Saúde mental de estudantes e a atuação da enfermagem escolar: Estratégias intersetoriais de prevenção e cuidado.

STUDENT MENTAL HEALTH AND THE ROLE OF SCHOOL NURSING: INTERSECTORAL STRATEGIES FOR PREVENTION AND CARE

SALUD MENTAL DE ESTUDIANTES Y EL ROL DE LA ENFERMERÍA ESCOLAR: ESTRATEGIAS INTERSECTORIALES DE PREVENCIÓN Y CUIDADO

Autor

Ariany Brandão Guerrieri
ORIENTADOR
Prof. Dr. Daniel Laiber Bonadiman

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/0557CF

DOI

Guerrieri, Ariany Brandão . Saúde mental de estudantes e a atuação da enfermagem escolar: Estratégias intersetoriais de prevenção e cuidado.. International Integralize Scientific. v 5, n 47, Maio/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

Este artigo analisa a atuação da enfermagem escolar na promoção da saúde mental de estudantes da educação básica, com ênfase em estratégias intersetoriais de prevenção e cuidado. A pesquisa adotou abordagem qualitativa, de natureza bibliográfica, fundamentada em revisão integrativa da literatura publicada entre 2022 e 2025, em bases indexadas como SciELO, LILACS, PubMed e Google Acadêmico. Os resultados evidenciam o agravamento de transtornos mentais entre crianças e adolescentes no contexto escolar e destacam o papel da enfermagem na identificação precoce, escuta qualificada e articulação com redes de apoio. Observou-se que a presença de profissionais de enfermagem na escola contribui para a criação de ambientes acolhedores e a construção de práticas educativas voltadas ao cuidado psicossocial. A pesquisa conclui que a articulação intersetorial é essencial para o enfrentamento das múltiplas determinações da saúde mental. O estudo contribui para o fortalecimento de políticas públicas e práticas integradas entre os setores da saúde, educação e assistência social.
Palavras-chave
saúde mental; enfermagem escolar; educação básica; intersetorialidade.

Summary

This article analyzes the role of school nursing in promoting the mental health of basic education students, focusing on intersectoral prevention and care strategies. The research adopted a qualitative and bibliographic approach, based on an integrative literature review of studies published between 2022 and 2025 in indexed databases such as SciELO, LILACS, PubMed, and Google Scholar. The results highlight the worsening of mental disorders among children and adolescents in the school context and emphasize the role of school nurses in early identification, qualified listening, and coordination with support networks. It was observed that the presence of nursing professionals contributes to creating welcoming environments and developing educational practices focused on psychosocial care. The study concludes that intersectoral articulation is essential to address the multiple determinants of mental health. This research contributes to strengthening public policies and promoting integrated actions between the health, education, and social assistance sectors.
Keywords
mental health; school nursing; basic education; intersectorality.

Resumen

Este artículo analiza el papel de la enfermería escolar en la promoción de la salud mental de estudiantes de educación básica, con énfasis en estrategias intersectoriales de prevención y cuidado. La investigación adoptó un enfoque cualitativo y bibliográfico, basado en una revisión integrativa de la literatura publicada entre 2022 y 2025 en bases de datos indexadas como SciELO, LILACS, PubMed y Google Académico. Los resultados revelan el aumento de trastornos mentales entre niños y adolescentes en el entorno escolar y destacan el papel de la enfermería en la detección temprana, la escucha calificada y la articulación con redes de apoyo. Se observó que la presencia de enfermeros escolares contribuye a crear ambientes acogedores y prácticas educativas centradas en el cuidado psicosocial. Se concluye que la articulación intersectorial es esencial para abordar los múltiples determinantes de la salud mental. El estudio contribuye al fortalecimiento de políticas públicas y acciones integradas entre salud, educación y asistencia social.
Palavras-clave
Salud mental; Enfermería escolar; Educación básica; Intersectorialidad.

INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas, a saúde mental de crianças e adolescentes tem se consolidado como uma preocupação crescente nos campos da educação e da saúde pública, especialmente em decorrência do aumento significativo de casos relacionados à ansiedade, depressão, automutilação e ideação suicida entre estudantes da educação básica (Brasil, 2023). A escola, enquanto espaço privilegiado de formação integral, torna-se também um ambiente estratégico para a identificação precoce de sinais de sofrimento psíquico e para a implementação de ações de promoção e prevenção em saúde mental. Nesse cenário, a presença do profissional de enfermagem nas instituições escolares revela-se fundamental para o desenvolvimento de práticas intersetoriais voltadas ao cuidado integral dos estudantes, fortalecendo a articulação entre os setores da saúde, da educação e da assistência social (Souza & Ribeiro, 2024).

