A importância do uso das tecnologias de informação e comunicação (tics) nas séries iniciais do ensino fundamental.

THE IMPORTANCE OF USING INFORMATION AND COMMUNICATION TECHNOLOGIES (TICS) IN THE EARLY GRADES OF ELEMENTARY SCHOOL

LA IMPORTANCIA DEL USO DE LAS TECNOLOGÍAS DE LA INFORMACIÓN Y LA COMUNICACIÓN (TICS) EN LOS PRIMEROS GRADOS DE LA ESCUELA PRIMARIA

Autor

Aleximone Fernandes Bondade Silva
ORIENTADOR
Prof. Dr. Luciano Santos de Farias

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/6AC495

DOI

Silva, Aleximone Fernandes Bondade . A importância do uso das tecnologias de informação e comunicação (tics) nas séries iniciais do ensino fundamental.. International Integralize Scientific. v 5, n 46, Abril/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

A partir de um breve histórico sobre a incorporação das tecnologias contemporâneas de informação e comunicação nas escolas municipais e de uma resposta ás novas demandas sociais advindas com a emergência da chamada Sociedade da Informação, esse projeto propõe um estudo acerca das dificuldades encontradas pela escola pública para uma possível inclusão digital, não mecanicista e em prol de processos emancipadores de comunicação e educação. Tem por objetivo refletir sobre a inserção dos meios de comunicação, em especial atenção para o meio digital, oportunizando a comunidade escolar ao acesso às novas tecnologias, instrumentalizando professores para o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), na prática pedagógica, ampliando assim as possibilidades de descobertas e criações dentro do ambiente informatizado, por meio de estímulo a diferentes formas de produção de conhecimento e trocas de saberes no ambiente virtual. Como metodologia para a concretização deste projeto, se utilizou basicamente a pesquisa qualitativa, baseada em revisão bibliográfica sobre os temas de inserção das novas tecnologias na escola e dos estudos sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Além disso, parte das reflexões deste projeto é baseada em observações ao perceber nas escolas públicas municipais onde atuo como educadora, a necessidade de adoção de políticas públicas municipais objetivando trazer para a sala de aula laboratórios de informática e internet, atendendo as exigências da sociedade do conhecimento do mundo contemporâneo.
Palavras-chave
Inclusão Digital nas Escolas Públicas. Políticas Pública.s. TICs em sala de aula.

Summary

Based on a brief history of the incorporation of contemporary information and communication technologies in municipal schools and a response to new social demands arising from the emergence of the so-called Information Society, this project proposes a study of the difficulties encountered by public schools to a possible digital inclusion, non-mechanistic and in favor of emancipatory processes of communication and education. Its objective is to reflect on the insertion of the media, with special attention to the digital environment, providing the school community with access to new technologies, equipping teachers to use Information and Communication Technologies (ICTs) in pedagogical practice, expanding thus the possibilities of discoveries and creations within the computerized environment, by encouraging different forms of knowledge production and knowledge exchange in the virtual environment. As a methodology for carrying out this project, qualitative research was basically used, based on a bibliographical review on the topics of insertion of new technologies in schools and studies on Information and Communication Technologies (ICTs). Furthermore, part of the reflections of this project are based on observations when realizing in the municipal public schools where I work as an educator, the need to adopt municipal public policies aimed at bringing computer and internet laboratories to the classroom, meeting the demands of society in the knowledge of the contemporary world.
Keywords
Digital Inclusion in Public Schools. Public Policies. TICs in the classroom.

Resumen

A partir de una breve historia de la incorporación de las tecnologías de la información y la comunicación contemporáneas en las escuelas municipales y de la respuesta a las nuevas demandas sociales derivadas del surgimiento de la llamada Sociedad de la Información, este proyecto propone un estudio de las dificultades que enfrentan las escuelas públicas hasta un posible inclusión digital, no mecanicista y a favor de procesos emancipadores de comunicación y educación. Su objetivo es reflexionar sobre la inserción de los medios de comunicación, con especial atención al entorno digital, brindando a la comunidad escolar acceso a las nuevas tecnologías, equipando a los docentes para el uso de las Tecnologías de la Información y la Comunicación (TIC) en la práctica pedagógica, ampliando así las posibilidades de descubrimientos y creaciones dentro del entorno informatizado, fomentando diferentes formas de producción e intercambio de conocimientos en el entorno virtual. Como metodología para la realización de este proyecto se utilizó básicamente la investigación cualitativa, basada en una revisión bibliográfica sobre los temas de inserción de nuevas tecnologías en las escuelas y estudios sobre Tecnologías de la Información y las Comunicaciones (TIC). Además, parte de las reflexiones de este proyecto se basan en observaciones al darme cuenta en las escuelas públicas municipales donde trabajo como educadora, la necesidad de adoptar políticas públicas municipales encaminadas a acercar laboratorios de computación e internet a las aulas, atendiendo a las demandas de la sociedad. en el conocimiento del mundo contemporáneo.
Palavras-clave
Inclusión Digital en Escuelas Públicas. Políticas públicas. Las TIC en el aula.

