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Resumo
INTRODUÇÃO
O presente trabalho trata de uma pesquisa sobre a Literatura como ferramenta pedagógica no ensino-aprendizagem de Língua Espanhola em sala de aula, realizada na Escola da rede Estadual do Ensino médio, CETI Dr. José Pinheiro Machado, situado à Rua Marcos Parente na cidade de Landri Sales-PI. Com a participação das turmas do 3° ano A e B do Ensino médio, contando com um total de 58 alunos.
Os alunos participaram da pesquisa, através de um questionário extraído de textos literários, contando com dez (10) questões. Essas questões foram distribuídas em questões objetivas e questões subjetivas.
O questionário teve por objetivo, verificar a importância do grau de interesse dos alunos pela leitura, escrita, interpretação, motivação e principalmente a aprendizagem dos mesmos. E portanto, descobrir a importância do uso da Literatura nas aulas de Língua Espanhola em sala de aula.
A pesquisa foi motivada de acordo com o diagnóstico comentado entre professores da mesma escola pelas observações feitas no decorrer do processo da pesquisa. Dentre as turmas onde foi aplicado o questionário, foi detectado que muitos alunos eram desmotivados nas aulas de Língua Espanhola e portanto, tirando o foco não só dos estudantes como também deixando o professor preocupado em relação ao ensino-aprendizagem entre professor e alunos.
Sendo assim, houve a necessidade de buscar algo que pudesse ajudar a melhorar os aprendizados dos alunos, pois o aprendizado só é capaz de acontecer quando professores e alunos andam na mesma direção.
Trabalhar a Literatura em sala de aula como recurso que facilita o ensino-aprendizagem, é de suma relevância para a formação dos estudantes, pois desenvolve habilidades de caráter humano e social, por meio da criatividade, do lúdico e sensibilidade. O uso de textos literários em sala de aula, não só ajuda o gosto pela leitura, como também pode desenvolver outras habilidades, como a escrita e interpretação e consequentemente, os tornar pessoas críticas.
A Leitura é uma das atividades que expressa várias funções, ler pode ser uma fonte de entretenimento, um meio de informação ou até mesmo um caminho acessível para adquirir novos conhecimentos. O processo de leitura também é capaz de nos auxiliar no desenvolvimento de novas habilidades, contribuindo assim, para a saúde mental. É através da leitura que enriquecemos a nossa cultura e com certeza, o nosso vocabulário.
Sabemos a importância e a necessidade de se estudar uma língua estrangeira, e como isso repercute na vida pessoal e profissional do estudante. E apesar de hoje em dia, as escolas tanto particulares quanto públicas, oferecem na maioria das vezes duas línguas estrangeiras, ainda existe por parte dos discentes, um alto índice de rejeição com relação a estas disciplinas, e geralmente esse fato está ligado a metodologia abordada pelo professor.
Entretanto, esse trabalho tem como destinatários, os alunos do 3º ano A e B do ensino médio, pois estes precisam de um suporte mais avançado e de dicas para poderem ingressar em sala de aula como discentes. Na maioria dos casos, os estudantes não possuem experiências em sala de aula, e quando se deparam com a realidade, acabam frustrando-se com o fato de não saberem lidar com uma turma, ou de não saberem preparar uma aula. Neste caso, deixamos aqui uma contribuição, com o intuito de auxiliá-los, a fim de que tenham uma base ou suporte para que possa acontecer um ensino-aprendizagem mais significativo para todos os envolvidos.
OBJETIVOS
De acordo com a estrutura do trabalho, podemos verificar, por tanto, que os objetivos estão distribuídos em geral e específicos, como se elenca em seguida.
OBJETIVO GERAL
Utilizar e analisar a Literatura como ferramenta pedagógica no ensino-aprendizagem, em aula de Língua Espanhola, para alunos do 3º ano A e B do ensino médio regular do CETI (Centro Educacional de Tempo Integral) da Unidade Escolar Dr. José Pinheiro Machado, situado à Rua Marcos Parente na cidade de Landri Sales-PI.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
JUSTIFICATIVA
Este trabalho teve como justificativa, a sua parte literária, pois a mesma pode ajudar os alunos a construir novas metáforas e conceitos nas relações humanas, além de desenvolver o senso crítico, a autonomia e a imaginação dos alunos, construindo novas realidades e a compreender diferentes posturas e ações no mundo.
