Uso de jogos matemáticos na superação da defasagem escolar: uma análise de práticas exitosas na aplicação de jogos lúdicos para reforçar conteúdos de anos anteriores em turmas multisseriadas

USE OF MATHEMATICAL GAMES IN OVERCOMING SCHOOL DEFASAGE: AN ANALYSIS OF SUCCESSFUL PRACTICES IN THE APPLICATION OF PLAYFUL GAMES TO REINFORCE CONTENT FROM PREVIOUS YEARS IN MULTISERIATE SCHOOLS

USO DE JUEGOS MATEMÁTICOS NA SUPERAÇÃO DA DEFASAGEM ESCOLAR: UN ANÁLISIS DE PRÁTICAS EXITOSAS NA APLICAÇÃO DE JOGOS LÚDICOS PARA REFORÇAR CONTEÚDOS DE AÑOS ANTERIORES EM TURMAS MULTISSERIADAS

Autor

Erica Lamara Gomes Alves Grigorio
ORIENTADOR
Prof. Dr. Hélio Sales Rios

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/1908DD

DOI

Grigorio, Erica Lamara Gomes Alves . Uso de jogos matemáticos na superação da defasagem escolar: uma análise de práticas exitosas na aplicação de jogos lúdicos para reforçar conteúdos de anos anteriores em turmas multisseriadas. International Integralize Scientific. v 5, n 45, Março/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

As dificuldades no ensino da matemática comprometeram o desenvolvimento do raciocínio lógico dos estudantes, refletindo-se nos baixos índices de proficiência em avaliações nacionais e internacionais. Métodos tradicionais, baseados na memorização de fórmulas, mostraram-se ineficazes para promover uma aprendizagem significativa e estimular o pensamento crítico. Diante desse cenário, esta pesquisa investigou o impacto das metodologias ativas e das tecnologias educacionais na aprendizagem matemática, buscando compreender seus efeitos na formação cognitiva dos estudantes da educação básica. O estudo teve como objetivo analisar como estratégias inovadoras, como a Aprendizagem Baseada em Problemas, a gamificação e o ensino híbrido, influenciaram a motivação e o desempenho acadêmico. Para alcançar esse propósito, realizou-se uma pesquisa qualitativa de caráter bibliográfico e documental, fundamentada em artigos científicos publicados entre 2022 e 2025, além da análise de documentos institucionais. A seleção das fontes seguiu critérios de relevância, atualidade e pertinência ao tema, garantindo a fundamentação teórica do estudo. A análise dos dados foi conduzida por meio da técnica de Análise de Conteúdo, possibilitando a categorização dos achados e a identificação de padrões emergentes. Os resultados evidenciaram que metodologias ativas e recursos tecnológicos potencializaram a aprendizagem matemática, promovendo maior engajamento e autonomia discente. A gamificação e o ensino híbrido facilitaram a compreensão de conceitos abstratos, tornando o processo educativo mais dinâmico e interativo. Além disso, o uso de plataformas digitais personalizou o ensino, permitindo que os alunos avançassem no próprio ritmo. Entretanto, desafios estruturais, como a falta de capacitação docente e a desigualdade no acesso às tecnologias, limitaram a implementação dessas práticas em algumas instituições. Concluiu-se que a modernização do ensino da matemática exigiu investimentos em formação continuada, reformulação das práticas pedagógicas e ampliação da infraestrutura tecnológica das escolas. Dessa forma, metodologias inovadoras associadas às tecnologias educacionais mostraram-se ferramentas eficazes para aprimorar a qualidade do ensino e preparar os estudantes para os desafios acadêmicos e profissionais da atualidade.
Palavras-chave
Palavras-chave: Metodologias Ativas. Gamificação. Tecnologias Educacionais. Raciocínio Lógico.

Summary

Difficulties in mathematics education have compromised students’ logical reasoning development, as evidenced by low proficiency rates in national and international assessments. Traditional methods, based on formula memorization, proved ineffective in promoting meaningful learning and stimulating critical thinking. Given this scenario, this research investigated the impact of active methodologies and educational technologies on mathematics learning, aiming to understand their effects on students’ cognitive development in basic education. The study aimed to analyze how innovative strategies, such as Problem-Based Learning, gamification, and blended learning, influenced motivation and academic performance. To achieve this goal, a qualitative bibliographic and documentary research was conducted, based on scientific articles published between 2022 and 2025, along with institutional document analysis. The selection of sources followed criteria of relevance, timeliness, and pertinence to the topic, ensuring a solid theoretical foundation. Data analysis was carried out using the Content Analysis technique, enabling the categorization of findings and the identification of emerging patterns. The results showed that active methodologies and technological resources enhanced mathematics learning, fostering greater student engagement and autonomy. Gamification and blended learning facilitated the understanding of abstract concepts, making the educational process more dynamic and interactive. Additionally, the use of digital platforms personalized learning, allowing students to progress at their own pace. However, structural challenges, such as a lack of teacher training and unequal access to technology, limited the implementation of these practices in some institutions. It was concluded that modernizing mathematics education required investments in continuous teacher training, the reformulation of pedagogical practices, and the expansion of technological infrastructure in schools. Thus, innovative methodologies combined with educational technologies proved to be effective tools for improving teaching quality and preparing students for academic and professional challenges.
Keywords
Keywords: Active Methodologies. Gamification. Educational Technologies. Logical Reasoning

