INTRODUÇÃO

O presente artigo abordou a formação continuada de docentes. Quais são as diferenças que a formação de professores na atualidade apresenta em relação ao passado, e como essa nova metodologia de trabalho vem enriquecendo a qualidade dos educadores, beneficiando o viés cognitivo do alunado.

O objetivo foi o de demonstrar quais são os valores que vêm sendo ofertados aos futuros profissionais docentes que realizam a formação continuada e que se destacam como benéficos para o alunado, como a necessidade de compartilhar informações com os demais, de saber como solucionar problemas em sala de aula, e mais do que isso, estimular toda a capacidade que o estudante apresenta, e não somente em ser um aluno que se limite a reproduzir o conteúdo que foi repassado pelo educador. 

A metodologia que foi utilizada para a realização do presente artigo foi à pesquisa de cunho bibliográfico, tendo sido utilizadas diversas consultas em autores e obras renomadas e que muito contribuíram com a fundamentação da presente escrita. 

A justificativa para a escolha do presente tema, foi à necessidade de mostrar como existe um trabalho cada vez mais voluptuoso em relação à formação continuada de docentes, principalmente no século XXI, quando se passou a ver a educação como uma ferramenta de desenvolvimento social muito mais transformadora.

A fundamentação foi dividida em duas partes; sendo que a primeira apontou aspectos fundamentais para a formação docente dos docentes na atualidade, como a ética, a capacidade de observar problemas em sala de aula e de se preocupar em estimular as habilidades e potencial dos educandos.

Enquanto que a segunda abordou quais são os principais paradigmas que vem sendo quebrados na formação de professores, como a inclusão das novas tecnologias na educação, e na modalidade de educação infantil as brincadeiras e a transformação do espaço escolar, algo que vem colaborando com a evolução do trabalho de ensino e aprendizagem. 

O artigo visa contribuir para que um número mais elevado de pessoas compreenda como a formação continuada de docentes na atualidade vem passando por um número elevado de transformações, sendo a cada dia mais preocupada em enriquecer a qualidade de transmissão de informações, sempre embasadas na melhoria da formação dos educandos.

METODOLOGIA

  A iniciação científica caracteriza-se como instrumento de apoio teórico e metodológico à realização de um projeto de pesquisa e constitui um canal adequado de auxílio para a formação de uma nova mentalidade no aluno, que de simples repetidores, passam a criadores de novas atitudes e comportamento, através da construção do próprio conhecimento.

Os trabalhos acadêmicos não podem ser elaborados de qualquer forma. Com a metodologia os alunos passam a conhecer as diversas etapas pelas quais precisam passar para realizar suas pesquisas, precisam aprender a se organizar, adaptando-se às condições as quais se encontram como: o tempo, dedicação da qual devem dispor, ambiente, local e custo da pesquisa, até mesmo uma pesquisa bibliográfica tem seu custo.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Não há dúvidas de que a formação continuada de docentes representa uma das tarefas mais complexas da atualidade, uma vez que, existem diversas e constantes mudanças em relação às necessidades que os educandos apresentam.

Tardif (2002), tendo como foco o quanto os cursos de formação continuada de professores estariam respondendo às necessidades propostas pela sociedade científica e tecnológica, isto é, se as competências desenvolvidas nos mesmos são de fato as necessárias para que o professor se torne um verdadeiro profissional, nos contextos culturais contemporâneos.

A gama de conhecimento que os educadores necessitam possuir na atualidade, é tão importante quanto a qualidade que se deve possuir em transmitir a informação, além de estar inteirado com as propostas educacionais que se modificam a todo o momento.

Nos dias de hoje, a educação tem acompanhado um grande processo de mudanças, para a melhor formação de um novo sujeito, capaz de tomar suas próprias decisões, tornando-se mais crítico e objetivo. O conhecimento, no entanto, não é apenas nos livros que encontramos, mas nos diálogos, nas trocas de experiência, onde a nossa reflexão deve ser constante, por essa razão a formação continuada dos educadores é tão importante.

Muitos exemplos podem ser ofertados para mostrar como a formação continuada de docentes vem exigindo cada vez mais dos novos profissionais, um enfoque muito maior sobre quais os tipos de informações que o estudante na atualidade precisa (Tardif, 2002).

Um dos exemplos mais comuns pode ser encontrado na formação de professores da modalidade de educação do campo, mais conhecidos como professores campesinos, que representa uma das modalidades educacionais mais complexas da educação nacional.