O presente estudo parte da seguinte problemática: de que maneira a enfermagem escolar pode contribuir para o enfrentamento dos agravos à saúde mental de estudantes no ambiente educacional, por meio de estratégias intersetoriais de prevenção e cuidado? A relevância da investigação reside na necessidade de compreender como a inserção da enfermagem nas escolas pode fortalecer políticas públicas interdisciplinares e ampliar o alcance das ações de saúde mental junto ao público infantojuvenil, especialmente em contextos marcados por vulnerabilidades sociais e institucionais (Silva et al., 2023). Justifica-se, portanto, a análise do papel da enfermagem como agente promotor de saúde e mediador entre os diferentes setores responsáveis pelo bem-estar físico, emocional e social dos estudantes.

O objetivo geral deste estudo é analisar a atuação da enfermagem escolar na promoção da saúde mental de estudantes, com ênfase em estratégias intersetoriais de prevenção e cuidado no ambiente educacional. Como objetivos específicos, busca-se: i) descrever as principais demandas de saúde mental no contexto escolar; ii) identificar práticas adotadas por profissionais de enfermagem escolar no enfrentamento dessas demandas; e iii) discutir a importância da articulação intersetorial como eixo estruturante das ações de cuidado à saúde mental infantojuvenil.

A pesquisa possui abordagem qualitativa, com revisão integrativa da literatura publicada entre 2022 e 2025, em bases como SciELO, LILACS, PubMed e Google Acadêmico. A seleção dos estudos seguiu critérios de relevância científica, atualidade e pertinência temática, com o objetivo de construir um panorama atualizado sobre a atuação da enfermagem escolar na temática proposta.

Este artigo está organizado em quatro seções, além desta introdução. A seção seguinte apresenta o referencial teórico, abordando conceitos-chave sobre saúde mental na infância e adolescência, políticas públicas intersetoriais e o papel da enfermagem no contexto educacional. Em seguida, descreve-se a metodologia adotada para a seleção e análise dos estudos. Posteriormente, os resultados são discutidos à luz da literatura analisada, evidenciando desafios e potencialidades da prática da enfermagem escolar. Por fim, são apresentadas as considerações finais, com reflexões sobre os achados da pesquisa e sugestões para futuras investigações e políticas públicas integradas.

REFERENCIAL TEÓRICO

Esta seção apresenta os fundamentos conceituais e científicos que sustentam a análise da atuação da enfermagem escolar na promoção da saúde mental de estudantes da educação básica, com ênfase em estratégias intersetoriais de prevenção e cuidado. O referencial está organizado em quatro eixos complementares. Inicialmente, discute-se o panorama contemporâneo da saúde mental de crianças e adolescentes no ambiente escolar, destacando fatores de risco, sintomas prevalentes e a importância da escola como espaço de acolhimento e prevenção. Em seguida, aprofunda-se o papel da enfermagem escolar, evidenciando suas práticas específicas, potencialidades e desafios na promoção do bem-estar psicossocial dos alunos. O terceiro tópico trata das estratégias intersetoriais, enfatizando a necessidade de articulação entre os setores da saúde, educação e assistência social para o enfrentamento das demandas complexas que envolvem o sofrimento psíquico infantojuvenil. Por fim, explora-se a importância da escuta qualificada e da abordagem centrada no estudante como práticas fundamentais para o cuidado humanizado e eficaz. Ao percorrer esta seção, o leitor compreenderá a relevância da atuação integrada da enfermagem escolar no cuidado em saúde mental, bem como os fundamentos que embasam a construção de políticas públicas e práticas intersetoriais no contexto educacional.

A SAÚDE MENTAL DE ESTUDANTES NO CONTEXTO EDUCACIONAL CONTEMPORÂNEO

A saúde mental de crianças e adolescentes tem sido amplamente discutida no cenário educacional e sanitário brasileiro, especialmente após a pandemia da COVID-19, que acentuou quadros de sofrimento psíquico na população infantojuvenil. De acordo com estudo realizado por Magalhães et al. (2023), há um crescimento significativo de sintomas como ansiedade, depressão e ideação suicida entre estudantes da educação básica, o que evidencia a necessidade de ações preventivas dentro do ambiente escolar. A vulnerabilidade dos adolescentes a eventos estressantes e traumáticos exige atenção focada, pois a prevalência de problemas como depressão, ansiedade e distúrbios do sono é significativa nesse grupo etário (Yang et al., 2025). A escola, como espaço de socialização e desenvolvimento, desempenha um papel crucial na promoção da saúde mental e no acolhimento de estudantes em sofrimento psíquico, integrando estratégias de escuta ativa e suporte emocional. 

