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Resumo
INTRODUÇÃO
A instituição da modalidade campesina conta com uma série de barreiras para que possa ofertar um trabalho de qualidade para seus educandos, e por essa razão, é fundamental que se crie condições para que esse modelo educacional seja qualificado, a fim de promover uma oferta significativo para esse público alvo.
Um dos principais fatores que venham a desenvolver a modalidade de educação do campo é a necessidade de se formar profissionais que tenham esse tipo de conhecimento, ou seja, que entendam a realidade campesina, o que a comunidade vive no cotidiano.
Fazendo um paralelo com o período colonial, é possível observar como os estudantes que moram no campo, apenas continuam seguindo uma aresta de dificuldades e sofrimentos que a população rural brasileira atravessa há muito tempo, e que necessita de uma verdadeira metamorfose para a sua transformação.
O objetivo para a escrita do presente tema é aprender sobre a metodologia de trabalho vem a ser desenvolvida, ou seja, como é o plano de ação, o desenvolvimento de ações e propostas que uma modalidade de ensino tão destaca pelas suas limitações venha a apresentar.
Com efeito, a necessidade de se realizar uma transformação nessa modalidade faz com que o futuro educador já conheça a realidade desse modelo educacional, o que torna muito mais fácil a sua adaptação e a maneira de agregar valores aos seus estudantes.
Diversos autores expressam as inúmeras dificuldades que as escolas rurais do país apresentam, o que é uma preocupação realmente importante, por se tratar de um público absolutamente vasto, ou seja, muitas pessoas ainda vivem no campo e não apresentam condições de se deslocarem para as áreas urbanas e freqüentarem uma escola com regularidade, por essa razão, a modalidade de educação do campo apresenta uma importância ímpar para o desenvolvimento social como um todo.
Além de formar profissionais, é fundamental que as escolas do campo tenham um vinculo maior com a sua população, ou seja, que a comunidade escolar venha a se tornar realmente mais participativa, algo que não é um privilégio dessa modalidade educacional, mas, que sofre com um impacto muito maior, devido às dificuldades estruturais que vem existindo na atualidade por conta da escassez de investimentos que vem sendo aplicados nesse modelo de ensino.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Desde o início a educação se sucedeu de forma excludente, o que ainda reflete nos dias atuais. Nosso país nunca colocou a educação como prioridade ou que tivesse uma importância, quando se pensava em educação ela estava apenas ligada ao desenvolvimento econômico do país. A questão fundiária foi algo que também determinou a exclusão dos povos do campo. Em todos os períodos, a elite agrária buscava medidas de permanecer hegemônica (BAVARESCO, 2014).
Inicialmente faz-se necessário compreender que a educação escolar é à base de transformação do sujeito e não se limita apenas à transmissão de conhecimento, mas fundamenta a construção de novas perspectivas que estarão presentes na interação do ser humano com o meio social e cultural.
Atualmente, algumas tentativas de promover uma educação de maior qualidade ao público campesino, vem sendo consideradas como mais voltadas às necessidades dessa população, principalmente pela compreensão das limitações que existem com relação a essas pessoas, e como as mesmas dependem de um processo educacional de qualidade.
Com efeito, as pessoas que moram no campo necessitam de um suporte educacional que possa ser considerado como mais qualificado, e isso envolve maior quantidade de recursos, e profissionais preparados para esse desafio, de contribuírem com a adição de conhecimentos de uma maneira que permita a reflexão por parte desse público.
Trata-se de um grande desafio, uma vez que, a população que mora no campo, apresenta-se como uma quantia, ou melhor, uma densidade populacional considerável, e claro, com imensas dificuldades para o acesso a informação, o que exige um planejamento especial, voltado para as necessidades que esse alunado apresenta.
As pessoas que moravam no campo por serem a grande maioria, acabam aos poucos conquistando o seu espaço na sociedade, em um ambiente desprovido de cultura, algo que comum para os padrões da época (CARDOSO, 1996).