A Literatura pode também ampliar a capacidade de ver, entender e sentir o mundo, onde o ensino da língua espanhola é importante porque o espanhol é um dos principais meios de comunicação no comércio mundial, no turismo, nas competições esportivas e nos meios diplomáticos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A palavra Literatura vem do termo em latim “littera”, que significa “letra”. É uma forma de o ser humano se expressar artisticamente, utilizando a linguagem para criar obras e explorar a imaginação, a criatividade e as experiências humanas.
Literatura é uma das artes mais antigas de nos comunicar uns com os outros, pois é através dela que conhecemos autores e obras; sendo assim, se tornando um veículo de aprendizado entre as diversas culturas existentes.
De acordo com o dicionário Aurélio, literatura é a arte de compor ou escrever trabalhos artísticos em prosa ou em verso; pode ser também o conjunto de trabalhos literários de um país ou de uma época ou a carreira das letras; também pode ser o conjunto de conhecimentos relativos às obras ou aos autores literários; consta também que é a irrealidade, a ficção ou qualquer uso estético da linguagem.
Ao perceber a grande necessidade de se adequar a um ensino-aprendizagem que atenda os desejos dos estudantes, fez com que o desenvolvimento desse trabalho se tornasse realidade. Além disso, havia um grande desejo de influenciar e motivar os alunos do 3º ano do ensino médio regular, no que diz respeito a novos métodos de ensino-aprendizagem.
Para a realização do trabalho, fez-se necessário a utilização de uma metodologia de pesquisa qualitativa, na qual, averígua-se não números ou porcentagens, mas sim o entendimento e o aprofundamento dos envolvidos com a mesma, como explica, Triviños, 1987:
A pesquisa qualitativa é conhecida também como: estudo de campo, estudo qualitativo, interacionismo simbólico, perspectiva interna, interpretativa, etnometodologia, ecológica, descritiva, observação participante, entrevista qualitativa, abordagem de estudo de caso, pesquisa participante, pesquisa fenomenológica, pesquisa-ação, pesquisa naturalista, entrevista em profundidade, pesquisa qualitativa e fenomenológica, e outras […]. Sob esses nomes, em geral, não obstante, devemos estar alertas em relação, pelo menos, a dois aspectos. Alguns desses enfoques rejeitam total ou parcialmente o ponto de vista qualitativo na pesquisa educacional: e outros denunciam, claramente, os suportes teóricos sobre os quais elaboraram seus postulados interpretativos da realidade. (Triniños, 1987, p. 124).
Além de qualitativa, esta pesquisa se enquadra nos quesitos de uma pesquisa campo, pois, é nela que se evidencia a realidade dos fatos, na qual as informações são estudadas e interpretadas, fazendo ligações com os estudos presentes na fundamentação teórica. Segundo os autores Marconi & Lakatos, 1996, isto funciona da seguinte forma:
A pesquisa de campo é uma fase que é realizada após o estudo bibliográfico, para que o pesquisador tenha um bom conhecimento sobre o assunto, pois é nesta etapa que ele vai definir os objetivos da pesquisa, as hipóteses, definir qual é o meio de coleta de dados, tamanho da amostra e como os dados serão tabulados e analisados. As pesquisas de campo podem ser dos seguintes tipos: (Marconi & Lakatos, 1996).
O ESPANHOL COMO A SEGUNDA LÍNGUA
Com cerca de mais de 500 milhões de falantes, o espanhol é, depois do chinês, a segunda língua do mundo por números de usuários e o segundo idioma de comunicação internacional, atrás do inglês. Importante para a cultura, negócios e política, a língua espanhola ocupa uma posição determinante no cenário mundial e cada vez mais desperta o interesse de quem deseja aprender uma segunda língua. (Moreira, Franciane Wagner. 2006).
