Internet, como blogs, fotos, páginas pessoais, canais profissionais de cinema e música, sem contar as pequenas relações públicas com empresas de publicidade, e publicidade individual entre as comunidades de interesse (locação de entretenimento e negócios) representando Orkut, MySpace e YouTube (Rudiger, 2008)

No cenário atual, indica-se na nova geração uma maior disposição em consumir conteúdos em vídeo do que conteúdos verbais. Além disso, diferentemente do que acontecia em épocas anteriores, a era da informação trouxe a ideia de escolha que mudou a interação dos ídolos com seus fãs, exigindo atenção individualizada de quem os ama. Além disso, a identificação com aquele personagem famoso está se tornando cada vez mais importante – tornando essa figura de celebridade ainda mais vulnerável. Os influenciadores digitais, naturalmente, inicialmente, conseguiram identificar isso (Rudiger, 2008).

A maioria dos que se destacam são usuários da rede social de vídeos YouTube e produzem vídeos que destacam seus erros, contando histórias comuns aos jovens e utilizando uma linguagem próxima à utilizada em uma conversa informal com amigos. Produzindo muitas imagens pequenas que desaparecem rapidamente, o showbiz democratizou o espaço da estrela, fez com que saíssem da imortalidade: uma pequena elevação respeitável e divina, louvor constante, ídolos em grande número descem de seu Olimpo, foram afetados. seu caminho através do desenvolvimento do campo de jogo (Lipovetsky, 2009).

Para entender o surgimento da celebridade no mundo da internet, é necessário discutir o conceito de fama e quais fatores culminam no reconhecimento de uma pessoa como celebridade. Rojek (2008), em seu livro Celebridade, faz um paralelo etimológico para encontrar o significado da palavra celebridade. A raiz latina da palavra é celebrem, que significa “fama” e “denso”. Há também uma ligação latina com a palavra célere, de onde vem a palavra portuguesa celeridade, que significa “velocidade”. As raízes latinas indicam uma relação em que uma pessoa é identificada como sendo diferente, e uma estrutura social onde a qualidade da fama é passageira. Em francês, a palavra celebração, “conhecida publicamente”, tem significados semelhantes. E mais do que isso, sugere representações da fama que floresceu além das fronteiras da religião e da sociedade da corte. Em suma, conecta celebridades ao público e reconhece a natureza inconstante e temporária do mercado de emoções humanas (Rojek, 2008)

As aparições de celebridades sempre estiveram intimamente relacionadas às conquistas de uma pessoa – quanto maior, mais celebrado é o efeito de celebridade dos envolvidos. Nos tempos antigos, este famoso lugar era destinado a guerreiros, senhores da guerra e embaixadores da revolução na história das nações. O heroi seria “um dos primeiros personagens históricos com grande poder de unir as massas, onde toda a civilização prestou atenção, elogiou e homenageou como um grande líder” (Liesenberg, 2012, p.38).

No entanto, se a fama do heroi estava apenas relacionada ao que ele fazia, as celebridades da época pareciam estar de acordo com o desejo da mídia pelo público-alvo – mesmo que, em sua maioria, não realizassem ações espetaculares para oferecer o status de uma pessoa digna de fama. “O heroi se destacou pelo sucesso; imagem de celebridade ou marca registrada. O heroi criou a si mesmo; celebridade é criada pela mídia. O heroi era um grande homem; celebridade é um grande nome” (Boorstin, 2006, p. 81)

Esse fenômeno de destaque de pessoas que ganham destaque na mídia não se limita à internet, já que foi impulsionado pelo desenvolvimento de mídias como a televisão e o rádio. No entanto, Thompson mostra que a globalização e a convergência das mídias são pequenas realidades – agora, ao contrário da fama de um heroi, as pessoas não precisam compartilhar o mesmo status social para se relacionar e usar algum tipo de influência que vem da fama. O desenvolvimento dos meios eletrônicos – rádio e, sobretudo, televisão – representa, de certa forma, a continuação do processo iniciado com o advento da imprensa escrita, mas, para outras, representa uma mudança. Assim como os jornais, a mídia eletrônica criou uma forma de visibilidade que se afastou da necessidade de compartilhar um contexto comum (Thompson, 2008).

Rojek (2008) apresenta um panorama das possibilidades que possibilitam a presença de celebridades nos tempos modernos. É dividido em três categorias: presentes de celebridades; recebido; e compartilhado. Segundo o autor, eles estão na lista de celebridades dada àquelas celebridades que são famosas por terem nascido em famílias já famosas – por qualquer motivo. Rojek usa como exemplo as crianças que nascem na família real britânica e cujas vidas, desde a concepção até o nascimento, direcionam o conteúdo da mídia pela única razão de que são, como as pessoas podem adicionar ou remover de sua posição dada para sua razão. ações voluntárias, mas a base de sua celebridade é predeterminada (Rojek, 2008).