Hoje é possível observar como as áreas urbanas se desenvolveram de maneira intensa, o mesmo não ocorrendo nas áreas rurais, como se as pessoas que moram no campo, não tivessem a necessidade de aprenderem, de alcançarem uma projeção intelectual maior.
Certo é que havia grande preconceito com a população que mora no campo, e que ainda existe, por serem consideradas como pessoas mais humildes e ao mesmo tempo, não serem dotadas de grande cultura, mas, o fato é que se trata de indivíduos que não receberam a quantidade de informações consideradas como necessárias para ampliarem os seus horizontes sociais.
Além disso, pessoas que moram no campo, durante muito tempo são atreladas a produtividade, ou seja, a abastecer as necessidades que a sociedade apresenta, pelo menos em relação aos meios de produção, por essa razão, é ainda comum que no país se encontre uma quantidade tão elevada de pessoas que morem na zona rural, e que sequer são alfabetizadas (MANACORDA, 2009).
Em outras palavras, uma mentalidade absolutamente tacanha, e que já existia desde o período colonial, e que não foi alterada, mesmo se passando séculos após esse período, e partindo desse pressuposto, não é por acaso que a escola campesina no pais, se encontra devidamente mergulhada em um estado de fragilidade.
Com isso, as pessoas que moram no campo, ainda continuam privadas ao acesso de um nível de formação que possa ser considerada como mais qualificada e que se alinhe as suas necessidades, algo que merece uma transformação radical.
O programa na escola do campo chega como primeira perspectiva de escola integral, e com muitos obstáculos a serem vencidos, o que demonstra de uma maneira absolutamente clara, como existem ainda diversas limitações, para que o trabalho com os educandos campesinos possam surtir um efeito maior.
Uma tentativa de superar a imensa e colossal defasagem que existe entre as escolas urbanas e rurais, e claro, pela necessidade de compreender como a pessoa que mora no campo, necessita de um suporte um pouco diferenciado, se comparado a uma pessoa que vive nas áreas urbanizadas.
Essas dificuldades vão desde a estratégia de seleção dos alunos para participação no programa aos elevados índices de vulnerabilidade nas escolas, sendo expressivo o número de crianças que não conseguiram se alfabetizar na idade certa. Além disso outros fatores são usados como critério para escolha dos alunos.
Os voluntários (monitores) juntamente com os professores, tem o objetivo de planejar e desenvolver atividades que melhorem o desempenho dos alunos. Essa parceria com os professores dos turnos normais deve ser articulada e bem pensada, sendo que o trabalho do monitor está totalmente ligado com o do professor.
Nesse contexto, a educação pode ser entendida como o processo no qual a humanidade, a partir da tradição acumulada, elabora a si mesma em seus mais diversos aspectos. Assim, é possível distinguir três pontos fundamentais: inculturação da tradição e dos costumes; a instrução intelectual em sua dimensão formal-instrumental e concreta; aprendizagem como um todo.
A tentativa de promover uma formação social mais qualificada para a população campesina, sempre esbarrou em uma série de dificuldades, principalmente em relação à falta de recursos e até mesmo de capacitação profissional.
A educação do campo surge como uma proposta não apenas educacional, mas de resistência, que valoriza a identidade do sujeito do campo na escola, que seus ensinamentos estejam adequados à realidade e necessidades dos alunos do campo, que o calendário escolar esteja de acordo com o ciclo agriculta, entre outras características (FERNANDES, 2012).
A escola de hoje não pode limitar-se a passar informação sobre as matérias, a transmitir o conhecimento do livro didático. Ela é urna síntese entre a cultura experienciada que acontece na cidade, na rua, nas praças, nos pontos de encontro, nos meios de comunicação, na família, no trabalho etc., e a cultura formal que é o domínio dos conhecimentos, das habilidades de pensamento (CANELLAS, 1994).
Por essa razão é que as escolas foram democratizadas, para que permitam que os estudantes possam se desenvolver de maneiras diferentes, com o intuito de que os mesmos sejam transformados em agentes de mudança significativas para a sociedade.
