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Resumo
INTRODUÇÃO
A inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no ambiente escolar é um desafio significativo e, ao mesmo tempo, uma oportunidade para promover a diversidade e a compreensão nas salas de aula. Nesse contexto, a tecnologia assistiva surge como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento cognitivo e social desses estudantes. A combinação de tecnologias adaptativas com práticas pedagógicas inclusivas pode potencializar o aprendizado, oferecendo recursos que atendem às necessidades específicas de cada aluno.
O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento. Cada indivíduo no espectro autista apresenta um conjunto único de características, o que implica a necessidade de abordagens personalizadas e individuais. Nesse sentido, a tecnologia assistiva não apenas facilita a comunicação e a aprendizagem, mas também promove a autonomia e a autoestima dos alunos.
A importância dessa colaboração fica evidente quando consideramos que a tecnologia assistiva pode ser utilizada para criar ambientes mais interativos e envolventes, que estimulam o interesse e a participação dos alunos com TEA. Ferramentas como aplicativos educativos, softwares de comunicação aumentativa e dispositivos interativos têm se mostrado eficazes na superação de barreiras, proporcionando um aprendizado mais significativo.
Além disso, a formação de educadores e a conscientização sobre as potencialidades da tecnologia assistiva são fundamentais para que sua integração no cotidiano escolar seja bem-sucedida. É imprescindível que os educadores estejam capacitados a utilizar esses recursos de forma criativa e inclusiva, promovendo um ambiente de aprendizado que valorize as individualidades e potencialidades de cada aluno.
A colaboração da tecnologia assistiva no desenvolvimento cognitivo de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), em ambientes educacionais regulares, constitui um campo de estudo essencial para compreender as adaptações necessárias à inclusão escolar. Diversas tecnologias, como softwares educacionais adaptativos e dispositivos de comunicação alternativa, vêm sendo desenvolvidas para auxiliar nesse processo. No entanto, ainda existem dúvidas quanto à sua efetividade e aplicabilidade.
Diante disso, surge a seguinte pergunta: como a tecnologia assistiva pode influenciar o desenvolvimento cognitivo de alunos com TEA nas escolas regulares? Este estudo tem como objetivo investigar as tecnologias assistivas mais eficazes para esses alunos, analisar o impacto dessas ferramentas na inclusão escolar e avaliar a percepção dos educadores sobre seus benefícios e desafios.
A relevância deste estudo se destaca diante do aumento significativo no número de diagnósticos de Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas últimas décadas. Esse crescimento evidencia a urgência de se desenvolver métodos educacionais que considerem as particularidades e as necessidades específicas desses alunos em sala de aula. É fundamental que a educação promova um ambiente inclusivo, que valorize as diferenças e permita que todos os estudantes tenham acesso a um aprendizado de qualidade. Além disso, a formação de educadores nesse contexto é essencial para que saibam como abordar as diversas demandas de alunos com TEA, utilizando estratégias pedagógicas adaptadas. O desenvolvimento de práticas que estimulem a socialização e a interação desses alunos com os demais colegas também é importante, pois contribui para o fortalecimento de habilidades sociais e emocionais. Dessa maneira, este estudo não só busca compreender as melhores abordagens educativas, mas também pretende contribuir para a construção de uma sociedade mais inclusiva e consciente das necessidades de todos os seus membros. Portanto, estabelecer diretrizes claras e práticas-base é uma tarefa imperativa para a educação contemporânea, visando assegurar que os direitos e potenciais de alunos com TEA sejam respeitados e promovidos.
Diante desse cenário, a presente discussão busca explorar a importância da colaboração da tecnologia assistiva no desenvolvimento cognitivo de alunos com TEA, evidenciando como essas ferramentas podem servir como aliadas na construção de um ambiente educacional mais inclusivo e eficaz. As possibilidades são vastas, e o papel da tecnologia assistiva é, sem dúvida, um componente vital na jornada educacional desses estudantes.