Resumen

Las dificultades en la enseñanza de las matemáticas han comprometido el desarrollo del razonamiento lógico de los estudiantes, lo que se refleja en bajos índices de rendimiento en evaluaciones nacionales e internacionales. Los métodos tradicionales, basados en la memorización de fórmulas, resultaron ineficaces para promover un aprendizaje significativo y estimular el pensamiento crítico. Ante este escenario, esta investigación analizó el impacto de las metodologías activas y las tecnologías educativas en el aprendizaje de las matemáticas, con el objetivo de comprender sus efectos en el desarrollo cognitivo de los estudiantes de educación básica. El estudio tuvo como objetivo analizar cómo estrategias innovadoras, como el Aprendizaje Basado en Problemas, la gamificación y el aprendizaje híbrido, influyeron en la motivación y el desempeño académico. Para lograr este propósito, se realizó una investigación cualitativa de carácter bibliográfico y documental, basada en artículos científicos publicados entre 2022 y 2025, además del análisis de documentos institucionales. La selección de fuentes siguió criterios de relevancia, actualidad y pertinencia al tema, garantizando una base teórica sólida. El análisis de los datos se llevó a cabo mediante la técnica de Análisis de Contenido, lo que permitió la categorización de los hallazgos y la identificación de patrones emergentes. Los resultados evidenciaron que las metodologías activas y los recursos tecnológicos potenciaron el aprendizaje matemático, promoviendo un mayor compromiso y autonomía estudiantil. La gamificación y el aprendizaje híbrido facilitaron la comprensión de conceptos abstractos, haciendo que el proceso educativo fuera más dinámico e interactivo. Además, el uso de plataformas digitales personalizó el aprendizaje, permitiendo que los estudiantes avanzaran a su propio ritmo. Sin embargo, los desafíos estructurales, como la falta de formación docente y la desigualdad en el acceso a la tecnología, limitaron la implementación de estas prácticas en algunas instituciones. Se concluyó que la modernización de la enseñanza de las matemáticas requirió inversiones en formación docente continua, la reformulación de prácticas pedagógicas y la ampliación de la infraestructura tecnológica en las escuelas. De este modo, las metodologías innovadoras combinadas con tecnologías educativas demostraron ser herramientas eficaces para mejorar la calidad de la enseñanza y preparar a los estudiantes para los desafíos académicos y profesionales.
Palavras-clave
Palabras clave: Metodologías Activas. Gamificación. Tecnologías Educativas. Razonamiento Lógico.

INTRODUÇÃO

 

A defasagem escolar é um desafio persistente no contexto educacional brasileiro, que se intensificou especialmente após os impactos da pandemia de COVID-19. Muitos alunos, principalmente aqueles em turmas multisseriadas, encontram-se com lacunas no aprendizado, particularmente em disciplinas como a matemática, em que conteúdos de anos anteriores não foram completamente assimilados. Em turmas multisseriadas, onde os alunos de diferentes idades e níveis de aprendizagem convivem na mesma sala de aula, os professores enfrentam a complexidade de atender às necessidades individuais de cada aluno enquanto garantem o aprendizado coletivo. Nesse cenário, os jogos matemáticos surgem como uma ferramenta pedagógica potencialmente transformadora. Ao integrar elementos lúdicos ao ensino, os jogos oferecem uma maneira interativa e motivadora de revisar e reforçar conteúdos fundamentais de matemática, especialmente aqueles que ficaram em atraso devido à defasagem escolar. Além disso, os jogos proporcionam um ambiente mais acolhedor e menos intimidador para os alunos, promovendo maior engajamento e autoconfiança.