Em outras palavras, tudo o que o aluno por ventura vir a aprender deve ser avaliado pelo educador, essa é uma forma de se promover uma validação das fontes de conhecimento que os educandos possuem, e se serão úteis de alguma forma.
Para que isso aconteça, os estudantes precisam do respaldo dos profissionais da educação, principalmente dos professores, que precisam passar a considerar todos os tipos de informação como importantes, realizando a correção daquelas que foram aprendidas de maneira equivocada (CANELLAS, 1994).
Através do trabalho desempenhado dentro da escola, os alunos aprendem a atribuir significados às mensagens e informações recebidas de fora, dos meios de comunicação, da vida cotidiana, das formas de educação proporcionadas pela cidade, pela comunidade (CANELLAS, 1994).
O professor tem aí seu lugar, com o papel insubstituível de provimento das condições cognitivas e afetivas que ajudarão o aluno a atribuir significados às mensagens e informações recebidas das mídias, das multimídias e formas diversas de intervenção educativa urbana.
Para que esse tipo de trabalho realmente tenha um nível de desenvolvimento elevado, é de extrema importância que tenha o respaldo do gestor, para que possa realizar com coesão, atividades que esse profissional acredite ser importante para a formação dos educandos.
Entretanto, ainda que grande parte da população ainda viva no campo, ou próximo a ele, em localidades denominadas de povoados, ainda assim grande parte desse público alvo sofre com um processo de formação educacional deficitário, e que se encontra muito distante de atender às suas necessidades.
Mais uma vez, a educação rural se propaga não para atender aos sujeitos do campo, mas sim atender aos interesses de oligarquias rurais e conter o fluxo migratório. Essa necessidade do homem do campo em ir para cidade com a industrialização é conseqüência da desigualdade e exclusão carregada desde o período colonial, onde negros, índios e lavradores não tiveram acesso à terra que não fosse de forma subordinada a elite (MARINHO, 2008).
Visualizar a modalidade de educação do campo na atualidade, acaba não diferenciando muito do passado, o que é um problema absolutamente grave, uma vez que, são as pessoas que moram nas áreas rurais que mais necessitam de uma educação de qualidade, até para que possam ser capazes de superar o pragmatismo.
Falar de Educação do Campo, de acordo com sua materialidade de origem, significa falar da questão agrária; da Reforma Agrária; da desconcentração fundiária; da necessidade de enfrentamento e de superação da lógica de organização da sociedade capitalista, que tudo transforma em mercadoria: a terra; o trabalho; os alimentos; a água, a vida (MOLINA, 2015, p. 381).
A emergência da educação do campo caracteriza-se pela ausência e experiência, fatores fundamentais para que o trabalho seja desenvolvido de maneira proficiente, de acordo com a realidade do alunado. É a ausência de escola, de professor com formação consistente para o trabalho nas escolas localizadas nos assentamentos; ausência de técnico-agrícola; ausência de professores (SOUZA, 2014).
Elencar as dificuldades apresentadas pela escola é uma necessidade, a fim de se entender o que é a escola do campo, bem como a comunidade que a cerca, ou seja, as suas principais limitações existentes e que necessitam ser trabalhadas.
A primeira delas que deve sempre ser lembrada é em relação às dificuldades que os educadores possuem, principalmente por parte daqueles que não convivem com a comunidade escolar, ou seja, por parte dos educadores que realmente não tenham uma mentalidade que abarque as necessidades locais.
É fundamental para toda a instituição que a comunidade venha a ser mais participativa, essa é uma questão de extrema importância, ainda mais quando se trata de locais que apresentam muitas dificuldades e a participação da população representa uma forma de equiparar as limitações existentes, com a possibilidade de realização de um trabalho que possa ser considerado como mais qualificado (MOLINA, 2015).
Com efeito, é sempre muito importante que haja uma mentalidade mais especifica em relação ao que é a participação da comunidade escolar, entretanto, no período de estagio a direção marcou duas reuniões com os pais e a participação foi pífia.