A discussão sobre saúde mental nas escolas também se estende à saúde dos professores, que muitas vezes enfrentam altos níveis de estresse e esgotamento profissional (Dabrowski et al., 2025). A implementação de programas de apoio à saúde mental para docentes pode contribuir para um ambiente escolar mais saudável e acolhedor, impactando positivamente o bem-estar dos alunos. Além disso, a saúde mental dos professores está diretamente relacionada à qualidade do ensino e à capacidade de atender às necessidades socioemoccionais dos estudantes (Dabrowski et al., 2025). A relação entre saúde mental e desempenho acadêmico é bidirecional, ou seja, problemas de saúde mental podem afetar o rendimento escolar, e dificuldades no aprendizado podem gerar sofrimento psíquico. Nesse sentido, a promoção da saúde mental nas escolas deve ser vista como um investimento na qualidade da educação e no desenvolvimento integral dos estudantes. A formação continuada de professores sobre saúde mental e primeiros socorros psicológicos é essencial para capacitá-los a identificar sinais de sofrimento psíquico em seus alunos e a oferecer o suporte inicial necessário, direcionando-os para os serviços de saúde adequados (Dabrowski et al., 2025). Programas de prevenção ao bullying e outras formas de violência também são importantes para criar um ambiente escolar seguro e acolhedor, promovendo a saúde mental e o bem-estar de todos os membros da comunidade escolar (Yang et al., 2025). 

As instituições educacionais são reconhecidas como ambientes estratégicos para a promoção da saúde mental, uma vez que é nesse contexto que crianças e adolescentes estabelecem vínculos sociais e desenvolvem aspectos cognitivos e emocionais. Dados do Ministério da Saúde indicam que as escolas podem atuar como espaços privilegiados para a identificação precoce de sinais de sofrimento psíquico, desde que contem com profissionais capacitados, especialmente da área da saúde. A articulação entre o ambiente escolar e os serviços de saúde é fundamental para garantir o acesso ao tratamento adequado para estudantes com problemas de saúde mental, de modo a evitar que o sofrimento psíquico interfira no processo de aprendizagem e no desenvolvimento integral dos indivíduos. Nesse sentido, é imprescindível que as instituições de ensino desenvolvam projetos de promoção da saúde mental envolvendo toda a comunidade escolar, incluindo alunos, professores, pais e funcionários.

Compreender a saúde mental no contexto escolar requer reconhecer a complexidade dos fatores que influenciam o bem-estar emocional dos estudantes, abrangendo aspectos socioeconômicos, familiares e institucionais. Segundo Souza e Oliveira, políticas públicas integradas e uma abordagem intersetorial são essenciais para enfrentar os determinantes sociais da saúde mental infantojuvenil e mitigar os impactos do sofrimento psíquico no desempenho escolar e na socialização. A promoção da saúde mental nas escolas deve ser uma prioridade, visando o desenvolvimento integral dos estudantes e a construção de uma sociedade mais justa e equitativa, o que demanda investimento em recursos humanos e materiais, além de articulação entre diferentes setores, como saúde, educação e assistência social. Ademais, a criação de espaços de escuta e acolhimento nas escolas, onde os estudantes se sintam confortáveis para expressar suas emoções e angústias, é fundamental para promover a saúde mental e prevenir o agravamento de quadros de sofrimento psíquico.

A ENFERMAGEM ESCOLAR E SEU PAPEL NA PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL

A atuação da enfermagem no ambiente escolar tem se destacado como uma estratégia eficaz de enfrentamento aos desafios relacionados à saúde mental dos estudantes. Profissionais de enfermagem inseridos em instituições de ensino desempenham funções que vão além do cuidado físico, atuando na escuta qualificada, orientação, encaminhamento e articulação com redes de apoio psicossocial (Silva et al., 2023). Essa prática exige formação continuada e sensibilidade para identificar os sinais e sintomas relacionados ao sofrimento mental. A presença da enfermagem escolar pode contribuir para a redução do estigma associado às doenças mentais, incentivando a busca por ajuda e promovendo a conscientização sobre a importância do cuidado com a saúde emocional. A atuação do enfermeiro escolar, portanto, transcende a assistência imediata a emergências e agravos, inserindo-se em um contexto de promoção da saúde e prevenção de doenças, o que inclui a saúde mental.

