A importância da reciclagem no contexto educacional escolar

THE IMPORTANCE OF RECYCLING IN THE SCHOOL EDUCATIONAL CONTEXT

LA IMPORTANCIA DEL RECICLAJE EN EL CONTEXTO EDUCATIVO ESCOLAR

Autor

Kharen da Silva Neves Ziemmer
ORIENTADOR
Prof. Dr. Rodollf Augusto Regetz Herold Altisonante Borba Assumpção

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/595BB2

DOI

Ziemmer, Kharen. A importância da reciclagem no contexto educacional escolar. International Integralize Scientific. v 5, n 46, Abril/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

O descarte inadequado de resíduos, tanto orgânicos quanto inorgânicos, compromete a saúde pública e o equilíbrio ambiental, resultando em danos irreversíveis aos ecossistemas e à biodiversidade. Neste contexto, a educação tem uma função fundamental, principalmente quando se trata da formação cidadã voltada para práticas sustentáveis. Assim, o presente trabalho propõe-se a descrever como a reciclagem pode ser incorporada no contexto escolar, analisando os benefícios dessa prática tanto para o aprendizado dos estudantes quanto para a formação de uma consciência cidadã voltada para a sustentabilidade. Dessa forma, os resultados deste estudo trouxeram a integração da reciclagem à educação escolar e seus benefícios para a formação cidadã. A pesquisa confirmou que a reciclagem vai além da gestão de resíduos, sendo uma ferramenta pedagógica fundamental para promover a educação ambiental e o desenvolvimento de valores como cidadania e responsabilidade social. O estudo conclui que, embora ainda existam problemas na implementação de programas de reciclagem, como a falta de infraestrutura e capacitação dos profissionais, a prática tem gerado impactos positivos, tanto no comportamento dos alunos quanto na cultura escolar.
Palavras-chave
Reciclagem. Educação Ambiental. Ensino Escolar. Práticas Sustentáveis.

Summary

Improper disposal of waste, both organic and inorganic, compromises public health and environmental balance, resulting in irreversible damage to ecosystems and biodiversity. In this context, education plays a fundamental role, especially when it comes to civic education focused on sustainable practices. Thus, this study aims to describe how recycling can be incorporated into the school context, analyzing the benefits of this practice both for student learning and for the formation of a civic awareness focused on sustainability. Thus, the results of this study brought the integration of recycling into school education and its benefits for civic education. The research confirmed that recycling goes beyond waste management, being a fundamental pedagogical tool to promote environmental education and the development of values ​​such as citizenship and social responsibility. The study concludes that, although there are still problems in the implementation of recycling programs, such as the lack of infrastructure and training of professionals, the practice has generated positive impacts, both on student behavior and on school culture
Keywords
Recycling. Environmental Education. School Education. Sustainable Practices

Resumen

La eliminación inadecuada de residuos, tanto orgánicos como inorgánicos, compromete la salud pública y el equilibrio ambiental, provocando daños irreversibles a los ecosistemas y la biodiversidad. En este contexto, la educación tiene un papel fundamental, especialmente cuando se trata de una formación ciudadana enfocada en prácticas sustentables. Por ello, el presente trabajo se propone describir cómo se puede incorporar el reciclaje al contexto escolar, analizando los beneficios de esta práctica tanto para el aprendizaje de los estudiantes como para la formación de una conciencia ciudadana enfocada en la sostenibilidad. Así, los resultados de este estudio trajeron la integración del reciclaje en la educación escolar y sus beneficios para la formación ciudadana. La investigación confirmó que el reciclaje va más allá de la gestión de residuos, siendo una herramienta pedagógica fundamental para promover la educación ambiental y el desarrollo de valores como la ciudadanía y la responsabilidad social. El estudio concluye que, si bien aún existen problemas en la implementación de programas de reciclaje, como la falta de infraestructura y capacitación profesional, la práctica ha generado impactos positivos, tanto en el comportamiento de los estudiantes como en la cultura escolar.
Palavras-clave
Reciclaje. Educación Ambiental. Enseñanza Escolar. Prácticas Sostenibles.

INTRODUÇÃO

O crescimento acelerado das áreas urbanas e o aumento do consumo têm gerado uma quantidade significativa de resíduos sólidos, representando um grande desafio para a sustentabilidade ambiental e para a qualidade de vida nas cidades. O descarte inadequado de resíduos, tanto orgânicos quanto inorgânicos, compromete a saúde pública e o equilíbrio ambiental, resultando em danos irreversíveis aos ecossistemas e à biodiversidade (Garcia, 2023). A gestão eficaz desses resíduos é muito importante para reduzir os impactos negativos e promover práticas mais responsáveis. Dentro desse contexto, a reciclagem emerge como uma solução eficiente para a diminuição do desperdício e a preservação dos recursos naturais, mas sua implementação ainda enfrenta desafios, especialmente pela falta de infraestrutura adequada e pela pouca conscientização da população (Amador, 2023).