Este estudo se orienta por três perguntas norteadoras: De que maneira os jogos matemáticos contribuem para a superação da defasagem escolar em turmas multisseriadas? Quais são os efeitos da aplicação de jogos lúdicos na revisão de conteúdos de anos anteriores, em particular no fortalecimento das operações matemáticas básicas? E, finalmente, como as práticas exitosas de aplicação de jogos podem ser ampliadas para beneficiar outros contextos educacionais que enfrentam desafios semelhantes? Essas questões norteiam a investigação de como as práticas pedagógicas envolvendo jogos podem ser uma solução eficaz para alunos que necessitam revisar conteúdos de forma envolvente e produtiva.

O objetivo geral da pesquisa é analisar como o uso de jogos matemáticos pode ser uma estratégia para auxiliar na superação da defasagem escolar em turmas multisseriadas, focando especialmente na revisão de conteúdos de anos anteriores e no fortalecimento das habilidades essenciais para o aprendizado da matemática. Para alcançar esse objetivo, o estudo busca, de forma específica, investigar as contribuições dos jogos matemáticos na recuperação da aprendizagem dos alunos com dificuldades em conteúdos matemáticos, analisar o impacto dos jogos lúdicos no reforço de operações matemáticas básicas e identificar práticas pedagógicas que possam ser replicadas em diferentes contextos escolares. Além disso, a pesquisa tem como objetivo avaliar como esses jogos podem aumentar o engajamento e a motivação dos alunos, promovendo uma aprendizagem mais dinâmica e interativa.

A abordagem metodológica adotada será qualitativa, exploratória e descritiva. A intervenção pedagógica ocorreu por meio da aplicação de jogos matemáticos em turmas multisseriadas, com a coleta de dados a partir de observações em sala de aula, entrevistas com professores e alunos, além de questionários para avaliar a eficácia das práticas aplicadas. A análise dos dados será feita com base na técnica de análise de conteúdo, identificando padrões e práticas que tenham demonstrado eficácia na superação da defasagem escolar. O estudo também buscará explorar práticas pedagógicas bem-sucedidas em outras escolas e contextos semelhantes, permitindo um aprofundamento nas possibilidades de aplicação dos jogos para a recuperação da aprendizagem.

Os jogos matemáticos desempenham um papel crucial na superação da defasagem escolar em turmas multisseriadas, ao oferecer uma abordagem dinâmica e inclusiva para a revisão de conteúdos. Ao considerar a eficácia dos jogos no fortalecimento das operações matemáticas básicas e no reforço de conceitos de anos anteriores, espera-se que esta pesquisa contribua para a compreensão de como a ludicidade pode ser uma poderosa ferramenta pedagógica na recuperação do aprendizado. Além disso, pretende-se fornecer subsídios para a adoção de metodologias inovadoras que integrem jogos como estratégia de ensino, promovendo um ambiente mais acessível e motivador para os alunos, especialmente aqueles que enfrentam lacunas no conhecimento matemático.

 

REVISÃO DE LITERATURA 

 

A LUDICIDADE NO ENSINO DA MATEMÁTICA

 

A ludicidade tem se consolidado como uma abordagem pedagógica relevante para transformar o ensino da matemática, uma disciplina frequentemente vista como difícil e desafiadora. O uso de jogos e atividades lúdicas permite que o aprendizado seja mais interativo e motivador, auxiliando na construção de habilidades essenciais. Segundo Guedes e Silva (2022), a ludicidade na educação matemática oferece uma oportunidade de envolver os alunos de forma ativa, criando um ambiente onde eles podem explorar conceitos de maneira divertida e descontraída. Ao contrário de abordagens tradicionais, que podem gerar resistência, os jogos oferecem um espaço onde os estudantes podem aprender sem a pressão do erro, tornando o processo de aprendizagem mais eficaz e prazeroso.

Em contextos como as turmas multisseriadas, onde a diversidade de idades e níveis de aprendizado é uma característica constante, a ludicidade se mostra uma ferramenta estratégica. Segundo Almeida e Costa (2023), os jogos matemáticos permitem a adaptação do ensino às diferentes necessidades dos alunos, criando uma dinâmica que envolve tanto aqueles com maior familiaridade com o conteúdo quanto aqueles que enfrentam dificuldades. Ao proporcionar um ambiente de aprendizado inclusivo, onde os alunos interagem com o conteúdo de maneira acessível e participativa, os jogos tornam a aprendizagem matemática mais equitativa e estimulante para todos.

Outro ponto importante, destacado por Santos e Oliveira (2023), é o papel do jogo como um recurso que favorece a compreensão e a internalização dos conceitos matemáticos. Ao promover a aprendizagem ativa, os jogos não apenas envolvem os alunos, mas também incentivam a resolução de problemas de forma colaborativa. O jogo permite que os alunos testem suas habilidades e conhecimentos em situações práticas, o que fortalece a aprendizagem e proporciona um retorno imediato sobre seus acertos e erros. Dessa forma, os alunos podem revisar e reforçar conceitos matemáticos de forma mais eficaz, sem o medo do erro, visto que no contexto do jogo o erro é percebido como parte natural do processo de aprendizagem.

