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Resumo
INTRODUÇÃO
A assistência de enfermagem vem sofrendo inúmeras interferências nos últimos anos devido à diversos fatores inerentes ao processo ensino-aprendizagem e às tecnologias mais recentes que tem afastado os profissionais das técnicas tradicionais, em todas as unidades de saúde, especialmente nas mais distantes dos grandes centros.
A grande oferta de cursos na área da saúde tanto a nível técnico ou de nível superior, a descentralização desses cursos muitas vezes para espaços inadequados e sem estrutura, a presença de corpo docente muitas vezes sem qualificação, o reduzido campo de prática associado às inúmeras possibilidades de realização desses cursos que podem ser presenciais, semipresenciais ou até mesmo de forma remota, ou seja, à distância, são realidades na grande maioria das escolas de formação profissional em saúde e tem impactado diretamente na qualidade do processo ensino-aprendizagem jogando no mercado semestralmente um grande número de profissionais inseguros, com capacidades duvidosas e muitas vezes sem perfil e sem os conhecimentos básicos necessários para a prática profissional no campo da enfermagem.
Essa realidade impacta negativamente na qualidade da assistência prestada e à satisfação do cliente, usuária desses serviços, sendo essas uma das grandes preocupações das instituições de saúde e dos gestores, especialmente os que lideram as equipes de enfermagem nos diversos espaços das instituições de saúde, visto que tem enfrentado mais frequentemente essa realidade.
O mercado de trabalho vem exigindo do profissional de enfermagem, mais especificamente do enfermeiro o seu aperfeiçoamento na utilização de instrumentos de gestão, com bases ideológicas e teóricas de administração e prática no gerenciamento de recursos seja a nível institucional quanto a nível de recursos humanos. Porém, como ainda não existem modelos padronizados de gestão, é preciso que cada instituição explore essas capacidades e competências por parte do seu time de profissionais.
Quando se trata do ambiente hospitalar, essa condição ganha uma proporção ainda maior, visto que os procedimentos nesses ambientes são mais específicos e exigem maior rigor e domínio científico por parte desses profissionais. Associa-se a isso as jornadas extensas de trabalho, a insalubridade, a desvalorização e o estresse que esses profissionais são expostos diariamente em suas práticas de trabalho.
Como consequência dessa rotina exaustiva da assistência hospitalar, a qualidade dos serviços prestados sofre impacto direto especialmente nos dias atuais onde os serviços são constantemente avaliados direta ou indiretamente, seja através dos meios tecnológicos ou pelos próprios usuários, causando muitos conflitos, cabendo mais precisamente aos líderes administrá-los e mediá-los. Frequentemente os meios de comunicação expõem nas mídias conflitos envolvendo profissionais de saúde e clientes, conflitos estes que tem grande repercussão e envolvem na maioria dos casos reparação na justiça.
Nos serviços de saúde, a mediação desses conflitos é um dos principais desafios enfrentados pelos gestores, visto que unidades mal avaliadas consequentemente não possuem bons indicadores de qualidade, assim como os conflitos entre as equipes de saúde, que também são fatores preocupantes e que impactam negativamente esses indicadores.
Segundo D’Innocenzo, 2006, é inaceitável nos dias atuais a ideia de cuidar do outro sem qualidade, que nada mais é do que colocar o cliente em posição de destaque em todos os processos assistenciais, atendendo-o da melhor maneira possível e isso apenas se faz praticável por meio de uma interligação dos processos e da estrutura institucional, capaz de fornecer a melhor assistência ao paciente.
Além do mais, pesquisas demonstram as inúmeras dificuldades que têm os profissionais enfermeiros em utilizar indicadores para avaliar a qualidade dos resultados dos processos assistenciais. Muitos afirmam dificuldades em vários âmbitos que vão desde o processo de formação, quando afirmam que não receberam informações sobre o assunto na graduação ou pouco conhecimento teórico e prático de gestão.
Na realidade de muitas instituições de saúde, especialmente as de menor porte e distantes dos grandes centros, sistemas de avaliação e instrumentos de gestão são praticamente inexistentes. Existem vários dispositivos legais reguladores da prática assistencial, todos com objetivo comum de fornecer parâmetros e incentivos para a prestação de uma assistência segura e com qualidade pelas instituições de saúde. Merece destaque o Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar, constituído por um conjunto de regras, normas e procedimentos relacionados com a certificação da qualidade dos serviços prestados pelas instituições de saúde. Criado em 1998, após vários estudos dos manuais internacionais e nacionais obteve-se um consenso entre pesquisadores para se atingir os padrões de avaliação dos serviços de saúde que seriam comuns a todos eles. Um ano após, foi criada a Organização Nacional de Acreditação (ONA), uma organização não governamental com atuação nacional responsável por iniciar a implantação das normas técnicas e o credenciamento das instituições acreditadoras, além da capacitação dos avaliadores e aprimoramento da qualidade da assistência da saúde em todo o Brasil.
