Tecnologias assistivas na alfabetização de alunos com tea: estratégias eficazes no processo de aprendizagem

ASSISTIVE TECHNOLOGIES IN LITERACY FOR STUDENTS WITH ASD: EFFECTIVE STRATEGIES IN THE LEARNING PROCESS

TECNOLOGÍAS ASISTENTES EN ALFABETIZACIÓN PARA ESTUDIANTES CON TEA: ESTRATEGIAS EFECTIVAS EN EL PROCESO DE APRENDIZAJE

Autor

Terezinha de Fátima Nogarotto Skodowiski
ORIENTADOR
Prof. Dr. Luciano Santos de Farias

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/0D3D6D

DOI

Skodowiski, Terezinha de Fátima Nogarotto . Tecnologias assistivas na alfabetização de alunos com tea: estratégias eficazes no processo de aprendizagem. International Integralize Scientific. v 5, n 46, Abril/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

A tecnologia assistiva oferece uma variedade de recursos e ferramentas projetadas para atender às necessidades específicas dos alunos com TEA, ajudando a superar barreiras comuns ao aprendizado da leitura e da escrita. Essas tecnologias vão desde aplicativos e softwares especializados até dispositivos de hardware flexíveis, todos projetados com o objetivo de promover a inclusão e maximizar o potencial de cada aluno. O objetivo desse estudo é analisar o papel da tecnologia assistiva na alfabetização de alunos com TEA, destacando estratégias eficazes que podem ser utilizadas para melhorar o processo de aprendizagem. A metodologia aplicada foi uma pesquisa bibliográfica com método qualitativo baseada na revisão de literatura de publicações pesquisadas no google acadêmico e após selecionar um quantitativo de material que fosse suficiente para subsidiar a pesquisa, então se procedeu à leitura para identificar citações mais específicas ao estudo a ser realizado. Os artigos estudados destacam a Tecnologia Assistiva como um elemento fundamental na promoção de um ambiente de aprendizado mais equitativo, acessível e inclusivo para todos os alunos, independentemente de suas habilidades e capacidades.
Palavras-chave
Tecnologia assistia. Alfabetização. TEA. Aprendizagem.

Summary

Assistive technology offers a variety of resources and tools designed to meet the specific needs of students with ASD, helping to overcome common barriers to learning to read and write. These technologies range from specialized applications and software to flexible hardware devices, all designed with the goal of promoting inclusion and maximizing the potential of each student. The objective of this study is to analyze the role of assistive technology in the literacy of students with ASD, highlighting effective strategies that can be used to improve the learning process. The methodology applied was a bibliographical research with a qualitative method based on the literature review of publications searched on Google Scholar and after selecting a quantity of material that was sufficient to support the research, then reading was carried out to identify more specific citations to the study to be accomplished. The articles studied highlight Assistive Technology as a fundamental element in promoting a more equitable, accessible and inclusive learning environment for all students, regardless of their skills and abilities.
Keywords
Assistive technology. Literacy. TEA. Learning.

Resumen

La tecnología de asistencia ofrece una variedad de recursos y herramientas diseñadas para satisfacer las necesidades específicas de los estudiantes con TEA, ayudando a superar barreras comunes para aprender a leer y escribir. Estas tecnologías van desde aplicaciones y software especializados hasta dispositivos de hardware flexibles, todos diseñados con el objetivo de promover la inclusión y maximizar el potencial de cada estudiante. El objetivo de este estudio es analizar el papel de la tecnología de asistencia en la alfabetización de estudiantes con TEA, destacando estrategias efectivas que pueden usarse para mejorar el proceso de aprendizaje. La metodología aplicada fue una investigación bibliográfica con un método cualitativo basado en la revisión bibliográfica de publicaciones buscadas en Google Scholar y luego de seleccionar una cantidad de material que fuera suficiente para sustentar la investigación, luego se realizó una lectura para identificar citas más específicas al estudio. a llevarse a cabo. Los artículos estudiados destacan la Tecnología Asistiva como un elemento fundamental para promover un entorno de aprendizaje más equitativo, accesible e inclusivo para todos los estudiantes, independientemente de sus habilidades y capacidades.
Palavras-clave
Tecnología de asistencia. Alfabetismo. TÉ. Aprendiendo.