INTRODUÇÃO

Os desafios dos educadores são colocados diariamente como alerta de quão melhor prender a atenção do dia a dia dos educandos. Essa ação é sempre destacada tanto no ambiente presencial como no uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Na finalidade de atender a grande massa da população, a preocupação com a disseminação do acesso à internet deixa evidente a existência de outros meios de educar, outras tendências no mundo da educação, a importância da educação por meio das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). 

Entretanto, o processo de mudança na educação não é algo gradativo e nem uniforme. Esta transformação ocorre gradualmente, em todas as modalidades educacionais. Com o crescimento e desenvolvimento das tecnologias através da rede, o ensino também foi modificado, gerando espaço as novas formas de aprendizagem, abrindo lugares para a construção no ensino e no aprendizado.   Nesse sentido ao escolher um sistema de gerenciamento de aprendizagem, é necessário estar cientes das possibilidades técnicas e pedagógicas que o ambiente oferece. 

Diante da importância das tecnologias surge a necessidade de como os docentes podem melhorar os seus métodos quantitativos e qualitativos, para assim permitir um crescimento no âmbito educacional. É importante destacar que os professores não são unicamente responsáveis pela metodologia de ensino e sim, fazem parte do processo de desenvolvimento das tecnologias existentes, podendo enriquecer os processos de aprendizagem por meio da construção do conhecimento. 

Os ambientes digitais de aprendizagem surgiram como sistemas computacionais destinados a dar suporte para as ações envolvidas entre comunicação e tecnologia. Qualquer recurso de comunicação utilizado para troca de mensagens instantâneas pode ser utilizada com a finalidade de um simples bate-papo ou explorada na área da educação que facilita a comunicação e interação entre os discentes. Com o crescimento e avanço tecnológico ocorrido ultimamente, as tecnologias de informação e comunicação (TICs), tornaram um instrumento auxiliar em todos os campos das atividades humanas. 

Diante desta importância social, elas estão adquirindo cada vez mais relevância também na educação, por isso é necessário que os profissionais acompanhem de perto esse novo paradigma, na perspectiva e desejo de contribuir com as transformações educacionais, bem como refletir sobre as questões de uma escola de qualidade para todos, buscando parceria entre diferentes instancias do setor público, para impulsionar os avanços e superar os desafios. 

A presença das tecnologias na sociedade é uma realidade em constante desenvolvimento e estão sendo adaptadas ao uso doméstico, comercial e educacional, uma vez que carregam consigo novas formas de linguagem, expressões e conhecimentos que exigem do cidadão uma adequação com essa nova realidade social. Esse progresso das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) permite que a maioria da população tenha acesso à informação, o que traz mudanças profundas em várias áreas do saber, principalmente no campo educacional, onde são discutidos e construídos conhecimentos. 

As políticas públicas tornaram-se instrumentos de gestão imprescindível na organização onde governo e sociedade precisam de ações regulatórias, executivas e fiscalizadoras, e este resultado sempre será benéfico, onde ambas as partes compreendem que será sempre necessário a melhoria da qualidade de vida e respeito aos cidadãos. 

Percebe-se que os gestores quando participam ativamente das políticas públicas e das atividades envolvendo as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) têm mais chances de desenvolver projetos que integram a escola e seus participantes, bem como se tornam agentes transformadores da sociedade. 