A revisão bibliográfica será baseada na análise de literatura científica disponível em bases de dados como Scopus, Web of Science, ERIC e Google Scholar, considerando publicações dos últimos dez anos que tratem do uso de tecnologias assistivas no contexto educacional. A metodologia adotada será uma análise qualitativa dos dados coletados, com o intuito de identificar tendências, desafios e oportunidades relacionadas ao uso dessas tecnologias para promover o desenvolvimento cognitivo e a inclusão de alunos com TEA no ensino regular.
DESENVOLVIMENTO
O uso de tecnologias assistivas como recurso para potencializar o desenvolvimento cognitivo de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem se consolidado como uma área relevante e em expansão no campo educacional. Segundo Silva (2023), essas ferramentas vêm sendo aplicadas em diferentes contextos escolares, contribuindo para o processo de ensino-aprendizagem de alunos com TEA.
As tecnologias assistivas demonstram capacidade de transformar os processos educacionais, favorecendo o desenvolvimento de habilidades cognitivas, como atenção, memória e resolução de problemas. Estudos indicam que essas ferramentas ampliam as possibilidades de aprendizagem ao promoverem ambientes acessíveis e adaptados às necessidades dos estudantes, especialmente aqueles com TEA (Caldas, 2024). Entre os recursos com melhores resultados estão os aplicativos de comunicação, que contribuem para a interação e a expressão dos jovens com TEA em relação aos colegas.
A TA proporciona ferramentas que podem ser adaptadas às necessidades individuais dos alunos com TEA, facilitando a comunicação, a aprendizagem e a interação, os softwares de comunicação aumentativa e alternativa (CAA) têm demonstrado eficácia ao ajudar alunos não verbais a se expressarem. Segundo a pesquisa de Alper e Goggin (2016), “a tecnologia assistiva pode transformar a vida de alunos com deficiências, proporcionando-lhes as ferramentas necessárias para a comunicação e a participação na aprendizagem”, outro exemplo de TA são os sistemas de comunicação alternativos e aumentativos, como o PECS – Sistema de Comunicação por troca de figuras , mostrou-se eficaz no aprimoramento das competências comunicativas e sociais desses estudantes, conforme apontado por Proença et al. (2019) e Boechat et al. (2024).
Estudos têm demonstrado que o uso de tecnologias assistivas pode resultar em melhorias significativas no desenvolvimento cognitivo de alunos com TEA. Um estudo de Baca e Mendez (2020) concluiu que “os alunos que utilizam tecnologia assistiva apresentaram avanços notáveis em suas habilidades de raciocínio lógico e resolução de problemas”. Além disso, a gamificação e o uso de aplicativos educativos têm mostrado impacto positivo na motivação e no engajamento dos alunos.
A implementação eficaz da tecnologia assistiva requer uma colaboração estreita entre educadores, terapeutas e as famílias. A formação continuada dos professores sobre o uso e as possibilidades da TA é essencial. Conforme observa a Association for Educational Communications and Technology (AECT, 2018), “o treinamento e o suporte adequados aumentam a eficácia do uso da tecnologia assistiva no ambiente escolar”.
A TA não apenas facilita a comunicação e a aprendizagem, mas também promove a inclusão social, permitindo que esses alunos alcancem seu potencial máximo. É importante que educadores e famílias trabalhem juntos para integrar essas ferramentas no cotidiano escolar, garantindo que cada aluno tenha acesso aos recursos necessários para seu desenvolvimento.
Investir em tecnologia assistiva é investir no futuro de alunos com TEA, proporcionando-lhes oportunidades que os capacitem a participar ativamente da sociedade. Como destaca o cientista cognitivo Howard Gardner, “a educação deve ser uma ferramenta que permita que as pessoas se tornem o que são capazes de ser”. Portanto, a TA deve ser vista não apenas como uma ajuda, mas como uma ponte para o desenvolvimento integral desses alunos.