INTRODUÇÃO

A alfabetização é um marco no desenvolvimento acadêmico de qualquer criança, mas para alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), esse processo pode apresentar desafios únicos. Porém, com o avanço da tecnologia assistiva, novas oportunidades estão surgindo para auxiliar e melhorar as habilidades de leitura e escrita desses alunos. 

O objetivo desse estudo é analisar o papel da tecnologia assistiva na alfabetização de alunos com TEA, destacando estratégias eficazes que podem ser utilizadas para melhorar o processo de aprendizagem.

As tecnologias assistivas desempenham um papel crucial na alfabetização de alunos com TEA, proporcionando ferramentas e estratégias eficazes para promover o desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita. Ao implementar essas tecnologias de forma integrada e personalizada, é possível criar um ambiente de aprendizagem inclusivo e estimulante, onde cada aluno tem a oportunidade de alcançar seu pleno potencial acadêmico.

A tecnologia assistiva oferece uma variedade de recursos e ferramentas projetadas para atender às necessidades específicas dos alunos com TEA, ajudando a superar barreiras comuns ao aprendizado da leitura e da escrita. Essas tecnologias vão desde aplicativos e softwares especializados até dispositivos de hardware flexíveis, todos projetados com o objetivo de promover a inclusão e maximizar o potencial de cada aluno.

A metodologia aplicada foi uma pesquisa bibliográfica com método qualitativo baseada na revisão de literatura de publicações pesquisadas no google acadêmico e após selecionar um quantitativo de material que fosse suficiente para subsidiar a pesquisa, então se procedeu à leitura para identificar citações mais específicas ao estudo a ser realizado.

A TECNOLOGIA ASSISTIVA NA ALFABETIZAÇÃO

A alfabetização é realmente um ponto crucial na educação, pois é através dela que os indivíduos adquirem as habilidades fundamentais necessárias para se envolverem plenamente na sociedade. No entanto, é importante reconhecer que muitos estudantes enfrentam desafios significativos durante esse processo, seja devido a dificuldades cognitivas, sensoriais ou motoras. É aqui que a tecnologia assistiva se destaca como uma ferramenta poderosa para promover a inclusão e facilitar o aprendizado efetivo (Brasil, 2019).

A tecnologia assistiva abrange uma ampla gama de dispositivos, softwares e estratégias projetados para atender às necessidades específicas de pessoas com deficiência ou dificuldades de aprendizagem. No contexto da alfabetização, essas ferramentas desempenham um papel crucial em tornar o processo mais acessível e eficaz para todos os alunos (Cavalcanti; Carvalho, 2021).

Por exemplo, para alunos com dificuldades de leitura, dispositivos de leitura de texto para fala (TTS) podem ser utilizados para converter texto escrito em áudio, permitindo que os alunos ouçam o conteúdo em vez de lê-lo. Isso não apenas ajuda a superar barreiras de leitura, mas também fortalece a compreensão auditiva e a fluência verbal (Silva et al., 2021).

Para estudantes com deficiências motoras que têm dificuldade em escrever à mão, softwares de reconhecimento de voz e dispositivos de entrada alternativos, como teclados adaptados ou sistemas de controle de movimento, oferecem alternativas viáveis para expressar ideias por escrito (Silva, 2021).

Além disso, para alunos com deficiências visuais, aplicativos e softwares de ampliação de texto, leitores de tela e dispositivos táteis podem ser utilizados para tornar o conteúdo escrito acessível por meio de formatos adaptados às suas necessidades específicas ( Soares, 2021).

A tecnologia assistiva desempenha um papel vital na promoção da inclusão e na superação de barreiras no processo de alfabetização. Ao reconhecer e atender às necessidades individuais dos alunos, podemos criar um ambiente de aprendizagem mais equitativo e capacitador, onde todos tenham a oportunidade de desenvolver suas habilidades de leitura e escrita de maneira eficaz (Cavalcanti; Carvalho, 2021).

Rodrigues (2017), destaca um ponto fundamental afirmando que a tecnologia assistiva não se limita apenas a facilitar a vida de todas as pessoas, mas também desempenha um papel crucial na promoção da autonomia, independência e qualidade de vida para pessoas com deficiência. Esse segmento da tecnologia, conhecido como Tecnologia Assistiva (TA), abrange uma ampla gama de recursos, ferramentas, processos, práticas, serviços, metodologias e estratégias, todos com o objetivo comum de proporcionar suporte e acessibilidade para indivíduos com diferentes tipos de deficiência.