A educação tem uma função fundamental nesse cenário, principalmente quando se trata da formação cidadã voltada para práticas sustentáveis. A escola, como um espaço de formação e desenvolvimento, possui um grande potencial para ser um agente transformador ao integrar a educação ambiental (EA) em seu currículo. A EA não se limita à transmissão de conceitos, mas deve ser vista como uma ferramenta para reflexão e ação diante dos problemas ambientais, estimulando os estudantes a se tornarem agentes ativos na mudança de comportamentos e na promoção de uma cultura de sustentabilidade. Essa abordagem pode contribuir para a construção de uma sociedade mais consciente, capaz de adotar práticas que respeitem os limites do meio ambiente (Sauvé, 2016).

O presente trabalho propõe-se a descrever como a reciclagem pode ser incorporada no contexto escolar, analisando os benefícios dessa prática tanto para o aprendizado dos estudantes quanto para a formação de uma consciência cidadã voltada para a sustentabilidade. A delimitação do tema se concentra na necessidade de compreender o papel da escola na implementação de práticas de reciclagem, buscando maneiras de engajar alunos e educadores no processo de conscientização ambiental. O problema de pesquisa pode ser formulado da seguinte forma: como a reciclagem, enquanto prática ambiental, pode ser efetivamente integrada ao currículo escolar, promovendo uma educação voltada para a sustentabilidade e o desenvolvimento de valores cidadãos?

As hipóteses que orientam este estudo são: (1) A incorporação da reciclagem nas atividades escolares contribui para a sensibilização ambiental dos alunos; (2) A prática de reciclagem no ambiente escolar pode fomentar a cidadania ativa e a conscientização sobre o consumo responsável; (3) A educação ambiental, integrada ao currículo escolar, tem o potencial de gerar mudanças nos comportamentos dos alunos em relação ao descarte de resíduos e à preservação ambiental. Esses elementos constituem as bases para um debate sobre a importância da escola como promotora de práticas sustentáveis que atendam às demandas socioambientais atuais.

A relevância deste trabalho reside na possibilidade de oferecer uma contribuição para o fortalecimento da educação ambiental nas escolas e na promoção de mudanças positivas nos hábitos dos estudantes. A integração da reciclagem ao currículo escolar não só beneficia a formação cidadã, mas também prepara as futuras gerações para a tomada de decisões mais conscientes, alinhadas com a preservação do meio ambiente. Este estudo se faz necessário, considerando a crescente urgência por soluções práticas e educativas no combate aos problemas ambientais enfrentados pela sociedade.

O objetivo geral deste trabalho é descrever como a reciclagem pode ser integrada à educação escolar e discutir seus benefícios para a formação cidadã. Os objetivos específicos incluem: (1) analisar as práticas de reciclagem já implementadas em escolas; (2) investigar a percepção dos alunos sobre a importância da reciclagem; (3) propor estratégias de inclusão da reciclagem como uma prática educativa efetiva nas instituições de ensino.

METODOLOGIA

A metodologia deste estudo segue uma abordagem qualitativa, com caráter descritivo e exploratório, estruturada por meio de uma revisão bibliográfica (Alexandre et al., 2021). O objetivo é reunir, descrever e analisar informações sobre a implementação de práticas de reciclagem no contexto educacional, especificamente no ensino escolar, e seu impacto na formação cidadã. Para garantir a qualidade da seleção das fontes, foram estabelecidos critérios de inclusão. Inicialmente, foram definidos termos-chave como “reciclagem”, “educação ambiental”, “ensino escolar” e “práticas sustentáveis”, que orientaram as buscas nos bancos de dados.

A seleção das fontes priorizou textos publicados nos últimos dez anos (2014-2024), contemplando artigos científicos, livros acadêmicos, dissertações e relatórios institucionais, todos relacionados à reciclagem e à educação. Os critérios de inclusão incluíram apenas materiais em português e inglês, considerando aqueles que abordassem a relação entre a reciclagem e o ensino escolar, com foco em práticas pedagógicas sustentáveis. Artigos duplicados, revisões narrativas e fontes que não se alinhassem diretamente ao problema de pesquisa foram excluídos do estudo (Alexandre et al., 2021).

