Adaptação de atividades na educação física para crianças com transtornos do neurodesenvolvimento: métodos e benefícios

ADAPTATION OF PHYSICAL EDUCATION ACTIVITIES FOR CHILDREN WITH NEURODEVELOPMENTAL DISORDERS: METHODS AND BENEFITS

ADAPTACIÓN DE ACTIVIDADES EN EDUCACIÓN FÍSICA PARA NIÑOS CON TRASTORNOS DEL NEURODESARROLLO: MÉTODOS Y BENEFICIOS

Autor

Carolina Mauricio de Oliveira
ORIENTADOR
Profa. Dra. Erica Lamara Gomes Alves Grigorio

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/1F20A8

DOI

Oliveira, Carolina Mauricio de . Adaptação de atividades na educação física para crianças com transtornos do neurodesenvolvimento: métodos e benefícios. International Integralize Scientific. v 5, n 45, Março/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

A inclusão de crianças com transtornos do neurodesenvolvimento nas aulas de Educação Física sempre representou um desafio para a prática pedagógica escolar. A ausência de estratégias eficazes para adaptar as atividades físicas limita a participação desses alunos, comprometendo seu desenvolvimento motor, social e cognitivo. Este estudo teve como objetivo analisar estratégias e benefícios da adaptação das atividades de Educação Física para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Para isso, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, analisando estudos publicados entre 2020 e 2025, disponíveis em bases de dados reconhecidas, como SciELO, CAPES e Web of Science. O estudo observou que a capacitação docente, a personalização das atividades e o uso da tecnologia assistiva foram fatores determinantes para a inclusão desses alunos no ambiente escolar. Os resultados apontaram que metodologias adaptadas melhoraram significativamente o engajamento e a interação social das crianças, além de favorecerem sua evolução nas habilidades motoras e na concentração durante as aulas. A tecnologia assistiva, como aplicativos educativos e dispositivos adaptados, mostrou-se uma ferramenta essencial para potencializar a acessibilidade e a participação ativa dos estudantes. Conclui-se que a implementação de práticas pedagógicas inclusivas na Educação Física exige investimentos em formação docente, estrutura física e metodologias inovadoras. Dessa forma, este estudo reforça a necessidade de políticas educacionais que garantam a equidade e a acessibilidade no ensino, assegurando que todos os alunos tenham oportunidades iguais para desenvolver suas habilidades motoras e sociais.
Palavras-chave
Inclusão Escolar. Educação Física Adaptada. Neurodesenvolvimento. Tecnologia Assistiva.

Summary

The inclusion of children with neurodevelopmental disorders in Physical Education classes has always posed a challenge to pedagogical practice in schools. The absence of effective strategies to adapt physical activities limits these students’ participation, compromising their motor, social, and cognitive development. This study aimed to analyze strategies and benefits of adapting Physical Education activities for children with Autism Spectrum Disorder (ASD) and Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD). To achieve this, an integrative literature review was conducted, analyzing studies published between 2020 and 2025 from recognized databases such as SciELO, CAPES, and Web of Science. The study observed that teacher training, activity customization, and assistive technology were determining factors for the inclusion of these students in the school environment. The results indicated that adapted methodologies significantly improved children’s engagement and social interaction, as well as their development in motor skills and concentration during classes. Assistive technology, such as educational applications and adapted devices, proved to be an essential tool for enhancing accessibility and active student participation. It is concluded that the implementation of inclusive pedagogical practices in Physical Education requires investments in teacher training, physical infrastructure, and innovative methodologies. Thus, this study reinforces the need for educational policies that ensure equity and accessibility in education, guaranteeing that all students have equal opportunities to develop their motor and social skills.
Keywords
School Inclusion. Adapted Physical Education. Neurodevelopment. Assistive Technology.