Além disso, os educadores também enfrentam dificuldades com o número elevado de estudantes que promovem a evasão escolar, o que realmente é um problema grave e que necessita ser levado em consideração com um viés emergencial.
Isso pelo fato de que a evasão escolar nas escolas campesinas representa um grande desafio, principalmente no período de colheita, que é a época em que os estudantes necessitam trabalhar nas propriedades dos familiares e até mesmo das pessoas que se encontram a sua volta, gerando o abandono escolar (MARINHO, 2008).
No entanto, esse não é o único período que vem sendo combatido como algo que necessita ser um diferencial para a formação dos alunos, o numero de estudantes que apresentam dificuldades de aprendizagem é muito mais elevada, e que acabam abandonando a formação educacional devido essas limitações, sendo que os educadores apresentam poucos recursos para que possam tentar reabilitar esses alunos, a fim de que os mesmos participem de maneira mais intensa do meio educacional.
Apesar de historicamente, no Brasil, não se ter uma educação específica para o meio rural, um conjunto de movimentos persiste enfatizando a necessidade de uma educação voltada para as suas necessidades e na construção de projetos nacionais associados aos projetos locais e, neste contexto, buscando contribuir na construção de alternativas de modelo de desenvolvimento para o Brasil. Entre as alternativas, surgem as propostas de Reforma Agrária e o resgate do papel social da agricultura familiar (MOLINA, 2015, p. 44).
Os aspectos positivos, muito embora não consigam superar as adversidades existentes, não podem deixar de ser considerados como um grande diferencial para que haja uma esperança de melhora futura desse modelo educacional.
Há de se destacar os esforços que são empregados pelos educadores e que devem sempre ser levados em consideração, o trabalho dos professores em reabilitar alunos que apresentam dificuldades é muito importante, atuando quase que como monitores, para que o aluno não se perca e simplesmente desista da escola (FERNANDES, 2012).
Como existe falta de recursos, a criatividade dos educadores é algo muito destacável, como os professores além de trazerem materiais de suas casas, ainda se esforçam com aquilo que a instituição apresenta, alterando as metodologias de ensino, que representa uma questão de extrema importância para a manutenção desse alunado.
Os gestores da escola se preocupam e muito com aquilo que os educadores têm a dizer, contando as suas experiências e contribuir com a formação dos estudantes, o que pode ser feito para que a instituição seja capaz de sanar as suas principais limitações existentes e beneficiar ao seu aluando.
Os estudantes se esforçam muito, isso é fundamental que seja dito, muito embora os mesmos sejam muito cobrados por parte dos pais em relação ao seu desempenho educacional, que a formação em sala de aula é fundamental para que os mesmos venham a ter um futuro melhor, esse é um ponto que merece uma maior reflexão, em como os familiares ainda depositam suas esperanças na instituição, mesmo que a mesma apresenta limitações significativas.
A formação continuada para os educadores campesinos, também se mostra como uma política educacional impactante, uma vez que, aos poucos, prepara de uma maneira muito mais positiva profissionais que verdadeiramente tendem a fazer uma diferença muito maior na realidade desse público alvo, principalmente com relação ao processo de alfabetização, que vem sendo adotado com maior intensidade, visando reduzir o analbetismo rural do país.
As escolas brasileiras necessitam mostrar o amadurecimento que o modelo de gestão foi capaz de ofertar, em outras palavras, os profissionais da educação necessitam pensar de uma maneira mais holística, sempre com o intuito de beneficiar os estudantes, através de um desenvolvimento cognitivo mais elevado.
Sendo assim, o modelo de gestão atual que existem nas escolas atualmente, necessitam demonstrar como são democráticos, e capazes de reconhecerem que é plenamente possível uma transformação dos estudantes, através de informações novas que não estejam diretamente atreladas ao ambiente educacional, uma questão que denota toda a evolução como a forma com que os estabelecimentos educacionais do país vem conquistando com o passar do tempo.
Merece amplo destaque o programa mais educação, que tem como premissa de promover uma educação mais qualificada para a formação dos estudantes campesinos, que verdadeiramente necessitam ser valorizados, até para que haja uma harmonia maior com relação à educação como um todo.