As buscas foram realizadas em bases de dados acadêmicas reconhecidas, como os periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Scholar. A combinação das palavras-chave previamente estabelecidas permitiu a identificação de estudos pertinentes sobre o tema. Dessa forma, obteve-se uma amostra representativa e atualizada dos principais estudos na área, assegurando a relevância e a qualidade dos dados analisados. A análise das fontes selecionadas seguiu uma estrutura de categorização, agrupando os materiais em tópicos que relacionam as práticas sustentáveis à pedagogia escolar, possibilitando a organização e a interpretação dos achados.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO AMBIENTE ESCOLAR

A educação ambiental é um processo pedagógico que visa conscientizar os indivíduos sobre questões ecológicas, promovendo a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental. Segundo Sauvé (2005), a EA não se limita à transmissão de informações sobre o meio ambiente, mas busca transformar atitudes e valores, fomentando uma convivência harmônica entre o ser humano e a natureza. No contexto escolar, a EA desempenha um papel essencial na formação de cidadãos comprometidos com o futuro do planeta, integrando conhecimento teórico e prático.

Neste contexto, podemos destacar o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, formulado em 1992 durante o Fórum Global, evento paralelo à Conferência das Nações Unidas, na I Jornada Internacional de Educação Ambiental, inaugurada pelo educador Paulo Freire, que representa um marco para a Educação Ambiental. Este tratado, concebido pela sociedade civil internacional e ratificado por organizações e educadores de diferentes países, reconhece a Educação Ambiental como um processo dinâmico e em constante evolução, fundamentado em valores que promovem a mobilização e a transformação social (Brasil, 1992).

O conceito de Educação Ambiental voltado para a sustentabilidade equitativa é compreendido como um processo contínuo de aprendizagem, fundamentado no respeito a todas as formas de vida. Essa abordagem valoriza princípios e práticas que fomentam tanto a transformação social quanto humana, além de promover a preservação ecológica. Seu objetivo central é impulsionar o desenvolvimento de sociedades caracterizadas por justiça social e equilíbrio ecológico, reconhecendo a interdependência e diversidade que as conectam. Tal perspectiva demanda uma responsabilidade compartilhada, abrangendo níveis locais, nacionais e globais, refletindo a importância de ações conjuntas para assegurar a sustentabilidade ambiental (Brasil, 1992). 

O Tratado de Educação Ambiental traz os Princípios da Educação para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global:

  1. A educação é um direito de todos; somos todos aprendizes e educadores.
  2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, em qualquer tempo ou lugar, em seu modo formal, não-formal e informal, promovendo a transformação e a construção da sociedade.
  3. A educação ambiental é individual e coletiva. Tem o propósito de formar cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações.
  4. A educação ambiental não é neutra, mas ideológica. É um ato político.
  5. A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, enfocando a relação entre o ser humano, a natureza e o universo de forma interdisciplinar.
  6. A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos, valendo-se de estratégias democráticas e da interação entre as culturas.
  7. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico. Aspectos primordiais relacionados ao desenvolvimento e ao meio ambiente, tais como população, saúde, paz, direitos humanos, democracia, fome, degradação da flora e fauna, devem ser abordados dessa maneira.
  8. A educação ambiental deve facilitar a cooperação mútua e eqüitativa nos processos de decisão, em todos os níveis e etapas.
  9. A educação ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refletir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover a diversidade cultural, linguística e ecológica. Isto implica uma visão da história dos povos nativos para modificar os enfoques etnocêntricos, além de estimular a educação bilíngue.
  10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promovendo oportunidades para as mudanças democráticas de base que estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades devem retomar a condução de seus próprios destinos.
  11. A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento. Este é diversificado, acumulado e produzido socialmente, não devendo ser patenteado ou monopolizado.
  12. A educação ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas a trabalharem conflitos de maneira justa e humana.
  13. A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e instituições, com a finalidade de criar novos modos de vida, baseados em atender às necessidades básicas de todos, sem distinções étnicas, físicas, de gênero, idade, religião ou classe.
  14. A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação de massa e seu comprometimento com os interesses de todos os setores da sociedade. A comunicação é um direito inalienável e os meios de comunicação de massa devem ser transformados em um canal privilegiado de educação, não somente disseminando informações em bases igualitárias, mas também promovendo intercâmbio de experiências, métodos e valores.
  15. A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações. Deve converter cada oportunidade em experiências educativas de sociedades sustentáveis.
  16. A educação ambiental deve ajudar a desenvolver uma consciência ética sobre todas as formas de vida com as quais compartilhamos este planeta, respeitar seus ciclos vitais e impor limites à exploração dessas formas de vida pelos seres humanos. (..)”