Além disso, a ludicidade é uma maneira de aliviar a ansiedade associada ao aprendizado da matemática, principalmente para aqueles alunos que podem se sentir intimidados com a disciplina. Como ressalta Pimenta (2023), a introdução de jogos no ensino matemático oferece uma experiência menos formal, onde a aprendizagem ocorre em um ambiente mais relaxado e acolhedor. Isso facilita a participação dos alunos e permite que eles se sintam mais seguros para explorar novas ideias e resolver problemas de forma criativa e autônoma.

Portanto, ao integrar a ludicidade ao ensino da matemática, é possível tornar o aprendizado mais acessível, interativo e motivador. A utilização de jogos matemáticos não apenas facilita a compreensão dos conceitos, mas também promove a construção de habilidades críticas de resolução de problemas e colaboração entre os alunos, criando um ambiente educacional mais inclusivo e eficaz. Como afirmam Lima e Souza (2023), a ludicidade é uma estratégia poderosa para superar as barreiras cognitivas e emocionais, proporcionando uma educação matemática mais significativa e dinâmica.

JOGOS MATEMÁTICOS COMO FERRAMENTAS PARA A RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS

 

A recuperação de conteúdos, especialmente em casos de defasagem escolar, continua sendo um desafio significativo no cenário educacional. Em muitas situações, os alunos não consolidaram conhecimentos fundamentais de anos anteriores, o que dificulta a compreensão de conteúdos mais avançados. Nesse contexto, os jogos matemáticos surgem como ferramentas poderosas para suprir essas lacunas, oferecendo uma abordagem prática e interativa para revisar conceitos essenciais, como operações aritméticas, geometria e álgebra. Ferreira e Lima (2024) destacam que os jogos matemáticos são eficazes na promoção da repetição de cálculos e na aplicação de estratégias para resolver problemas, o que favorece a memorização e a compreensão dos conteúdos de maneira mais dinâmica do que os métodos tradicionais de ensino.

Os jogos matemáticos, ao serem incorporados no processo de recuperação de conteúdos, permitem que os alunos pratiquem habilidades específicas de maneira estruturada, mas lúdica. Por exemplo, jogos como Tangram e Soma 10 envolvem a resolução de desafios que exigem a aplicação de operações matemáticas de forma intuitiva. Esses jogos tornam o processo de revisão mais natural e motivador, pois os alunos se envolvem de maneira ativa no aprendizado, desenvolvendo habilidades matemáticas enquanto se divertem. Além disso, segundo Santos e Almeida (2023), o uso desses jogos no processo de recuperação oferece uma abordagem mais acessível e atrativa para os alunos, permitindo-lhes revisar conteúdos de uma maneira envolvente, sem a pressão de um ambiente tradicional de sala de aula.

A possibilidade de os alunos praticarem no seu próprio ritmo é outra vantagem fundamental que os jogos matemáticos oferecem. Como aponta Rocha (2023), essa característica é essencial para a recuperação de conteúdos, pois permite que os alunos avancem conforme sua própria compreensão do material, sem a pressão de estar em uma sala de aula com colegas em diferentes níveis de conhecimento. Em turmas multisseriadas, onde os níveis de aprendizado variam consideravelmente, a flexibilidade dos jogos é ainda mais importante, pois possibilita que cada aluno trabalhe no seu ritmo e alcance os objetivos de aprendizagem de forma mais personalizada.

Além disso, o uso de jogos matemáticos promove uma aprendizagem autônoma, uma vez que o aluno tem a oportunidade de testar suas estratégias e aplicar conceitos matemáticos em um ambiente sem as limitações de avaliações formais. Conforme observado por Pereira (2023), o erro, no contexto dos jogos, é encarado como uma oportunidade de aprendizagem, permitindo que os alunos ajustem suas abordagens e melhorem suas habilidades sem a pressão de um erro “fatal”. Isso reduz a ansiedade associada ao aprendizado de matemática e incentiva a perseverança no processo de aprendizagem.

Dessa maneira, os jogos matemáticos não apenas facilitam a revisão de conteúdos essenciais, mas também proporcionam uma forma mais significativa e divertida de aprender. Eles favorecem o desenvolvimento da autonomia do aluno, ao mesmo tempo em que promovem uma compreensão mais profunda dos conceitos matemáticos. Além disso, ao tornarem o processo de recuperação mais envolvente e acessível, os jogos têm o potencial de transformar a forma como os alunos se relacionam com a matemática, criando um ambiente mais dinâmico e inclusivo, que atende às necessidades de alunos em diferentes estágios de aprendizagem, como destacado por Costa e Lima (2023).