A Língua Espanhola, sem dúvidas, vem ocupando um importantíssimo espaço no cenário mundial, tornando-se uma concorrente de grande peso para Língua Inglesa (idolatrada no mundo todo). Como vemos na citação acima. Com o crescimento do espanhol cada vez mais notório, percebe-se também o desejo das pessoas de estarem sempre atualizadas, seja por vontade pessoal, ou para se manterem contextualizadas com o mercado de trabalho.
O ENSINO DA LÍNGUA ESPANHOLA NO ÂMBITO ESCOLAR DO SÉCULO XXI
O espanhol foi ganhando seu terreno no mundo e vem tomando seu espaço aqui no Brasil, mas sempre com algumas dificuldades. Em 1942, deu-se a primeira implementação de lei com relação a LE, vindo a ser retirada a obrigatoriedade da mesma pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) no ano de 1961. Desde então, a Língua Espanhola vinha lutando por espaço no cenário brasileiro, e entre idas e vindas, em agosto de 2005, foi aprovada a Lei Federal nº 11.161. Esta torna o ensino da Língua Espanhola obrigatória, tanto nas escolas públicas, quanto nas privadas, no que diz respeito ao ensino médio, dando até o ano 2010 para o cumprimento do prazo. No entanto, poucos estados seguiram à risca o que dizia a lei, e foram introduzindo-a aos poucos.
Com relação ao nosso estado (Piauí) podemos dizer que, gradativamente, a Língua Espanhola está realizando grandes conquistas, como por exemplo, as UESP (Universidade Estadual do Piauí) e a UFPI (Universidade Federal do Piauí), oferecendo Curso de Licenciatura em Espanhol e com certeza vem fazendo a diferença na Educação brasileira e piauiense. O espanhol sem dúvidas já adquiriu um grande espaço, tornando-se obrigatório na grade curricular da Rede Estadual de Ensino, como também nas Redes de Escolas Privadas.
A Língua Espanhola, além de muito valorizada pelos cursos técnicos, também é valorizada por toda escola onde o espanhol faz parte da grade curricular. É a escolha de cerca de 80% dos alunos que se inscrevem no ENEM, tendo como principal opção a Língua Espanhola.
Portanto, a Literatura é de extrema importância no processo de ensino-aprendizagem, tornando-se uma ferramenta pedagógica útil, necessária e, igualmente lúdica. Neste viés, o estudante terá um processo de ensino-aprendizagem facilitado pelo prazer proporcionado pela Literatura, assim como diz Jouve, (2002, p. 137-138):
[…] O texto literário remete sempre a uma pluralidade de significações […]. O leitor dispõe assim de certa latitude quando a sua interpretação. A leitura literária é, mais do que qualquer uma, marcada subjetivamente: enriquecedora no plano intelectual, autoriza também o investimento imaginário […]. Dessa forma desenha-se para cada indivíduo um espaço ambíguo onde graças a leitura, o psíquico e o social reformulam suas relações. […] “a modelização por uma experiência de realidade fictícia”. Trata-se aqui do papel pedagógico da leitura. Modelizar uma situação é propor ao leitor experimentar no modo imaginário uma cena que ele poderia viver na realidade: a leitura, em outras palavras, permite “experimentar” situações. Jouve, (2002, p. 137-138).
A Literatura é uma das ferramentas mais ricas que um professor pode utilizar, pois além de proporcionar momentos de leitura de contos, fábulas, poesias, poemas… também por ser tão multifacetado, pode abranger a área da dança, da música, da arte de uma forma geral.
LITERATURA NA LÍNGUA ESPANHOLA
Quando se trata de Literatura na Língua Espanhola, pode-se afirmar que se está falando de uma gama de obras originalmente concebidas e de valor inestimável. Eis que o Espanhol constitui uma das línguas em que mais se produzem clássicos literários, entre escritores mais antigos que produziram famosíssimas obras, a exemplo de “Dom Quijote de la Mancha” de Miguel de Cervantes e autores mais atuais, como García Márquez…
Ter um repertório tão vasto e tão variado de obras literárias na Língua Espanhola, facilita ainda mais o trabalho do professor na elaboração de sua aula. Mas vale ressaltar que existe uma grande responsabilidade na escolha dos textos, pois é necessário que haja sentido, que traga toda uma bagagem para o aluno, que não seja apenas um elemento estético: deve haver adequação com o nível dos conteúdos aprendidos e com o nível de competência da turma.