Brasil. Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global. Rio de Janeiro, 1992, p. 02-03.

Dessa forma, a relevância da educação ambiental está fundamentada em sua capacidade de sensibilizar crianças e jovens para os problemas ambientais contemporâneos. Conforme afirma Loureiro (2020), a EA possibilita que os alunos compreendam a complexidade das questões ecológicas, desenvolvam pensamento crítico e sejam estimulados a agir de forma responsável. Além disso, a incorporação da EA nas escolas é uma forma de preparar os estudantes para lidar com problemas como mudanças climáticas, poluição e esgotamento dos recursos naturais.

No Brasil, a educação ambiental está amparada pela Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), instituída pela Lei nº 9.795/1999. Esse marco legal estabelece a EA como um componente essencial e permanente da educação nacional, sendo integrada aos currículos de maneira articulada e interdisciplinar. Conforme mencionado por Silva et al. (2019), essa abordagem busca promover a sustentabilidade como um princípio norteador das práticas pedagógicas, tornando o ambiente escolar um espaço de transformação social.

A definição da educação ambiental também abrange o fortalecimento das relações entre os alunos e o meio ambiente. Segundo Reigota (2018), essa interação é muito importante para desenvolver um sentimento de pertencimento e responsabilidade em relação à natureza. Assim, a escola atua como um espaço privilegiado para estimular práticas de cuidado ambiental, desde a organização de hortas escolares até atividades de reciclagem, que demonstram na prática a importância de preservar os recursos naturais.

De acordo com Brasil (2017), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reforça a educação ambiental como eixo transversal em diferentes áreas do conhecimento. A abordagem transversal da EA na BNCC permite uma integração entre disciplinas, conectando temas como biodiversidade, sustentabilidade e consumo consciente. Essa perspectiva interdisciplinar visa formar cidadãos críticos e participativos, capazes de compreender e enfrentar os desafios ambientais da contemporaneidade.

Assim, a transversalidade da educação ambiental, conforme Oliveira et al. (2020), potencializa o engajamento dos estudantes, pois conecta o aprendizado escolar às experiências cotidianas. Ao integrar a sustentabilidade nas disciplinas regulares, como ciências e geografia, os alunos passam a compreender os impactos de suas escolhas diárias no ambiente. Essa abordagem torna o aprendizado mais significativo, promovendo a adoção de práticas sustentáveis em longo prazo. Essas práticas sustentáveis na escola, apoiadas pela BNCC, também contribuem para a construção de competências socioemocionais. 

Segundo Junior e Almeida (2021), atividades como coleta seletiva e projetos de reutilização de materiais estimulam a empatia, a colaboração e o senso de responsabilidade coletiva. Essas competências são fundamentais para o exercício da cidadania e para a construção de uma sociedade mais sustentável. Dessa forma, a BNCC estabelece a educação ambiental como um meio de fomentar a consciência ética nos estudantes. 

Conforme destaca Gonçalves (2021), a ética ambiental é indispensável para moldar comportamentos que respeitem os limites ecológicos do planeta. No ambiente escolar, essa conscientização é promovida por meio de projetos que discutem temas como o impacto do descarte inadequado de resíduos, a importância da preservação da biodiversidade e o consumo consciente. Onde a articulação entre práticas sustentáveis e os objetivos da BNCC promove um aprendizado que vai além do ambiente escolar. Conforme apontam Ramos e Silva (2022), as lições de educação ambiental aprendidas na escola tendem a ser replicadas nas comunidades onde os alunos vivem. Essa conexão fortalece o impacto das ações educativas, ampliando o alcance das práticas de sustentabilidade e contribuindo para mudanças positivas no entorno social.

Segundo Costa (2023), a inclusão da educação ambiental no currículo escolar é um passo indispensável para enfrentar os desafios globais relacionados ao meio ambiente. Os problemas ambientais exigem soluções coletivas e integradas, e a escola tem o papel de preparar os alunos para participar ativamente dessas soluções. A transversalidade da EA na BNCC contribui para essa preparação ao integrar questões ambientais a diferentes áreas do conhecimento. Assim, a importância de incorporar práticas sustentáveis no ambiente escolar também se reflete na redução dos impactos ambientais da própria instituição. De acordo com Medeiros et al. (2023), a adoção de medidas como a redução do desperdício de água e energia e o uso de materiais reciclados nas atividades escolares pode servir de exemplo para os alunos, que levam esses aprendizados para suas casas e comunidades.