O educador que irá trabalhar em uma escola campesina, necessita adquirir uma série de conhecimentos e predicados, para que a sua formação possa ser considerada como eficaz para agregar valores a esse alunado e por essa razão a formação deve ser continuada (Duran, 1999).

 O termo adaptação pode ser considerado como um dos principais valores, uma vez que, o profissional na grande maioria das vezes encontra um estabelecimento de ensino sem um mínimo de estrutura, com salas de aula abarrotadas de alunos e ainda multisseriadas.

Em outras palavras, trata-se de um desafio que nem sempre o profissional está de fato preparado para enfrentar, ou seja, como um educador se adapta a uma realidade tão complexa, dotada de tamanhos contrastes, ainda mais se comparado às escolas urbanas.

Muitos apontam a importância que o estágio possui para que a formação de docentes seja realmente mais proficiente, entretanto, em algumas modalidades educacionais, acabam não expressando uma real oportunidade de obtenção de conhecimento, como é o caso da escola campesina, entretanto, é fundamental que o profissional vá adquirindo novas experiências quando já estiver atuando (Duran, 1999).

Um exemplo é a necessidade de o profissional conhecer a escola, promover uma articulação maior com a comunidade escolar, e conhecer a realidade dos educandos, no entanto, o período de estágio para que o futuro educador tenha uma real compreensão do que é a escola do campo é muito curto.

Por mais que o futuro docente tenha a oportunidade de conhecer o trabalho na parte teórica, a prática apresenta uma importância ímpar, ainda mais em uma modalidade educacional que é marcada pela obscuridade, pela falta de um conhecimento mais profícuo, como é a realidade campesina (Bueno, 1998).

O conhecimento, no entanto é um conjunto de conceitos, teorias, valores e crenças, que se vai adquirindo através das experiências obtidas no seu dia a dia, mas o mesmo não pode esquecer-se de se qualificar, em busca de um maior desempenho profissional, algo encontrado na formação continuada com êxito.

A situação do trabalho com alunos campesinos apresenta um grau de dificuldade tão elevada, que é praticamente uma necessidade a contratação de pessoas que já se encontram próximas dessa realidade, ou seja, que compõem a comunidade escolar, uma vez que, esses moradores realmente conhecem a linguagem que a população local apresenta (Bueno, 1998, p. 34).

Assim como também se aplica essa mesma mentalidade à formação de professores para trabalharem com a modalidade de jovens e adultos, mais conhecido como eja, que apresenta problemas similares a modalidade de educação do campo.

Com alunos que apresentam uma grande disparidade de conhecimento, pelo simples fato de haver um grande diferencial referente a flexibilização que essa estratégia educacional apresenta, permitindo que os próprios alunos se programem e frequentem a escola de acordo com a sua disponibilidade e interesse.

Por essa razão, exige-se grande preparo para a formação de docentes seja continuada e isso durante toda a sua carreira, uma questão crucial para que se torne uma estratégia de ensino que possa cumprir com o seu papel social, que é a de elevar o nível de escolaridade dos adultos jovens, e também das pessoas que por alguma razão interromperam seus estudos e sentiram a necessidade de retomar o mesmo.

A importância da qual se investe/deveria na a formação do Pedagogo, deveria ser basicamente voltada para a profissionalidade docente, desenvolvimento profissional e construção da identidade profissional e para o reconhecimento da dimensão epistemológica e profissional desta (Libâneo, 2001, p. 166-167).

Geralmente, as escolas da modalidade de educação infantil apresentam um nível de estrutura melhor, ou seja, oferece melhores condições de trabalho ao profissional, o que é uma questão realmente muito importante para a carreira do profissional, o que culminando com a obtenção de um nível mais elevado de conhecimentos, tende a fazer toda a diferença em relação a qualidade do processo de ensino e aprendizagem.

A formação apresenta-se nos como um fenômeno complexo e diverso sobre o qual existem apenas escassas conceptualizações e ainda menos acordo em relação às dimensões e teorias mais relevantes para a sua análise. […] Em primeiro lugar a formação como realidade conceptual, não se identifica nem se dilui dentro de outros conceitos que também se usam, tais como educação, ensino, treino, etc. Em segundo lugar, o conceito de formação inclui uma dimensão pessoal de desenvolvimento humano global que é preciso ter em conta face a outras concepções eminentemente técnicas. Em terceiro lugar, o conceito de formação tem a ver com a capacidade de formação, assim como com a vontade de formação (Garcia, 1999, p. 21-22).

