Impacto da acreditação ONA na melhoria da qualidade, segurança e eficiência dos serviços hospitalares no Brasil

IMPACT OF ONA ACCREDITATION ON IMPROVING QUALITY, SAFETY, AND EFFICIENCY OF HOSPITAL SERVICES IN BRAZIL

IMPACTO DE LA ACREDITACIÓN ONA EN LA MEJORA DE LA CALIDAD, SEGURIDAD Y EFICIENCIA DE LOS SERVICIOS HOSPITALARIOS EN BRASIL

Autor

Juliana dos Santos Jesus
ORIENTADOR
 Profª Drª Ananda Almeida Santana Ribeiro

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/72EAAC

DOI

Jesus, Juliana dos Santos. Impacto da acreditação ONA na melhoria da qualidade, segurança e eficiência dos serviços hospitalares no Brasil. International Integralize Scientific. v 5, n 47, Maio/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

A acreditação em saúde, especialmente no Brasil, tem potencial para melhorar a qualidade e segurança dos serviços hospitalares, mas sua adesão ainda é baixa, com menos de 10% dos hospitais certificados em 2024. Segundo a ONA, os principais obstáculos incluem dificuldades na mensuração de resultados, resistência cultural e limitações regionais. Hospitais acreditados demonstram maior eficiência, segurança do paciente e satisfação, porém a disseminação desses benefícios é limitada devido aos desafios na implementação. Estratégias como capacitação e incentivos têm sido adotadas para ampliar a adesão, mas resistências culturais e recursos insuficientes dificultam o avanço. A efetividade da acreditação depende de uma mudança cultural estratégica e do engajamento, principalmente da alta gestão. Conclui-se que a acreditação ONA promove melhorias na eficiência hospitalar e na satisfação do paciente ao estabelecer processos bem definidos e uma cultura de melhoria contínua, contribuindo para elevar os padrões de qualidade no sistema de saúde brasileiro. Para ampliar seus benefícios, é fundamental fortalecer o engajamento de todos os envolvidos e promover uma mudança cultural sustentável nas organizações hospitalares.
Palavras-chave
acreditação; certificação; cultura organizacional; eficiência; qualidade.

Summary

Healthcare accreditation, particularly in Brazil, has the potential to improve the quality and safety of hospital services, but its adoption remains low, with less than 10% of hospitals certified in 2024. According to ONA, the main obstacles include difficulties in measuring results, cultural resistance, and regional limitations. Accredited hospitals demonstrate greater efficiency, patient safety, and satisfaction; however, the dissemination of these benefits is limited due to implementation challenges. Strategies such as training and incentives have been adopted to expand adoption, but cultural resistance and insufficient resources hinder progress. The effectiveness of accreditation depends on a strategic cultural change and engagement, especially from top management. It is concluded that ONA accreditation promotes improvements in hospital efficiency and patient satisfaction by establishing well-defined processes and a culture of continuous improvement, contributing to raising quality standards in the Brazilian healthcare system. To broaden its benefits, it is essential to strengthen the engagement of all stakeholders and promote a sustainable cultural change in hospital organizations.
Keywords
accreditation; certification; organizational culture; efficiency; quality.

Resumen

La acreditación en salud, especialmente en Brasil, tiene el potencial de mejorar la calidad y la seguridad de los servicios hospitalarios, pero su adhesión sigue siendo baja, con menos del 10% de los hospitales certificados en 2024. Según la ONA, los principales obstáculos incluyen dificultades en la medición de resultados, resistencia cultural y limitaciones regionales. Los hospitales acreditados demuestran mayor eficiencia, seguridad del paciente y satisfacción; sin embargo, la difusión de estos beneficios es limitada debido a los desafíos en la implementación. Se han adoptado estrategias como la capacitación y los incentivos para ampliar la adhesión, pero la resistencia cultural y los recursos insuficientes dificultan el progreso. La efectividad de la acreditación depende de un cambio cultural estratégico y del compromiso, especialmente de la alta dirección. Se concluye que la acreditación ONA promueve mejoras en la eficiencia hospitalaria y la satisfacción del paciente al establecer procesos bien definidos y una cultura de mejora continua, contribuyendo a elevar los estándares de calidad en el sistema de salud brasileño. Para ampliar sus beneficios, es fundamental fortalecer el compromiso de todos los interesados y promover un cambio cultural sostenible en las organizaciones hospitalarias.
Palavras-clave
acreditación; certificación; cultura organizacional; eficiencia; calidad.