Essa definição abrangente destaca a importância da TA em capacitar as pessoas com deficiência a superar barreiras e participar ativamente na sociedade. Desde dispositivos simples, como bengalas e óculos de leitura, até softwares avançados de reconhecimento de voz e próteses robóticas, a TA engloba uma vasta gama de soluções projetadas para atender às necessidades específicas de cada indivíduo e promover sua inclusão e integração (Souza; Oliveira, 2022).

Ao proporcionar maior acessibilidade e oportunidades iguais, a TA não apenas melhora a vida cotidiana das pessoas com deficiência, mas também contribui para a construção de uma sociedade mais inclusiva e diversificada. Portanto, é fundamental reconhecer o valor da TA e promover sua adoção e desenvolvimento contínuos para garantir que todas as pessoas tenham a oportunidade de alcançar seu pleno potencial, independentemente de suas capacidades (Silva et al., 2024).

Ao fornecer recursos e estratégias adaptadas às especificidades de cada aluno, essas tecnologias desempenham um papel fundamental em superar as limitações e promover um aprendizado efetivo (Soares, 2021).

Rodrigues (2017), enfatiza que o uso das tecnologias assistivas possibilita uma aprendizagem mais individualizada, que respeita as necessidades e características de cada estudante. Esse aspecto é crucial para o desenvolvimento de habilidades específicas, o fortalecimento da autoconfiança e a motivação para aprender.

Além disso, ao mediar processos educacionais inclusivos, a tecnologia assistiva oferece recursos e estratégias que atendem às necessidades específicas dos estudantes com deficiências. Isso não só proporciona acessibilidade e autonomia, mas também promove a participação plena e igualitária desses alunos, contribuindo para a construção de uma sociedade mais inclusiva e justa (Cavalcanti; Carvalho, 2021).

Essa abordagem destaca a importância de reconhecer e promover o uso de tecnologias assistivas no contexto educacional, não apenas para garantir a igualdade de oportunidades, mas também para capacitar cada aluno a atingir seu máximo potencial de aprendizado ( Silva, 2024).

os softwares educacionais e aplicativos interativos são recursos valiosos no processo de alfabetização, especialmente para alunos com necessidades educacionais especiais. Eles oferecem uma ampla gama de atividades e recursos adaptados às necessidades individuais de cada aluno, promovendo o desenvolvimento das habilidades de leitura, escrita e compreensão da língua escrita (Souza; Oliveira, 2022).

Essas ferramentas podem incluir exercícios de reconhecimento de letras, associação de fonemas, formação de palavras e leitura de textos, todos projetados para atender às diferentes necessidades e níveis de habilidade dos alunos. O feedback imediato e personalizado fornecido por esses softwares permite que os alunos identifiquem e corrijam seus erros, facilitando uma aprendizagem mais efetiva e individualizada (Grossi et al., 2020).

Além disso, os softwares educacionais e aplicativos interativos têm a vantagem de serem altamente motivadores e envolventes para os alunos, tornando o processo de aprendizagem mais divertido e estimulante. Isso é especialmente importante para manter o interesse e a atenção dos alunos durante as atividades de alfabetização (Souza; Oliveira, 2022).

Portanto, é evidente que os softwares educacionais e aplicativos interativos desempenham um papel crucial no apoio ao processo de alfabetização, proporcionando recursos adaptados e estimulantes que promovem o desenvolvimento das habilidades linguísticas dos alunos (Cavalcanti; Carvalho, 2021).

ALFABETIZAÇÃO E A INCLUSÃO ESCOLAR

A inclusão escolar refere-se à garantia do direito de todas as pessoas, independentemente de suas características, de frequentarem a escola e participarem plenamente do processo educativo, dessa forma, a Alfabetização e a inclusão escolar estão intimamente relacionadas, uma vez que a Alfabetização é uma condição para que a inclusão seja efetiva.

Nesse sentido, é importante que as escolas adotem políticas e práticas que promovam a inclusão de todos os alunos, independentemente de suas habilidades e necessidades especiais e, é fundamental que os professores tenham formação adequada para lidar com a diversidade e desenvolvam estratégias pedagógicas que favoreçam o aprendizado de todos os alunos, incluindo aqueles com dificuldades de aprendizagem (Teixeira; Silva, 2021, p.23).