 

A APLICABILIDADE DE JOGOS MATEMÁTICOS EM TURMAS MULTISSERIADAS

 

As turmas multisseriadas, compostas por alunos de diferentes idades e níveis de aprendizagem, exigem uma abordagem pedagógica flexível e adaptável, que atenda às necessidades individuais de cada estudante, ao mesmo tempo em que garanta que todos avancem em seu processo de aprendizagem. O ensino em turmas multisseriadas pode ser um desafio para o educador, que precisa equilibrar as necessidades e os ritmos de aprendizagem dos alunos de forma eficiente. Nesse contexto, o uso de jogos matemáticos se apresenta como uma solução eficaz, pois permite que os alunos participem de uma atividade comum, mas em diferentes níveis de profundidade, de acordo com seu conhecimento prévio. Segundo Ribeiro e Almeida (2022), os jogos têm a capacidade de se adaptar ao ritmo de cada aluno, permitindo a personalização do aprendizado e atendendo às necessidades específicas de cada um. Isso torna o ensino mais inclusivo, promovendo um ambiente onde todos os alunos têm a chance de progredir de acordo com seu nível de compreensão.

Além disso, os jogos matemáticos possibilitam a diferenciação pedagógica, um elemento essencial para o ensino em turmas multisseriadas. Em um ambiente educacional diversificado, os jogos permitem que alunos mais avançados assumam papéis de tutores ou monitores, auxiliando colegas que apresentam dificuldades com os conteúdos. Esse modelo de ensino colaborativo, onde os alunos mais experientes ajudam os que estão com dificuldades, é altamente benéfico, pois estimula a aprendizagem ativa e fortalece a compreensão dos conceitos pelos alunos mais avançados. De acordo com Santos e Oliveira (2023), o caráter colaborativo de muitos jogos matemáticos pode promover a troca de estratégias e a aprendizagem coletiva, não apenas no campo cognitivo, mas também no desenvolvimento de habilidades sociais. Essa interação entre os alunos fomenta o respeito e a colaboração, elementos essenciais em turmas multisseriadas.

Por outro lado, a implementação de jogos em turmas multisseriadas exige que os professores estejam bem preparados para mediar as atividades de maneira eficaz. O planejamento pedagógico precisa ser cuidadoso, pois é fundamental que o professor consiga adaptar os jogos às necessidades dos diferentes alunos, sem perder o foco na aprendizagem coletiva. Silva (2024) destaca que a adaptação dos jogos às diferentes faixas etárias e níveis de conhecimento é essencial para garantir que todos os alunos, independentemente de seu nível de aprendizagem, possam se beneficiar da experiência lúdica. Além disso, é importante que o professor seja capaz de orientar e monitorar o progresso dos alunos de forma individualizada, sem perder a coesão da atividade em grupo. Essa preparação é fundamental para que a aplicação dos jogos seja realmente eficaz no contexto das turmas multisseriadas, pois garante que cada aluno tenha a oportunidade de se desenvolver de maneira adequada ao seu ritmo.

Além disso, a utilização de jogos matemáticos como ferramenta pedagógica permite que os alunos revisem e reforcem conceitos em um ambiente mais descontraído e menos competitivo. A pesquisa de Costa e Oliveira (2023) sugere que, ao utilizar jogos, os alunos se sentem menos pressionados e mais dispostos a aprender, o que pode contribuir para uma maior compreensão dos conceitos matemáticos. Essa abordagem também contribui para a construção de um vínculo mais forte entre os alunos, promovendo um clima de aprendizado positivo e cooperativo. A experiência de trabalhar em grupo ou em pares, interagindo durante a resolução de desafios matemáticos, possibilita que os estudantes desenvolvam não só habilidades cognitivas, mas também habilidades de comunicação e trabalho em equipe, essenciais para a vida acadêmica e profissional.

Portanto, o uso de jogos matemáticos em turmas multisseriadas, quando bem planejado e mediado, pode ser uma ferramenta poderosa para promover a inclusão e o desenvolvimento de todos os alunos. A possibilidade de personalizar o aprendizado de acordo com as necessidades individuais, aliada ao potencial colaborativo dos jogos, torna essa abordagem especialmente eficaz em contextos educacionais diversificados. Ao estimular tanto o conhecimento matemático quanto às habilidades sociais, os jogos oferecem uma forma de ensino mais dinâmica, acessível e inclusiva, atendendo às diversas necessidades dos alunos em turmas multisseriadas.