Bem como a necessidade de saber se relacionar com os demais que se encontram a sua volta, isso pelo fato de que no campo pedagógico, existem diversas metodologias de trabalho que são adotadas por cada educador, que realmente possuem o direito de escolherem a melhor para si e seus alunos (Nunes, 2001).

O grande problema começa a ocorrer a partir do momento em que existe algum tipo de dificuldade de aprendizagem, algo que os cursos de formação de docentes também acabam não preparando os futuros profissionais da maneira como deveria.

Esse é o principal motivo para que o pedagogo leve algum tempo para descobrir quando existe algum problema em sua sala de aula, pelo fato de que o mesmo não teve uma abordagem mais sistematizada com os diversos tipos de déficit de aprendizagem que existe, e nem sempre tomam as melhores decisões.

O processo de formação continuada de professores necessita se pautar nas competências, essa é uma questão de extrema importância, ou seja, que os futuros educadores tenham a real oportunidade de adquirirem habilidades e conceitos, que sejam capazes de beneficiar seus aprendentes de maneira clara e objetiva.

Segundo Grillo (2000), a meta quanto ao desenvolvimento de competências, como tarefa central da formação profissional dos professores de maneira continuada, levou a que os processos para sua formação se fundamentassem em uma valorização dos saberes da prática em detrimento dos saberes disciplinares.

O parágrafo acima apenas realça a importância que existe no viés prático, que é pouco explorado durante a formação continuada de docentes, o que acaba prejudicando não apenas o profissional, mas, também todos os que se encontram à sua volta.

É fato que o educador precisa entender melhor os seus alunos, e isso apenas pode ser obtido na prática, observando comportamento, utilizando o diálogo, atuando de maneira próxima aos alunos, isso é o que vem faltando no processo de formação de docentes.

Não se trata apenas da realização de uma crítica em relação ao que é o curso de formação e como a mesma deve ser continuada, mas, de preparar os futuros profissionais que serão responsáveis pela sociedade e de um grupo muito abrangente de pessoas que dependerão de um educador de qualidade (Alarcão, 1996).

A competência para educar representa uma aprendizagem da autonomia profissional e pessoal e esta implica uma interiorização das responsabilidades inerentes à tarefa de educador. Na busca por essa competência, é mister que o professor transforme a escola num espaço de desenvolvimento pessoal e profissional para que possa exercer plenamente a sua prática pedagógica (Grillo, 2000).

Competências e valores acabam sendo desenvolvidas no dia a dia, quando há uma sintonia fina entre professor e estudantes, por essa razão, a formação de docentes é na realidade um processo que nunca se finda, uma vez que, todos os dias existe a possibilidade para a obtenção de novos conhecimentos.

Assim como existem possibilidades para a quebra de velhos paradigmas, que sempre existem na educação, e que levam muitos anos para serem dissolvidos, isso quando não partem do próprio educador, o que acaba fazendo com que esses conceitos ultrapassados continuem sendo considerados como válidos, minando aos poucos a qualidade da formação (Tiballi, 2001).

É mobilizado pelos profissionais no seu dia-a-dia, configurando um hábito. No entanto, este conhecimento não é suficiente. Frente a situações novas que extrapolam a rotina, os profissionais criam, constroem novas soluções, novos caminhos, o que se dá por processo de reflexão na ação e na formação continuada (Alarcão, 1996).

No entanto, para os docentes na maioria das vezes fica difícil ter uma formação continuada, pelo seu baixo poder aquisitivo, levando ele a perder o entusiasmo pela profissão, deixando-o sem motivação para exercer de forma plena sua profissão.

A formação de docentes da atualidade vem se mostrando como um grande diferencial também pela quebra de velhos paradigmas educacionais, que pouco ou nada contribuem com o processo de formação de estudantes (Tiballi, 2001).

O paradigma tradicional de formação de professores assenta-se em uma epistemologia de transmissão e aquisição de conhecimentos como base para a atuação profissional. Nesse sentido, as atividades que os professores mais frequentemente fazem, ao desempenhar suas funções quando ensinam, são as de transmitir a seus alunos a produção científica e escolarizada disponível, sem submetê-los a uma análise. A meta, por conseguinte, desse paradigma de formação é a da transmissão de conhecimentos (Alarcão, 1996).

Um dos principais é o uso das novas tecnologias a favor do processo de ensino e aprendizagem, em um passado não muito distante, era muito elevado o número de profissionais que acreditavam que o uso desses recursos não poderia culminar com uma aprendizagem de qualidade.