As escolas exercem a principal função de formação de consciência e possui na inclusão digital um dos grandes mecanismos que beneficia o progresso de gestão pública, levando sempre em consideração o que a LDB publicou no Brasil a partir de 1996, justificada por fortes pressões da sociedade onde muitas vezes o debate do conhecimento tornou-se ágil em função principalmente da rede informatizada disponível nos principais fóruns públicos, no entanto a inclusão digital deve caminhar junto à educação digital, para que se possa formar uma base sólida para sustentar o desenvolvimento do topo da pirâmide educacional. 

O trabalho tem por objetivo refletir sobre a inserção dos meios de comunicação, em especial atenção para o meio digital, oportunizando a comunidade escolar ao acesso às novas tecnologias, instrumentalizando professores para o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), na prática pedagógica, ampliando assim as possibilidades de descobertas e criações dentro do ambiente informatizado, por meio de estímulo a diferentes formas de produção de conhecimento e trocas de saberes no ambiente virtual.

A INFORMÁTICA NA ESCOLA E O ENSINO DIVERSIFICADO

Um dos principais objetivos da Informática na Escola é o de conhecer as diversas possibilidades de uso da mesma, bem como o de trabalhar com o novo, uma vez que o caminho do computador na sala de aula passa pela familiarização do professor com ele, para que possam utilizá-los com segurança e compreensão, proporcionando aos educandos atividades diversificadas, atrativas e contextualizadas com os avanços tecnológicos a qual estamos presenciando no mundo globalizado. 

De acordo com Morán (2003), a teoria na educação é muito avançada, mas a prática está muito distante. No entanto, quando sensibilizado a trabalhar com informática, o educador percebe-se um agente transformador da ação pedagógica e esta descoberta reflete-se rapidamente na elaboração de seu material didático, no planejamento de suas aulas e no PPP (Projeto Político Pedagógico) da Escola. 

É indispensável ao implantar a informática educativa nas escolas dispor de um currículo flexível, multicultural, que relacione seus conteúdos, objetivos e estratégias às questões culturais e tecnológicas, de acordo com as necessidades que surgem ao longo da execução das atividades. 

A informática educativa com recursos digitais nos leva a perceber o quanto pode ser acelerado o processo de escrita e leitura, quer pela facilidade de encontrar as letras no teclado, pela facilidade de correção de palavras e pela riqueza que a utilização da tecnologia proporciona como auxílio e ultrapassagem de barreiras. 

Todas as escolas precisam de um espaço informatizado onde possa fazer a reconstrução, investigação e renovação e que esteja atenta a vida dos alunos desde o campo social, político e econômico. 

Inúmeros autores discutem sobre a questão do acesso às ferramentas técnicas e ao conteúdo da Internet em sala de aula, como o próprio Silveira (2003) vem destacando a necessidade de se rever essas definições. 

Outros autores como Starobinas (2006) complementam essa nova visão alertando que os recursos técnicos não podem estar dissociados da realidade e necessidade local, não devendo ser tratados como uma variável externa com o poder de produzir resultados sem considerar as características do contexto. As iniciativas devem ser estruturadas, considerando as complexidades do sistema social no qual estão inseridas. 

De acordo com Silveira (2001), necessário se faz que as políticas públicas de inclusão digital atendam as classes excluídas da sociedade. 

“é necessário assegurar o acesso ás camadas socialmente excluídas como estratégia fundamental de inclusão social. Mas, para que isso não tenha um resultado pífio torna-se indispensável a formulação de políticas públicas de orientação, educação não formal, proficiência, tecnológica e uso das novas tecnologias da informação. ” (Silveira, 2001, p. 18) 

Seattle (1968) ressalta a importância na prática do conhecimento científico, destacando que a mesma ocorre no método de ensino aprendizagem. A tecnologia educacional sistematicamente inclui, planeja, implementa e avalia o processo de ensino, norteadas pelas pesquisas de aprendizagem humana e comunicação. 

Segundo Dieuzeide (1971): Por tecnologia educacional entende-se essencialmente o conjunto dos esforços intelectuais e operacionais realizados faz alguns anos para reagrupar, ordenar e sistematizar a aplicação de métodos científicos a organização de conjuntos de equipamentos e materiais novos, de modo a otimizar os processos de aprendizagem (Dieuzeide, 1971, p. 1). 

Os autores removem o “meio”, enfatizando o processo e a prática de conhecimentos científicos, assim como a abordagem sistêmica, a aprendizagem adquirida e repassada, a instrução, a busca pela eficiência nas ações e na união dos humanos com seus recursos materiais, tudo isso, voltado para a Tecnologia Educacional. 

