Estratégias psicológicas para apoiar crianças com transtornos de aprendizagem.

PSYCHOLOGICAL STRATEGIES TO SUPPORT CHILDREN WITH LEARNING DISABILITIES

ESTRATEGIAS PSICOLÓGICAS PARA APOYAR A NIÑOS CON TRASTORNOS DE APRENDIZAJE

Autor

Lygia Galvão Velasco
ORIENTADOR
Prof. Dr. Rodger Roberto Alves de Sousa

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/43B84B

DOI

Velasco, Lygia Galvão . Estratégias psicológicas para apoiar crianças com transtornos de aprendizagem.. International Integralize Scientific. v 5, n 46, Abril/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

Este estudo aborda estratégias psicológicas voltadas para o apoio de crianças com transtornos de aprendizagem, focando nas práticas que promovem o desenvolvimento acadêmico, emocional e social desses alunos. A partir de uma revisão da literatura, investigou-se a aplicação de intervenções psicológicas, como o Modelo RTI (Response to Intervention), o Apoio Comportamental Positivo e outras abordagens pedagógicas adaptadas, que têm se mostrado eficazes na promoção do desempenho acadêmico e na melhora do comportamento das crianças com dificuldades de aprendizagem. Além disso, destacou-se a importância do apoio emocional e social, considerando a relevância do contexto familiar e a capacitação contínua dos profissionais envolvidos. O estudo conclui que a combinação dessas estratégias pode proporcionar um ambiente educacional mais inclusivo, permitindo que essas crianças superem obstáculos e alcancem seu pleno potencial.
Palavras-chave
Transtornos de Aprendizagem. Estratégias Psicológicas. Modelo RTI. Apoio Comportamental Positivo. Desenvolvimento Acadêmico.

Summary

This study addresses psychological strategies aimed at supporting children with learning disorders, focusing on practices that promote their academic, emotional, and social development. Through a literature review, the application of psychological interventions such as the RTI Model (Response to Intervention), Positive Behavioral Support, and other adapted pedagogical approaches were investigated, all of which have been shown to be effective in promoting academic performance and improving the behavior of children with learning difficulties. Moreover, the importance of emotional and social support was highlighted, considering the relevance of the family context and the continuous training of the involved professionals. The study concludes that the combination of these strategies can provide a more inclusive educational environment, allowing these children to overcome obstacles and reach their full potential.
Keywords
Learning Disabilities. Psychological Strategies. RTI Model. Positive Behavioral Support. Academic Development.

Resumen

Este estudio aborda estrategias psicológicas orientadas al apoyo de niños con trastornos de aprendizaje, centrando la atención en las prácticas que promueven el desarrollo académico, emocional y social de estos estudiantes. A partir de una revisión de la literatura, se investigó la aplicación de intervenciones psicológicas, como el Modelo RTI (Respuesta a la Intervención), el Apoyo Conductual Positivo y otros enfoques pedagógicos adaptados, que han demostrado ser eficaces en la promoción del rendimiento académico y la mejora del comportamiento de los niños con dificultades de aprendizaje. Además, se destacó la importancia del apoyo emocional y social, considerando la relevancia del contexto familiar y la capacitación continua de los profesionales involucrados. El estudio concluye que la combinación de estas estrategias puede proporcionar un entorno educativo más inclusivo, permitiendo que estos niños superen obstáculos y alcancen su pleno potencial.
Palavras-clave
Trastornos de Aprendizaje. Estrategias Psicológicas. Modelo RTI. Apoyo Conductual Positivo. Desarrollo Académico.

INTRODUÇÃO

Os transtornos de aprendizagem têm sido reconhecidos como condições que afetam a aquisição de habilidades acadêmicas, como leitura, escrita, e cálculos matemáticos, impactando diretamente no desempenho escolar e na vida emocional de crianças e jovens. Estes transtornos não estão relacionados à inteligência, mas sim a dificuldades específicas no processamento de informações, o que exige uma abordagem diferenciada por parte dos educadores e profissionais de saúde. A compreensão dos transtornos de aprendizagem vai além de um diagnóstico clínico, sendo necessária uma análise profunda dos fatores psicológicos, sociais e educacionais envolvidos (Tuleski; Eidt, 2007). Nesse contexto, a aplicação de estratégias psicológicas é fundamental para fornecer o suporte adequado a essas crianças, contribuindo para o desenvolvimento de suas habilidades cognitivas e emocionais no ambiente escolar.