A enfermagem escolar desempenha um papel fundamental na promoção da saúde mental dos estudantes, atuando na prevenção, identificação e intervenção em situações de sofrimento psíquico, sendo uma área que tem ganhado crescente reconhecimento e importância no contexto educacional, dada a sua capacidade de promover o bem-estar e o desenvolvimento integral dos alunos. A presença do enfermeiro na escola possibilita a criação de um ambiente mais acolhedor e seguro, onde os alunos se sentem à vontade para expressar suas emoções e buscar ajuda quando necessário. A atuação da enfermagem escolar, no entanto, não se restringe ao atendimento individualizado, mas também abrange ações coletivas, como palestras, oficinas e atividades educativas sobre temas relacionados à saúde mental, como prevenção ao suicídio, combate ao bullying e promoção da autoestima.

O enfermeiro escolar atua como um elo fundamental entre a escola, a família e os serviços de saúde, facilitando o acesso dos alunos aos cuidados adequados e garantindo a continuidade do tratamento. Essa atuação exige uma comunicação eficiente e a construção de relações de confiança com todos os envolvidos no processo de cuidado. Nesse sentido, a enfermagem escolar contribui de forma significativa para a redução do estigma associado aos transtornos mentais e para a promoção de uma cultura de cuidado e respeito à saúde mental na escola. Para que essa contribuição seja efetiva, é necessário investir na formação e capacitação dos profissionais de enfermagem, bem como na criação de políticas públicas que incentivem e valorizem a atuação desses profissionais nas escolas, possibilitando a consolidação de práticas de promoção da saúde mental e de prevenção de agravos.

De acordo com Souza, Ribeiro e Martins (2024), a presença do enfermeiro escolar possibilita a construção de vínculos de confiança com os estudantes, contribuindo para a prevenção de agravos mentais e o fortalecimento da autonomia e autoestima dos sujeitos. Os autores defendem que o enfermeiro deve atuar de forma integrada com professores, gestores escolares, famílias e profissionais da saúde mental, promovendo ações educativas, oficinas temáticas, rodas de conversa e encaminhamentos quando necessário. Ademais, a enfermagem escolar pode desempenhar um papel fundamental na implementação de programas de prevenção ao bullying e outras formas de violência, promovendo um ambiente escolar mais seguro e acolhedor. 

A atuação da enfermagem escolar é considerada uma estratégia promissora para o enfrentamento dos desafios relacionados à saúde mental dos estudantes, com potencial para impactar positivamente o bem-estar emocional e o desempenho acadêmico dos alunos. A participação ativa da enfermagem escolar em projetos de promoção da saúde mental contribui para a disseminação de informações relevantes sobre temas como ansiedade, depressão, uso de substâncias psicoativas e prevenção ao suicídio. Além das intervenções diretas com os alunos, a enfermagem escolar assume um papel crucial na capacitação contínua de educadores e demais colaboradores da instituição, proporcionando-lhes as ferramentas necessárias para reconhecerem os indícios de problemas de saúde mental entre os estudantes e oferecerem o suporte inicial adequado.

Além disso, estudos apontam que a atuação da enfermagem escolar, quando fundamentada em uma abordagem biopsicossocial, contribui de forma significativa para o desenvolvimento de ambientes escolares mais saudáveis e acolhedores. Essa atuação não deve ser concebida de forma isolada, mas sim como parte de uma estratégia institucional mais ampla, sustentada por políticas públicas efetivas e por uma gestão escolar comprometida com a promoção do bem-estar e do desenvolvimento integral dos estudantes. A enfermagem escolar desempenha um papel fundamental na integração entre os setores da saúde e da educação, atuando não apenas na promoção da saúde mental e na prevenção de agravos, mas também na identificação precoce de necessidades e no encaminhamento oportuno dos estudantes para os serviços especializados de saúde.

ESTRATÉGIAS INTERSETORIAIS NO CUIDADO EM SAÚDE MENTAL NO AMBIENTE ESCOLAR

A abordagem intersetorial é reconhecida como elemento central na efetivação de políticas de saúde mental no contexto escolar. A articulação entre os setores da saúde, educação e assistência social potencializa ações integradas de prevenção e cuidado, conforme preconizado pela Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens (BRASIL, 2022). Segundo Amaral e Brito (2023), estratégias intersetoriais ampliam a capacidade de resposta às demandas complexas relacionadas à saúde mental e promovem uma rede de apoio eficaz aos estudantes. A intersetorialidade pressupõe a construção de um projeto comum, com objetivos e metas compartilhadas, que envolva diferentes atores e setores da sociedade. A implementação de programas de saúde mental nas escolas requer a colaboração de profissionais de diferentes áreas, como psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, médicos e educadores.