Para Zamora (1977), muito se fala em formar métodos produtivos, homens eficientes, bons níveis de distribuição, etc. Fala-se de métodos educativos e não das reais soluções de problemas, deste modo a tecnologia educativa transforma-se novamente em um “fim” e não em um “meio” Pelo ponto de vista do autor: […]

 Em primeiro lugar fala-se em enfoque sistêmico, que não é aplicado, e em segundo lugar insiste-se na eficiente distribuição e organização de recursos e atividades que se pode obter ao aplicar a análise de sistemas. 

Deixa-se de lado a etapa mais importante na aplicação da metodologia, isto é, a análise do problema, etapa que inclui, entre outros aspectos, a determinação do limite do sistema, das variáveis controvertidas e da análise do contexto e do ambiente o qual o sistema atua e onde se gera o problema (Zamora, 1977, p.89). Os autores concordam que o “meio” do processo é a fase mais importante na tecnologia educativa, e que não basta ter teorias e métodos para se alcançar o “fim”, sem realizar com êxito a prática em si, que eles definem como MEIO. 

“O computador passa a ser considerado uma ferramenta educacional, não mais um instrumento de memorização, mas um instrumento de mediação na construção do conhecimento” (Teruya, 2006, p. 74). A autora ressalta ainda que seu uso deve ter por objetivo a aprendizagem, “[…] é considerado um recurso que facilita a aprendizagem, mas exige dos docentes uma fundamentação teórica e metodologia para trabalhar no ambiente informatizado” (Teruya, 2006, p. 23). 

Entre as questões que merecem ser pensadas, numa sugestão com o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), Teruya ainda afirma que “[…] é preciso que o professor preste muita atenção para que o trabalho educacional com uso de equipamentos eletrônicos não se torne uma “muleta” para realizar as tarefas que necessitariam ser realizadas na escola”. Outro ponto não menos importante a se ficar atento é o acúmulo de dados na internet. Se faz necessário saber o que estar procurando e onde se procurar. 

Atentar-se também quanto as atividades exigidas dos alunos, para que quem não tenha acesso a equipamentos eletrônicos, não saia prejudicado. Todas essas questões devem ser repensadas ainda no momento em que está se preparando o plano de aula. 

Um dos maiores obstáculos a ser vencido é fazer do contexto escolar um espaço de análise e pertinência das TICs, pois elas avançam, em curtos espaços de tempo e, no entanto, ainda se é pouco discutida. 

Segundo Sampaio e Leite (1999), “[…] o professor deve ter clareza do papel delas enquanto instrumentos que ajudam a construir a forma de o aluno pensar, encarar o mundo e aprender a lidar com elas como ferramentas de trabalho” (p. 74). Deste modo podemos perceber que se faz necessário construir uma educação em consonância com os avanços que ocorrem na sociedade. 

A formação continuada para o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) em sala de aula é um meio importante de valorização do educador, essa proposta vai além da disponibilização da tecnologia e equipamentos computacionais, por meio dela, o professor adquire capacidade para planejar, decidir e aprender continuamente a melhor forma de levar o conhecimento para os seus discentes, já que independente da tecnologia, é o professor o responsável pela ligação entre realidade, conteúdo e aprendizagem. “[…] é necessário o que usar, como utilizar e saber para que está usando. ” (Silva, 2010, p. 4) 

Os programas de formação continuada são entendidos por Almeida (2005) como maneira de expandir o olhar do docente para outros horizontes, de desenvolverem competências. É uma formação com vistas para o presente em que se conecta conhecimento e prática com a intenção de que o docente tenha uma atuação consciente. 

É, portanto, fundamental mencionar que para dar aulas no novo contexto social, ou mesmo primar pela qualidade da educação, se faz importante e urgente valorizar a formação do professor para o trabalho com as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), pois esses profissionais são os responsáveis pela mediação entre os recursos tecnológicos e os alunos no processo ensino/aprendizagem no sentido de serem os condutores da formação de cidadãos autônomos, conscientes e competentes. 

Considerando que educação, tecnologias, informação e comunicação são indissociáveis, afirma-se que a superação dos desafios tecnológicos lançados na sala de aula, no caso particular do município de Esplanada, só é possível por meio da formação continuada do professor e preparo deste profissional para o trabalho pedagógico com as diferentes tecnologias admissíveis. 