A importância de estratégias psicológicas para apoiar crianças com transtornos de aprendizagem reside no fato de que esses alunos muitas vezes enfrentam desafios significativos para acompanhar o ritmo da aprendizagem convencional. As dificuldades enfrentadas por esses alunos podem gerar sentimentos de frustração, ansiedade e baixa autoestima, o que prejudica ainda mais seu desempenho acadêmico (Batista; Pestun, 2019). Portanto, é essencial que as intervenções não se restrinjam apenas ao campo pedagógico, mas que integrem abordagens psicológicas que considerem o bem-estar emocional dos alunos e promovam um ambiente de aprendizado mais inclusivo e acolhedor.

Um modelo amplamente discutido na literatura sobre estratégias de apoio a crianças com transtornos de aprendizagem é o Modelo RTI (Resposta à Intervenção), que foca na identificação precoce de dificuldades e na implementação de estratégias pedagógicas e psicológicas de forma contínua e adaptativa. Batista e Pestun (2019) afirmam que esse modelo busca não apenas a adaptação pedagógica, mas também o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais essenciais para o aprendizado, proporcionando suporte contínuo conforme as necessidades do aluno. Dessa maneira, a psicologia se integra diretamente ao processo educacional, promovendo uma abordagem holística e centrada no aluno.

Além disso, a metacognição, ou seja, o desenvolvimento da capacidade de pensar sobre o próprio pensamento, tem se mostrado uma estratégia importante no apoio a crianças com dificuldades de aprendizagem. Nicolielo-Carrilho e Hage (2017) investigaram como as estratégias metacognitivas, aplicadas especificamente à leitura, podem melhorar a compreensão de textos por crianças com distúrbios de aprendizagem. Essas estratégias permitem que os alunos se tornem mais conscientes de seus processos de aprendizado, promovendo maior autonomia e eficiência na resolução de problemas acadêmicos. A aplicação de tais técnicas no ambiente escolar pode ser uma poderosa ferramenta para aumentar a eficácia do aprendizado, especialmente para aqueles com dificuldades específicas.

As intervenções psicopedagógicas e as práticas educacionais que favorecem o desenvolvimento das funções cognitivas são indispensáveis para garantir que as crianças com transtornos de aprendizagem se sintam seguras e motivadas a aprender. Costa, Moreira e Seabra Júnior (2015) destacam que, no contexto do ensino de alunos com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), a utilização de recursos pedagógicos e estratégias de ensino personalizadas se revela uma prática importante para melhorar o desempenho acadêmico. No entanto, é igualmente necessário que os profissionais se atentem ao comportamento dos alunos, utilizando abordagens psicopedagógicas para promover a autorregulação emocional e a atenção concentrada.

No campo da psicologia educacional, a adoção de estratégias de aprendizagem personalizadas também envolve a consideração de diferentes estilos intelectuais dos alunos. Inácio, Oliveira e Mariano (2017) abordam como a percepção dos professores sobre os estilos de aprendizagem pode influenciar diretamente as estratégias pedagógicas adotadas para alunos com dificuldades. A conscientização dos educadores sobre as diversidades cognitivas presentes na sala de aula e a aplicação de estratégias específicas de ensino são fundamentais para otimizar o processo de aprendizagem e promover um ambiente de ensino mais inclusivo.

Além disso, a interação entre pais e escola é um aspecto importante para o sucesso das intervenções. Rolfes e Martinez (2008) destacam que programas de intervenção direcionados aos pais podem ser eficazes para melhorar o desempenho das crianças com dificuldades de aprendizagem. Ao envolver os pais no processo, cria-se uma rede de apoio que fortalece a aplicação de estratégias psicológicas e pedagógicas tanto em casa quanto na escola, aumentando as chances de sucesso no desenvolvimento acadêmico e emocional da criança.

A metodologia adotada neste estudo será uma revisão de literatura, com o objetivo de analisar as contribuições mais recentes sobre estratégias psicológicas aplicadas a crianças com transtornos de aprendizagem. A escolha desse método se justifica pela necessidade de reunir evidências e práticas científicas que fundamentem as intervenções psicológicas no contexto escolar, possibilitando uma análise crítica e aprofundada das abordagens mais eficazes. A partir de uma revisão sistemática, será possível identificar não apenas as estratégias mais utilizadas, mas também aquelas que se mostraram mais eficazes, proporcionando um panorama amplo sobre o tema.

O presente estudo busca contribuir para o entendimento e aprimoramento das estratégias psicológicas utilizadas no apoio a crianças com transtornos de aprendizagem. Ao integrar as contribuições de diversos autores, pretende-se fornecer uma visão holística sobre o tema, destacando a importância de abordagens psicopedagógicas, metacognitivas e comportamentais, além da colaboração entre escola, psicólogos e família, para garantir que essas crianças recebam o suporte necessário para seu desenvolvimento acadêmico e pessoal.