Na realidade, havia muitos educadores que simplesmente se recusaram a utilizar os recursos tecnológicos em sala de aula, optando pelo tradicionalismo da educação, ou seja, usando como ferramentas de ensino o livro didático e a lousa apenas.

No entanto, a modalidade de educação a distância pode ser considerada como uma grande amostra de como é plenamente possível que os estudantes conseguissem a obtenção de um maior nível de desenvolvimento cognitivo, através dos recursos tecnológicos (Vasconcellos, 2000).

O paradigma que existia nesse sentido, era de que o educador de maneira presencial, ou seja, fisicamente perante o estudante, jamais poderia ser substituído por qualquer outro recurso, levando os educandos a apresentarem dificuldades para aprender.

Todavia, ambas as suposições estavam equivocadas, ou seja, tanto o uso de recursos tecnológicos se mostrou como uma ferramenta de extrema importância para acentuar o nível de aprendizagem de muitos alunos, como principalmente era possível que pessoas aprendessem conteúdos sem a presença do educador.

Uma amostra disso é que os cursos de formação de professores tem investido muito na contratação de professores que saibam manusear recursos tecnológicos, principalmente o uso de computadores (Mizukami, 2002).

As instituições de ensino a cada dia contam com uma quantidade cada vez mais elevada de recursos tecnológicos, até mesmo incentivando os educadores a utilizá-los em sala de aula, mostrando a capacidade que esses materiais possuem.

Em relação aos alunos, esses são realmente muito beneficiados, principalmente pelo fato de já conhecerem os recursos tecnológicos em seu dia a dia, principalmente as ferramentas que apresentam como opção o uso da internet.

Entretanto, mais do que quebrar um paradigma substancial da educação brasileira, é fundamental elencar quais são os fatores positivos, ou seja, como os recursos tecnológicos podem ser considerados como positivos para a formação de estudantes (Mizukami, 2002).

A dinâmica totalmente nova que o uso das novas tecnologias educacionais apresenta é uma vantagem significativa, uma vez que, se configura como uma possibilidade de evitar que as aulas se tornem cansativas e pragmáticas.

Além da possibilidade de os estudantes e também em relação ao educador, apresentar um acesso cada vez mais rápido a informação, e o que é mais importante, com a capacidade de encontrar uma grande quantidade de fontes diferentes, ou seja, fazendo com que os estudantes aprendam a realizar uma pesquisa muito mais enriquecedora (Aguiar, 1999, p. 54).

O advento dos recursos tecnológicos na educação brasileira, representa uma amostra muito clara de que o processo de formação de professores vem sendo cada vez mais profissional, preocupado com as novas tendências que a sociedade apresenta na atualidade.

Principalmente pelo fato de que a educação apresenta sempre um viés de preocupação em acompanhar as tendências sociais, esse é um ponto que necessita ser valorizado, ou seja, de preparação dos indivíduos para a vivência em sociedade, algo que é fundamental, pensando no desenvolvimento cultural e social, que caminham em igualdade de condições em nível de importância (Aguiar, 1999).

Outro paradigma que também vem sendo quebrado, graças ao processo de formação de docentes estar a cada dia mais enriquecido, pauta-se na modalidade de educação infantil, mais precisamente para a formação de pedagogos e educadores infantis, que é a utilização do lúdico e da realização de brincadeiras na escola.

Pode-se notar como até mesmo a estrutura que as instituições de ensino infantil vem apresentando passam por mudanças significativas no ponto de vista estrutural, essa é uma questão de extrema importância ser salientada, uma vez que, mostra como a utilização do lúdico e de brincadeiras apresenta um viés de importância muito acentuada.

No passado, havia certa dificuldade para se distinguir quando um estudante estava apenas se divertindo com o lúdico, ou se estava praticando a modalidade de ensino dirigido, ou seja, fragmentado em etapas, fazendo com que cada avanço representasse um nível de aprendizagem obtida pelos educandos (Libâneo, 2001).

Que por sinal é a finalidade do lúdico, estimular os estudantes a aprenderem de maneira muito mais suave, sem a pressão de apenas terem que aprender o conteúdo de qualquer forma, mesmo que seja apenas até o período de avaliação.

O uso do lúdico é muito mais enriquecedor, apresenta um propósito, faz com que os alunos da modalidade de educação infantil aprendem de maneira objetiva, compartilhando as informações com outras crianças, o que torna o aprendizado muito mais prazeroso, que é o que esse público alvo realmente necessita (Sá-Chaves, 2001).