É evidente que vale a pena trabalhar a poesia na sala de aula. Mas não qualquer poesia, nem de qualquer modo. Carecemos de critérios estéticos na escolha das obras ou na confecção de antologias. Não podemos cair no didatismo emburrecedor e no moralismo que sobrepõe a qualidade estética a determinados valores. (Pinheiro, 2007, p. 20)
Mais uma vez, faz-se imperioso ressaltar a importância do professor como intermediador do conhecimento, pois é dele a responsabilidade de fazer com que os educandos possam ler, entender, interpretar e inferir a função da Literatura em suas vidas, ajudando-os a se capacitarem e se tornarem críticos e autônomos.
A LITERATURA COMO MEIO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM NA LÍNGUA ESPANHOLA
[…] o estudante não entra em contato com a Literatura mediante a leitura dos textos literários propriamente ditos, mas com alguma forma de crítica, de teoria ou de história literária. […] Para esse jovem, Literatura passa a ser então muito mais uma matéria escolar a ser aprendida em sua periodização do que um agente de conhecimento sobre o mundo, os homens, as paixões, enfim, sobre sua vida íntima e pública. (Todorov, 2009, p. 10)
Não há nada mais prazeroso que aprender por prazer. Aprender a pensar por si próprio, a se tornar um ser crítico através de um conto, através de uma poesia.
A Literatura ajuda a sair daquelas aulas tradicionais e metódicas para aulas nas quais todos interagem e têm voz. A ideia de utilizá-la para fins pedagógicos é justamente esta, ter um material diversificado, divertido e interativo, que o estudante poderia ler, interpretar, encenar, cantar, dançar… e o fato de ser algo prazeroso não vai e nem deve minimizar a carga de conhecimento que um texto literário proporcionará.
É de suma importância que o professor planeje bem a atividade/conteúdo que será trabalhado, adequando a especificidade do material de Literatura com o conteúdo linguístico que se deseje transmitir. Afinal, não se deve perder de vista que, para além da ludicidade, é imprescindível que ocorra, efetivamente, o aprendizado.
Conforme o exposto, a atividade foi executada em 24/09/2024, com as turmas do 3º ano A e B do Ensino Médio regular do CETI (Centro Educacional de Tempo Integral) da Unidade Escolar Dr. José Pinheiro Machado, localizado na cidade de Landri Sales-PI, e foi dado início às 16:20 às 17:20, no pátio da escola. No primeiro momento, todos os alunos das turmas 3º ano A e B se dirigiram para o local combinado e foi dada uma breve explicação da importância da atividade. Para a concretização do questionário, foi através de materiais impressos com poemas para tradução e interpretação e em seguida foi aplicado um questionário com 10 (dez) questões, sendo: objetivas e subjetivas distribuídas entre os participantes.
Após um pequeno debate sobre a Literatura Espanhola, foi entregue aos participantes, o questionário com as seguintes perguntas/respostas:
1ª) Você gostou de traduzir e interpretar os textos em forma de poemas?
100% dos alunos responderam que sim.
2º) Você gosta de estudar espanhol?
95% dos alunos responderam que amavam estudar a língua espanhola;
5% dos alunos responderam que achavam mais ou menos.
3ª) Qual a importância de estudar espanhol?
80% dos alunos responderam que a Língua Espanhola além ser fácil é um dos principais meios de comunicação do mundo;
20% responderam que a Língua Espanhola servia para tratar de assuntos comerciais, turismo, competições esportivas…
4ª) Você gosta de Literatura Espanhola?
90% dos alunos responderam que gostavam de Literatura Espanhola;
10% dos alunos responderam que era bom.
5ª) Qual a sua explicação em relação a gostar ou não da Literatura como ferramenta de ensino?
100% dos alunos responderam que os textos literários são usados em vários aspectos e em especial, nos ensinam sobre a Cultura Espanhola.
6ª) O seu professor/a utiliza literatura durante as aulas de espanhol?
100% dos alunos responderam que sim.