No estado do Amapá, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, essa ainda é uma realidade distante e não há sistemas ou instrumentos de avaliação ou de gestão implantados nas unidades hospitalares e, quando se trata das unidades hospitalares dos municípios, essa realidade ainda é mais impactante, visto que o tema é pouco explorado e até mesmo desconhecido por parte dos profissionais da assistência.
O estado conta com 16 municípios, incluindo a capital Macapá onde concentra a maior rede de atenção à saúde e hospitais especializados em clínica geral, clínica cirúrgica, pediatria, saúde da mulher e emergências. Quando se trata dos municípios de menor porte, o que se encontra são unidades de saúde de menor complexidade, denominadas unidades mistas de saúde, que são gerenciadas pela Secretaria de Estado da Saúde. A maioria dessas unidades contam com serviços básicos como atendimentos de baixa complexidade, internações e assistência ao parto sem complicações. Com exceção das unidades de Santana, Laranjal do Jari, Porto Grande e Oiapoque que devido suas condições geográficas e populacionais, possuem uma melhor estrutura física e de atendimento, podendo ser consideradas unidades de referência.
No cenário atual, o mercado de trabalho exige cada vez mais do profissional enfermeiro ações que otimizem tempo e recursos e, para tal, o conhecimento e utilização de instrumentos que facilitem a gestão do trabalho e ofereçam respostas para a melhoria da assistência prestada. Especialmente se ele exerce algum cargo de liderança, o domínio desses temas são fundamentais para o planejamento das ações e para os resultados desejados.
O fato é que devido às deficiências que têm os cursos de formação, especialmente na abordagem de temas que envolvam gestão e/ou gerenciamento em saúde e ainda levando em consideração que os profissionais de saúde ao entrarem no mercado de trabalho, priorizem cursos e qualificações voltados apenas para a prática assistencial, como se os temas de gestão e/ou gerência não estivessem associados à assistência.
Nesse sentido, mediante uma revisão da literatura, este artigo tem como objetivo pontuar as principais dificuldades e os desafios que enfrentam os enfermeiros líderes na gestão e os impactos na qualidade da assistência prestada na unidade hospitalar do município de Serra do Navio/AP mapeando as informações previamente sobre o tema recebidas por esses profissionais durante os cursos da graduação e associando-os à sua prática de trabalho.
Este trabalho é relevante pois pode ser um importante instrumento de gestão, de pesquisa e de incentivo às boas práticas de saúde na medida em que poderá auxiliar os gestores na busca e formação de líderes qualificados e comprometidos com a qualidade dos serviços de saúde, além de nortear as instituições de saúde sobre a necessidade de exploração do tema em questão.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo bibliográfico baseado em revisão de literatura de abordagem qualitativa e de cunho reflexivo, explicitando a percepção da autora a respeito do tema abordado.
A pesquisa bibliográfica é como o levantamento de toda bibliografia já publicada, seja na forma de livros, publicações avulsas, revistas, e tem como finalidade colocar o autor por dentro de todo assunto que foi determinado na pesquisa, permitindo oferecer meios para definir, não somente os problemas resolvidos, como também explorar novas áreas. Podendo ser considerada os primeiros passos para toda a pesquisa científica. (LAKATOS, 2017).
Desta forma, realizou-se uma busca na literatura com documentos das seguintes bases de dados: Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico, utilizando os seguintes descritores: gerenciamento em enfermagem AND formação acadêmica AND liderança OR qualidade da assistência, dentro do recorte temporal estabelecido (2025), onde foram encontrados 102 artigos que, após análise e baseado nos critérios de inclusão/exclusão, foram selecionados para fase de leitura.
Como critérios de inclusão foram considerados artigos nacionais publicados em português e indexados nos referidos bancos de dados no ano de 2025 a fim de mostrar os estudos mais atuais sobre a temática buscada e que atendiam os objetivos desta pesquisa. Como critérios de exclusão considerou-se os estudos que não abordavam a temática proposta ou utilizavam dados antigos, sendo mantido apenas os que abordavam.
Observamos poucas produções que associavam especificamente a falta de conhecimento em gestão à necessidade de introdução deste tema precocemente na graduação.
A amostra final desta revisão foi constituída por 4 artigos científicos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Dentre os estudos, observou-se a importância e necessidade no desenvolvimento de habilidades na área de administração em enfermagem por parte do profissional enfermeiro, abandonando a visão de que gerenciar é menos importante que cuidar do paciente, uma vez que não é possível existir um cuidado desvinculado da coordenação desse processo.
O processo do cuidar em enfermagem vem exigindo do profissional muito mais do que preparação técnico-científica, visto que hoje ele não atua somente na assistência e deve também ter domínio de habilidades gerenciais e de liderança.