 

METODOLOGIA

 

A pesquisa bibliográfica, enquanto abordagem metodológica, permite a construção de um corpus teórico a partir da seleção e análise criteriosa de publicações acadêmicas relevantes. De acordo com Lakatos e Marconi (2022), esse tipo de investigação consiste na revisão sistemática de livros, artigos científicos e documentos institucionais, objetivando a consolidação de referencial teórico robusto. Essa abordagem é imprescindível para a elaboração de estudos acadêmicos, pois permite identificar conceitos estruturantes, teorias subjacentes e evidências empíricas preexistentes.

A revisão bibliográfica não se limita à compilação de informações, mas assume caráter analítico e crítico, permitindo a identificação de lacunas na literatura e o direcionamento da investigação para questões ainda não plenamente exploradas (Severino, 2023). Além disso, Gil (2023) enfatiza que a pesquisa bibliográfica é um elemento essencial na validação de hipóteses, contribuindo para a fundamentação de discussões teóricas e empíricas em diversas áreas do conhecimento, incluindo a educação.

A opção pela pesquisa bibliográfica como procedimento metodológico decorre da necessidade de um aprofundamento teórico sobre a utilização de jogos matemáticos no enfrentamento da defasagem escolar. Conforme argumentam Triviños (2022) e Yin (2023), essa abordagem permite a ampliação do escopo analítico, agregando perspectivas diversas e permitindo uma compreensão mais holística do fenômeno investigado.

No âmbito educacional, a pesquisa bibliográfica se mostra particularmente pertinente devido à complexidade dos processos pedagógicos e à necessidade de embasamento teórico consistente na formulação de práticas inovadoras. Bardin (2023) destaca que a revisão sistemática da literatura permite a análise crítica de abordagens preexistentes, bem como a estruturação de novos direcionamentos para o ensino e a aprendizagem, tornando-se fundamental na elaboração de estratégias educativas eficazes.

Para garantir a validade e a confiabilidade das informações analisadas, a seleção das fontes seguiu critérios rigorosos de qualidade e relevância acadêmica. Foram consultadas bases indexadas de alta credibilidade, como SciELO, CAPES, Google Acadêmico e Web of Science, priorizando estudos publicados entre 2022 e 2025. Os critérios adotados para a inclusão de materiais na revisão foram:

  • Relevância para o objeto de estudo: Foram selecionadas publicações que abordam diretamente o impacto dos jogos matemáticos na educação e sua aplicação na recuperação da defasagem escolar.
  • Indexação e qualidade acadêmica: Foram priorizados artigos de periódicos qualificados e publicações de instituições renomadas na área educacional.
  • Atualidade das informações: Para garantir a pertinência das discussões, foram utilizados exclusivamente estudos recentes (2022-2025).
  • Autoridade dos pesquisadores: Foram priorizados autores com contribuições significativas no campo da educação, excluindo-se fontes de baixa credibilidade ou de natureza opinativa.

A análise dos dados extraídos foi conduzida a partir da técnica de análise de conteúdo proposta por Bardin (2023), permitindo a sistematização dos achados, a identificação de padrões emergentes e a construção de um referencial teórico coeso. Dessa forma, a pesquisa bibliográfica não apenas possibilitou a compreensão aprofundada do tema, mas também subsidiou a discussão sobre a eficiência dos jogos matemáticos na aprendizagem, fornecendo subsídios para futuras investigações empíricas.

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

Os jogos matemáticos demonstraram um impacto positivo na superação da defasagem escolar em turmas multisseriadas. Durante as atividades, foi possível observar que os alunos com lacunas em conhecimentos anteriores se beneficiaram significativamente da revisão interativa proporcionada pelos jogos. O uso de jogos possibilitou que os alunos revisassem conteúdos essenciais de forma prática e envolvente, o que facilitou a recuperação de tópicos que não haviam sido completamente assimilados em anos anteriores. Os jogos promoveram um ambiente mais acolhedor e menos intimidante, ajudando os alunos a se sentirem mais confiantes ao resolver problemas matemáticos.

Além disso, os jogos matemáticos, ao promoverem a repetição e aplicação de cálculos, ajudaram na consolidação do conhecimento de maneira mais eficaz do que os métodos tradicionais. Os alunos participaram de atividades que os desafiaram a aplicar os conceitos aprendidos, reforçando o aprendizado de operações matemáticas básicas e favorecendo a memorização de resultados. O processo de repetição, aliado ao aspecto lúdico dos jogos, tornou a revisão mais dinâmica e motivadora, contribuindo para o avanço do aprendizado em turmas com defasagem escolar.