ESTRATÉGIAS PSICOLÓGICAS PARA APOIAR CRIANÇAS COM TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

A crescente prevalência de transtornos de aprendizagem no contexto escolar tem despertado uma atenção significativa dos pesquisadores e profissionais da área educacional e psicológica. Estes transtornos, que incluem dificuldades em áreas como leitura, escrita, e cálculo, são reconhecidos como barreiras significativas para o aprendizado, impactando a qualidade de vida e o desempenho acadêmico dos alunos afetados (Tuleski; Eidt, 2007). A compreensão desses transtornos é fundamental, pois muitos deles não se refletem em déficits de inteligência, mas sim em processos de processamento de informação, o que exige uma abordagem diferenciada e personalizada (Boruchovitch, 1999).

A aplicação de estratégias psicológicas no apoio a crianças com transtornos de aprendizagem se tornou uma área de crescente interesse, pois tais estratégias podem proporcionar um alicerce emocional e cognitivo para o aluno, permitindo um melhor engajamento e desempenho na escola. A utilização de abordagens específicas, que integrem os aspectos cognitivos e emocionais, possibilita que os alunos possam superar dificuldades e, dessa forma, melhorar sua autoestima e confiança nas suas habilidades (Batista; Pestun, 2019). Essas estratégias são fundamentais para reduzir o impacto negativo dos transtornos de aprendizagem e promover um ambiente mais inclusivo.

Entre as várias abordagens que têm sido estudadas, o Modelo RTI (Resposta à Intervenção) destaca-se como uma estratégia de prevenção que integra práticas pedagógicas e psicológicas. De acordo com Batista e Pestun (2019), o modelo RTI busca identificar precocemente as dificuldades de aprendizagem e aplicar intervenções específicas para os alunos em diferentes níveis de intensidade, conforme suas necessidades. Este modelo não só se concentra nas adaptações pedagógicas, mas também busca promover o desenvolvimento de habilidades emocionais e comportamentais dos alunos, criando um ambiente de aprendizagem que favorece sua inclusão e sucesso.

Além do modelo RTI, a utilização de estratégias metacognitivas tem ganhado relevância na literatura, especialmente para crianças com dificuldades específicas de aprendizagem, como as de leitura. Nicolielo-Carrilho e Hage (2017) sugerem que as estratégias metacognitivas auxiliam as crianças a desenvolverem maior consciência sobre seus próprios processos de aprendizagem, o que facilita a resolução de problemas de maneira mais eficiente. A metacognição é extremamente importante, pois permite que as crianças reflitam sobre seus erros e acertos, e ajustem suas estratégias de estudo, promovendo maior autonomia e eficácia.

A metacognição, no entanto, não deve ser vista como uma solução isolada. Para que as estratégias metacognitivas sejam eficazes, elas devem ser combinadas com outras abordagens pedagógicas e psicológicas, como as estratégias de ensino diferenciadas e recursos pedagógicos adaptados às necessidades dos alunos. Costa, Moreira e Seabra Júnior (2015) defendem que, em casos de alunos com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), o uso de recursos pedagógicos visuais, estruturados e de apoio comportamental, em conjunto com estratégias metacognitivas, pode ser eficaz para melhorar o foco e o desempenho dos alunos em sala de aula.

O apoio psicológico a alunos com transtornos de aprendizagem também envolve a consideração dos aspectos emocionais e comportamentais dos alunos. Rios e Denari (2011) destacam a importância do Apoio Comportamental Positivo (ACP) como uma abordagem educacional eficaz para lidar com comportamentos problemáticos de alunos com dificuldades de aprendizagem. A ACP consiste em reforçar os comportamentos positivos e, ao mesmo tempo, criar ambientes que minimizem comportamentos indesejados. Além disso, essa abordagem envolve a colaboração constante entre a escola, os pais e os profissionais, buscando sempre uma intervenção integrada e contínua.

Uma outra abordagem relevante são as estratégias de enfrentamento, que auxiliam as crianças a lidarem com as dificuldades emocionais e psicológicas decorrentes de seus transtornos de aprendizagem. Santos e Pereira-Martins (2016) ressaltam que os pais desempenham um papel fundamental no desenvolvimento dessas estratégias, ajudando as crianças a desenvolverem mecanismos de coping eficazes, que contribuam para sua adaptação ao ambiente escolar. Dessa forma, as estratégias de enfrentamento tornam-se uma ferramenta essencial para a superação dos obstáculos emocionais enfrentados pelos alunos.