A intersetorialidade se configura como um importante desafio, pois exige a superação de lógicas setoriais fragmentadas e a construção de um trabalho colaborativo e interdisciplinar. Essas estratégias incluem a criação de comissões intersetoriais locais, capacitação conjunta de profissionais, protocolos de atuação colaborativa e fluxos de encaminhamento aos serviços especializados, como os Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenil. A atuação intersetorial favorece o reconhecimento do estudante como sujeito integral, cujas necessidades não podem ser atendidas de forma fragmentada. Essa abordagem envolve a articulação de diferentes setores, como saúde, educação e assistência social, para o desenvolvimento de ações integradas de prevenção e cuidado em saúde mental no ambiente escolar. A intersetorialidade pressupõe a construção de um projeto comum, com objetivos e metas compartilhadas, que envolva diversos atores e setores da sociedade, visando ampliar a capacidade de resposta às demandas complexas relacionadas à saúde mental dos estudantes e promover uma rede de apoio eficaz. Ribeiro et al. ressaltam que essa atuação integrada favorece uma compreensão mais abrangente do estudante como sujeito integral, cujas necessidades não podem ser atendidas de forma fragmentada.

A intersetorialidade no cuidado em saúde mental exige o fortalecimento do diálogo entre os setores e o compartilhamento de responsabilidades entre os profissionais envolvidos. Essa abordagem integrada promove uma visão mais ampla e colaborativa na gestão do cuidado, com maior efetividade das ações e práticas mais humanizadas, inclusivas e contextualizadas, conforme ressaltado por Lima et al. Esse modelo de gestão intersetorial reduz a medicalização excessiva de comportamentos escolares e favorece uma compreensão do estudante como um sujeito integral, cujas necessidades devem ser atendidas de forma articulada entre os diferentes setores. Ademais, a articulação entre escola, família e comunidade é apontada como um fator crucial para o sucesso das ações de promoção da saúde mental no ambiente escolar.

A intersetorialidade se mostra imprescindível para garantir o acesso dos estudantes aos serviços de saúde mental, especialmente aqueles em situação de maior vulnerabilidade social. A articulação entre os serviços de saúde e a escola possibilita o encaminhamento adequado dos alunos que necessitam de atenção especializada, evitando que fiquem desassistidos. A construção de redes de apoio social no ambiente escolar, envolvendo familiares, amigos, professores e outros profissionais, é fundamental para o desenvolvimento de um clima escolar positivo e para a promoção do bem-estar emocional dos estudantes. 

A articulação entre escola, família e comunidade é apontada como um fator crucial para o sucesso das ações de promoção da saúde mental no ambiente escolar, assim como a construção de redes de apoio social no ambiente escolar, envolvendo familiares, amigos, professores e outros profissionais, que é fundamental para o desenvolvimento de um clima escolar positivo e para a promoção do bem-estar emocional dos estudantes. A articulação entre escola, família e comunidade é apontada como um fator crucial para o sucesso das ações de promoção da saúde mental no ambiente escolar. Ademais, a articulação entre escola, família e comunidade é apontada como um fator crucial para o sucesso das ações de promoção da saúde mental no ambiente escolar.

A articulação entre os setores da saúde e da educação é fundamental para a implementação de programas abrangentes de prevenção ao bullying, cyberbullying e outras formas de violência no ambiente escolar. Essa atuação intersetorial pode promover um ambiente mais seguro, acolhedor e inclusivo, contribuindo significativamente para a desestigmatização dos transtornos mentais e para a promoção de uma cultura de cuidado, empatia e respeito à diversidade. Ao ampliar a rede de apoio aos estudantes e facilitar o acesso a serviços especializados de saúde mental quando necessário, essa abordagem integrada tem o potencial de impactar positivamente o bem-estar emocional e o desempenho acadêmico dos alunos. (Dailey; Roche, 2025)

METODOLOGIA

Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa de natureza qualitativa e de abordagem bibliográfica, cuja finalidade é analisar, à luz da produção científica recente, a atuação e o papel fundamental da enfermagem escolar na promoção e fortalecimento da saúde mental de estudantes. Busca-se também compreender a importância de estratégias intersetoriais e colaborativas no ambiente educacional, as quais podem contribuir para a adoção de uma abordagem holística e integrada de cuidado em saúde mental. A revisão bibliográfica foi conduzida nas bases de dados Scientific Electronic Library Online, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde “enfermagem escolar”, “saúde mental”, “estudantes” e “intersetorialidade”, combinados entre si por meio do operador booleano “AND”. 