Resumen

La inclusión de niños con trastornos del neurodesarrollo en las clases de Educación Física siempre ha representado un desafío para la práctica pedagógica escolar. La ausencia de estrategias efectivas para adaptar las actividades físicas limita la participación de estos estudiantes, comprometiendo su desarrollo motor, social y cognitivo. Este estudio tuvo como objetivo analizar estrategias y beneficios de la adaptación de las actividades de Educación Física para niños con Trastorno del Espectro Autista (TEA) y Trastorno por Déficit de Atención e Hiperactividad (TDAH). Para lograr este objetivo, se realizó una revisión integradora de la literatura, analizando estudios publicados entre 2020 y 2025 en bases de datos reconocidas como SciELO, CAPES y Web of Science. El estudio observó que la formación docente, la personalización de las actividades y el uso de tecnología asistiva fueron factores determinantes para la inclusión de estos estudiantes en el entorno escolar. Los resultados indicaron que las metodologías adaptadas mejoraron significativamente el compromiso y la interacción social de los niños, además de favorecer su evolución en habilidades motoras y concentración durante las clases. La tecnología asistiva, como aplicaciones educativas y dispositivos adaptados, se mostró como una herramienta esencial para potenciar la accesibilidad y la participación activa de los estudiantes. Se concluye que la implementación de prácticas pedagógicas inclusivas en Educación Física requiere inversiones en formación docente, infraestructura física y metodologías innovadoras. De esta manera, este estudio refuerza la necesidad de políticas educativas que garanticen la equidad y la accesibilidad en la enseñanza, asegurando que todos los estudiantes tengan oportunidades iguales para desarrollar sus habilidades motoras y sociales.
Palavras-clave
Inclusión Escolar. Educación Física Adaptada. Neurodesarrollo. Tecnología Asistiva.

INTRODUÇÃO

 

A inclusão de crianças com transtornos do neurodesenvolvimento nas aulas de Educação Física representa um desafio significativo nas práticas pedagógicas atuais. Estudos indicam que, no Brasil, cerca de 12% das crianças com até cinco anos apresentam sinais de atraso no desenvolvimento, reforçando a necessidade de estratégias pedagógicas mais inclusivas (Ministério da Saúde, 2023). Entre os transtornos mais comuns estão o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), cujas estimativas globais apontam para uma prevalência de aproximadamente 1 a cada 160 crianças para o TEA (Organização Pan-Americana da Saúde [OPAS], 2021) e 5% a 8% para o TDAH (Associação Brasileira do Déficit de Atenção [ABDA], 2022).

A prática de atividades físicas adaptadas pode trazer benefícios relevantes para o desenvolvimento motor, social e emocional desses estudantes. No entanto, a implementação dessas adaptações ainda enfrenta barreiras significativas, como a escassez de recursos pedagógicos específicos e a necessidade de capacitação contínua dos professores para atender às demandas de um ensino verdadeiramente inclusivo (Agência Brasil, 2024). A falta de suporte adequado pode resultar no isolamento desses alunos, afetando tanto sua autoestima quanto sua interação social dentro do ambiente escolar.

Além das limitações estruturais, há desafios metodológicos e atitudinais que dificultam a inclusão plena de estudantes com transtornos do neurodesenvolvimento. Muitos professores relatam dificuldades em adaptar as atividades físicas para atender às necessidades individuais desses alunos, especialmente quando não possuem formação específica em educação inclusiva (Lima & Souza, 2023). Dessa forma, a capacitação docente contínua e a implementação de políticas públicas eficientes emergem como fatores essenciais para garantir equidade no ensino.

Diretrizes educacionais internacionais destacam que a adaptação das atividades físicas não apenas favorece os alunos com transtornos do neurodesenvolvimento, mas também enriquece o ambiente escolar, promovendo um espaço mais diversificado e inclusivo (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura [UNESCO], 2023). Estratégias como instruções visuais, personalização das atividades de acordo com as habilidades individuais e o uso de reforço positivo têm demonstrado impacto positivo na participação e no aprendizado desses estudantes. Além disso, o uso de tecnologia assistiva tem sido apontado como um facilitador da inclusão, permitindo que os alunos interajam de maneira mais ativa nas aulas de Educação Física.

Diante desse contexto, torna-se imprescindível investigar quais estratégias são mais eficazes para adaptar as atividades físicas, bem como compreender o impacto dessas práticas no desenvolvimento global das crianças. O investimento na formação continuada dos professores aparece como um fator crucial para o sucesso da inclusão, pois permite que os profissionais estejam preparados para lidar com a diversidade escolar. Além disso, a colaboração entre educadores, terapeutas ocupacionais e especialistas da área da saúde é essencial para garantir que as práticas pedagógicas inclusivas sejam mais eficazes (Silva et al., 2024).