Tavares (2022), afirma que além das práticas sustentáveis, a EA no ambiente escolar incentiva a formação de redes colaborativas de aprendizagem. A cooperação entre alunos, professores e famílias é essencial para o sucesso das ações de educação ambiental. Essas redes promovem o compartilhamento de conhecimentos e experiências, fortalecendo o compromisso coletivo com a sustentabilidade. Essa transversalidade da educação ambiental também estimula a criatividade e a inovação no processo de ensino-aprendizagem. Conforme explica Santos (2021), ao integrar temas ambientais às disciplinas tradicionais, os professores têm a oportunidade de desenvolver metodologias ativas, como o ensino por projetos e a resolução de problemas, que tornam o aprendizado mais dinâmico e envolvente.

Cabe ressaltar ainda que, a EA no ambiente escolar promove ainda uma conexão entre os alunos e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A integração da educação ambiental à BNCC é um passo importante para alinhar a formação dos estudantes aos compromissos globais com a sustentabilidade. Esse alinhamento amplia a relevância do aprendizado, ao conectá-lo às metas estabelecidas pela Agenda 2030 da ONU. E, outro aspecto relevante da educação ambiental é seu potencial para reduzir desigualdades sociais (Nogueira, 2020). Segundo Barbosa (2023), as práticas de EA possibilitam que alunos de diferentes contextos socioeconômicos tenham acesso ao conhecimento sobre sustentabilidade, promovendo uma compreensão mais equitativa dos desafios ambientais e sociais.

Ao priorizar a educação ambiental, as escolas contribuem para a formação de uma sociedade mais consciente e responsável. Conforme relata Oliveira (2023), o impacto dessas práticas vai além da sala de aula, estimulando a construção de comunidades que valorizam o equilíbrio ecológico e o bem-estar coletivo.  E a implementação da EA como eixo transversal na BNCC também destaca a importância da formação continuada dos professores. Segundo Ribeiro (2022), capacitar os educadores para abordar temas ambientais de forma interdisciplinar é essencial para garantir a eficácia das práticas pedagógicas. Isso reforça a necessidade de investir em políticas públicas que priorizem a educação ambiental no ambiente escolar.

A abordagem prática da educação ambiental no currículo escolar estimula a autonomia dos estudantes. Segundo Moraes et al. (2023), ao serem envolvidos diretamente em projetos sustentáveis, os alunos desenvolvem habilidades para identificar problemas ambientais e propor soluções criativas. Essa autonomia é fundamental para prepará-los para os desafios do século XXI. Assim, a educação ambiental no ambiente escolar não apenas ensina, mas inspira mudanças. Conforme argumenta Silva (2023), a EA transforma a maneira como os alunos enxergam o mundo, promovendo uma atitude proativa em relação à preservação ambiental. Esse impacto vai além dos muros da escola, atingindo as famílias, comunidades e, em última instância, a sociedade como um todo.

RECICLAGEM COMO FERRAMENTA EDUCATIVA

A reciclagem, além de contribuir para a redução do impacto ambiental, atua como uma estratégia educativa que promove a conscientização e a responsabilidade ambiental. No contexto escolar, sua implementação possibilita a construção de valores éticos e a ampliação da consciência ecológica dos estudantes, preparando-os para interações mais sustentáveis na sociedade. Segundo Melo, Cintra e Luz (2020), a inserção da reciclagem em práticas pedagógicas fomenta a integração entre o conhecimento teórico e a prática cotidiana, tornando o aprendizado maior. Assim, 

A questão da reciclagem dos resíduos sólidos ou lixo, no contexto escolar, exige antes de qualquer coisa, o comprometimento de toda a sociedade. Não se trata de assunto isolado, mas que permeia todo o modo de vida de uma população, já que os problemas ambientais não só preocupam, mas atingem a todos, sem distinção (Silva; Oliveira; Torres, 2014, p. 14)

No âmbito socioemocional, a reciclagem favorece o desenvolvimento de competências como empatia, responsabilidade e cooperação. Projetos de reciclagem realizados coletivamente incentivam o trabalho em equipe e a comunicação assertiva, elementos essenciais para o convívio em sociedade. As atividades como oficinas de criação com materiais reciclados podem estimular o pensamento criativo e crítico, além de fortalecer habilidades interpessoais nos alunos (Costa, 2024). 

Conforme Silva e Santos (2022), a integração da reciclagem no ambiente escolar não se limita à sensibilização ambiental. Ela pode ser utilizada como ferramenta interdisciplinar, unindo conhecimentos de diferentes áreas do saber, como matemática, ciências e artes, para explorar conteúdos relacionados ao tema. A elaboração de projetos pedagógicos que envolvam reciclagem permite que os estudantes compreendam os impactos das ações humanas no meio ambiente de forma mais prática e concreta. 