Já em relação ao uso das brincadeiras na escola, trata-se de uma oportunidade de manter a essência que as crianças apresentam em seu dia a dia, que não pode ser modificada pelo fato de a criança estar na escola, essa é uma questão fundamental, manter um ambiente em que os alunos consigam se adaptar com maior facilidade, e o incentivo às brincadeiras cumpre muito bem esse papel.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente artigo demonstrou como a formação continuada de professores ou docentes, pode ser considerada como um processo altamente complexo, e que exige um grande trabalho por parte das instituições, com profissionais renomados e com experiência, de modo a utilizar uma linguagem coloquial, que pudesse ser absorvida de maneira clara por parte do novo profissional.

Contudo é preciso ressaltar que para o docente conseguir aprimorar seus conhecimentos, o mesmo precisa ter vocação e sensibilidade para atuar nessa profissão e ao mesmo tempo o docente tem a necessidade de ver o aluno interessado e disposto a aprender e que a mesma seja verdadeiramente seqüencial.

O trabalho do professor nunca acaba, principalmente em relação a necessidade de obter mais e mais conhecimento, sempre com a meta de promover uma formação de maior qualidade para beneficiar o alunado.

Em relação aos principais aspectos fundamentais que são fundamentais que devem pautar a formação continuada dos docentes, há de se destacar a necessidade de compartilhar informações de maneira correta com os demais, saber avaliar os educandos, além disso, saber como lidar com os principais problemas que ocorre na sala de aula, como, por exemplo, o fracasso escolar, e claro, o baixo rendimento de um ou alguns estudantes, que destoam dos demais que compartilham de um mesmo espaço.

Além disso, foi destacada a maneira como a formação de docentes na atualidade vem trabalhando com a quebra de uma série de paradigmas da educação, que realmente necessitavam ser revistos, com a meta de beneficiar o alunado.

Tendo sido citados principalmente o ingresso das novas metodologias educacionais, mais precisamente dos novos recursos, que no passado não eram bem vistos por parte dos educadores, mas, que com o passar do tempo demonstraram grande valor, principalmente pelo fato de promover maior dinamismo às aulas, e também acesso há um número mais elevado de fontes, com a meta de enriquecer a qualidade da informação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGUIAR, Márcia Ângela. Formação de profissionais da educação no Brasil: O curso de Pedagogia em Questão. Educação & Sociedade, Campinas, n.68, p. 221-277, dez.,1999.

ALARCÃO, Isabel. O papel do supervisor no desenvolvimento do professor reflexivo. In: Alarcão, I. (Org). Formação reflexiva estratégias de Supervisão. Porto: Porto, 1996. p. 89 -119.

BUENO, Belmira. Prática de formação e ofício docente. A Vida e o ofício dos professores. São Paulo: Escrituras, 1998.

DURAN; Marília Claret. O curso de Pedagogia noturno e a formação dos profissionais da educação. Educação & Linguagem, ano 2, n. 2, 1999.

GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de professores: para uma mudança educativa. Porto: Porto Editora 1999.

GRILLO, Marlene Corero. O lugar da reflexão na construção do conhecimento profissional. In. Mosini, Marília Costa (Org).Professor do ensino superior-identidade, docência e formação. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, 2000.

LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e pedagogos… Educar, Curitiba, n. 17, p. 153-176. 2001. Editora da UFPR. 3. Pedagogia e pedagogos: inquietações e buscas.

MIZUKAMI, Maria da Graça. Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação e formação. São Carlos: EdUFSCar, 2002.

NUNES, C. M. F. Saberes docentes e formação de professores: um breve panorama da pesquisa brasileira. Educação & Sociedade, Campinas, Ano 22, n.74, p.27-42, abr. 2001.

SÁ-CHAVES, Idália. A construção do conhecimento profissional pelos professores do 1 Ciclo do Ensino Básico. In. TAVARES, José; BRZEZINSKI, Iria (Orgs). Conhecimento profissional de professores: A práxis educacional como paradigma de construção. Brasília: Plano, 2001.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Tradução de Francisco Pereira. Petrópolis: Vozes, 2002.

TIBALLI, E. F. A. Considerações pedagógicas a respeito da formação do professor reflexivo. Educativa, Goiânia, v. 4, n.2, p.241-250, jul./dez.2001. 

VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento – Projeto de ensino e aprendizagem e projeto político-pedagógico. São Paulo: Libertad, 2000.