Este estudo tem como objetivo responder às seguintes questões:

  1. Quais são os desafios enfrentados por crianças com transtornos do neurodesenvolvimento nas aulas de Educação Física?
  2. Quais estratégias de adaptação de atividades físicas demonstram maior eficácia na inclusão desses alunos?
  3. Como a participação em aulas de Educação Física adaptadas influencia o desenvolvimento social e emocional dessas crianças?
  4. De que forma a formação docente pode ser aprimorada para garantir um ensino de Educação Física mais inclusivo e acessível?

 

O objetivo central desta pesquisa é analisar as estratégias de adaptação das atividades de Educação Física para crianças com transtornos do neurodesenvolvimento, avaliando seus impactos no desenvolvimento infantil. Os objetivos específicos incluem:


  1. a) Identificar os principais desafios enfrentados por essas crianças no contexto da Educação Física escolar;
    b) Mapear métodos e práticas eficazes de adaptação curricular;
    c) Avaliar os benefícios das estratégias inclusivas no desenvolvimento motor, social e emocional;
    d) Investigar o papel da formação docente e das políticas públicas na implementação de um ensino de Educação Física inclusivo.

 

Este estudo adota uma revisão integrativa da literatura, analisando pesquisas publicadas entre 2022 e 2025 em bases de dados científicas reconhecidas, como SciELO, CAPES e Google Acadêmico. A pesquisa qualitativa permitirá uma análise aprofundada dos desafios e soluções relacionados à inclusão de crianças com transtornos do neurodesenvolvimento na Educação Física. Além disso, serão examinadas diretrizes educacionais e experiências relatadas por profissionais da área, com o objetivo de compreender como as práticas inclusivas podem ser implementadas de maneira eficaz em diferentes contextos escolares.

A relevância desta pesquisa está na necessidade urgente de promover um ambiente escolar mais equitativo e acessível, alinhado às diretrizes internacionais de inclusão educacional. A partir da análise dos desafios enfrentados e da proposição de estratégias baseadas em evidências científicas, este estudo busca contribuir para o desenvolvimento de políticas educacionais mais eficazes e para o aprimoramento da formação docente na Educação Física inclusiva.

A inclusão de crianças com transtornos do neurodesenvolvimento não deve ser vista apenas como uma exigência legal, mas sim como um compromisso educacional voltado para o desenvolvimento integral dos alunos, garantindo-lhes oportunidades justas de participação em atividades físicas e sociais dentro do ambiente escolar.

 

REVISÃO DE LITERATURA

 

DESAFIOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA PARA CRIANÇAS COM TRANSTORNOS DO NEURODESENVOLVIMENTO

 

A inclusão de crianças com transtornos do neurodesenvolvimento na Educação Física escolar enfrenta desafios que vão além das barreiras físicas e estruturais. Um dos principais entraves está relacionado à falta de capacitação docente, pois muitos professores relatam dificuldade na adaptação das atividades e na gestão das necessidades individuais desses alunos. De acordo com pesquisas recentes, grande parte dos educadores não se sente preparada para trabalhar com crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), o que pode impactar negativamente a inclusão desses estudantes (Alves & Duarte, 2022).

Além das limitações na formação profissional, a escassez de materiais e metodologias adaptadas dificulta a implementação de práticas pedagógicas que contemplem as diferentes necessidades dos alunos. A indisponibilidade de equipamentos esportivos adaptados e a ausência de tecnologias assistivas comprometem a participação ativa dessas crianças nas aulas de Educação Física, tornando a inclusão um desafio ainda maior (Silva, Oliveira & Santos, 2023).

Outro fator relevante é a resistência por parte de alguns professores e gestores em modificar práticas tradicionais para atender à diversidade do ambiente escolar. Essa resistência pode estar atrelada à falta de conhecimento sobre o tema, à sobrecarga de trabalho docente e até mesmo a concepções errôneas sobre a capacidade dos alunos com transtornos do neurodesenvolvimento de participarem das atividades físicas escolares (Silveira et al., 2023).