A colaboração entre pais e escola é, portanto, um fator de grande relevância no sucesso das intervenções psicológicas. Rolfes e Martinez (2008) enfatizam que programas de intervenção que envolvem os pais podem resultar em melhorias significativas no desempenho acadêmico das crianças com dificuldades de aprendizagem. A participação dos pais permite uma maior consistência nas estratégias aplicadas, tanto em casa quanto na escola, criando um ambiente mais harmonioso e colaborativo para o aluno.

No campo das estratégias de aprendizagem, é necessário também compreender os diferentes estilos intelectuais dos alunos. Inácio, Oliveira e Mariano (2017) destacam que cada criança possui uma forma distinta de aprender, o que implica na necessidade de adaptação das estratégias pedagógicas. Conhecer os estilos de aprendizagem dos alunos permite que os educadores ofereçam suporte personalizado, atendendo às especificidades de cada um. Estratégias que valorizam a aprendizagem visual, auditiva ou cinestésica, por exemplo, podem ser particularmente eficazes para alunos com transtornos de aprendizagem.

Além dos aspectos cognitivos, é fundamental abordar as questões emocionais e comportamentais que surgem em decorrência das dificuldades de aprendizagem. Os alunos com transtornos de aprendizagem frequentemente enfrentam desafios emocionais significativos, como ansiedade e baixa autoestima, o que pode agravar ainda mais seus problemas acadêmicos (Batista; Pestun, 2019). Por isso, é essencial que as estratégias psicológicas adotadas também envolvam o apoio emocional, proporcionando ao aluno segurança e confiança em suas capacidades.

Uma das maneiras de garantir que os alunos recebam o suporte emocional necessário é por meio de intervenções que promovam a regulação emocional e o autocontrole. De acordo com Teixeira e Alliprandini (2013), a regulação emocional é um processo fundamental para o sucesso acadêmico, pois permite que os alunos aprendam a lidar com o estresse e a frustração sem comprometer seu desempenho escolar. Estratégias de ensino que incentivem a autossuficiência emocional são, portanto, indispensáveis no processo de apoio a crianças com transtornos de aprendizagem.

Ao integrar estratégias pedagógicas com abordagens psicológicas, é possível criar um ambiente de aprendizagem mais acolhedor e eficiente para as crianças com transtornos de aprendizagem. De acordo com Boruchovitch (1999), a prática pedagógica deve ser voltada para o desenvolvimento de estratégias que ajudem o aluno a lidar com suas dificuldades de maneira eficaz, sem sentir-se sobrecarregado ou excluído. A combinação de abordagens diferenciadas, que integrem a psicologia educacional e a pedagogia, é uma das maneiras mais eficazes de proporcionar suporte integral para esses alunos.

A colaboração entre diferentes profissionais, como psicólogos, pedagogos, professores e pais, é fundamental para o sucesso das estratégias de apoio. Rios e Denari (2011) argumentam que a implementação de estratégias educacionais deve ser feita de maneira coordenada e contínua, garantindo que o aluno receba suporte adequado tanto em sala de aula quanto em casa. Esse trabalho colaborativo fortalece o aprendizado do aluno e contribui para sua adaptação no ambiente escolar.

Além disso, é importante que as estratégias adotadas sejam baseadas em evidências científicas, a fim de garantir sua eficácia e adequação ao contexto. A revisão de literatura, como a realizada neste artigo, permite identificar quais estratégias têm sido mais eficazes em situações específicas e quais abordagens devem ser aprimoradas ou ajustadas para atender melhor às necessidades dos alunos com transtornos de aprendizagem (Batista; Pestun, 2019; Tuleski; Eidt, 2007).

Uma das principais preocupações nas intervenções psicológicas e pedagógicas é o acompanhamento contínuo dos alunos, a fim de avaliar o progresso das estratégias adotadas. Teixeira e Alliprandini (2013) sugerem que o acompanhamento constante permite ajustes nas intervenções, de modo que elas atendam de maneira mais eficaz às necessidades em constante mudança dos alunos com transtornos de aprendizagem. A avaliação contínua é, portanto, uma parte fundamental do processo de apoio.

Em resumo, o apoio psicológico a crianças com transtornos de aprendizagem envolve uma abordagem ampla, que integra intervenções pedagógicas, emocionais e comportamentais. As estratégias metacognitivas, o modelo RTI, o apoio comportamental positivo e a colaboração entre pais e educadores são apenas algumas das ferramentas que podem ser utilizadas para ajudar essas crianças a superar as barreiras impostas pelas dificuldades de aprendizagem. No entanto, é necessário que as intervenções sejam baseadas em evidências e adaptadas às necessidades individuais de cada aluno, garantindo um suporte eficaz e integral.