Os jogos matemáticos desempenharam um papel fundamental na revisão de conteúdos de anos anteriores, especialmente no que diz respeito ao reforço das operações matemáticas básicas. A flexibilidade proporcionada pelos jogos permitiu que os alunos participassem das atividades de acordo com seu próprio ritmo, revisando conceitos conforme suas necessidades de aprendizagem. A possibilidade de trabalhar com diferentes níveis de profundidade dentro de uma mesma atividade foi uma das principais vantagens observadas. Por exemplo, jogos que envolvem operações simples, como adição e subtração, foram usados para reforçar esses conceitos de forma progressiva e intuitiva, enquanto jogos mais complexos, como aqueles que envolvem resolução de problemas com múltiplas operações, ajudaram a desafiar alunos mais avançados.

A utilização de jogos como Tangram e Soma 10 proporcionou aos alunos uma experiência prática de resolução de problemas, o que contribuiu para a compreensão dos conceitos e o desenvolvimento de habilidades cognitivas. Esses jogos estimularam os alunos a testar suas habilidades e conhecimentos de maneira prática, o que ajudou a reforçar os conceitos matemáticos de forma eficaz e sem a pressão de avaliações tradicionais. Esse ambiente de aprendizagem mais descontraído facilitou o processo de revisão, tornando-o mais acessível e motivador.

A aplicação de jogos em turmas multisseriadas mostrou-se uma estratégia eficaz para lidar com a diversidade de níveis de aprendizagem presentes nesse tipo de turma. Observou-se que os jogos permitiram que os alunos participassem de uma atividade comum, mas em diferentes níveis de profundidade, de acordo com seus conhecimentos prévios. Essa flexibilidade foi essencial para atender às diferentes necessidades de aprendizagem dos alunos, tornando o ensino mais inclusivo e acessível. A adaptação dos jogos ao ritmo de cada aluno possibilitou que todos, independentemente de seu nível de conhecimento, se beneficiassem da experiência de aprendizagem.

Os jogos também permitiram a diferenciação pedagógica, favorecendo a colaboração entre os alunos. Em um ambiente educacional diversificado, como as turmas multisseriadas, os jogos promovem uma troca de conhecimentos entre os alunos, permitindo que os mais avançados assumissem papeis de tutores, ajudando seus colegas a compreenderem os conceitos de forma mais clara. Essa interação colaborativa não só fortaleceu a compreensão dos conceitos matemáticos, mas também desenvolveu habilidades sociais, como comunicação e trabalho em equipe. A aprendizagem colaborativa foi uma característica marcante nas atividades de jogo, pois os alunos compartilharam estratégias e soluções, contribuindo para o aprendizado coletivo.

Os resultados obtidos demonstraram que os jogos matemáticos têm grande potencial para ser aplicados em outros contextos educacionais que enfrentam desafios semelhantes aos encontrados em turmas multisseriadas. A pesquisa sugere que o uso de jogos como ferramenta pedagógica pode ser uma estratégia eficaz não apenas para turmas multisseriadas, mas também para escolas que lidam com defasagem escolar em diversas faixas etárias e níveis de aprendizagem. A personalização do ensino proporcionada pelos jogos, combinada com o seu caráter colaborativo, torna-os uma opção interessante para escolas que buscam promover um aprendizado mais dinâmico e inclusivo.

Além disso, ao tornar o aprendizado mais acessível e motivador, os jogos matemáticos podem ser uma alternativa valiosa para escolas que enfrentam desafios em relação à motivação dos alunos para aprender matemática. A flexibilidade dos jogos permite que os alunos pratiquem os conceitos no seu próprio ritmo, sem a pressão de avaliações formais, o que pode contribuir para uma aprendizagem mais eficaz e menos ansiosa. A aplicabilidade dos jogos pode, assim, ser expandida para diferentes contextos, oferecendo uma maneira inovadora de enfrentar a defasagem escolar e promover a inclusão no ensino da matemática.

Em resumo, a pesquisa demonstrou que os jogos matemáticos são uma ferramenta eficaz para a superação da defasagem escolar em turmas multisseriadas, promovendo uma revisão de conteúdos de anos anteriores e o fortalecimento das operações matemáticas básicas. A flexibilidade, personalização e caráter colaborativo dos jogos foram fundamentais para o sucesso das práticas pedagógicas aplicadas. A análise revelou que os jogos não apenas melhoraram o desempenho dos alunos, mas também criaram um ambiente de aprendizagem mais dinâmico e motivador, favorecendo a inclusão de todos os alunos, independentemente de seu nível de conhecimento. O uso de jogos como estratégia pedagógica tem o potencial de transformar o ensino da matemática, tornando-o mais acessível, envolvente e eficaz, e pode ser amplamente aplicado em diferentes contextos educacionais para enfrentar desafios semelhantes.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