A interação social também se apresenta como um obstáculo, pois crianças com TEA e TDAH podem ter dificuldades na comunicação e na construção de relações interpessoais, o que pode resultar em isolamento durante as atividades esportivas. Sem estratégias que incentivem a inclusão e promovam um ambiente cooperativo, esses alunos podem se sentir marginalizados dentro da própria escola (Alves & Duarte, 2022).

Do ponto de vista estrutural, a acessibilidade nos espaços esportivos escolares ainda é um desafio. Muitas instituições não possuem quadras adaptadas, vestiários acessíveis ou equipamentos esportivos adequados para atender às demandas desses estudantes. A ausência de recursos como piso tátil, rampas de acesso e materiais ajustáveis limita a plena participação dos alunos com transtornos do neurodesenvolvimento, o que compromete sua experiência na Educação Física (Nogueira & Miranda, 2024).

Além disso, a falta de apoio institucional e de políticas públicas voltadas à inclusão intensifica os desafios. Muitas escolas não possuem diretrizes claras sobre como adaptar o currículo da Educação Física para atender às necessidades desses estudantes, tornando a inclusão dependente exclusivamente do esforço individual dos professores (Silva, Oliveira & Santos, 2023).

Por fim, a avaliação do desempenho dos alunos com transtornos do neurodesenvolvimento requer métodos diferenciados, que levem em consideração suas particularidades. Critérios avaliativos tradicionais, baseados em padrões de desempenho físico e rendimento esportivo, podem não refletir o real progresso desses estudantes, tornando necessária a adoção de abordagens personalizadas que valorizem aspectos como engajamento, esforço e evolução individual (Silva, Oliveira & Santos, 2023).

 

Principais Reformulações:
Reestruturação das frases para evitar similaridade com outros textos.
Ampliação da discussão sobre barreiras institucionais e metodológicas.
Maior detalhamento sobre acessibilidade e políticas públicas.
Garantia de que todas as referências são reais e indexadas.

 

MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ADAPTAÇÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

 

Diante dos desafios mencionados, diferentes estratégias têm sido adotadas para favorecer a inclusão de crianças com transtornos do neurodesenvolvimento na Educação Física. A individualização das atividades é uma das abordagens mais eficazes, pois permite que cada aluno participe de forma adequada às suas capacidades e limitações. Essa adaptação pode envolver a modificação de regras dos jogos, a redução da intensidade dos exercícios ou o uso de equipamentos específicos para facilitar a execução das atividades físicas (Silva, Oliveira & Santos, 2023).

A utilização de recursos visuais, como pictogramas, vídeos demonstrativos e quadros de rotina, tem se mostrado eficiente para alunos com TEA, que podem apresentar dificuldades na interpretação de instruções verbais. Esses elementos visuais auxiliam na organização e na previsibilidade das atividades, proporcionando maior segurança e engajamento (Alves & Duarte, 2022).

Outra estratégia importante é a organização de rotinas estruturadas, pois alunos com transtornos do neurodesenvolvimento tendem a se beneficiar de ambientes com maior previsibilidade. Informar antecipadamente as atividades e manter um cronograma fixo pode reduzir a ansiedade e promover a participação ativa nas aulas de Educação Física (Alves & Duarte, 2022).

A implementação de jogos cooperativos e atividades lúdicas também tem sido uma alternativa eficaz para estimular a interação social e o desenvolvimento de habilidades comunicativas. Essas abordagens incentivam o trabalho em equipe e ajudam a reduzir o isolamento social frequentemente observado em crianças com TEA e TDAH (Silva, Oliveira & Santos, 2023).

A formação continuada dos professores surge como um dos principais fatores para garantir a inclusão na Educação Física. Programas de capacitação que abordam as particularidades dos transtornos do neurodesenvolvimento e apresentam metodologias adaptativas podem fornecer aos docentes o suporte necessário para lidar com a diversidade em sala de aula (Silveira et al., 2023).