INTERVENÇÕES E ABORDAGENS PSICOLÓGICAS NA INCLUSÃO ESCOLAR DE CRIANÇAS COM TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

A inclusão escolar de crianças com transtornos de aprendizagem exige um conjunto de estratégias psicológicas que não apenas abordem as dificuldades acadêmicas, mas também considerem os aspectos emocionais e comportamentais que frequentemente acompanham esses transtornos. Nesse sentido, a aplicação de intervenções psicológicas deve ser planejada de forma a promover um ambiente escolar que favoreça o desenvolvimento integral da criança, respeitando suas limitações e potencialidades. Segundo Boruchovitch (1999), o desempenho escolar de crianças com dificuldades de aprendizagem pode ser diretamente impactado pelas abordagens pedagógicas e psicológicas adotadas pelos educadores.

A inclusão escolar de alunos com transtornos de aprendizagem se baseia, em grande parte, na adaptação das estratégias de ensino às necessidades específicas de cada criança. A utilização de métodos diversificados de ensino, como estratégias visuais, auditivas e táteis, tem sido indicada como uma forma de maximizar o engajamento e o aprendizado dos alunos. Costa, Moreira e Seabra Júnior (2015) defendem que as abordagens diferenciadas, especialmente em ambientes de Educação Física, podem auxiliar os alunos com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) a melhorar sua concentração e desempenho. Esses métodos podem ser aplicados de forma contextualizada, levando em conta as necessidades emocionais e comportamentais dos alunos.

Dentro dessa perspectiva, uma abordagem amplamente reconhecida é a utilização de recursos pedagógicos adaptados. Tais recursos incluem materiais didáticos que atendem a diferentes estilos de aprendizagem e estratégias que favorecem a participação ativa dos alunos. Os recursos adaptativos são particularmente importantes no contexto da inclusão escolar, pois ajudam a minimizar as barreiras de acesso ao conhecimento. Nicolielo-Carrilho e Hage (2017) ressaltam a importância de utilizar recursos que estimulem a leitura e a escrita de forma lúdica e interativa, facilitando o desenvolvimento das habilidades cognitivas das crianças com distúrbios de aprendizagem.

Além das estratégias pedagógicas, é essencial considerar as abordagens psicológicas voltadas para o apoio emocional dos alunos com transtornos de aprendizagem. O impacto emocional desses transtornos pode ser devastador, muitas vezes resultando em sentimentos de inadequação e baixa autoestima. Rios e Denari (2011) discutem a importância do Apoio Comportamental Positivo (ACP) como uma intervenção eficaz para lidar com comportamentos indesejáveis, ao mesmo tempo que promove comportamentos adequados e ajuda a criança a desenvolver confiança. O ACP foca no reforço das atitudes positivas e na criação de um ambiente escolar mais acolhedor, no qual as crianças possam se sentir seguras e motivadas a aprender.

A regulação emocional também é um componente essencial nas intervenções psicológicas para crianças com transtornos de aprendizagem. A capacidade de autorregulação das emoções pode influenciar diretamente o desempenho acadêmico, pois permite que os alunos lidem com o estresse e a frustração de forma mais eficaz. Teixeira e Alliprandini (2013) defendem que as intervenções que favorecem a regulação emocional, como o treinamento de habilidades socioemocionais, são fundamentais para o sucesso acadêmico das crianças. Essas estratégias ajudam as crianças a desenvolverem maior resiliência frente aos desafios enfrentados em sala de aula.

Outro aspecto relevante no apoio psicológico é o desenvolvimento de habilidades sociais, que desempenham um papel imprescindível na integração dos alunos com transtornos de aprendizagem no ambiente escolar. As crianças com dificuldades de aprendizagem frequentemente enfrentam desafios em sua interação social, o que pode contribuir para o isolamento e a exclusão. Nesse sentido, o desenvolvimento de habilidades sociais pode ser considerado uma estratégia importante para melhorar a adaptação escolar desses alunos. Segundo Santos e Pereira-Martins (2016), as estratégias de enfrentamento adotadas pelos pais, aliadas ao apoio escolar, podem contribuir significativamente para a construção de habilidades sociais e emocionais que favorecem a inclusão e a convivência escolar.

Além das abordagens psicológicas e pedagógicas, a colaboração entre a família e a escola é um elemento essencial nas intervenções para crianças com transtornos de aprendizagem. Rolfes e Martinez (2008) destacam que programas de intervenção que envolvem os pais têm mostrado resultados positivos no desempenho escolar das crianças, pois asseguram que as estratégias adotadas sejam reforçadas tanto em casa quanto na escola. A participação ativa dos pais permite que os profissionais desenvolvam um plano de intervenção mais integrado e contínuo, garantindo que as crianças recebam o suporte necessário em todos os aspectos de suas vidas.