INTRODUÇÃO

A acreditação em saúde é um processo fundamental que busca promover a melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados, sendo um reconhecimento formal do atendimento aos padrões estabelecidos (Suñol et al., 2009; Prestes et al., 2019; Terra e Berssaneti, 2019). Diversos estudos demonstram que instituições de saúde acreditadas apresentam índices de eficiência (Grosskopf et al., 2004; Chang, 2011; Araújo et al., 2014; Berssaneti et al., 2016; Lin et al., 2019). No entanto, no contexto brasileiro, a quantidade de instituições de saúde certificadas pela Organização Nacional de Acreditação – ONA é relativamente baixa. Essa limitação pode estar relacionada às dificuldades de mensuração dos resultados obtidos por meio da acreditação, às particularidades regionais e ao perfil das instituições, incluindo unidades de saúde atípicas que enfrentam desafios para se adaptar às metodologias e requisitos das certificadoras.

A acreditação atua como um catalisador de mudanças na gestão de processos, nas práticas de segurança e nos comportamentos dos profissionais de saúde (Pomey et al., 2004), contribuindo para a construção de uma cultura organizacional voltada para a qualidade e a segurança do paciente (ElJardali et al., 2008; Pomey et al., 2010). Mesmo assim, dados da Organização Nacional de Acreditação (ONA) indicam que, em 2024, dos 6.805 hospitais registrados no CNES, apenas 649 possuem certificação ONA, o que representa menos de 10% das unidades de saúde certificadas. Um número expressamente baixo, que pode indicar uma qualidade inconsistente e ineficiente nos serviços de saúde oferecidos, impactos na segurança do paciente, pois hospitais não certificados podem não seguir todas as normas de segurança e qualidade necessárias. Por fim, essa situação também pode afetar a credibilidade do sistema de saúde, gerando desconfiança por parte da população e dificultando a implementação de melhorias contínuas (ONA, 2024).

Segundo o artigo “Acreditação hospitalar como estratégia de melhoria: impactos em seis hospitais acreditados” (Mendes; Mirandola, 2015), a acreditação tem sido amplamente utilizada como uma ferramenta para promover a qualidade dos serviços hospitalares. Nos últimos anos, diversas pesquisas têm buscado alternativas para aprimorar esse processo, como a implementação de tecnologias digitais (Silva et al., 2020), programas de capacitação contínua (Ferreira; Lima, 2019) e abordagens baseadas em gestão de riscos (Oliveira; Souza, 2021).

No entanto, muitas dessas estratégias apresentam limitações, como dificuldades de adaptação às realidades específicas de cada instituição, resistência cultural dos profissionais e insuficiência de recursos financeiros (Jesus, 2024). 

Assim como qualquer iniciativa de melhoria da qualidade, a acreditação envolve uma mudança cultural que deve ser liderada de forma estratégica, de cima para baixo (top-down). Além disso, é importante estabelecer compromissos sólidos que garantam o engajamento de todos os envolvidos na instituição, promovendo uma transformação abrangente e sustentável (Jesus, 2024).

Diante desse cenário, esta pesquisa tem como objetivo geral analisar o processo de acreditação e seus impactos na eficiência hospitalar.

MÉTODO

O presente trabalho foi realizado através de estudo de revisão literária para compilar informações, de pesquisa bibliográfica. 