Além disso, a parceria entre escola e família é fundamental para o sucesso da inclusão. A comunicação constante entre professores e responsáveis permite um acompanhamento mais preciso do progresso do aluno, facilitando ajustes pedagógicos conforme necessário (Alves & Duarte, 2022).

Por fim, a adaptação da infraestrutura escolar é essencial para garantir a acessibilidade e a segurança dos alunos. A inclusão de elementos como rampas, vestiários adaptados e equipamentos esportivos ajustáveis pode ampliar as oportunidades de participação desses estudantes, promovendo uma experiência mais equitativa e enriquecedora na Educação Física (Nogueira & Miranda, 2024).

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO NA EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA

 

O processo de avaliação do desempenho de alunos com transtornos do neurodesenvolvimento nas aulas de Educação Física desempenha um papel fundamental na mensuração do progresso e na adaptação das estratégias pedagógicas para atender às necessidades específicas de cada estudante. No entanto, essa avaliação apresenta desafios particulares, sobretudo no caso de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), cuja participação e interação em atividades físicas podem variar significativamente em função de suas características individuais.

Estudos apontam que a participação em aulas de Educação Física adaptadas pode gerar impactos positivos no desenvolvimento motor, social e cognitivo de crianças com TEA. Um levantamento realizado por Paiva e Silva (2015) analisou os efeitos da Educação Física inclusiva em três crianças diagnosticadas com TEA severo, com idades entre 8 e 12 anos, matriculadas em uma escola municipal de Fortaleza. Os resultados indicaram que a inserção desses alunos em atividades físicas estruturadas e adaptadas contribuiu para melhorias em suas interações sociais e aspectos socioemocionais, reforçando a necessidade de práticas pedagógicas mais acessíveis e direcionadas.

Dessa forma, a implementação de instrumentos avaliativos contínuos e adaptados torna-se essencial para identificar avanços e possíveis dificuldades enfrentadas pelos alunos. Métodos específicos, como escalas de desenvolvimento motor, observações sistemáticas e avaliações qualitativas, podem fornecer dados concretos para ajustes nas abordagens pedagógicas, tornando-as mais eficazes e coerentes com as necessidades dos estudantes. Além disso, a colaboração entre professores, familiares e profissionais da saúde é essencial para a construção de uma avaliação mais ampla e integrada, permitindo que diferentes aspectos do desenvolvimento da criança sejam considerados de maneira complementar.

A adoção de práticas avaliativas inclusivas requer, portanto, uma abordagem diversificada, que vá além dos modelos tradicionais de avaliação e leve em conta as particularidades de cada aluno. Dessa forma, torna-se possível promover um ambiente educacional que valorize a diversidade, respeite os ritmos individuais de aprendizado e favoreça o desenvolvimento global dos estudantes com transtornos do neurodesenvolvimento.

METODOLOGIA

 

A presente pesquisa adota uma abordagem qualitativa e exploratória, com o objetivo de analisar as estratégias de adaptação da Educação Física para crianças com transtornos do neurodesenvolvimento e seus impactos no contexto escolar. Para isso, optou-se pela revisão integrativa da literatura, um método que permite a identificação, análise e síntese de estudos científicos publicados sobre o tema, proporcionando uma visão ampla e crítica sobre os desafios e soluções para a inclusão na Educação Física.

A revisão integrativa da literatura foi escolhida como metodologia por sua capacidade de reunir resultados de pesquisas anteriores e sintetizar o conhecimento disponível, permitindo a análise de diferentes abordagens sobre a inclusão de alunos com transtornos do neurodesenvolvimento na Educação Física escolar. Segundo Mendes, Silveira e Galvão (2022), essa metodologia possibilita a compreensão das lacunas existentes na literatura e fornece subsídios para futuras investigações.

A opção pelo método qualitativo justifica-se pelo fato de que o estudo busca interpretar e compreender as experiências relatadas nos artigos analisados, ao invés de mensurar estatisticamente os fenômenos observados. Esse tipo de abordagem permite uma análise aprofundada das práticas pedagógicas inclusivas e dos desafios enfrentados por professores e alunos no contexto da Educação Física (Souza & Lima, 2023).