A participação ativa da família na aprendizagem da criança é particularmente importante em casos de transtornos de aprendizagem, já que os pais podem oferecer suporte emocional e prático para as crianças fora do ambiente escolar. Além disso, a comunicação constante entre pais e educadores assegura que os profissionais estejam sempre informados sobre o progresso da criança e as necessidades emergentes. Segundo Teixeira e Alliprandini (2013), o acompanhamento contínuo e o feedback regular entre a escola e a família são essenciais para o sucesso das intervenções, ajudando a ajustar as estratégias de apoio conforme as necessidades da criança.

Além das estratégias aplicadas por educadores e pais, os profissionais de psicologia escolar desempenham um papel fundamental no acompanhamento das crianças com transtornos de aprendizagem. O psicólogo escolar tem a função de identificar as necessidades emocionais e comportamentais dos alunos e desenvolver intervenções específicas que favoreçam seu bem-estar e aprendizado. Batistta e Pestun (2019) enfatizam que o psicólogo pode aplicar diferentes abordagens terapêuticas para lidar com questões emocionais, como a ansiedade e a frustração, que afetam negativamente o desempenho acadêmico.

Dentro do contexto educacional, os psicólogos também podem atuar na capacitação de professores, auxiliando-os a desenvolver habilidades para identificar sinais precoces de transtornos de aprendizagem e implementar estratégias eficazes em sala de aula. De acordo com Inácio, Oliveira e Mariano (2017), a capacitação de professores em estratégias psicológicas e pedagógicas específicas pode ser um diferencial importante na criação de um ambiente escolar inclusivo, que favoreça o aprendizado e o desenvolvimento dos alunos com dificuldades de aprendizagem.

As estratégias de aprendizagem, quando combinadas com intervenções psicológicas, tornam-se mais eficazes no apoio a crianças com transtornos de aprendizagem. Tuleski e Eidt (2007) discutem a importância de repensar os distúrbios de aprendizagem sob uma perspectiva histórico-cultural, considerando o contexto socioemocional e histórico da criança. Essa abordagem permite que as intervenções sejam mais holísticas, considerando as múltiplas facetas do desenvolvimento infantil e as diferentes influências que podem impactar o processo de aprendizagem.

Por fim, é importante destacar que o sucesso das intervenções psicológicas e pedagógicas para crianças com transtornos de aprendizagem depende de um esforço coletivo e contínuo. A implementação de estratégias eficazes requer a colaboração entre todos os envolvidos no processo educacional, incluindo educadores, psicólogos, pais e a própria criança. As intervenções devem ser adaptadas às necessidades específicas de cada aluno e avaliadas constantemente para garantir que o suporte oferecido seja adequado e eficaz. Batista e Pestun (2019) sugerem que a flexibilidade nas abordagens pedagógicas e psicológicas, combinada com uma avaliação constante do progresso dos alunos, é extremamente importante para o sucesso das estratégias adotadas.

RESULTADOS E IMPLICAÇÕES DAS ESTRATÉGIAS PSICOLÓGICAS NO DESEMPENHO ACADÊMICO DE CRIANÇAS COM TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

O sucesso das estratégias psicológicas aplicadas a crianças com transtornos de aprendizagem não pode ser medido apenas pelo desempenho acadêmico, mas também pelo impacto que essas intervenções têm no bem-estar emocional, nas habilidades sociais e no desenvolvimento cognitivo dessas crianças. O impacto dessas abordagens sobre o desenvolvimento acadêmico e psicossocial das crianças pode ser observado em diversas frentes, desde a melhoria das habilidades de leitura e escrita até a promoção de uma maior autoestima e resiliência diante das dificuldades enfrentadas na escola.

Em primeiro lugar, a aplicação de intervenções psicológicas e pedagógicas pode gerar resultados significativos no desempenho acadêmico das crianças. Boruchovitch (1999) afirma que o uso de estratégias de aprendizagem adaptadas, com foco nas necessidades individuais do aluno, pode contribuir para a melhoria do rendimento escolar. A personalização das abordagens, que leva em consideração os estilos de aprendizagem de cada criança, favorece o desenvolvimento de habilidades cognitivas de forma mais eficaz. Costa, Moreira e Seabra Júnior (2015) apontam que, no contexto da Educação Física, a adaptação das estratégias de ensino às necessidades dos alunos com TDAH, por exemplo, pode melhorar sua concentração e aumentar sua participação nas atividades escolares.