Além disso, o uso de plataformas digitais interativas e jogos educativos tem sido reconhecido pela sua contribuição no estímulo à aprendizagem e ao engajamento desses alunos no ambiente escolar, como indicam Fernandes e Nohama (2020). Os jogos digitais, em especial, são utilizados para desenvolver habilidades cognitivas e sociais, proporcionando um ambiente em que interação e aprendizado ocorrem de forma integrada. Softwares educacionais adaptativos também são relevantes nesse contexto. Esses programas são desenvolvidos para atender às habilidades e necessidades específicas dos estudantes, oferecendo suporte personalizado que auxilia na compreensão de conteúdos acadêmicos e na execução de tarefas cognitivas, conforme destacado por Penha et al. e Almeida et al. (2024).
Estudos apontam que, quando implementadas de forma adequada, essas tecnologias contribuem para o aumento da autonomia dos estudantes, enriquecendo sua experiência educacional. Contudo, sua eficácia depende diretamente da formação dos educadores e da estrutura oferecida pelas escolas, como destacam Penha e Almeida (2024) e Dourado (2023). Dispositivos interativos, como tablets e ambientes virtuais de aprendizagem, também têm se mostrado promissores na inclusão e no desenvolvimento de habilidades práticas e cognitivas. Quando integradas a métodos pedagógicos apropriados, essas tecnologias possibilitam a participação ativa dos alunos com TEA no processo educacional, como observado por Baleotti et al. (2020) e Garcia & Vieira (2018). A efetividade dessas práticas é fortalecida pela colaboração entre professores e terapeutas ocupacionais, promovendo uma abordagem mais integrada e abrangente, conforme Pelosi & Nunes (2011) e Almeida et al. (2024).
A promoção da inclusão escolar por meio das tecnologias assistivas tem ganhado relevância, sobretudo no atendimento a alunos com Transtorno do Espectro Autista. Esses recursos abrangem uma variedade de ferramentas e dispositivos que favorecem a integração dos estudantes em ambientes educacionais regulares, facilitando tanto a interação social quanto o aprendizado em grupo. Entre os principais benefícios está a possibilidade de auxiliar na comunicação e na expressão dos alunos, permitindo que manifestem suas necessidades e emoções com mais clareza. Sistemas como o PECS e aplicativos como o SpeeCH contribuem diretamente nesse aspecto, ao favorecerem a participação ativa nas atividades escolares, conforme registrado por Silva et al. (2022) e Costa et al. (2023).
Além disso, o apoio de mediadores e especialistas em educação inclusiva em sala de aula é essencial para orientar alunos e professores na construção de um ambiente de aprendizagem acolhedor e dinâmico, como apontam Nunes et al. (2021) e Penha et al. (2024). Inovações como a realidade aumentada também têm se mostrado recursos valiosos, proporcionando experiências que despertam o interesse e aumentam o envolvimento dos estudantes. Essas tecnologias contribuem para a interação e o compartilhamento de conhecimentos entre professores e alunos, o que melhora a eficácia do processo educativo, conforme demonstrado por Lopes et al. (2019) e Boechat et al. (2024).
As tecnologias de informação e comunicação (TIC), quando integradas ao currículo escolar, desempenham papel relevante na personalização do ensino, adequando-se às necessidades específicas de cada estudante. Essa adaptabilidade é essencial para garantir que os alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) tenham acesso ao conteúdo educacional de forma eficaz, conforme destacam Ratuchne et al. (2024) e Gonçalves & Bittencourt (2023). A gestão escolar inclusiva, que valoriza a diversidade e a aplicação de tecnologias assistivas, também se mostra fundamental na construção de um ambiente educacional acessível. Para isso, é necessário investir na formação continuada dos educadores, capacitando-os para o uso adequado dessas ferramentas, como enfatizam Valença et al. e Silva (2024), além de Melo & Oliveira (2021).
As estratégias escolares devem promover a colaboração entre educadores, terapeutas e familiares, garantindo o acesso pleno dos estudantes ao currículo escolar e sua participação nas atividades. O uso de tecnologias assistivas não deve ser entendido apenas como complemento, mas como elemento central de transformação pedagógica, favorecendo práticas educacionais colaborativas e comprometidas com uma sociedade mais equitativa, conforme sugerido por Penha et al. e Portella et al. (2024).