A Alfabetização e a inclusão escolar são temas de extrema importância para a educação, pois estão diretamente relacionados ao direito de acesso à educação de qualidade para todos os indivíduos e, a Alfabetização, em especial, é considerada um dos pilares da educação básica, pois é fundamental para que os indivíduos possam exercer sua cidadania de forma plena:

[…]Não se trata, então, apenas de “ensinar” (no sentido de transmitir) a escrita, mas de usar, fazer funcionar a escrita como interação e interlocução na sala de aula, experienciando a linguagem nas suas várias possibilidades. No movimento das interações sociais e nos momentos das interlocuções, a linguagem se cria, se transforma se constrói, como conhecimento humano (Smolka, 2003, p.45).

A inclusão escolar, por sua vez, refere-se ao direito de todas as pessoas, independentemente de suas características pessoais, de participarem do processo educativo, isso significa que as escolas devem ser capazes de acolher e atender a diversidade de seus alunos, garantindo o respeito às diferenças e a promoção da equidade.

A BNCC, ao tratar do processo de alfabetização, afirma que:

[…] é preciso que os estudantes conheçam o alfabeto e a mecânica da escrita/leitura – processos que visam a que alguém (se) torne alfabetizado, ou seja, consiga “codificar e decodificar” os sons da língua (fonemas) em material gráfico (grafemas ou letras), o que envolve o desenvolvimento de uma consciência fonológica (dos fonemas do português do Brasil e de sua organização em segmentos sonoros maiores como sílabas e palavras) e o conhecimento do alfabeto do português do Brasil em seus vários formatos (letras imprensa e cursiva, maiúsculas e minúsculas), além do estabelecimento de relações grafofônicas entre esses dois sistemas de materialização da língua (Brasil, 2017, p. 87-88).

Para que a inclusão escolar seja efetiva, é necessário que as escolas adotem políticas e práticas inclusivas, que considerem as necessidades e características de cada aluno. Promove também a garantia de  acessibilidade física e social na escola, tornando os espaços, materiais e atividades acessíveis a todos. A escola deve ser adaptada para permitir fácil acesso a todas as áreas, incluindo salas de aula, corredores, banheiros e áreas comuns, através de rampas, elevadores, corredores, entre outros (Souza; Oliveira, 2022).

A Alfabetização e a inclusão escolar são temas que se relacionam e  que exige a adoção de políticas e práticas inclusivas para garantir o direito à educação de qualidade para todos os indivíduos e, é fundamental que as escolas adotem uma abordagem inclusiva, que considere as diferenças e necessidades de cada aluno, e desenvolvam estratégias pedagógicas que favoreçam o aprendizado de todos.

O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA –TEA E SUAS ESPECIFICIDADES

Os primeiros sintomas do autismo, que eram observados antes dos três anos, podem já estar presentes na infância, pois algumas crianças com sintomas leves só podem ser atendidas quando as demandas ultrapassam os limites de suas capacidades, como acontece. Aprendizagem precoce para alunos com Transtorno de Asperger. Afinal, historicamente esse diagnóstico nunca foi claramente separado do Autismo ou dos Transtornos Desintegrativos da Infância (TDC). No primeiro caso, a ausência de atrasos de linguagem e dificuldades cognitivas por si só não foi suficiente para distinguir Asperger do autismo, e o termo Autismo de Alto Funcionamento ainda é utilizado para indicar a presença dessas características (Grossi et al., 2020).

Quando novas pesquisas mostram que a regressão é uma variável contínua no TEA, principalmente no desenvolvimento da linguagem, essas alterações deixaram de ser consideradas uma parte especial do autismo e passaram a ser entendidas como uma condição concomitante (Rodrigues, 2017).  De fato, um estudo nacional mostrou que a regressão da linguagem no autismo ocorre em cerca de vinte por cento dos casos, o que perturba o DID como uma categoria separada ( Reinert Junior; Coutinho, 2024).