Além disso, as abordagens psicológicas, como o Apoio Comportamental Positivo (ACP), têm mostrado resultados eficazes na redução de comportamentos indesejáveis e na promoção de comportamentos adaptativos nas crianças com transtornos de aprendizagem. Rios e Denari (2011) afirmam que o ACP, ao se concentrar no reforço de comportamentos positivos, ajuda as crianças a desenvolverem habilidades de autorregulação, o que reflete diretamente em um desempenho acadêmico mais eficaz. O ACP não apenas melhora os comportamentos em sala de aula, mas também favorece o desenvolvimento de habilidades sociais, essenciais para a inclusão escolar dessas crianças.

No entanto, o impacto das estratégias psicológicas vai além do âmbito acadêmico. A implementação de abordagens psicológicas voltadas para o apoio emocional tem demonstrado ser fundamental na promoção da autoestima e da confiança das crianças com transtornos de aprendizagem. As crianças que enfrentam dificuldades acadêmicas frequentemente experimentam frustração, ansiedade e baixa autoestima, fatores que podem prejudicar seu desenvolvimento global. Nesse contexto, as intervenções que favorecem a regulação emocional e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais são essenciais para promover o bem-estar da criança. Teixeira e Alliprandini (2013) argumentam que essas estratégias não apenas ajudam a criança a lidar com a ansiedade relacionada ao desempenho escolar, mas também a fortalecer sua resiliência frente a obstáculos.

A implementação de programas de intervenção que envolvem a colaboração entre escola e família também tem mostrado resultados positivos. Rolfes e Martinez (2008) discutem que a participação ativa dos pais no processo educacional é um fator essencial para o sucesso das intervenções. O envolvimento dos pais na aplicação das estratégias psicológicas e pedagógicas em casa, além de reforçar o que é trabalhado na escola, cria uma continuidade no processo de aprendizagem, o que resulta em um melhor desempenho da criança. Santos e Pereira-Martins (2016) ressaltam a importância das estratégias de enfrentamento adotadas pelos pais, que, quando combinadas com o apoio escolar, oferecem um ambiente mais favorável ao desenvolvimento emocional e cognitivo da criança.

No entanto, os resultados não se limitam ao contexto da aprendizagem acadêmica. A melhoria na interação social das crianças com transtornos de aprendizagem é outro resultado significativo das intervenções psicológicas. Crianças com dificuldades de aprendizagem frequentemente enfrentam desafios nas interações sociais, o que pode resultar em isolamento e exclusão dentro do ambiente escolar. O desenvolvimento de habilidades sociais, como empatia, comunicação e cooperação, é essencial para a integração dessas crianças no contexto escolar. Nicolielo-Carrilho e Hage (2017) argumentam que a promoção dessas habilidades sociais é um aspecto fundamental das intervenções psicológicas, pois favorece a construção de relações saudáveis e a adaptação das crianças ao ambiente escolar.

Um aspecto importante a ser considerado nas intervenções psicológicas é a necessidade de uma abordagem personalizada, que leve em conta as características individuais de cada criança. A personalização das estratégias é essencial para lidar com a diversidade de dificuldades apresentadas pelas crianças com transtornos de aprendizagem. Batistta e Pestun (2019) sugerem que o Modelo RTI (Response to Intervention), que envolve a adaptação das intervenções com base nas respostas das crianças, pode ser uma ferramenta valiosa para garantir que as estratégias aplicadas atendam às necessidades específicas de cada aluno. A flexibilidade do modelo RTI permite que os profissionais ajustem as intervenções de acordo com o progresso da criança, assegurando que ela receba o suporte adequado em cada momento do seu processo de aprendizagem.

Além disso, a avaliação contínua do progresso das crianças é um componente fundamental para o sucesso das intervenções. Teixeira e Alliprandini (2013) destacam a importância de uma avaliação constante das estratégias aplicadas, permitindo que ajustes sejam feitos conforme necessário. A avaliação não deve se limitar ao desempenho acadêmico, mas também considerar os aspectos emocionais, comportamentais e sociais das crianças. Esse processo de monitoramento contínuo ajuda a identificar as áreas que necessitam de mais suporte, garantindo que a criança receba a intervenção necessária de forma oportuna e eficaz.

Por outro lado, é importante observar que, embora as estratégias psicológicas e pedagógicas apresentem resultados positivos, os desafios enfrentados pelas crianças com transtornos de aprendizagem não são facilmente superados. Tuleski e Eidt (2007) afirmam que as dificuldades de aprendizagem devem ser compreendidas a partir de uma perspectiva histórico-cultural, considerando o contexto socioemocional e familiar de cada criança. A aplicação de intervenções psicológicas deve, portanto, ser sensível ao contexto em que a criança está inserida, reconhecendo que fatores externos, como as condições familiares e socioeconômicas, também podem influenciar o sucesso das estratégias adotadas.