A maioria das instituições, especialmente as privadas, sentem a necessidade de executar treinamentos rotineiros para sua equipe, especialmente gerentes, enfermeiros e chefes de clínicas com foco principal no desenvolvimento da qualidade e segurança do atendimento dos clientes/pacientes, obtidos por meio da organização e interligação de todos os processos internos hospitalares e, a partir desses treinamentos, os profissionais são introduzidos e incentivados para trabalhar na instituição os princípios básicos com indicadores.
No serviço público essa realidade ainda é um caminho longo a ser percorrido. Provavelmente pela sobrecarga de trabalho e pelo quantitativo de pessoal em sua maioria das vezes insuficiente, tornando o perfil dos serviços muito mais assistencial.
É necessária a sensibilização dos gestores das instituições de saúde, para a instrumentalização dos enfermeiros promovendo capacitações sobre o tema, de maneira a desenvolver competências necessárias para a melhor utilização dos indicadores de qualidade, bem como investimentos para superar as dificuldades.
Da mesma forma que se faz necessário intervenções junto às escolas de formação profissional no sentido de atualizarem e priorizarem em suas grades curriculares disciplinas e até mesmo campos de prática com ênfase em gestão e gerenciamento de enfermagem. Essa inquietação é mais que necessária já que o tema não é muito explorado na grande parte das instituições de ensino, e o mercado tem exigido cada vez mais do profissional enfermeiro a detenção desses conhecimentos.
De acordo com o Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar, criado desde 1998 para se atingir padrões de qualidade dos serviços de saúde, no qual é inserida a necessidade e importância de se trabalhar com indicadores, porém o tema ainda não é discutido em algumas graduações, o que demonstra que precisamos avançar e desmistificar a cultura do fazer por fazer com a do fazer com planejamento e visão crítica de todo o processo da assistência.
Esses fatos são corroborados por pesquisas que apontam que um grande número de profissionais tiveram nenhum ou pouco contato teórico e/ou prático com o tema durante a graduação, não sendo o conteúdo contemplado nas grades curriculares da maior parte dos estabelecimentos de ensino, inclusive muitos referenciaram sequer terem vivenciados estágios com abordagem em gerenciamento.
Ao se analisar especificamente as dificuldades apontadas pelos enfermeiros como lidar com as práticas gerenciais ou de liderança, as alternativas mais citadas foram, em ordem decrescente: acúmulo de atividades privativas do enfermeiro dentro da instituição, falta de conhecimento teórico e prático do tema, pouco conhecimento de gestão, falta de incentivo dos gestores em promover capacitações sobre o tema.
Os profissionais enfermeiros estão cada vez mais assumindo papéis de liderança nas instituições de saúde sejam elas públicas ou privadas. No serviço público a presença desses profissionais em funções de liderança tem sido muito mais presente.
O município de Serra do Navio no Estado do Amapá, conta apenas com uma unidade hospitalar de referência, assim como a maioria dos municípios do estado, e quem gerencia essa unidade é um profissional enfermeiro. Entretanto, nos últimos anos poucas capacitações com foco em gestão dos serviços foram disponibilizadas pela Secretaria de Saúde do Estado.
Levando-se em consideração as lacunas deixadas pelas instituições de ensino na abordagem desses temas e na falta de capacitações sobre essas novas tendências gerenciais é que sentimos a necessidade de ampliar a discussão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Muitos estudos evidenciam as dificuldades que têm os profissionais enfermeiros no âmbito da gestão e liderança. Fica claro que essa dificuldade vem desde a graduação quando a maioria das universidades aborda de maneira superficial a gestão e a liderança por parte dos profissionais enfermeiros.
O cuidar em enfermagem exige dos profissionais muito mais do que preparação técnico-científica, visto que hoje ele não atua somente na assistência e deveria também ter o domínio de qualidades necessárias para ser um enfermeiro-líder, dado que as instituições de saúde exigem cada vez mais essa capacidade de articulação entre a assistência e a gerência, tornando maior o desafio para esse profissional.
Entendendo o enfermeiro como um gestor nato, que tem como principal atribuição liderar equipes de saúde, gerenciar os processos de trabalho e aplicar os métodos para avaliação de qualidade, fica evidente que essas características poderiam ser mais exploradas durante os cursos de graduação no sentido de formar profissionais mais seguros para o mercado de trabalho.
Essas dificuldades ficam mais evidenciadas quando esses profissionais entram no mercado de trabalho e se deparam com a necessidade de atuarem como líderes, papel este que vem sendo bem mais explorado pelas instituições de saúde.
Faz-se necessário uma revisão por parte das universidades em suas grades curriculares no sentido de ampliar a visão desse profissional especificamente para as questões administrativas e gerenciais. Entendemos que as competências profissionais do enfermeiro estão relacionadas aos seus conhecimentos e habilidades necessárias para o desenvolvimento de uma assistência de qualidade.
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