Ainda em Rojek (2008), a celebridade encontrada é aquela que se destaca pelo sucesso com suas habilidades. Além disso, as conquistas e prêmios recebidos ao longo de sua carreira ajudam a fortalecer a presença de sua reputação. Esse tipo de celebridade, segundo o autor, é encontrado no campo das artes e esportes – como jogadores de Hollywood e jogadores de futebol. Finalmente, as celebridades são aquelas cujas conquistas são insignificantes e sua associação não chama a atenção. No entanto, por meio de alguma forma de exposição na mídia, eles se tornam famosos – mesmo que, de certa forma, essa fama seja mais curta do que as celebridades em outras categorias. O autor categoriza essas celebridades cuja fama é alimentada pela mídia para um propósito específico todas as vezes na tentativa de criar um momento de fama e depois desaparecer rapidamente da consciência pública (Rojek, 2008).

Na mesma medida em que muitos famosos querem e precisam ter dinheiro para sustentar a lenda, os nascidos na família de ouro querem reforçar essa ideia e confirmar seu poder por meio da fama. Isso explica, em parte, o fascínio dos empresários por modelos e atores famosos e vice-versa. Nesta relação simbiótica, onde o útil coincide com o prático e o prazeroso, até o amor verdadeiro tem o seu próprio valor e luxo (Damante, 2003).

A existência de celebridades interessa grande parte dos veículos de mídia por causa da capacidade de atração que elas possuem. Afinal, a mídia produz celebridades para poder realimentar-se delas a cada instante em um movimento cíclico e ininterrupto (Pena, 2002).

Segundo Penna (2002), na contemporaneidade, há uma forte tendência para a valorização de si. E, ainda que as celebridades tradicionais ocupem um espaço muito grande nas mídias, existe um interesse cada vez maior em tipos que conversem mais com o cidadão comum. Não por acaso os participantes de reality shows como o Big Brother se tornam os famosos do momento quando o programa está no ar. Suas figuras são, em suma, um retrato da população, das diversas regiões do país. Embora os realities shows sejam veiculados pela televisão, acompanhar a vida de anônimos se mostra uma tendência global que têm impactos também na internet. 

A grande exposição e as possibilidades de exploração de mercado propiciaram a transformação do ofício de Youtuber em, praticamente, uma profissão. Jovens, em sua maioria, têm investido tempo e criatividade na produção de conteúdo para a rede social na esperança de criarem um público fiel e, deste modo, ganharem dinheiro através da monetização de suas visualizações (uma particularidade da rede social de vídeos YouTube que este trabalho abordou em tópicos anteriores) e, em menor escala, rentabilizar a sua influência através de patrocínios de empresas que desejam se comunicar com a audiência do criador. A relação entre produtor de conteúdo e público é agora uma via de mão dupla. E não poderia haver cenário melhor para que o conceito dos influenciadores digitais se difundisse. Estes jovens dialogam diretamente com a nova geração de usuários da internet e, justamente por pertencerem a este mesmo meio e conhecer sua linguagem, conseguem gerar engajamento para os mais diversos temas com muita facilidade. Esta nova forma de consumir informação vem desencadeando uma revolução nos comportamentos de consumo. Os influenciadores têm conseguido renovar conceitos que funcionaram como alternativa de comunicação para grandes marcas (Silva; Tessarolo, 2016).

O aumento exponencial da criação de novos canais no YouTube está diretamente ligado ao fato de o mercado brasileiro estar superaquecido. O que antes parecia impensável se tornou lugar comum: grandes marcas produzindo comerciais para a televisão tendo estrelas da internet como garotos propaganda, geralmente ao lado de celebridades de veículos tradicionais, como cantores e atores. Artistas de TV e atletas ainda têm seu espaço na publicidade, pois eles ainda são reconhecidos e admirados por grande parte da população que consome os veículos tradicionais de comunicação (Silva; 2016).

O impacto dos influenciadores digitais é um reflexo das mudanças culturais provocadas pela era digital, e seu impacto no ambiente escolar não pode ser ignorado. É fundamental que a escola atue como mediadora nesse processo, oferecendo aos estudantes ferramentas para compreender e navegar de forma crítica nesse novo cenário. Com isso, é possível transformar os desafios em oportunidades, promovendo uma educação mais conectada com a realidade dos alunos e preparada para os desafios do século XXI.

PUBLICIDADE E OBESIDADE INFANTIL: DESAFIOS E ESTRATÉGIAS NO CONTEXTO ESCOLAR

Produtos nutricionais com alto teor de açúcares e gorduras são frequentemente anunciados para crianças, contribuindo para problemas como obesidade infantil. Além disso, a publicidade pode criar expectativas irreais, afetando a autoestima dos alunos.

Com relação às crianças, são inúmeros os fatores que influenciam no comportamento e nos hábitos alimentares durante essa faixa etária. Neste sentido, na maioria das vezes, o comportamento alimentar é influenciado pela autoimagem, preferências pessoais, em especial a televisão, ou seja, a mídia (Bertin, 2010). 

De acordo com Ávila et al., (2009), as crianças iniciam precocemente suas atividades como telespectadores, permanecendo em média de 3 a 4 horas diárias diante de um aparelho de televisão, perfazendo uma média de 28 horas semanais. 