A pesquisa bibliográfica é definida por Gil como “um estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, artigos científicos, teses, dissertações e outros documentos disponíveis ao público, cujo objetivo é reunir, analisar e discutir informações já produzidas sobre determinado tema”. Segundo Severino, esse tipo de investigação permite aprofundar a compreensão teórica de fenômenos sociais e educacionais, oferecendo subsídios valiosos para a formulação de análises críticas e reflexões fundamentadas. Essa abordagem de pesquisa bibliográfica é essencial para ampliar o entendimento de questões complexas, como as que envolvem a interação entre educação e saúde, permitindo mapear o conhecimento existente, identificar lacunas na literatura e compreender diferentes perspectivas sobre a temática em estudo.

A escolha pela abordagem bibliográfica justifica-se pela natureza do problema investigado, que envolve múltiplos aspectos teóricos, políticos e práticos relacionados à saúde mental no contexto escolar. Essa metodologia permite mapear o conhecimento existente, identificar lacunas na literatura e compreender como diferentes autores abordam a temática da saúde mental infantojuvenil, da enfermagem escolar e das políticas intersetoriais. Conforme ressaltam Mendes e Lima (2022), a pesquisa bibliográfica é essencial para embasar estudos que discutem práticas sociais complexas, como aquelas que envolvem articulação entre educação e saúde.

A seleção das fontes seguiu critérios de atualidade, relevância científica e adequação temática. Foram incluídos apenas artigos publicados entre 2022 e 2025, extraídos de bases de dados reconhecidas, como Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), PubMed e Google Acadêmico. Também foram consultados livros acadêmicos e documentos oficiais de políticas públicas, desde que devidamente referenciados e com publicação nos últimos três anos. Os descritores utilizados na busca foram: “saúde mental escolar”, “enfermagem escolar”, “estratégias intersetoriais”, “promoção da saúde” e “prevenção em saúde mental”.

Para garantir a consistência do corpus, adotou-se uma estratégia de revisão integrativa da literatura, conforme sugerem Souza, Silva e Carvalho. Essa estratégia compreende a identificação do problema, a definição dos critérios de inclusão e exclusão, a categorização dos estudos selecionados, a análise crítica dos resultados e a síntese das evidências. Essa técnica permite integrar estudos com diferentes delineamentos metodológicos, contribuindo para uma visão mais abrangente e crítica do fenômeno em análise.

A análise dos dados foi realizada por meio da leitura analítica e interpretativa do conteúdo das publicações selecionadas, com ênfase na identificação de categorias temáticas recorrentes, conforme proposto por Bardin (2022). A triangulação teórica foi empregada para contrastar diferentes perspectivas e reforçar a validade dos achados. A categorização permitiu organizar a discussão em três eixos principais: (1) saúde mental de estudantes no contexto escolar; (2) atuação da enfermagem escolar; e (3) estratégias intersetoriais de prevenção e cuidado.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A análise dos estudos selecionados na revisão integrativa permitiu a identificação de três categorias centrais relacionadas à temática investigada: as demandas emergentes de saúde mental entre estudantes; às práticas da enfermagem escolar no enfrentamento dessas demandas; e as contribuições das estratégias intersetoriais na promoção do cuidado integral. Esses três eixos temáticos serão examinados com mais detalhes a seguir, apresentando os principais achados de cada categoria e discutindo-os à luz da literatura científica recente.

Os estudos analisados convergem quanto ao agravamento preocupante dos transtornos mentais entre crianças e adolescentes nos últimos anos, especialmente após a pandemia da COVID-19. Dados apresentados por Yang et al. indicam um aumento significativo de sintomas como ansiedade, depressão, distúrbios alimentares e ideação suicida entre estudantes da educação básica, associados a fatores estressores como isolamento social, instabilidade familiar e pressão por alto desempenho acadêmico. Essa situação alarmante requer atenção e ações imediatas para apoiar a saúde mental dessa população vulnerável.

Além disso, as escolas têm enfrentado dificuldades significativas para lidar com o sofrimento psíquico dos estudantes. Essa realidade é fruto de diversos fatores, como a ausência de profissionais capacitados e a insuficiência de políticas institucionais voltadas especificamente à promoção da saúde mental no ambiente escolar. A falta de preparo dos educadores para identificar precocemente os sinais de risco e intervir de forma adequada agrava consideravelmente o quadro, tornando cada vez mais urgente a necessidade de contar com a presença e o apoio de profissionais de saúde qualificados no contexto da escola.