A elaboração da presente revisão foi construída seguindo as etapas: definição da questão norteadora (problema), objetivo da pesquisa, estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão das publicações (seleção da amostra); busca na literatura; análise e categorização dos estudos, apresentação e discussão dos resultados (Mendes et al., 2008). A busca online de dados e resultados de pesquisas no período fevereiro e março de 2025, em site da acreditadora ONA e considerados artigos disponíveis na base de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Scholar, bases de dados que dispõem de literatura com referência. 

Foram selecionados artigos em língua portuguesa e inglesa, publicados entre 1995 e 2025, lidos 46 (quarenta e seis) artigos na íntegra, que atenderam aos critérios de inclusão, artigos que discutiam ou avaliavam métodos de acreditação e seus impactos. Após a leitura foram selecionados 18 (dezoito) artigos para compor esta revisão, no qual adotaram abordagem qualitativa e quantitativa nas pesquisas, possibilitando o contexto que fornece resultados embasado em ideias e pensamentos. Os critérios de exclusão adotados foram: artigos publicados em periódicos disponíveis somente na forma de resumo.

Os impactos da acreditação na eficiência da unidade de saúde foram organizados em três categorias principais: (a) planejamento estratégico; (b) gestão de riscos e processos; e (c) resultados dos indicadores de desempenho.

a) Planejamento estratégico

A metodologia e as ferramentas utilizadas para a implantação do planejamento estratégico proporcionam uma estrutura para guiar as decisões e ações da instituição, permitindo que ela se adapte às mudanças do ambiente, adeque a estrutura e os recursos da organização, alcance seus objetivos oferecendo serviços de saúde de alta qualidade aos pacientes (ONA). 

O primeiro passo observado na construção da jornada rumo à acreditação é a formalização do Planejamento Estratégico, que estabelece o que a instituição de saúde deseja alcançar com a acreditação ONA fundamentado na sua missão e visão, para Costa 2002 o ponto central do planejamento estratégico não é o controle e sim a missão e visão.  

O Planejamento Estratégico envolve todas as partes interessadas e uma liderança comprometida, estabelecendo acordos e pactuação de ações e responsabilidades, comunicação clara e eficaz, com base na análise da situação real da organização, tendo uma abordagem flexível, revisando e ajustando regularmente seus planos estratégicos à medida que o ambiente muda.

Figura 1 – Visão geral do planejamento estratégico

Fonte: GEHOSP

Para análise do ambiente recomenda-se a ferramenta SWOT, para identificar fatores internos e externos que influenciam o contexto organizacional. Essa análise é essencial para identificar e melhorar os pontos fortes, eliminar ou adequar os pontos fracos, conhecer e usufruir as oportunidades externas, afastando ou reduzindo o impacto negativo das ameaças.

Figura 2 – Matriz SWOT

Fonte: ONA

A etapa subsequente à identificação dos pontos fortes e fracos por meio da matriz SWOT é a definição dos objetivos estratégicos da instituição, culminando na formalização do mapa estratégico. Para este processo crucial de visualização e alinhamento estratégico, a ferramenta Balanced Scorecard (BSC) é altamente recomendada. Desenvolvido por David Norton (inicialmente no Inst. Nolan Norton, unidade de pesquisa da KPMG) e Robert Kaplan (professor da Harvard Business School) na década de 1990, o BSC surgiu como um novo e eficaz modelo de medição de desempenho, comprovando sua viabilidade na tradução da estratégia em ação e na mensuração de seu sucesso. A ferramenta BSC permite que as instituições executem seus planejamentos, baseada na premissa de que o desempenho pode ser aplicado a todas as áreas. 

O desenho do mapa estratégico visa converter iniciativas e recursos (incluindo os intangíveis) em resultados concretos. Assim, os mapas trabalham com as quatro perspectivas interligadas (financeiro, sociedade, processos internos, pessoas e tecnologia), mostrando como o resultado de uma perspectiva impacta no resultado geral da estratégia.  