Desse modo, o tempo gasto com o hábito de assistir televisão pelas crianças é demasiadamente alto quando comparado ao tempo despendido com outras atividades. Isso, por conseguinte, torna a criança vulnerável aos sons e imagens propagadas pela mídia e tem gerado inúmeras preocupações a respeito da sua influência na formação dos hábitos alimentares das crianças em geral (Fagundes, 2004).

Diante de todos esses aspectos relacionados às práticas alimentares incorretas, é importante uma atenção preventiva especial a esta faixa etária, pois os hábitos alimentares adquiridos nesta ocasião tendem a permanecer na vida adulta (PINTO et al., 2004). Sendo também, necessário melhorar a qualidade dos alimentos oferecidos nas escolas, pois se trata de um bom local para estimular o consumo de uma alimentação saudável. 

O tratamento da obesidade deve ser realizado de forma multidisciplinar, abrangendo diversas áreas tais como, tratamento nutricional, psicológico e inserção de atividades físicas. Isso se deve ao fato de que a combinação de tratamentos traz mudança no estilo de vida. No tratamento nutricional o objetivo comum de todas as dietas está relacionado à perda de peso sustentada, saudável e que promova benefícios adicionais à saúde do paciente (Silva; Araujo, 2012).

Através de um programa de reeducação alimentar no qual se discute a importância de monitoramento da quantidade e qualidade de alimentos ingeridos e de mudança de comportamento compatível com a realidade é possível fornecer uma base consistente que reestruture um novo hábito alimentar. Outro fator que ajuda na perda de peso é investigar o limiar entre a fome e à saciedade na condução de uma dieta equilibrada, para que o comportamento de comer ocorra para satisfazer as necessidades nutricionais inerentes ao organismo humano sem que ocorram excessos (Guimarães et al. 2011).

Outro fator benéfico para a diminuição da gordura corporal de uma pessoa é a realização regular de atividade física. A quantidade de exercícios varia de pessoa para pessoa e precisa ocorrer de maneira progressiva, primeiro eliminando o excesso e em seguida, redefinindo uma nova forma corporal, que mantém a distribuição proporcional de energia para todas as atividades vitais do organismo. Através do monitoramento do peso corporal, seja por um método como o IMC (Índice de massa corporal: peso-quilogramas dividido pelo quadrado da altura-metros), por exemplo, é possível observar os efeitos do gasto energético proporcionado por essa atividade frente à quantidade de calorias ingeridas em determinado espaço de tempo (Nunes, et al., 2006).

Segundo Azevedo, Santos e Fonseca (2004) o tratamento psicológico tem por finalidade favorecer mudanças comportamentais por meio de uma nova percepção do modo de pensar que contribua para o controle de peso e auxilia na perda do excedente. 

A sugestão de Dobrow et al., (2004) para o tratamento psicológico da obesidade é buscar outras fontes reforçadoras para a redução dos níveis de ansiedade, pois segundo ela o comer em excesso pode ser consequência do prazer imediato em aliviar essa tensão e evitar o contato direto com ela. Por outro lado, o sofrimento se intensifica à medida que esse sentimento volta associado à culpa por ter comido em excesso, alimentando um ciclo que se repete à medida que a ansiedade ora aparece como consequência ora como estímulo antecedente.

Pimenta et al., (2009) por sua vez, dizem que a obesidade pode ser causa de sofrimento, depressão e de comportamentos de esquiva social, que prejudicam a qualidade de vida. Portanto, compensar o desprazer com a superalimentação é cada vez mais reforçado pelas mudanças sociais contemporâneas. 

O indivíduo durante o processo de tratamento da obesidade deve ser acompanhado por uma equipe interdisciplinar, ou seja, deve haver uma equipe de médico, nutricionista, profissional de educação física e psicólogo, que interajam entre si, pois o processo de tratamento da obesidade, não se dá por formas isoladas de intervenção e sim um conjunto de fatores precisam ser trabalhados (Caballo, 2012).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A escola, como um ambiente de aprendizagem e convivência, possui o potencial de ser um agente transformador na luta contra a obesidade infantil. Com ações integradas, que combinam educação alimentar, prática de atividade física e acolhimento social, é possível promover a saúde das crianças e contribuir para a formação de hábitos que tenham impacto positivo. 

As crianças convivem com essa realidade e, brincando, convivendo, aprendendo e construindo novos relacionamentos uns com os outros, com colegas e culturas, e a educação não pode deixar de mediar esses produtos de significado. Além de homologação da cultura e crítica ao consumidor na era digital, mediações e atividades de ensino podem garantir diversidade de experiências e desenvolver possibilidades ao considerar as inúmeras relações que as crianças criam nelas condições modernas.

Ao explorar os impactos desses vídeos no ambiente escolar, torna-se evidente a necessidade de uma abordagem pedagógica que valorize o pensamento crítico e a análise consciente. Os educadores desempenham um papel essencial ao ajudar os alunos a reconhecer as estratégias publicitárias, refletir sobre os valores que elas promovem e tomar decisões informadas sobre o consumo de conteúdos digitais.

REFERÊNCIAS

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