Bezerra (2024) relata que os projetos pedagógicos baseados em reciclagem são um exemplo claro de como a educação ambiental pode ser trabalhada de maneira interativa e dinâmica. Assim, o desenvolvimento de jogos educativos a partir de materiais reciclados como uma estratégia inovadora, proporcionando um aprendizado mais envolvente e contextualizado. Essas iniciativas também contribuem para fortalecer o senso de responsabilidade individual e coletiva, estimulando o cuidado com o meio ambiente. Além de aspectos ambientais, a reciclagem no contexto escolar pode promover reflexões sobre questões sociais e econômicas. 

Amador (2023) aponta que a gestão de resíduos recicláveis nas escolas incentiva discussões sobre desigualdade e consumo consciente, aspectos relevantes para a formação cidadã. Esse tipo de abordagem amplia a capacidade dos alunos de identificar soluções locais para problemas globais. O desenvolvimento de habilidades socioemocionais através da reciclagem também está associado ao fortalecimento do senso de pertencimento comunitário. Atividades em grupo, como campanhas de coleta seletiva e oficinas, contribuem para criar um ambiente de colaboração e respeito mútuo, conforme observado por Farias (2023). 

Costa (2024) exemplifica como oficinas de criação de jogos com materiais recicláveis ajudam os alunos a desenvolver habilidades manuais e resolver problemas de forma criativa. Esse tipo de atividade reforça o aprendizado de maneira prática e estimula o envolvimento dos estudantes com temas ambientais. Essas ações permitem que os estudantes compreendam a importância de atuar em prol de objetivos coletivos. A utilização de materiais reciclados em projetos educacionais pode, ainda, incentivar a criatividade e a inovação.

A reciclagem no ambiente escolar também apresenta benefícios para a comunidade ao redor. Projetos que integram famílias e comunidades locais, como os relatados por Vieira et al. (2021), promovem o compartilhamento de conhecimentos e práticas sustentáveis, criando uma rede de aprendizado mútuo. Esse tipo de iniciativa reforça a conexão entre a escola e a sociedade, ampliando os impactos das ações ambientais.

A BNCC reconhece a relevância da educação ambiental e incentiva a integração de práticas sustentáveis no currículo escolar. Junior et al. (2024) destacam que a transversalidade da educação ambiental, quando associada a projetos de reciclagem, enriquece o processo educativo ao abordar questões ambientais de maneira contextualizada e interdisciplinar. Atividades de reciclagem podem, ainda, contribuir para o desenvolvimento de habilidades empreendedoras. Já Souza et al. (2023) ressaltam que o incentivo à criação de produtos reciclados pode despertar o interesse dos estudantes por iniciativas que unem sustentabilidade e geração de renda. Esse aspecto amplia a visão dos alunos sobre as possibilidades de atuação no mercado de trabalho.

Gonçalves et al. (2022) afirmam que a conscientização ambiental promovida pela reciclagem é essencial para a formação de cidadãos mais responsáveis. O aprendizado relacionado à reciclagem na escola prepara os alunos para adotarem práticas sustentáveis ao longo da vida, contribuindo para a preservação do meio ambiente e para a construção de uma sociedade mais equilibrada. Assim, a reciclagem como ferramenta educativa se consolida como uma estratégia multifacetada, capaz de englobar aspectos ambientais, sociais e pedagógicos. Sua aplicação no ambiente escolar, conforme Silva et al. (2022), estimula a reflexão sobre a interdependência entre seres humanos e natureza, promovendo um aprendizado que transcende os limites do ambiente escolar e impacta positivamente a sociedade como um todo.

BENEFÍCIOS DA RECICLAGEM PARA A COMUNIDADE ESCOLAR

As iniciativas de reciclagem no ambiente escolar são fundamentais para integrar teoria e prática. Ao aprenderem sobre a importância da separação de resíduos e o reaproveitamento de materiais, os alunos aplicam esses conhecimentos no cotidiano escolar, o que fortalece o aprendizado e o entendimento do impacto das suas ações. Além do conhecimento adquirido, o envolvimento direto nas atividades de reciclagem ajuda a desenvolver habilidades de resolução de problemas e trabalho em equipe, competências essenciais para a formação de cidadãos mais engajados (Bezerra, 2024).