Figura 3 – Modelo de Mapa Estratégico

FONTE: GEHOSP

O desdobramento do BSC, um requisito crucial da ONA, apresenta um desafio considerável para as instituições: operacionalizar o planejamento estratégico e instituir um monitoramento periódico eficaz. Este acompanhamento contínuo é essencial para garantir a progressão das ações e permitir ajustes para assegurar a sua continuidade.

b) Gestão de riscos e processos

A acreditação hospitalar é uma estratégia para promover qualidade e produtividade (Pomey et al., 2010) com mudanças na gestão de processos, nas práticas de  segurança dos pacientes, no comportamento e desenvolvimento dos profissionais  (Pomey et al., 2004, contribuindo para a criação de uma cultura voltada para a qualidade e segurança aos pacientes (El-Jardali et al., 2008; Pomey et al., 2010). 

Os padrões de acreditação hospitalar, estruturados em três dimensões principais – estrutura, processos e resultados que impulsionam as instituições a revisarem seus fluxos e métodos de trabalho. A natureza não prescritiva da metodologia de acreditação da ONA confere autonomia às organizações na escolha de ferramentas, técnicas e abordagens para a adequação.

Na dimensão de estrutura, o foco principal é garantir a disponibilidade de recursos técnicos e de infraestrutura essenciais para a prestação de serviços hospitalares de qualidade. Uma questão fundamental nesta dimensão é o gerenciamento de riscos, que visa prevenir e mitigar eventos adversos. Segundo Taubaté (2020), em seu artigo “Acreditação hospitalar como estratégia de melhoria: impactos em seis hospitais acreditados”, o Hospital H1 adotou medidas preventivas de riscos e reestruturou seus processos de notificação e análise de eventos adversos, como resposta a problemas relacionados à qualidade e segurança do paciente. Essas ações contribuíram para uma resposta abrangente à necessidade de fortalecer a segurança do paciente através da implementação de um sistema estruturado e consciente de gerenciamento de riscos, impulsionado pelos padrões de acreditação e a eficiência dos serviços prestados (Shaw et al).

A dimensão processo, envolve desde o mapeamento de todos os processos e suas sequências até a gestão de riscos que passou a demandar um plano de contingências testado periodicamente. A exigência de processos mapeados, padronizados e documentados impulsionou investimentos em técnicas de gestão de processos nos seis hospitais analisados no artigo citado anteriormente (Vats et al).

A dimensão resultados direciona o foco para a qualidade da gestão e a utilização de indicadores de desempenho. A definição de indicadores dos processos e estratégicos, com análises assertivas e mudanças que irão promover melhoria é crucial, a instituição tem a necessidade de adaptar os indicadores para os diferentes setores do hospital, com visão do todo, Silva e Oliveira (2017). A escolha de cada indicador deve ser aderente ao porte, ao ramo e às demais características da organização. É importante harmonizar os indicadores com os objetivos estratégicos e associá-los às metas organizacionais.

Portanto, para adequar os padrões de acreditação, a unidade de saúde deve estabelecer metodologia robusta para otimizar a eficiência, eficácia e adaptabilidade dos processos (Harrington, 1997). Contudo, esse esforço de sistematização, pode gerar uma carga de trabalho considerável, potencialmente se tornando uma disfunção e fonte de resistência ao processo de acreditação (Pomey et al., 2004).

Assim, conclui-se que a acreditação influencia diretamente nos processos, produtividade dos funcionários, implementação de documentos, tornando o processo mais uniforme, eficiente (com menor custo) e eficaz (com resultados mais rápidos), Jesus 2024.

c) Indicadores de desempenho

A percepção da melhoria dos indicadores de qualidade e desempenho é amplamente difundida na acreditação (Miller et al., 2005). A qualidade na prestação de serviços de saúde possui dois componentes fundamentais: o operacional, referente ao processo assistencial, e satisfação do cliente, que traduz a avaliação do serviço pela perspectiva do cliente. Silva e Oliveira (2017) argumentam que a acreditação hospitalar proporciona aumento da produtividade, maior satisfação ao paciente e agrega valor à instituição. 