No autismo, a abordagem social se manifesta em situações em que a criança toma a iniciativa de manipular o cabelo de estranhos por interesse na textura, ou aproxima muito o rosto do interlocutor para falar. Além disso, muitas vezes a conversa carece de qualidade e fluência, principalmente pelo reduzido compartilhamento de interesses, sentimentos e preferências (Grossi et al., 2020).

 Neste ponto, os interesses circunscritos podem desempenhar um papel importante e limitar as possibilidades de temas de discussão, reduzindo a história social e as trocas interativas. A diversidade na apresentação das características pode ser percebida a partir da manifestação de diversas dificuldades, como a falta de troca e a falta do primeiro passo na comunicação social, que é causada principalmente por dificuldades de comunicação (Pierce et al., 2016).

A integração entre as habilidades de comunicação verbal e não verbal é muitas vezes inconsistente ou atrasada, tornando a intenção da comunicação difícil de ser compreendida pelo falante. Segundo Moral (2019), uma pessoa com autismo pode contar uma história oralmente, mas sem utilizar simultaneamente ferramentas de comunicação não-verbal, como expressões faciais ou gestos. Esta última é uma decisão do interlocutor para interpretar o que há de mais importante no relato e qual o significado emocional da conversa, pois dá pistas sobre os dois significados de determinadas palavras ou expressões, por exemplo. Quanto às alterações no contato visual e na linguagem corporal, as primeiras tendem a ser menores quando comparadas às crianças sem autismo, com olhar menos direcionado para o rosto durante a interação social.

Crianças sem autismo focam nos olhos durante as interações, enquanto as com autismo focam mais na área oral e preferem cenas sociais a imagens geométricas (Pierce et al., 2016). Esses comportamentos ajudam a explicar a perda de pistas sociais que ocorrem durante as interações, que acabam se manifestando em dificuldades sociais. O desenvolvimento e a manutenção dos relacionamentos muitas vezes são falhos, principalmente em crianças no mesmo nível de desenvolvimento, o que é facilmente observado no contexto escolar (Pierce et al., 2016).

Além disso, é muito comum que crianças sem autismo foquem nos olhos durante as interações sociais. Isso é uma parte importante da comunicação não verbal e ajuda a estabelecer conexões sociais. No entanto, muitas crianças com autismo podem não manter esse contato visual da mesma maneira que seus pares neurotípicos. Isso pode dificultar a interpretação das pistas sociais e a comunicação eficaz (Grossi et al., 2020).

É importante destacar que, em contexto escolar, um professor pode aproximar as crianças com autismo dos seus pares e ajudá-las a comunicar com a sociedade, resolvendo esta relação. Afinal, este tem sido um forte argumento a favor da inclusão de pessoas com autismo (Schmidt et al., 2016). Além do comprometimento social, padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades também são diagnósticos de autismo. Aqui, não só a moralidade e o comportamento religioso podem ser proibidos, mas também os interesses. A fala, os movimentos motores ou o uso de objetos são ritualísticos ou repetitivos, incluindo alucinações, ecolalia (repetição de palavras ou frases após serem ouvidas) e até comportamentos primitivos de dirigir brinquedos ou girar objetos. Esses fatores, quando presentes em crianças de três a cinco anos, apresentam previsões sem reservas sobre o desenvolvimento cognitivo e as habilidades adaptativas (Troyb et al., 2016).

A consistência da mente se manifesta no comportamento e pode ser percebida nos hábitos motores, na insistência no mesmo trajeto ou na mesma comida, nas perguntas repetidas ou na ansiedade intensa diante de mudanças. Os padrões culturais de comportamento ocorrem verbalmente e não verbalmente. Na verdade, esse fator tem sido apontado como um importante estressor para famílias e professores por ser de difícil manejo (Schlebusch et al., 2016).

Os interesses das crianças autistas podem ser muito limitados e intensos, incomuns em intensidade ou foco. Essas crianças podem se envolver em assuntos incomuns, muitas vezes de natureza incomum, como nomes de dinossauros, rotas de ônibus ou tipos de carros. Esta característica permite que as pessoas com autismo utilizem muitas informações sobre determinadas coisas ou acontecimentos, mas as dificuldades sociais associadas a este transtorno criam obstáculos à sua utilização para fins de comunicação. Dentre as características relatadas no DSM-5, verifica-se que, apesar de historicamente descrita em diversas autobiografias e filmes sobre o autismo, apenas na versão mais recente do manual é considerado pela primeira vez como método diagnóstico. São alterações sensoriais que se manifestam como hiper ou hiporreatividade aos estímulos ambientais e podem ocorrer em qualquer um dos sentidos, seja tátil, visual, olfativo ou auditivo (Pauli, 2018).