Nesse sentido, cabe ao município de Esplanada, por meio da Secretaria de Educação, o fornecimento aos seus professores de cursos, palestras, entre outros sobre a inserção das Tecnologias de Informação e Comunicação na prática pedagógica, tendo como finalidade o preparo desses profissionais para o uso adequado das tecnologias no processo de ensinar e aprender. 

Quando se menciona preparar o professor para o uso adequado das TICs, defende-se a ideia de que é preciso conduzi – o para que, além de conhecer os instrumentos tecnológicos, ele possa “[…] dominar os principais procedimentos técnicos, partindo da integração desses meios com o processo de ensino. ” (Kenski, 2012, p. 77) 

Assegura-se que houve uma disseminação grande das Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) nos mais diversos setores da sociedade, e, com esse fluxo intenso, não se pode negar a relação existente entre o conhecimento informático e os demais campos do conhecimento (Toschi, 2005; Pinto, 2004; Almeida, 2003).

 Esse processo criou uma nova forma de linguagem que precisa ser introduzida no contexto escolar: a linguagem digital. Nesse contexto, as Tecnologias da Informação e Comunicação, ou, simplesmente, TICs, tratam-se de uma fusão de três dimensões distintas: a informática, as telecomunicações e as mídias eletrônicas e/ou digitais.

Lamentavelmente, como no caso de muitos municípios brasileiros, não há, por parte da Secretaria de Educação, propostas de cursos para o preparo do professor para a inclusão das TICs no dia a dia dos estabelecimentos de ensino. O que finda que a maioria dos professores não exploram as ferramentas tecnológicas da atualidade na sala de aula, devido à falta de intimidade e de conhecimento específico e suficiente, além de muitas outras dificuldades como: pouco equipamento tecnológico para a grande quantidade de alunos por turma, falta de manutenção, lentidão do sistema operacional, entre outros.

Sabemos que a Instituição Escolar, gestor, professor e aluno devem estar cientes da importância de interagir suas buscas de conhecimentos a uma nova aplicação dos avanços das TICs no processo de ensino e aprendizagem, no intuito de gerar a formação de cidadãos críticos e capazes de conviver com as mudanças do meio e de se integrarem ao mercado de trabalho, sendo agentes transformadores da sociedade. É preciso buscar formas didáticas inovadoras, porque o campo educacional torna-se cada vez mais complexo, exigindo do educador um aprimoramento constante, que irá polir efetivamente o ensino dentro da sala de aula. 

Nesse contexto, as tecnologias como, por exemplo, o computador usado como complemento na aprendizagem é um meio que incentiva o aluno a querer aprender, promovendo uma satisfação tanto para o educador quanto para o educando. Esse recurso traz uma série de novidades, pois com o uso dessa ferramenta tudo se torna mais rápido e fácil, contribuindo para um melhor desempenho escolar e servindo como recurso pedagógico de apoio para o educador e educando. 

Sendo assim, é fundamental hoje uma grade curricular com várias possibilidades de arranjos, otimizando o tempo das atividades em sala de aula, favorecendo assim a troca de experiências, ampliando a conexão entre o educador e o educando para alcançar uma educação de qualidade.

Percebe-se que o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no ensino representa um grande desafio para os educadores, porque, exige capacitação, uma metodologia inovadora e planejamento de ensino adequado. 

Ao longo das últimas décadas, as TICs, têm alterado nossas formas de trabalhar, de se comunicar, de se relacionar e de aprender. Na educação, tem sido incorporada às práticas docentes como meio para promover aprendizagens mais significativas, com o objetivo de apoiar os professores na implementação de metodologias de ensino ativas, alinhando o processo de ensino-aprendizagem à realidade dos estudantes e despertando maior interesse e engajamento dos alunos em todas as etapas da Educação Básica. 

As razões pelas quais as tecnologias e recursos digitais devem, cada vez mais, estar presentes no cotidiano das escolas, no entanto, não se esgotam aí. É necessário promover a alfabetização e o letramento digital, tornando acessíveis as tecnologias e as informações que circulam nos meios digitais e oportunizando a inclusão digital. 