Por fim, os resultados das intervenções psicológicas também têm implicações significativas para a formação de profissionais da educação. A capacitação de professores e psicólogos escolares em estratégias específicas para lidar com as dificuldades de aprendizagem é essencial para garantir que as intervenções sejam eficazes. Segundo Inácio, Oliveira e Mariano (2017), a formação continuada de educadores e psicólogos deve incluir não apenas o domínio de técnicas pedagógicas, mas também a compreensão das questões emocionais e comportamentais associadas aos transtornos de aprendizagem. A formação adequada desses profissionais garante que eles possam oferecer um suporte mais eficaz e adaptado às necessidades das crianças com transtornos de aprendizagem.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As estratégias psicológicas para apoiar crianças com transtornos de aprendizagem têm se mostrado fundamentais no enfrentamento das dificuldades acadêmicas e no desenvolvimento global dessas crianças. Ao longo do estudo, foi possível observar que a personalização das abordagens, levando em consideração as necessidades específicas de cada aluno, é essencial para o sucesso das intervenções. O uso de modelos como o RTI (Response to Intervention) e estratégias pedagógicas adaptadas, além de intervenções psicológicas como o Apoio Comportamental Positivo, têm promovido avanços no desempenho acadêmico e no comportamento das crianças com dificuldades de aprendizagem.

Além disso, a abordagem psicológica não se limita a melhorar o desempenho acadêmico. As intervenções voltadas ao suporte emocional e ao fortalecimento das habilidades socioemocionais têm demonstrado resultados significativos na autoestima, na autorregulação e na inclusão social das crianças. O fortalecimento da confiança dessas crianças em suas capacidades é um aspecto importante para a construção de sua identidade e para o enfrentamento das frustrações comuns no processo de aprendizagem.

É igualmente relevante a participação ativa das famílias no processo educacional. Como apontado por Rolfes e Martinez (2008), a colaboração entre pais e educadores, alinhada à aplicação das estratégias psicológicas e pedagógicas, favorece o desenvolvimento contínuo e a adaptação das intervenções conforme as necessidades das crianças. Dessa forma, o envolvimento dos pais garante uma continuidade nas estratégias de aprendizagem, proporcionando um ambiente mais seguro e propício para o desenvolvimento cognitivo e emocional dos alunos.

As considerações de Tuleski e Eidt (2007) sobre a compreensão dos transtornos de aprendizagem a partir da psicologia histórico-cultural reforçam a importância de uma visão holística no tratamento dessas dificuldades. É necessário que a intervenção considere o contexto socioemocional da criança, reconhecendo as influências externas, como a estrutura familiar e as condições socioeconômicas, que podem impactar diretamente o desenvolvimento da criança com transtorno de aprendizagem. Portanto, as estratégias psicológicas devem ser ajustadas de acordo com a realidade de cada criança, levando em conta sua história de vida e seus desafios individuais.

Ainda assim, é importante destacar que as intervenções psicológicas devem ser acompanhadas de uma avaliação constante, com o objetivo de monitorar o progresso da criança e fazer ajustes quando necessário. A avaliação contínua não deve se limitar ao aspecto acadêmico, mas deve englobar a análise de aspectos emocionais, comportamentais e sociais da criança. A partir dessas informações, pode-se garantir que as estratégias aplicadas sejam as mais adequadas e eficazes para cada caso específico.

Embora os resultados observados nas intervenções psicológicas sejam promissores, ainda existem desafios a serem superados. O treinamento contínuo dos profissionais da educação, incluindo psicólogos e professores, é essencial para garantir que eles estejam preparados para lidar com a complexidade dos transtornos de aprendizagem. A formação desses profissionais deve incluir uma abordagem abrangente que integre conhecimentos pedagógicos, psicológicos e socioemocionais, garantindo que as crianças com transtornos de aprendizagem recebam o suporte necessário em todos os aspectos de seu desenvolvimento.

Em suma, as estratégias psicológicas desempenham um papel fundamental na promoção do desenvolvimento acadêmico, emocional e social de crianças com transtornos de aprendizagem. A implementação de abordagens adaptadas, aliada ao apoio contínuo da família e à capacitação dos profissionais, são condições essenciais para garantir que essas crianças tenham a oportunidade de alcançar seu potencial máximo, superando as barreiras que os transtornos de aprendizagem impõem. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Acesso em: 2024-09-03.

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Estratégias psicológicas para apoiar crianças com transtornos de aprendizagem.

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