Segundo Aguiar (2020), as crianças e adultos com autismo muitas vezes desenvolvem interesses intensos e específicos em tópicos muito específicos. Isso pode incluir qualquer coisa, desde nomes de dinossauros, números, veículos, personagens de filmes, entre outros. Esses interesses podem ser uma fonte de conforto e familiaridade para a pessoa com autismo, mas também podem criar desafios na interação social, já que eles podem não estar interessados nos mesmos tópicos que seus pares.

Embora cerca de 97% das crianças autistas apresentem sentidos anormais, estes não são exclusivos do autismo, pois estão presentes em cerca de 70% das crianças com outras deficiências (Liberalesso et al., 2020).  

Segundo Aguiar (2020), é definido como indiferença ao frio ou ao calor. A dificuldade em mensurar a cognição, nesses casos, pode levar a dificuldades comportamentais no dia a dia, como lidar com as mudanças climáticas no sentido de trocar de roupa do verão para o inverno ou vice-versa. Quando a forma de ouvir é alterada, é comum que as crianças coloquem as mãos nos ouvidos, seja para bloquear o som, que é considerado muito alto, ou, pelo contrário, para aumentar o campo auditivo e assim aumentar o som , que é ouvido. como abaixo. Tocar objetos com os dedos costuma estar associado a alterações sensoriais táteis, observadas quando uma criança com autismo explora excessivamente certas texturas, como isopor ou superfícies de borracha. Em um ambiente visual, pode haver iluminação, ângulos ou movimento de objetos interessantes.

Os estudos que investigam as condições sociais do comportamento sensorial dividem-se entre aqueles que enfatizam o papel de reforço do ambiente na sua manutenção e aqueles que associam sua expressão a interações negativas ( Moral et al., 2019).

 Apesar de não exista uma explicação consensual sobre este tema, a frequência de comportamentos hiporresponsivos em resposta a estímulos sociais é mais prevalente em crianças com autismo do que em outros transtornos ou desenvolvimento típico (Lai, 2019). A noção de autismo como um espectro implica entender que suas características podem se manifestar de formas extremamente variadas em cada sujeito. 

Uma determinada criança pode apresentar graves dificuldades no meio social, como falta de linguagem e resistência em se aproximar de outras crianças, ao mesmo tempo que podem estar presentes crenças psicológicas e comportamento flexível e flexível (Aguiar, 2020). No entanto, outra criança com o mesmo transtorno pode apresentar uma linguagem verbal desenvolvida que facilita a comunicação e o uso de expressões faciais adequadas ao contexto, mas acompanhada de comportamento muito rígido e com baixa resposta às mudanças ambientais. Esses exemplos mostram que a heterogeneidade sintomatológica pode se manifestar em áreas de comunicação e comportamento de forma independente (Posar, 2018).

Posar (2018), afirma que, para começar a entender os distúrbios do processamento sensorial no autismo, é necessário falar de sensibilidade, ou seja, a forma como o cérebro recebe, integra e organiza informações. 

A sensorialidade é olfativa, dinâmica, tátil, auditiva, visual e auditiva. É a capacidade de ver, ouvir e identificar objetos, sons, sabores, cores etc., além de ser capaz de descrever sentimentos pessoais. A capacidade de integrar diferentes sentidos só é possível através do processamento sensorial.

Segundo Posar (2018), as alterações emocionais causadas pelos distúrbios do processamento sensorial afetam o comportamento de crianças com TEA, influenciando seu comportamento. As atividades diárias, como comer e dormir, podem ser problemáticas, assim como as mudanças no ambiente. Muitas crianças com autismo começam a falar tarde e outras não. Eles não usam expressões faciais em vez de falar, pois a comunicação é muito limitada (De Freitas, 2020).

APLICAÇÃO DA  TECNOLOGIA ASSISTIVA EM ALUNOS COM TEA

A aplicação da tecnologia assistiva em alunos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), desempenha um papel fundamental na promoção da inclusão e no apoio ao desenvolvimento de habilidades essenciais (Ferreira, 2024). 