A Base Nacional Comum Curricular contempla o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas ao uso crítico e responsável das tecnologias digitais tanto de forma transversal – presentes em todas as áreas do conhecimento e destacadas em diversas competências e habilidades com objetos de aprendizagem variados – quanto de forma direcionada – tendo como fim o desenvolvimento de competências relacionadas ao próprio uso das tecnologias, recursos e linguagens digitais –, ou seja, para o desenvolvimento de competências de compreensão, uso e criação das Tecnologias de Informação e Comunicação em diversas práticas sociais, como destaca a competência geral 5: 

“Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. ” (BNCC, 2018) 

Nessa conjuntura, é preciso lembrar que congregar as tecnologias digitais na educação não se trata de utilizá-las somente como meio ou suporte para promover aprendizagens ou despertar o interesse dos alunos, mas sim de utilizá-las com os alunos para que construam conhecimentos com e sobre o uso dessas tecnologias. 

Para apoiar a construção de currículos escolares e de propostas pedagógicas que contemplem tal uso das TICs “ativo” das nas escolas, o Centro de Inovação para a Educação Brasileira (Cieb) elaborou e disponibilizou de forma aberta e gratuita o Currículo de Referência em Tecnologia e Computação (2018), que prevê eixos, conceitos e habilidades alinhadas à BNCC e voltadas exclusivamente para o desenvolvimento de competências de exploração e de uso das tecnologias nas escolas, além de propor uma reflexão sobre os usos das tecnologias educacionais. 

Os eixos propostos nesse currículo perpassam todas as etapas da educação básica, e são: 

Cultural Digital – Tecnologia Digital e Pensamento Computacional. 

Subdivide-se nos conceitos de letramento digital; cidadania digital; e tecnologia e sociedade. 

Basear-se nesses eixos e nas habilidades propostas neste Currículo de Referência pode dar norte aos gestores e professores para implementar o uso de tecnologias no contexto escolar não somente como meio para promoção de aprendizagem ou como forma de estímulo e engajamento dos estudantes, mas também como objeto de conhecimento em si, preparando os alunos para o uso das TICs nas esferas pessoais e profissionais. 

“ […] o professor não precisa ser o detentor do conhecimento técnico sobre o uso das ferramentas disponíveis, mas sim o mediador que vai auxiliar os estudantes na reflexão sobre os melhores usos possíveis das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs).”

Uma discussão importante que se tem feito nos últimos anos e que vale destacar é que não se deve prezar somente pela utilização das tecnologias em si, mas sim pela reflexão crítica e pelo uso responsável. Assim, cabe aos professores trabalharem também conceitos relacionados a segurança na rede, cyberbullying, checagem de fatos (com ênfase nas famosas fake news) e informações e o uso da tecnologia como ferramenta de construção e compartilhamento de conhecimentos. Nesse cenário, o professor não precisa ser o detentor do conhecimento técnico sobre o uso das ferramentas disponíveis, mas sim o mediador que vai auxiliar os estudantes na reflexão sobre os melhores usos possíveis das TICs. 

Nas práticas apresentadas no Caderno dos Anos Iniciais destacam-se tanto as práticas com usos das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), transversalmente ou para apoiar a implementação da sequência didática, ou seja, sendo suporte para promover a construção de conhecimentos e aprendizagem, quanto as práticas cujo objeto do conhecimento é a própria tecnologia. 

Em resumo, incorporar as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) nas práticas pedagógicas e no currículo como objeto de aprendizagem requer atenção especial e não pode mais ser um fator negligenciado pelas escolas. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

É necessário repensar os projetos pedagógicos com o olhar de utilização das tecnologias e recursos digitais tanto como meio, ou seja, como apoio e suporte à implementação de metodologias ativas e à promoção de aprendizagens significativas, quanto como um fim, promovendo a democratização ao acesso e incluindo os estudantes no mundo digital. Para isso, é preciso fundamentalmente revisitar a proposta pedagógica da escola e investir na formação continuada de professores. 

Além do uso das tecnologias para apoio à prática do ensino, como apresentações digitais, mostras de vídeos etc., e para o desenvolvimento de pesquisas, propõem-se o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) para promover a criação de conteúdos digitais. Uma possibilidade para isso é o uso de softwares para a elaboração de histórias em quadrinhos (HQs). Outra possibilidade está na criação de conteúdos midiáticos ou multimidiáticos. Com o uso de ferramentas simples e acessíveis, os alunos podem criar áudios e vídeos para compartilhar as aprendizagens de uma aula ou sequência didática. 