7ª) Você acredita que a Literatura pode te ajudar no processo de aprendizagem?
100% dos alunos responderam que com certeza, pode ajudar sim.
8ª) Como você avalia seu professor (a) de Língua Espanhola?
98% dos alunos responderam que o professor é excelente e que só não aprende quem não quer;
2% dos alunos responderam que o professor é mais ou menos.
9ª) Ao ter contato com a Literatura, você percebeu alguma facilidade na leitura e interpretação textual em Língua Espanhola?
100% dos alunos responderam que sim.
10ª) Como você avalia a Literatura em sala de aula?
70% dos alunos responderam que é excelente;
30% dos alunos responderam que é muito bom.
RESULTADO E DISCUSSÃO
Após a avaliação do questionário aplicado, fez-se necessário a análise dos dados obtidos, somados com a verificação das informações, percebe-se que, a utilização da Literatura nas aulas de Língua Espanhola, contribui significativamente para o processo de ensino e notar que sua inclusão é de suma importância para a aprendizagem de LE, especialmente no que se trata da relação língua-cultura.
O que resultou, de fato, dessa prática pedagógica foi a certeza do quanto a Literatura contribui para o ensino de língua e para a formação do aluno. Trabalhar temas como os já mencionados não seria tão fácil sem o auxílio de um gênero tão comum aos alunos, ou seja, a literatura permeia a vida dos educandos, o que é preciso, neste momento, é criar possibilidades de usá-la de modo a contribuir de maneira efetiva para a vida escolar dos estudantes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Trabalhar a Literatura em sala de aula é ao mesmo tempo uma atividade rica e complexa, especialmente por inserir o aprendiz em um universo poético, sociológico, político, histórico e cultural que serve como acesso ao prazeroso estudo da Língua Espanhola.
A utilização de textos literários como ferramenta no processo de ensino-aprendizagem da Língua Espanhola – a exemplo dos poemas impressos e abordados no questionário – auferiu ludicidade e motivação aos aprendizes, tornando a aquisição linguística uma tarefa interessante, atrativa e enriquecedora.
As atividades propostas/planejadas para confirmar a hipótese de que a Literatura pode despertar o interesse e motivação do estudante, em virtude do prazer que proporciona, foram executadas com sucesso. Antes da realização do questionário, selecionou-se um material literário compatível com o nível e os interesses de especificidade do grupo alvo, que executou, com visível empenho e alegria, a atividade proposta. Em seguida responderam as questões sobre o tema em debate, onde os participantes claramente respondiam as questões com muito entusiasmo, tanto oralmente quanto na escrita. Ou seja, houve êxito no que diz respeito ao objetivo de facilitar uma aprendizagem prazerosa. Os estudantes praticaram a leitura e oralidade, bem como o vocabulário, com a ajuda do dicionário e outros meios, pois puderam identificar palavras já conhecidas e aprender as que ainda desconheciam; exercendo também a sua criticidade no momento de debater sobre os temas propostos nos poemas.
Nesse sentido, o texto literário introduz um universo que, por mais distanciado da rotina, leva o leitor a refletir sobre seu cotidiano e a incorporar novas experiências. (1993 apud Zilberman, 2008, p. 17).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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JOUVE, Vicente. A leitura. Tradução de Brigitte Hervor. São Paulo: Editora da UNESP, 2002. P. 137-138.
MARCONI, M. D. A.; Laktos, E. M. Técnicas de Pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1996.
MOREIRA, Franciane Wagner. 23-10-2017. A importância de aprender espanhol. Disponível em: http://www.manhattanvillage.com.br/importancia-de-aprender-espanhol.php
PINHEIRO, Hélder. Poesia na sala de aula. 3. Ed. Campina Grande: Bagagem, 2007.
TODOROV, Tzvetan. A literatura em perigo. Rio de Janeiro: Difel. 2009.
TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Três enfoques na pesquisa em ciências sociais: o positivismo, a fenomenologia e o marxismo. In:___, Introdução à pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Atlas,1987. P. 124.
ZILBERMAN, R. O papel da Literatura na escola. Revista Via Atlântica, nº. 1, 11-22, dez. 2008.
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