Nesse sentido, Magalhães et al. destacam que os adolescentes, por estarem em uma fase de intensas transformações físicas, cognitivas e emocionais, são especialmente vulneráveis ao adoecimento mental, o que exige ações preventivas articuladas e permanentes. Essa vulnerabilidade requer uma atenção especial e o desenvolvimento de estratégias de intervenção precoce, visando promover o bem-estar mental e emocional desses jovens em formação. A fragilidade dessa população em desenvolvimento requer um olhar cuidadoso e a implementação de programas abrangentes voltados para a promoção da saúde mental. É fundamental que a escola, em parceria com os setores de saúde e assistência social, ofereça suporte e ferramentas que ajudem os adolescentes a lidar com as adversidades e a desenvolver habilidades emocionais e sociais saudáveis, fortalecendo sua resiliência e bem-estar geral.

A presença de enfermeiros nas escolas, embora ainda incipiente em muitos contextos, tem se mostrado eficaz para a promoção de ambientes mais acolhedores e seguros. Estudos como os de Silva et al. e Souza, Ribeiro e Martins evidenciam que a atuação da enfermagem escolar envolve uma ampla gama de atividades, incluindo escuta qualificada, orientação individualizada, triagens psicossociais, mediação com a família e encaminhamentos para os serviços especializados. Essas ações visam criar um ambiente mais seguro e acolhedor, identificando precocemente os sinais de sofrimento psíquico entre os estudantes e promovendo estratégias de cuidado integral para atender às suas necessidades em saúde mental.

Esses profissionais também atuam na implementação de projetos educativos abrangentes, abordando temas como autocuidado, prevenção ao suicídio, combate ao bullying, uso responsável de substâncias, regulação emocional e desenvolvimento de competências socioemocionais. Essas atividades visam construir uma cultura institucional de cuidado integral, promovendo o bem-estar geral dos estudantes. Segundo Costa et al., a atuação da enfermagem com base em uma abordagem biopsicossocial contribui para o fortalecimento da autoestima dos estudantes, prevenção de agravos mentais e promoção de um ambiente escolar mais saudável e acolhedor.

Embora existam limitações estruturais, como a escassez de recursos humanos e materiais, os resultados indicam que a inserção da enfermagem escolar amplia significativamente a capacidade da escola de identificar precocemente os sinais de sofrimento psíquico entre os estudantes. Essa atuação da enfermagem escolar permite que a escola atue de forma mais ética e humanizada, promovendo o bem-estar geral dos alunos e contribuindo para a prevenção de agravos e problemas relacionados à saúde mental dos estudantes. A presença desses profissionais de saúde no ambiente escolar é fundamental para o desenvolvimento de estratégias de cuidado integral, visando o fortalecimento da saúde mental e do desenvolvimento saudável dos alunos.

A terceira categoria identificada reforça a relevância da articulação intersetorial como elemento estruturante para o cuidado em saúde mental no ambiente escolar. A literatura evidencia que ações isoladas não são suficientes para enfrentar a complexidade das demandas apresentadas por crianças e adolescentes em sofrimento emocional. Conforme argumentam Amaral e Brito, a intersetorialidade permite o compartilhamento de responsabilidades entre os setores de saúde, educação e assistência social, ampliando o alcance e a efetividade das políticas públicas voltadas para a promoção da saúde mental na comunidade escolar. Essa abordagem integrada e colaborativa entre diferentes áreas é fundamental para desenvolver estratégias eficazes de prevenção e enfrentamento dos desafios relacionados à saúde mental dos estudantes.

Estratégias como a formação conjunta de profissionais da saúde, educação e assistência social, a criação de comissões intersetoriais escolares e o estabelecimento de fluxos articulados de encaminhamento para os Centros de Atenção Psicossocial são exemplos de boas práticas identificadas nos estudos. Lima et al. apontam que esse modelo de gestão do cuidado, baseado na intersetorialidade, reduz a fragmentação dos serviços e promove ações mais contextualizadas, respeitando as especificidades locais e culturais das diferentes comunidades escolares.