Além do benefício cognitivo, a reciclagem contribui para a melhoria do ambiente escolar, tornando-o mais organizado e com menores volumes de lixo acumulados. A coleta seletiva, quando realizada de forma eficiente, tem impacto direto na redução de resíduos destinados aos aterros sanitários e pode até gerar economia nos custos de descarte, criando uma gestão mais eficiente dos materiais. A prática também favorece o desenvolvimento de uma identidade ecológica entre os alunos, que se tornam mais conscientes sobre os ciclos de vida dos produtos e as consequências das escolhas de consumo (Garcia, 2023).

Segundo Amador (2023), os projetos de reciclagem também são importantes para promover o desenvolvimento de habilidades socioemocionais entre os estudantes. Ao colaborarem em atividades práticas, como a coleta de materiais recicláveis e sua transformação em novos produtos, os alunos aprendem a trabalhar em equipe, a resolver conflitos e a comunicar suas ideias de forma eficiente. Essas atividades criam oportunidades para o fortalecimento da empatia e da responsabilidade, qualidades que favorecem o desenvolvimento pessoal e social. A implementação de projetos de reciclagem no ambiente escolar contribui ainda para a conscientização ambiental dos alunos, que passam a entender o impacto das suas ações no planeta e a importância de agir de forma mais sustentável. 

Souza et al. (2022) trazem que, os estudantes envolvidos em ações práticas de reaproveitamento de materiais desenvolvem uma maior responsabilidade ambiental, o que pode influenciar positivamente seus hábitos fora da escola. Com a redução do impacto ambiental sendo outro benefício claro da reciclagem. Ao adotar práticas de gestão responsável dos resíduos, a escola não só diminui a quantidade de lixo gerado, mas também contribui para a preservação de recursos naturais, promovendo uma cultura de sustentabilidade. De acordo com Farias (2023), as escolas que implementam essas práticas incentivam os alunos a repensar suas ações cotidianas e a adotar comportamentos mais alinhados com as necessidades do meio ambiente. A participação ativa de todos os membros da comunidade escolar é muito importante para o sucesso dos projetos de reciclagem. Professores, alunos e funcionários devem estar engajados para que as iniciativas de gestão de resíduos se tornem uma prática contínua e eficiente. 

Já para Garcia (2023), a colaboração entre todos favorece o engajamento coletivo, criando um ambiente mais cooperativo e focado na promoção de práticas sustentáveis.

A escola, ao adotar a reciclagem como prática educativa, também está contribuindo para a formação de uma geração mais consciente sobre os desafios ambientais e as maneiras de enfrentá-los. E Bezerra (2024) complementa que, a implementação de práticas sustentáveis desde a infância aumenta as chances de os alunos internalizarem esses valores e os aplicarem em sua vida adulta, contribuindo para uma sociedade mais responsável e equilibrada.

Assim, a integração de projetos de reciclagem no currículo escolar transforma a escola em um espaço não apenas de aprendizado, mas também de ação em favor da sustentabilidade. Santos et al. (2022) ressaltam que esses projetos, quando bem estruturados, não só reduzem os impactos ambientais, mas também envolvem a comunidade escolar em um processo de mudança social e ambiental, ampliando os efeitos positivos das práticas sustentáveis. Por meio dessas iniciativas, a escola é fundamental na formação de cidadãos comprometidos com a preservação do meio ambiente e na construção de uma sociedade mais justa e equilibrada. A reciclagem, portanto, vai além de uma prática ecológica, tornando-se um instrumento de transformação social (Costa, Santos, 2023).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A integração da reciclagem ao currículo escolar tem se mostrado uma prática relevante em diversas instituições de ensino, com resultados positivos na conscientização ambiental dos alunos. Melo et al. (2020) documentam como a reciclagem foi incorporada em escolas públicas, gerando não apenas conhecimento sobre práticas de manejo de resíduos, mas também uma transformação na cultura escolar. Ao contrário, Silva et al. (2014) observam que, embora a introdução de programas de reciclagem nas escolas seja um passo importante, a falta de infraestrutura adequada e de uma abordagem estratégica dificulta a continuidade e a expansão desses programas. O sucesso dessas iniciativas depende, em grande parte, de uma gestão eficiente e do suporte adequado.

Em relação aos desafios enfrentados, Farias (2023) aponta que muitas escolas ainda carecem de uma visão estruturada sobre a gestão de resíduos. A falta de recursos financeiros e de treinamento para os educadores é citada como um obstáculo recorrente para a implementação efetiva de programas de reciclagem. Essa dificuldade é mencionada também por Gonçalves et al. (2022), que discutem as barreiras impostas pela falta de políticas públicas robustas de incentivo à reciclagem escolar. Eles sugerem que a educação ambiental precisa de mais apoio governamental para garantir a continuidade dessas iniciativas nas escolas. Além disso, Amador (2023) observa que a formação de cidadãos conscientes requer não só ações na escola, mas uma integração de esforços com a comunidade local, o que falta em algumas regiões.