As percepções dos docentes sobre a utilização de tecnologias assistivas na educação de alunos com TEA são variadas, refletindo tanto o reconhecimento de seus benefícios quanto os desafios enfrentados. Esses relatos, registrados em diferentes estudos, permitem compreender tanto o alcance dessas tecnologias quanto os obstáculos em sua aplicação prática. Professores relatam avanços no desempenho acadêmico e na integração social dos alunos, associando esses resultados ao uso de recursos como sistemas de comunicação aumentativa e dispositivos de apoio, que favorecem a participação nas atividades escolares, como observam Picinin e Boechat (2024). Também foi percebido que o uso dessas tecnologias contribui para a valorização dos estudantes, fortalecendo sua autoestima e a aceitação por parte dos colegas (Proença et al., 2019).
Entretanto, um dos principais desafios relatados está relacionado à formação profissional. Muitos docentes apontam insegurança quanto à utilização das tecnologias assistivas, especialmente quando não recebem capacitação adequada. Essa lacuna pode limitar o aproveitamento dos recursos disponíveis e comprometer a efetividade das ações pedagógicas (Almeida et al., 2024; Costa, 2018; Garcia & Vieira, 2018). A formação continuada torna-se, portanto, essencial para que os educadores não apenas dominem o uso técnico, mas também saibam integrar essas ferramentas ao planejamento pedagógico de forma eficaz (Santos, 2024).
Outro aspecto relevante está no suporte institucional. A articulação entre profissionais de diferentes áreas, como terapeutas ocupacionais e professores, é indispensável para a adaptação dos recursos e para a ampliação das práticas inclusivas. Contudo, a ausência de políticas de apoio e de infraestrutura adequada ainda é um entrave comum à implementação das tecnologias assistivas em muitas escolas (Pelosi & Nunes, 2011; Penha et al., 2024; Silva et al., 2022).
Apesar das dificuldades, os relatos dos educadores confirmam o impacto positivo dessas tecnologias no envolvimento dos alunos com TEA. Elas não apenas favorecem o aprendizado, como também fortalecem os vínculos interpessoais, essenciais ao desenvolvimento global dos estudantes, conforme destacam Rodrigues (2017) e Toso et al. (2018).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que, com base no estudo bibliográfico anteriormente referenciado, a implementação de tecnologias assistivas na educação de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresenta um impacto significativamente positivo no desenvolvimento cognitivo e na inclusão social desses estudantes em ambientes escolares regulares.
A análise realizada ao longo deste trabalho permite responder à pergunta-problema inicial: as tecnologias assistivas influenciam significativamente o desenvolvimento cognitivo de alunos com TEA, facilitando a aprendizagem adaptativa e promovendo avanços na comunicação e interação social? A resposta é afirmativa, sendo possível afirmar que há uma tendência concreta de melhoria nas relações interpessoais desses alunos, especialmente a partir da interatividade proporcionada pelas tecnologias assistivas no contexto educacional.
Os objetivos específicos foram plenamente atendidos. Identificou-se que determinados recursos, como aplicativos de comunicação e sistemas de realidade aumentada, são especialmente eficazes no apoio às necessidades desses estudantes. Além disso, constatou-se que o uso dessas ferramentas contribui para a ampliação da inclusão escolar e para a melhora da percepção dos educadores sobre as capacidades e o potencial de integração dos alunos com TEA.
Apesar dos avanços significativos que têm ocorrido nas últimas décadas em relação à inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas escolas, principalmente no que se refere à formação continuada dos profissionais da educação e à infraestrutura disponível nas instituições escolares, para a adoção adequada dessas tecnologias ainda existem desafios relevantes que devem ser enfrentados. Um dos principais obstáculos é a formação continuada dos profissionais da educação. Muitos docentes se sentem despreparados para lidar com a diversidade em sala de aula e, consequentemente, com as necessidades específicas de alunos com TEA. Assim, é essencial que sejam desenvolvidos programas de formação que não apenas abordam o domínio técnico das tecnologias assistivas, mas que também incluam estratégias pedagógicas eficazes para a integração dessas tecnologias aos currículos escolares.