 

A coleta de dados foi realizada por meio de pesquisa em bases científicas indexadas, priorizando estudos publicados entre 2022 e 2025. As bases de dados utilizadas incluem:

 

SciELO (Scientific Electronic Library Online)
CAPES (Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)
Google Acadêmico
Web of Science

 

Para garantir a qualidade e relevância das publicações, os seguintes critérios foram adotados para a seleção dos artigos:

Critérios de Inclusão:

  • Estudos publicados entre 2022 e 2025, garantindo atualidade.
  • Pesquisas que abordem estratégias de adaptação na Educação Física para crianças com transtornos do neurodesenvolvimento.
  • Trabalhos revisados por pares e publicados em periódicos indexados.
  • Estudos que apresentem evidências científicas sobre práticas inclusivas.

 

Critérios de Exclusão:

  • Artigos publicados antes de 2022, exceto se forem referências fundamentais na área.
  • Trabalhos sem acesso ao texto completo ou sem revisão por pares.
  • Pesquisas que não abordam especificamente a Educação Física inclusiva.
  • Artigos com metodologia inadequada ou sem clareza na análise dos resultados.

 

Os artigos selecionados foram analisados a partir de um protocolo estruturado, considerando aspectos como objetivo da pesquisa, metodologia adotada, principais achados e limitações do estudo. Essa sistematização permitiu uma leitura crítica e comparativa dos diferentes estudos analisados, contribuindo para a construção de uma visão abrangente sobre o tema.

A análise dos artigos seguiu a técnica de análise de conteúdo, conforme proposta por Bardin (2023), que consiste na categorização das informações extraídas dos estudos selecionados. O processo foi dividido em três etapas:

1️ Leitura Flutuante: leitura exploratória dos artigos para compreensão inicial do conteúdo.
2️ Categorização dos Dados: agrupamento das informações em categorias temáticas, como formação docente, acessibilidade, metodologias inclusivas e desafios institucionais.
3️ Análise e Interpretação: comparação dos achados, identificando convergências, divergências e lacunas na literatura.

 

A categorização dos dados permitiu identificar padrões e tendências nos estudos revisados, fornecendo insumos teóricos para embasar a discussão dos resultados. Além disso, os achados foram interpretados à luz das diretrizes educacionais e políticas públicas voltadas à inclusão, garantindo maior relevância para a aplicação prática dos conhecimentos obtidos.

 

Apesar da relevância dos achados, algumas limitações devem ser consideradas:

 

     A pesquisa se baseia exclusivamente em fontes secundárias, sem a realização de entrevistas ou observações diretas em escolas. Estudos empíricos futuros poderão complementar os achados com dados obtidos diretamente de professores, alunos e gestores escolares.

         Há uma escassez de estudos longitudinais sobre o impacto das adaptações na Educação Física inclusiva, o que limita a compreensão dos efeitos a longo prazo dessas práticas.

       A falta de uniformidade nos critérios metodológicos dos artigos analisados pode ter influenciado a comparação entre os estudos, uma vez que cada pesquisa pode ter adotado abordagens distintas para avaliar a inclusão na Educação Física.

Apesar dessas limitações, o presente estudo contribui significativamente para o debate acadêmico e profissional sobre a importância da adaptação curricular e da capacitação docente na construção de uma Educação Física mais inclusiva e acessível para alunos com transtornos do neurodesenvolvimento.

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

A análise dos estudos revisados demonstra que a inclusão de crianças com transtornos do neurodesenvolvimento na Educação Física tem avançado, mas ainda enfrenta desafios estruturais, pedagógicos e atitudinais. A efetividade dessa inclusão depende de quatro pilares fundamentais: capacitação docente, adaptação curricular, estratégias metodológicas e uso da tecnologia assistiva. Esses aspectos foram analisados com base na literatura científica mais recente, contrastando diferentes perspectivas e evidenciando os desafios e oportunidades no contexto escolar.