Necessário se faz também que os cursos de licenciaturas ofereçam uma formação que permita ao futuro professor conhecimentos sobre tecnologias digitais adequadas. Isso verifica que existem lacunas desde a preparação acadêmica dos profissionais em educação, no que tange estratégias inovadoras de ensino. 

Mas estas novas metodologias devem ser consideradas como facilitadoras da aprendizagem, mas jamais devem substituir a importância da informação e do ensino (Antunes, 2010). 

As tecnologias facilitam extraordinariamente nossa vida, mas também não podemos ignorar que a excessiva dependência delas nos torna vulneráveis particular e coletivamente, entretanto, para evitar ou superar o uso ingênuo dessas tecnologias, é fundamental conhecer as novas formas de aprender e de ensinar, bem como de produzir, comunicar e representar conhecimento, possibilitadas por esses recursos, que favoreçam a democracia e a integração social (Almeida; Prado, 2010). 

Avaliando contextos específicos pode-se dizer que a informática é um recurso pedagógico extraordinário, onde o educador consegue um avanço na qualidade de ensino, por ser um campo muito explorado em termos de técnicas para um diferencial no âmbito escolar. 

Uma vez que abrange todas as séries, buscando métodos que facilitem a busca e a superação do aluno em aprender, provocando para que o educador desempenhe seu papel em ministrar aulas de forma prazerosa. Assim como, a implantação da informática nas escolas é o método inovador que gera avanço no ensino e aprendizagem, favorecendo ao educador e aluno melhorar o desempenho na sala de aula. 

A escola tem como papel preparar cidadãos para o trabalho e para a vida, não pode e não deve ficar à margem do processo de tecnologização da sociedade, sob pena de ficar defasada, desinteressante, alienada e de não cumprir suas funções. As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), estão modificando a forma de produzir conhecimentos em sala de aula e os alunos estão criando autonomia para transferir o que já sabe com equidade e qualidade. 

Para que possamos nos encaminhar a uma educação de qualidade, precisamos refletir sobre como nossos alunos aprendem mais. E nesta direção o mesmo autor afirma que os alunos aprendem os conhecimentos que ensinamos através de nossas posturas, dos processos e dos significados que são postos em ação na dinâmica do relacionamento entre professor e aluno (Arroyo, 2000, p. 110). 

Portanto, conclui-se que o uso das TICs no ensino representa um grande desafio para os educadores, pois, exige capacitação, uma metodologia inovadora e planejamento de ensino adequado. As Tecnologias da Informação Comunicação (TICs) tornam as aulas atraentes e modernas, aumentando de certa forma as expectativas para os professores e alunos, transformando para tanto, as informações e tornando as aulas mais motivadoras e expressivas.

Acredita-se que a crise do coronavírus modificará vários aspectos da nossa vida, principalmente o sistema educacional. Com o distanciamento imposto pela pandemia muitos estudante e professores no mundo inteiro foram impedidos de frequentar instituições de ensino. Foram vários os desafios trazidos pela pandemia, no que se refere ao universo digital, mas infelizmente há grandes limitações para alguns alunos e professores, pois faltam acesso a internet, computadores, softwares, dentre outros recursos de qualidade. 

A pandemia apenas acelerou uma tendência que já vinha em curso, no caso virtual e nós, professores somos os facilitadores dessas informações e avanços virtuais. Com ela houve aumento significativo desses avanços e quebra de paradigmas, muitos professores que não conheciam e tinham dificuldades de utilizar esses recursos, tiveram que se adaptar e estudar mais para conhecer e colocarem em prática o uso dessas tecnologias e recursos de multimeios.

Estamos utilizando as TICs em nosso cotidiano, mas verificamos que infelizmente essas aulas remotas virtuais não contemplam a todos os alunos, pois muitos não têm acesso a internet e nem celular, acaba sendo uma injustiça social e exclusão digital, o que tem deixado nós, educadores insatisfeitos com essa situação, além de tudo isso ainda temos profissionais com dificuldades em realizar as aulas virtuais por não ter um bom conhecimento e formação na área de informática.