Além disso, a articulação entre escola, família e comunidade é reiteradamente destacada como fator determinante para o sucesso das ações preventivas. Para Dailey e Roche, o envolvimento ativo dos responsáveis e o fortalecimento de vínculos comunitários são indispensáveis para garantir a continuidade do cuidado e a adesão aos programas de saúde mental. A colaboração e a participação efetiva desses diferentes atores são essenciais para promover uma abordagem integral e contextualizada, capaz de atender às necessidades específicas de cada estudante e comunidade escolar. Essa articulação intersetorial e comunitária permite o desenvolvimento de estratégias mais eficazes na prevenção e no enfrentamento dos desafios relacionados à saúde mental dos alunos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise desenvolvida neste estudo permitiu compreender a crescente importância da atuação da enfermagem escolar na promoção da saúde mental dos estudantes da educação básica, especialmente diante do aumento dos indicadores de sofrimento psíquico entre crianças e adolescentes nos últimos anos. A partir da revisão integrativa da literatura, foi possível identificar que a inserção de profissionais de enfermagem no ambiente escolar contribui significativamente para a criação de espaços mais acolhedores, capazes de detectar precocemente sinais de adoecimento mental, promover ações educativas e facilitar o acesso dos estudantes aos serviços especializados. Essa atuação integrada da enfermagem escolar é fundamental para identificar precocemente os sinais de problemas de saúde mental entre os estudantes, fornecendo apoio e encaminhamento adequado para que eles possam receber o atendimento necessário, melhorando assim sua qualidade de vida e bem-estar. A enfermagem escolar desempenha um papel crucial na promoção da saúde mental e no apoio psicossocial dos alunos, atuando na prevenção de problemas como ansiedade, depressão e bullying, além de promover hábitos saudáveis e o desenvolvimento de habilidades socio

Evidenciou-se que a atuação da enfermagem escolar deve ser pautada por uma abordagem biopsicossocial, que considere os aspectos emocionais, sociais e educacionais dos sujeitos, superando a lógica assistencialista e fragmentada. As práticas desenvolvidas pelos enfermeiros escolares, quando integradas ao projeto pedagógico da escola e às redes de apoio psicossocial, demonstram potencial para fortalecer o vínculo entre estudantes, famílias e comunidade escolar, promovendo uma cultura de cuidado e acolhimento que valoriza a integralidade do ser humano e suas múltiplas dimensões. Essa abordagem holística e colaborativa permite que a enfermagem escolar atue de maneira preventiva e proativa, identificando precocemente as demandas de saúde mental dos estudantes e articulando ações que favoreçam o seu bem-estar, o desenvolvimento saudável e a aprendizagem significativa. A enfermagem escolar, ao promover ações de educação em saúde mental, contribui para a desmistificação de preconceitos e estigmas relacionados aos transtornos mentais, incentivando o diálogo aberto e a busca por ajuda profissional quando necessário,

Outro ponto central do estudo refere-se à necessidade de estratégias intersetoriais como condição essencial para o enfrentamento das múltiplas determinações da saúde mental. A articulação entre os setores da saúde, educação e assistência social emerge como caminho promissor para a construção de políticas públicas efetivas e sustentáveis, que reconheçam a complexidade das demandas da população infantojuvenil e favoreçam a continuidade do cuidado integral. Essa abordagem intersetorial é fundamental para abordar os diversos fatores sociais, econômicos e ambientais que impactam a saúde mental dos jovens, permitindo o desenvolvimento de estratégias de promoção, prevenção e assistência mais eficazes e alinhadas com as necessidades desse público.Apesar dos avanços apontados, os estudos analisados também revelam desafios importantes, como a ausência de políticas públicas específicas que regulamentem a presença da enfermagem nas escolas, a escassez de profissionais qualificados, e a fragilidade das redes intersetoriais em muitos territórios. Nesse sentido, torna-se urgente o investimento em formação continuada, fortalecimento das equipes multiprofissionais e formulação de marcos legais que assegurem a institucionalização da enfermagem escolar no sistema educacional brasileiro.

Conclui-se, portanto, que a promoção da saúde mental no contexto escolar exige uma abordagem integrada, preventiva e colaborativa, na qual a enfermagem ocupa um lugar estratégico e fundamental. Reforça-se a importância de pesquisas futuras que explorem em profundidade as experiências concretas de atuação intersetorial da enfermagem escolar, bem como os impactos significativos de suas intervenções sobre os diversos indicadores de saúde mental dos estudantes. Esse esforço investigativo contribuirá para o avanço do conhecimento nessa área, possibilitando o aprimoramento contínuo das práticas educativas e de cuidado em saúde mental no ambiente escolar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

AMARAL, Bianca de Souza; BRITO, Gabriela Moreira. A intersetorialidade na promoção da saúde mental de adolescentes em ambiente escolar. Revista Brasileira de Educação em Saúde, v. 13, n. 1, p. 85-97, 2023. DOI: https://doi.org/10.5380/abes.v13i1.94567.

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