A implementação eficaz de indicadores nas etapas de elaboração, análise crítica e apuração de dados é um processo complexo e demorado. A transformação de dados em informações relevantes representa um desafio significativo. Em 2017, a International Data Corporation (IDC) reportou que, semanalmente, 18% do tempo é dedicado à produção de informações alocado à análise, enquanto 82% na coleta, validação e organização dos dados. O tempo dedicado aos indicadores pode ser percebido, pelos gestores, como sobrecarga de trabalho.

Em contrapartida, medir os resultados sistematicamente e de forma estruturada é fundamental para a gestão dos processos da organização, além de promover a cultura para a excelência (ONA).  

Nesse contexto, a acreditação representa um processo que envolve pessoas, atividades e procedimentos na busca pela conformidade com requisitos preconizados, com elaboração de estratégias que podem contribuir para amenizar o impacto e gerar resultados.  Todavia, não é um processo fácil, pois implica em uma quebra de paradigmas e uma mudança de cultura como citado no artigo “Desmistificando os impactos da implantação da acreditação em laboratórios de pequeno porte” (Jesus, 2024).

DISCUSSÃO

De acordo com Bogetoft e Otto (2010), a acreditação potencializa resultados que contribuem para a estratégia de eficiência, avaliada por aspectos como aprendizado, coordenação, controle e eficiência técnica. Estes últimos são influenciados por decisões gerenciais internas, incluindo práticas de gestão, processos produtivos e estruturas organizacionais (Farrel, 1957; Coelli e Rao, 2005; Thanassoulis, 2001). A relação sinérgica entre qualidade e eficiência é bem estabelecida, uma vez que a otimização da eficiência impulsiona diretamente a elevação da qualidade em saúde (Harrison et al., 2004; McDermott et al., 2013). A eficiência, por sua vez, fundamenta-se na gestão otimizada dos recursos disponíveis e na minimização de desperdícios (OMS, 2006). 

A acreditação configura-se como um processo de mudança cultural que demanda tempo e gerenciamento estratégico. A demonstração de clareza nas diretrizes, na definição do planejamento estratégico e nas metas a serem alcançadas, adaptadas à realidade institucional, emerge como fator primordial para o sucesso da implementação.

 O principal desafio reside na adequação de metodologias que atendam aos requisitos da acreditação sem incorrer em aumento de custos. Nesse contexto, a utilização de ferramentas e técnicas de gestão da qualidade (como o Balanced Scorecard ou outras) alinhadas ao perfil da instituição torna-se crucial para auxiliar no monitoramento e na melhoria dos processos. Essa abordagem visa mitigar a percepção de que os benefícios da acreditação não compensam os custos e esforços envolvidos, um problema de legitimidade previamente apontado na literatura (Alkhenizan e Shaw, 2011; Greenfield e Braithwaite, 2017). 

Segundo Novaes (2007), os processos de acreditação e certificação estão intrinsecamente ligados ao desenvolvimento, à cultura e à educação dos profissionais de saúde do país, bem como ao reconhecimento, pela população, do seu direito a uma assistência de alto valor, que conjuga qualidade, custo e resultados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se, portanto, que a acreditação em serviços de saúde, como demonstrado, promove um aumento da eficiência, eleva a satisfação do paciente, com orientação clara e eficaz sobre os procedimentos, sustentada por processos bem definidos.

Esse resultado é alcançado através de um processo assistencial e de apoio bem orquestrado, fomentado pela alta direção e gestão da qualidade na disseminação de uma cultura de segurança e melhoria contínua para o aumento da produtividade e segurança do paciente, resultando em melhorias tangíveis na qualidade do atendimento e agregando valor a instituição e ao paciente.

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Jesus, Juliana dos Santos. Impacto da acreditação ONA na melhoria da qualidade, segurança e eficiência dos serviços hospitalares no Brasil.International Integralize Scientific. v 5, n 47, Maio/2025 ISSN/3085-654X

Referencias

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Disponível em: https://academic.oup.com/cid/article/67/7/1208/6141108.
Acesso em: 2024-09-03.

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