A formação continuada para o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação em sala de aula é um meio importante de valorização do educador, essa proposta vai além da disponibilização da tecnologia e equipamentos computacionais, por meio dela, o professor adquire capacidade para planejar, decidir e aprender continuamente a melhor forma de levar o conhecimento para os seus discentes, já que independente da tecnologia, é o professor o responsável pela ligação entre realidade, conteúdo e aprendizagem. Os programas de formação continuada são entendidos como maneira de expandir o olhar do docente para outros horizontes, de desenvolverem competências. É uma formação com vistas para o presente em que se conecta conhecimento e prática com a intenção de que o docente tenha uma atuação consciente.  

É, portanto, fundamental mencionar que para dar aulas no novo contexto social ou mesmo primar pela qualidade da educação, se faz importante e urgente valorizar a formação do professor para o trabalho com as TICs, pois esses profissionais são os responsáveis pela mediação entre os recursos tecnológicos e os alunos no processo ensino/aprendizagem no sentido de serem os condutores da formação de cidadãos autônomos, conscientes e competentes. 

Considerando que educação, tecnologias, informação e comunicação são indissociáveis, afirma-se que a superação dos desafios tecnológicos lançados na sala de aula, no caso particular do município de Esplanada, só é possível por meio da formação continuada dos educadores, preparando este profissional para o trabalho pedagógico com as diferentes tecnologias admissíveis.

Nesse sentido, cabe aos gestores, providenciar junto a Secretaria de Educação, o fornecimento aos seus professores de cursos, palestras, entre outros sobre a inserção das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na prática pedagógica, tendo como finalidade o preparo desses profissionais para o uso adequado das tecnologias no processo de ensinar e aprender. 

Quando se menciona preparar o professor para o uso adequado das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), defende-se a ideia de que é preciso conduzi-lo para que, além de conhecer os instrumentos tecnológicos, ele possa dominar os principais procedimentos técnicos, partindo da integração desses meios com o processo de ensino. ” 

Lamentavelmente, na maioria de muitos municípios brasileiros, não há, por parte das Secretarias de Educação, propostas de cursos para o preparo dos professores para a inclusão das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), no dia a dia nos estabelecimentos de ensino. O que finda que a maioria dos professores não exploram as ferramentas tecnológicas da atualidade na sala de aula, devido à falta de intimidade e de conhecimento específico e suficiente, além de muitas outras dificuldades como: pouco equipamento tecnológico para a grande quantidade de alunos por turma, falta de manutenção, lentidão do sistema operacional, falta de uma estrutura adequada, dentre outros. 

Em termos do que aqui foi discutido, significa que é imprescindível comprometer-se com a investigação, a fim de identificar quais grupos estão sendo excluídos do cotidiano educacional e, o que está agindo como fator de exclusão. E, ainda, analisar o que pode ser feito para minimizar e, se possível, eliminar os aspectos identificados coo excludentes dentro da escola. 

Necessário se faz que as políticas públicas de inclusão digital construam uma infraestrutura voltada para o uso de computadores, pois, não basta apenas depositar nas escolas a esperança da abrangência sócia, é preciso permanecer no caminho buscando as finalidades humanas, assegurando á sociedade uma economia do conhecimento mais democrático, que garanta o desenvolvimento do país e da população. Para que esses grupos efetivamente se formem nas escolas é necessário que os gestores escolares se articulem, apontando soluções, sendo como principais articuladores dessa dinâmica e os atuais responsáveis pelo laboratório de informática das escolas. 

Diante disso, é preciso buscar formas didáticas inovadoras, porque o campo educacional torna-se cada vez mais complexo, exigindo do educador um aperfeiçoamento constante, que irá aprimorar efetivamente o ensino dentro da sala de aula. 

Nessa conjuntura, as tecnologias como, por exemplo, o computador usado como complemento na aprendizagem é um meio que incentiva o aluno a querer aprender, promovendo uma satisfação tanto para o educador quanto para o educando. Esse recurso ocasiona uma série de novidades, pois com o uso dessa ferramenta tudo se torna mais rápido e fácil, contribuindo para um melhor desempenho escolar e servindo como recurso pedagógico de apoio para o educador e educando. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Acesso em: 2024-09-03.

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v. 5
n. 46
A importância do uso das tecnologias de informação e comunicação (tics) nas séries iniciais do ensino fundamental.

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