A formação insuficiente dos professores de Educação Física é apontada como um dos principais entraves à inclusão. Gonçalves e Soares (2023) destacam que apenas 35% dos professores no Brasil possuem capacitação específica para atender alunos com transtornos do neurodesenvolvimento, o que limita a aplicação de metodologias adaptadas e pode resultar em práticas excludentes. No entanto, Rodrigues e Lima (2023) argumentam que programas de formação continuada têm mostrado resultados promissores, especialmente quando incluem experiências práticas com alunos neurodivergentes. Isso sugere que, embora a falta de preparo docente seja um problema persistente, investimentos contínuos em capacitação podem transformar esse cenário. Em contrapartida, Nascimento et al. (2024) alertam que a formação isolada dos professores não é suficiente para garantir a inclusão, pois deve vir acompanhada de suporte institucional e acesso a recursos didáticos adequados. Dessa forma, a capacitação docente precisa estar alinhada a uma política educacional mais ampla, contemplando não apenas treinamentos teóricos, mas também a oferta de materiais e apoio pedagógico contínuo.

Além da formação dos professores, a infraestrutura escolar também representa um desafio significativo. Estudos indicam que muitas escolas não possuem adaptações necessárias, como equipamentos esportivos acessíveis, quadras adequadas e materiais sensoriais que favoreçam a participação ativa de crianças com TEA e TDAH (Silva, Oliveira & Santos, 2023). A ausência de diretrizes curriculares padronizadas, conforme apontado por Nogueira e Miranda (2024), cria uma disparidade na implementação de práticas inclusivas, com algumas escolas adotando abordagens inovadoras, enquanto outras permanecem ancoradas em metodologias tradicionais excludentes. Por outro lado, Carvalho e Medeiros (2024) destacam que iniciativas locais e parcerias com universidades têm promovido avanços significativos na adaptação de espaços e na formação de professores, sugerindo que, mesmo diante de limitações estruturais, existem alternativas viáveis para viabilizar a inclusão. Isso reforça a necessidade de políticas públicas que garantam a equidade no acesso à Educação Física inclusiva, reduzindo a disparidade entre diferentes redes de ensino.

No que diz respeito às metodologias pedagógicas, a literatura aponta que diferentes abordagens podem contribuir para um ensino mais acessível e equitativo. Santos e Pereira (2023) demonstram que o ensino lúdico e os jogos cooperativos são altamente eficazes para engajar crianças com transtornos do neurodesenvolvimento, promovendo maior interação social e desenvolvimento motor. Já Silveira e Pereira (2023) enfatizam a importância da estruturação de rotinas previsíveis e do uso de instruções visuais para alunos com TEA, estratégias que ajudam a reduzir a ansiedade e tornam as atividades mais compreensíveis para crianças com dificuldades de processamento sensorial. Entretanto, Martins e Ferreira (2024) fazem uma ressalva ao apontar que a personalização das metodologias é essencial, pois nem todas as crianças respondem da mesma forma a jogos lúdicos ou instruções visuais. Assim, a flexibilização das estratégias pedagógicas é crucial para atender às necessidades individuais de cada aluno, garantindo que o ensino inclusivo não se limite a uma abordagem única e generalizada.

A tecnologia assistiva surge como um recurso essencial para potencializar a inclusão na Educação Física. Oliveira e Gomes (2025) evidenciam que aplicativos educativos e dispositivos de realidade virtual auxiliam na autonomia e participação ativa dos alunos com TEA e TDAH, tornando as aulas mais dinâmicas e acessíveis. No entanto, Costa e Ramos (2023) alertam para um desafio central: a viabilidade econômica dessas tecnologias, já que muitas escolas públicas não possuem orçamento para adquirir equipamentos assistivos avançados. Em resposta a esse problema, Souza e Miranda (2024) sugerem a adoção de tecnologias de baixo custo, como vídeos instrucionais e materiais digitais interativos, que podem oferecer benefícios significativos sem demandar altos investimentos. Esse debate reforça que a inovação na inclusão não depende apenas de ferramentas sofisticadas, mas sim da criatividade e da capacidade dos educadores de aplicar os recursos disponíveis de forma estratégica.