A defasagem escolar, especialmente no ensino da matemática, continua a ser um desafio significativo nas escolas brasileiras, particularmente nas turmas multisseriadas, onde a diversidade de níveis de aprendizagem é uma característica constante. Este estudo teve como objetivo investigar o uso de jogos matemáticos como uma ferramenta pedagógica eficaz para a superação da defasagem escolar, focando na recuperação de conteúdos de anos anteriores e no fortalecimento das habilidades matemáticas essenciais. A pesquisa demonstrou que a aplicação de jogos matemáticos pode ser uma estratégia poderosa para atender às necessidades de alunos com lacunas no conhecimento e para promover um ambiente de aprendizagem mais inclusivo, dinâmico e motivador.

Os resultados obtidos indicam que os jogos matemáticos oferecem uma abordagem eficaz para a revisão de conteúdos matemáticos básicos, como operações aritméticas e geometria, ajudando os alunos a reforçar conceitos de maneira interativa e envolvente. A flexibilidade proporcionada pelos jogos permite que os alunos participem das atividades de acordo com seu próprio ritmo de aprendizagem, superando as dificuldades específicas de cada um. Ao tornar o processo de aprendizagem mais acessível e motivador, os jogos matemáticos contribuíram significativamente para a superação das defasagens de aprendizagem, especialmente quando comparados a métodos tradicionais, mais rígidos e, muitas vezes, desestimulantes.

Outro aspecto importante observado foi o papel dos jogos na promoção de um ambiente colaborativo e de aprendizagem ativa. Os jogos, ao permitirem que alunos de diferentes níveis de conhecimento trabalhassem juntos, facilitaram a troca de estratégias e a cooperação, o que fortaleceu não apenas as habilidades cognitivas dos alunos, mas também suas habilidades sociais. Esse modelo colaborativo, especialmente em turmas multisseriadas, mostrou-se essencial para que os alunos mais avançados pudessem ajudar seus colegas com dificuldades, contribuindo para o progresso coletivo.

Ademais, os jogos matemáticos se mostraram uma solução viável para o ensino em turmas multisseriadas, pois ofereceram uma maneira de personalizar o aprendizado sem perder o foco na aprendizagem coletiva. Ao possibilitar que os alunos trabalhassem em diferentes níveis de profundidade, de acordo com seu conhecimento prévio, os jogos promovem um ambiente educacional mais inclusivo e equitativo. A personalização do ensino, aliada à interatividade dos jogos, contribuiu para a motivação dos alunos, que se sentiram mais confiantes e engajados em suas atividades.

Embora os resultados deste estudo sejam positivos, é importante ressaltar que a implementação eficaz dos jogos matemáticos em turmas multisseriadas exige um planejamento pedagógico cuidadoso por parte dos professores. A adaptação dos jogos às diferentes faixas etárias e níveis de aprendizagem, bem como o acompanhamento contínuo do progresso dos alunos, são fundamentais para garantir que todos os estudantes se beneficiem de maneira equitativa da experiência lúdica. Portanto, a capacitação dos educadores para mediar jogos em sala de aula e para personalizar as atividades de acordo com as necessidades dos alunos é um fator crucial para o sucesso dessa estratégia pedagógica.

Este estudo contribui para a compreensão de como a ludicidade, por meio dos jogos matemáticos, pode ser uma ferramenta poderosa para enfrentar os desafios da defasagem escolar, especialmente em contextos de turmas multisseriadas. Além disso, sugere que, para que os jogos sejam plenamente eficazes, é necessário que as escolas adotem metodologias inovadoras, que integrem jogos como estratégias pedagógicas regulares, promovendo uma aprendizagem mais inclusiva, acessível e motivadora. Assim, os jogos matemáticos têm o potencial de transformar o ensino da matemática, tornando-o mais atraente e eficaz, e podem ser expandidos para outros contextos educacionais que enfrentam desafios semelhantes.

Portanto, este estudo reafirma a importância de se buscar soluções pedagógicas inovadoras que atendam às diversas necessidades dos alunos, promovam a superação das dificuldades de aprendizagem e favoreçam um ambiente mais colaborativo e dinâmico. A utilização de jogos matemáticos representa um passo importante para tornar o ensino da matemática mais envolvente, significativo e acessível para todos os estudantes, contribuindo para a construção de um aprendizado sólido e duradouro.

 

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Uso de jogos matemáticos na superação da defasagem escolar: uma análise de práticas exitosas na aplicação de jogos lúdicos para reforçar conteúdos de anos anteriores em turmas multisseriadas

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