Porém, mesmo diante desses obstáculos, os benefícios observados nas escolas que adotaram programas de reciclagem são significativos. A pesquisa de Nascimento e Araújo (2011) destaca que os alunos que participaram de atividades de reciclagem na escola mostraram um entendimento mais profundo sobre as questões ambientais e, consequentemente, uma maior disposição para aplicar esses conhecimentos em sua vida diária. De maneira semelhante, Costa (2024) afirma que práticas pedagógicas que envolvem o uso de materiais recicláveis em jogos educacionais não apenas ensinam a reciclagem, mas também contribuem para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais. Esses benefícios, segundo Bezerra (2024), se estendem à comunidade escolar, promovendo uma cultura de sustentabilidade que vai além da sala de aula.

Além disso, a implementação de estratégias como compostagem e coleta seletiva, observadas em diversos estudos, apresenta resultados positivos tanto para o aprendizado dos alunos quanto para a gestão de resíduos nas escolas. Gonçalves et al. (2022) sugerem que a reciclagem no ambiente escolar tem um efeito multiplicador, uma vez que os alunos replicam as práticas aprendidas em suas casas e na comunidade. Isso reforça a ideia de que, ao ensinar sobre reciclagem, as escolas não só contribuem para a redução dos impactos ambientais, mas também ajudam na formação de uma cidadania responsável.

No entanto, os resultados observados por Albuquerque e Maia (2021) e Reis et al. (2023) indicam que as escolas que implementam programas de reciclagem também enfrentam resistência cultural. Em muitas comunidades, ainda persiste a ideia de que a reciclagem é uma tarefa menor ou sem importância. Esses obstáculos culturais precisam ser abordados com estratégias de conscientização mais eficazes. A sensibilização contínua dos alunos, funcionários e até dos pais é muito importante para que o programa de reciclagem tenha sucesso.

Além disso, como apontado por De Souza et al. (2023), a formação de cidadãos conscientes envolve mais do que apenas práticas de reciclagem; envolve uma abordagem mais ampla de educação ambiental, onde as práticas sustentáveis são incorporadas ao cotidiano escolar e à formação ética dos alunos. Da Silva et al. (2022) sugerem que, para que essas práticas sejam efetivas, é necessário que os educadores estejam bem preparados e que haja um comprometimento contínuo de toda a comunidade escolar.

Por fim, a integração da reciclagem ao currículo escolar, embora cheia de desafios, se mostra uma ferramenta valiosa na formação de cidadãos conscientes e na redução do impacto ambiental nas escolas. No entanto, como Vieira et al. (2021) e Sauvé (2016) ressaltam, é fundamental que políticas públicas mais eficazes sejam implementadas para garantir o suporte necessário, tanto para a infraestrutura quanto para a formação de educadores, a fim de que as escolas possam realizar a reciclagem de forma eficiente e integrada ao currículo escolar. A contribuição dessas práticas para a formação de uma sociedade mais sustentável depende de um esforço contínuo de todos os envolvidos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo trouxe a integração da reciclagem à educação escolar e seus benefícios para a formação cidadã. A pesquisa confirmou que a reciclagem vai além da gestão de resíduos, sendo uma ferramenta pedagógica fundamental para promover a educação ambiental e o desenvolvimento de valores como cidadania e responsabilidade social. Os resultados mostram que, embora ainda existem desafios na implementação de programas de reciclagem, como a falta de infraestrutura e capacitação dos profissionais, a prática tem gerado impactos positivos, tanto no comportamento dos alunos quanto na cultura escolar. 

A contribuição deste estudo deixa claro que, a reciclagem escolar não deve ser apenas uma atividade de gestão ambiental, mas sim uma prática educativa integral, que ajuda a formar cidadãos mais conscientes e preparados para lidar com os problemas ambientais. Contudo, é necessário superar as barreiras socioeconômicas e investir em políticas públicas e infraestrutura adequadas. Para futuras pesquisas, recomenda-se explorar mais a fundo as dificuldades socioeconômicas enfrentadas pelas escolas e o uso de novas tecnologias e métodos interativos para promover a educação ambiental. Além disso, seria importante investigar como as políticas públicas influenciam a implementação da reciclagem nas escolas, a fim de criar estratégias mais eficientes para sua expansão.

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A importância da reciclagem no contexto educacional escolar

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