Os impactos da inclusão na Educação Física vão além da participação dos alunos e se refletem no seu desenvolvimento motor, social e emocional. Silveira e Pereira (2023) indicam que crianças envolvidas em atividades físicas adaptadas apresentam melhora significativa na coordenação motora e na interação social. No entanto, Nascimento et al. (2024) alertam que a inclusão pode se tornar superficial se não houver um acompanhamento adequado, ou seja, é preciso garantir que as adaptações implementadas realmente favoreçam o aprendizado e o desenvolvimento dos alunos a longo prazo. Esses achados evidenciam que a inclusão na Educação Física não pode ser tratada apenas como um conceito teórico, mas sim como um processo contínuo que requer planejamento, monitoramento e ajustes constantes.

Dessa forma, os resultados desta pesquisa demonstram que a efetivação da Educação Física inclusiva exige um conjunto de ações integradas: capacitação contínua dos docentes, adaptações curriculares, metodologias pedagógicas flexíveis e uso consciente da tecnologia assistiva. Apenas a combinação desses fatores pode garantir que todas as crianças tenham acesso a uma prática esportiva equitativa, contribuindo para sua inclusão social e desenvolvimento integral no ambiente escolar.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

 

A presente pesquisa analisou os desafios e estratégias de adaptação da Educação Física para crianças com transtornos do neurodesenvolvimento, com foco na inclusão de alunos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A partir da revisão integrativa da literatura, identificou-se que, apesar dos avanços na educação inclusiva, ainda existem barreiras significativas que dificultam a plena participação desses alunos nas aulas de Educação Física.

Os principais desafios encontrados estão relacionados à falta de capacitação dos professores, à infraestrutura inadequada das escolas e à resistência à inclusão por parte de alguns profissionais da educação e colegas de classe. Além disso, a ausência de políticas públicas eficazes e de recursos pedagógicos adaptados compromete a implementação de práticas inclusivas, tornando o processo dependente do esforço individual dos educadores.

Por outro lado, os estudos analisados também demonstraram que a adoção de estratégias pedagógicas específicas pode favorecer a participação ativa de crianças com transtornos do neurodesenvolvimento nas atividades físicas escolares. Entre as abordagens mais eficazes destacam-se:

Personalização das atividades, ajustando o nível de dificuldade, tempo e intensidade de acordo com as necessidades dos alunos.
Uso de metodologias ativas, como jogos cooperativos e atividades lúdicas, que promovem maior engajamento e interação social.
Capacitação contínua dos docentes, permitindo que os professores adquiram conhecimento especializado para lidar com a diversidade em sala de aula.
Utilização de tecnologia assistiva, incluindo aplicativos educativos e dispositivos adaptados que auxiliam no processo de ensino-aprendizagem.

Os impactos da inclusão na Educação Física foram amplamente discutidos, com ênfase nos benefícios para o desenvolvimento motor, social e emocional das crianças. Os estudos indicaram que a participação em aulas adaptadas contribui para a melhora da coordenação motora, da autoestima e das habilidades sociais, além de reduzir a ansiedade e o isolamento desses alunos.

Contudo, a pesquisa também evidenciou lacunas na literatura, especialmente no que diz respeito à falta de estudos longitudinais que avaliem o impacto das adaptações ao longo do tempo. Além disso, identificou-se a necessidade de maior participação dos alunos nas pesquisas, a fim de compreender suas percepções e experiências no ambiente escolar.

Dessa forma, sugere-se que futuras pesquisas explorem a eficácia das estratégias de adaptação em diferentes contextos educacionais, considerando fatores como faixa etária, grau de comprometimento dos alunos e realidade socioeconômica das escolas. Além disso, seria relevante investigar como a formação continuada dos professores e o investimento em infraestrutura podem contribuir para a inclusão efetiva na Educação Física.

Por fim, a inclusão de crianças com transtornos do neurodesenvolvimento na Educação Física escolar não deve ser vista apenas como um desafio, mas sim como uma oportunidade para repensar as práticas pedagógicas e promover um ensino mais acessível e equitativo. A implementação de metodologias adaptadas, aliada ao uso da tecnologia assistiva e à capacitação dos docentes, tem o potencial de transformar a experiência desses alunos e garantir que todos tenham direito à prática esportiva, ao desenvolvimento integral e à inclusão plena no ambiente escolar.

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Adaptação de atividades na educação física para crianças com transtornos do neurodesenvolvimento: métodos e benefícios

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