É mais do que conhecida à dificuldade em se promover uma educação de qualidade para as pessoas que moram no campo, os desafios são tantos, que a maioria esmagadora dos índices de analfabetismo do país, ainda se encontram inseridos na população rural.
A grande questão seria reunir condições, para que essa práxis pudesse ser desenvolvida de uma maneira integral, ou seja, que levasse o aluno que mora no campo, a contar com as mesmas possibilidades de desenvolvimento cultural e social, que o alunado urbanista.
Torna-se importante ressaltar que seu formato, embora articulado e com concepções voltadas para maior ganho de aprendizado, infelizmente não foi alcançado em sua totalidade, considerando que em si a proposta de uma escola em tempo integral abrange critérios relevantes que muitas vezes não são disponibilizados nas escolas do campo.
À luz do exposto, percebe-se que o programa em sua maior parte é mal compreendido, geralmente por pessoas que não veem possibilidade de ruptura social. Entretanto as possibilidades evidenciadas e trabalhadas através do Programa Mais Educação, mesmo através das críticas, evidenciam que essa ação governamental beneficia o sistema escolar no qual está inserido, produzindo resultados positivos como citado nesse estudo.
Os alunos do campo dentro de suas peculiaridades, sociais, culturais e econômicas, enfrentam dificuldades para participação mais efetiva no programa. Essas dificuldades se dão no relacionamento familiar diante da falta de apoio e da distância entre a casa e a escola do aluno, aliado ao transporte em condições precárias para o estudante, cujo cansaço e fadiga prejudicam o desempenho escolar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Trata-se de uma realidade árdua, saber que alunos que apresentam o mesmo potencial que os demais, como é o caso, por exemplo, das escolas urbanas, e que não recebem de modo algum o mesmo suporte, o que pode ser evidenciado pelas dificuldades de aprendizagem e a disparidade nos índices de repetência, que limitam o potencial desse alunado.
O avanço do capitalismo no campo resultou numa elevada diferenciação social e migração, de parte significativa, da população empobrecida para centros urbanos, acentuando as históricas desigualdades e a exclusão na agricultura brasileira. Este contexto gerou a emergência de movimentos sociais que buscavam mudanças nos rumos do desenvolvimento rural, gerando uma nova materialidade nas lutas camponesas nos mais diferentes lugares do mundo.
Alunos que apresentam dificuldades para irem e se manterem na escola, e que exigem muito dos educadores, para que possam realmente permanecerem na instituição, e não simplesmente promoverem a evasão escolar, que é um dos principais problemas que existe nas escolas da modalidade campesina.
Ainda assim, existem destaques negativos que não podem em hipótese alguma serem deixados de lado, como à infraestrutura da instituição que deixa muito a desejar, de uma comunidade escolar que está longe de poder ser considerada como participativa, além da falta de recursos para que os educadores tenham a real oportunidade de enriquecerem suas aulas e assim, contribuir de maneira mais enfática com o desenvolvimento cognitivo dos educandos campesinos.
Porém, trata-se de uma modalidade em que os profissionais realmente se mostram capazes de promoverem um diferencial na vida dos estudantes, uma vez que, se esforçam muito e procuram compreender a realidade de quem se esforça tanto para superar a obscuridade de viver no campo e de não contar com o apoio que realmente necessita para todas as formas de desenvolvimento, principalmente do ponto de vista social, cultural e educacional.
São estudantes que possuem o mesmo potencial que os demais que moram no campo, mas, que contam com um cenário de extremas dificuldades, a fim de conseguirem uma educação que possa ser considerada como minimamente qualificada, e que se alinhe as suas necessidades mais salutares.
E o grande problema a ser debatido, para que no futuro a educação no país seja verdadeiramente igualitária, se encontra muito além das questões geográficas, embora essa, seja uma barreira linear, e sim, na confecção e desenvolvimento de um plano de ação que possa ser considerado como verdadeiramente enriquecedor, que compreenda quais são as necessidades que essa população apresenta.
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