A infraestrutura das instituições educacionais também representa um desafio significativo. Embora várias escolas tenham adotado algumas tecnologias assistivas, muitas ainda carecem de recursos adequados e de um ambiente favorável que possibilite uma utilização plena e eficaz dessas ferramentas. Para que as tecnologias assistivas sejam verdadeiramente integradas ao ensino, é necessário que haja investimentos em equipamentos adequados, além de um espaço físico que suporte à inclusão de todos os alunos.
Diante dessa realidade, recomenda-se que futuras pesquisas sejam priorizadas buscando o desenvolvimento de programas formativos que contemplem não apenas aspectos técnicos, mas também metodológicos visando estratégias pedagógicas para a integração efetiva das tecnologias assistivas no currículo. Também se sugere a investigação dos impactos de longo prazo desses recursos no desempenho acadêmico e no desenvolvimento social de alunos com TEA, buscando o aperfeiçoamento contínuo das práticas inclusivas. Essa investigação não só poderá embasar ações pedagógicas mais efetivas, mas também contribuirá para o aperfeiçoamento contínuo das práticas inclusivas nas escolas.
É fundamental que os educadores discorrerem sobre a relevância da educação inclusiva, entendendo as especificidades dos alunos com TEA e sua forma singular de aprendizado, assim como seus direitos e responsabilidades.
Diante disso, recomenda-se que futuras pesquisas priorizem o desenvolvimento de programas formativos que contemplem, além do domínio técnico, estratégias pedagógicas
Por fim, a colaboração entre pesquisadores, educadores e gestores educacionais é indispensável. Somente por meio de um esforço conjunto será possível criar um ambiente educacional que respeite e valorize as singularidades de cada aluno, promovendo, assim, uma educação de qualidade, acessível e inclusiva para todos. Essa colaboração deve ser pautada em um diálogo constante, onde as diferentes perspectivas e experiências sejam integradas para enriquecer o processo de ensino-aprendizagem dos alunos com TEA e outras deficiências.É fundamental que os educadores estejam abertos a novas metodologias e práticas pedagógicas que contemplem a diversidade dos estudantes. Pesquisadores podem contribuir com dados e evidências que ajudem a direcionar essas práticas, enquanto os gestores são responsáveis por implementar as políticas e recursos necessários para sua efetivação. Além disso, a formação continuada de professores é uma peça-chave nesse processo, pois capacita os educadores a lidar com as especificidades de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
É igualmente importante que a infraestrutura das escolas seja adequada e adaptada para as necessidades individuais de cada aluno. Ambientes físicos que promovam a inclusão, como salas de recursos multifuncionais e áreas de lazer acessíveis, são essenciais para que todos os alunos possam se desenvolver plenamente. O investimento em tecnologia assistiva também se mostra necessário, já que ferramentas digitais podem facilitar a aprendizagem e a comunicação.
Em suma, ao priorizar a formação continuada e a adequação da infraestrutura escolar, será mais viável avançar rumo a uma educação que realmente atenda às necessidades de todos os estudantes, especialmente aqueles com TEA. Essa abordagem não só beneficia os alunos com necessidades especiais, mas também enriquece o ambiente escolar como um todo, promovendo um aprendizado mais colaborativo, empático e respeitoso. Assim, a educação se torna um espaço onde a diversidade é celebrada e todas as vozes são ouvidas, dando a cada aluno a oportunidade de brilhar e alcançar seu pleno potencial. Portanto, essa aliança entre pesquisa, prática educativa e gestão escolar é um fator determinante para a construção de uma sociedade verdadeiramente inclusiva e equitativa, onde cada indivíduo tem a chance de contribuir de maneira significativa para o coletivo.
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