Muitos alunos com TEA enfrentam desafios na comunicação verbal. A tecnologia engloba uma variedade de ferramentas, como aplicativos de comunicação baseados em símbolos, dispositivos de fala sintetizada e quadros de comunicação visual, que permitem que os alunos expressem suas necessidades, desejos e pensamentos de maneira não verbal. Essas ferramentas podem melhorar significativamente a comunicação e a interação social dos alunos com TEA (Alcantara, 2020).

Existem muitos aplicativos e softwares educacionais projetados especificamente para atender às necessidades de alunos com TEA. Essas ferramentas podem incluir jogos interativos, atividades de aprendizagem visual, programas de reforço de habilidades sociais e muito mais. Eles são adaptados para serem envolventes e acessíveis, ajudando os alunos com TEA a desenvolverem habilidades acadêmicas e sociais de maneira divertida e eficaz (Silva et al., 2024).

Alunos com TEA podem se beneficiar de ferramentas de organização e planejamento para ajudá-los a gerenciar tarefas, seguir rotinas e lidar com mudanças na programação. Aplicativos de agenda, listas de tarefas, lembretes visuais e outras ferramentas digitais podem oferecer suporte à organização e promover a autonomia dos alunos com TEA (Callegari, 2024). 

Para alunos com dificuldades motoras, dispositivos de entrada adaptativa, como teclados adaptados, mouse alternativos e dispositivos de controle por voz, podem facilitar o acesso a computadores e dispositivos digitais. Isso permite que esses alunos participem de atividades digitais de maneira independente e eficaz (De Freitas, 2020).

Alunos com TEA muitas vezes têm sensibilidades sensoriais únicas. Tecnologias como fones de ouvido com cancelamento de ruído, aplicativos de relaxamento e jogos interativos de biofeedback podem ajudar os alunos a regular sua resposta sensorial e melhorar o foco e a atenção durante as atividades de aprendizagem (Alcantara, 2020).

A aplicação da tecnologia assistiva em alunos com TEA oferece uma variedade de recursos e estratégias adaptadas para atender às suas necessidades individuais. Essas ferramentas não apenas facilitam a participação dos alunos nas atividades educacionais, mas também promovem o desenvolvimento de habilidades essenciais, a autonomia e a inclusão em ambientes escolares e sociais (Aguiar, 2020).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nos estudos e pesquisas, fica evidente que a Tecnologia Assistiva desempenha um papel significativo no desenvolvimento educacional e nos processos de alfabetização de alunos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). O uso desses recursos possibilita que os estudantes participem de forma mais ativa e eficaz das atividades pedagógicas, além de melhorar sua interação com colegas, familiares e professores.

Ao proporcionar acesso a ferramentas adaptadas às suas necessidades individuais, a Tecnologia Assistiva permite que os alunos com TEA superem barreiras e alcancem seu potencial máximo no ambiente educacional. Isso inclui o uso de aplicativos, softwares, dispositivos de comunicação e outras tecnologias que facilitam a comunicação, promovem o desenvolvimento de habilidades acadêmicas e sociais, e aumentam a autonomia dos alunos.

Os artigos estudados destacam a Tecnologia Assistiva como um elemento fundamental na promoção de um ambiente de aprendizado mais equitativo, acessível e inclusivo para todos os alunos, independentemente de suas habilidades e capacidades. Portanto, é crucial continuar investindo em pesquisa, desenvolvimento e implementação de tecnologias assistivas para garantir que todos os alunos tenham acesso às ferramentas necessárias para alcançar o sucesso educacional e pessoal.

Porém, é importante ressaltar que o uso da tecnologia assistiva deve ser feito de forma criteriosa e planejada. É importante que professores e profissionais da educação recebam formação adequada para utilizar estas tecnologias de forma eficaz, integradas harmoniosamente no currículo e nas práticas de ensino.

Em resumo, a tecnologia assistiva representa uma abordagem promissora para melhorar a alfabetização e promover a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais. Ao fornecer recursos adaptados e estratégias personalizadas, estas tecnologias ajudam os alunos a melhorarem as competências linguísticas, a superar desafios e a alcançar uma aprendizagem eficaz.

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Tecnologias assistivas na alfabetização de alunos com tea: estratégias eficazes no processo de aprendizagem

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