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Resumo
INTRODUÇÃO
O rápido desenvolvimento da indústria, da tecnologia e da ciência, principalmente a partir do século XX, trouxe grandes problemas ambientais. O crescimento inadequado das áreas urbanas, a mineração e uso descontrolado dos recursos naturais, a destruição das florestas, do solo, da água e do ar, as mudanças climáticas, especialmente a questão do lixo, é um grande desafio moderno, em uma sociedade capitalista onde o “uso” é a palavra “usar”. de tempo.
O capitalismo apoiou o surgimento de uma sociedade de consumo, baseada nos valores da eficiência econômica, sempre representando novas tecnologias. Esse uso descontrolado e acrítico, proporcionado pela evolução, produziu uma grande variedade de riscos ambientais. É o que ocorre no caso do descarte de lixo eletrônico em geral. Esse tipo de resíduo, conhecido como lixo técnico ou lixo eletrônico, quando descartado de forma inadequada tem causado grandes impactos ambientais e riscos à saúde humana. Neste contexto, o problema do lixo tornou-se muito proeminente no mundo. Isso permite o desenvolvimento de outras formas de reduzir o impacto ambiental causado por esse fato.
O lixo tecnológico, ou resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos (REEE), inclui materiais tóxicos, como chumbo, mercúrio e cádmio, que podem causar danos ambientais e à saúde humana se descartados de forma inadequada. No Brasil também há grandes desenvolvimentos, como o esclarecimento de leis, o crédito e o desenvolvimento da educação ambiental em nosso país. Nesta situação, é importante que as pessoas comecem a assumir o papel de agentes de mudança, tomem atitudes responsáveis e contribuam para a conservação da natureza. Portanto, é preciso informar sobre o problema, conscientizar as pessoas.
As Tecnologias de Informação e Comunicação têm desempenhado um papel importante nessa democratização da informação, pois permitem que a informação chegue aos mais diversos públicos. No contexto educacional, a sustentabilidade tecnológica pode ser incorporada em diferentes frentes. Primeiramente, as escolas devem adotar políticas internas para prolongar o ciclo de vida dos dispositivos, promovendo ações de manutenção, reutilização e reciclagem de equipamentos obsoletos. Programas de coleta seletiva e parcerias com empresas especializadas no descarte sustentável de resíduos eletrônicos são práticas que podem ser implementadas no cotidiano escolar.
O objetivo do trabalho é analisar sobre as questões do Lixo tecnológico e seu desenvolvimento a problemática social nas escolas e como pode ser trabalhado a questão ambiental na educação.
A relevância desse estudo é de contribuir com as empresas, para que elas se preocupem com o descarte correto do lixo eletrônico, pois ele possui um alto potencial tóxico e é composto por metais pesados e elementos químicos. A deposição incorreta destes materiais, além de afetar o meio ambiente, pode contaminar rios e mares, por isso a importância da educação ambiental.
Neste trabalho foi adotado o método de pesquisa bibliográfica proposto por Gil (2002) procurando compreender através de várias opiniões um sentido comum sobre as questões do Lixo tecnológico e seu desenvolvimento a problemática social.
LIXO
Para Fernandes, Luft e Guimarães (1997), no Dicionário Brasileiro Globo, lixo é “tudo o que não é bom e que é descartado; o que se varre com vassoura; mancha; escória; o resto; poluição; sujeira”.
Fernandes (2001), analisando o conceito de “lixo”, sugere que tal interpretação reflete a pobreza cultural e o desprezo que há muito se tem dedicado ao tema. Parece que os conceitos atribuídos ao “lixo”, frequentemente apresentados nos dicionários populares, não refletem a magnitude do tema e sua importância. Não sugerem nenhuma possibilidade, não consideram nenhum conceito de reaproveitamento, seja o aproveitamento econômico, em qualquer uma de suas diversas formas, seja o saneamento básico, seja a preocupação com os danos já causados ao meio ambiente ou os que ainda virão , se nada for feito para reduzir o problema.
Para Fernandes (2001), existem outros fatores importantes a serem considerados para se considerar o termo resíduo. Ele destaca que é importante pensar o lixo com dois significados em mente: um cultural ou social, relacionado ao âmbito do entendimento comum das pessoas, e outro relacionado ao tema da natureza. Quanto ao significado cultural ou social, Fernandes (2001, p. 2), define resíduo como “a coleção de restos de materiais sólidos, líquidos e/ou revestidos, que não são adequados para uso”. Ele aponta que, nesse sentido, a ideia de conjunto ou valor é essencial, e elementos independentes não podem ser definidos como lixo.
De acordo com Barbosa (2000) e Lima (2004), a classificação do lixo são os lixos urbano, domiciliar, comercial, público, especial, industrial, serviços de saúde, radioativo e espacial.
Tabela 1 – Classificação do lixo
Fonte: Fontes: Barbosa (2000) e Lima (2004).
LIXO TECNOLÓGICO
De acordo com a Lei nº 8.876, de 16 de Maio de 2008, do Estado do Mato Grosso, em seu art. 2º:
Entende-se como lixo tecnológico os equipamentos de informática obsoletos, danificados e outros que contenham resíduos ou sobras de dispositivos eletroeletrônicos que são descartadas, fora de uso ou obsoletos, que possam ser reaproveitados ou ainda que contenha integrada em sua estrutura, elementos químicos nocivos ao meio ambiente e ao ser humano, mas passíveis de serem reciclados.
O lixo técnico também é conhecido como lixo eletrônico ou lixo eletrônico. Conforme mencionado anteriormente, são resíduos sólidos que não possuem mais um uso específico, considerados indesejáveis para seus geradores, o que significa que devem ser descartados de qualquer forma ou não terão mais utilidade. Pois o lugar errado dado a esse tipo de resíduo pode causar sérios danos ao meio ambiente ou diretamente às pessoas.
Esta definição inclui computadores, equipamentos de informática, baterias, telefones celulares, filmadoras ou baterias industriais, televisores e monitores, micro-ondas, câmeras fotográficas, lâmpadas fluorescentes e eletrônicos como rádios, aparelhos de som e DVDs, celulares, mp3 players, entre outros (Nunes, 2009).
As substâncias mais problemáticas, do ponto de vista ambiental e de saúde humana, presentes nos REEE (Equipamentos Elétricos e Eletrônicos) são metais pesados, gases de efeito estufa, como clorofluorcarbonos (CFC) usados em equipamentos de refrigeração antigos, substâncias halogenadas, bifenilos policlorados ( PCB’s ), cloreto de polivinila (PVC) e retardadores de chama bromados (PBB e PBBE) e arsênico (Rodrigues, 2007).
Esses elementos químicos, se introduzidos de forma inadequada no meio ambiente, causam reações que não podem ser medidas, além de tornar o ambiente impróprio para a vida. Quando as pessoas entram em contato com água, ar ou solo contaminados, podem desenvolver doenças, que podem até levar à morte. Outros riscos à saúde devido à exposição aos elementos cádmio (Cd), chumbo (Pb) e mercúrio (Hg) estão entre vários tipos de câncer, danos ao estômago e pulmões, além de alterações importantes no sistema imunológico e no sistema nervoso central sistema, em relação ao câncer. O manganês (Mn) pode causar doenças pulmonares e nervosas (Siqueira et. al., 2012).
PROBLEMAS AMBIENTAIS
Os problemas gerados pelo meio ambiente, principalmente em relação aos computadores, já começam na sua produção, através do processamento do silício, continuam durante o uso e terminam com o descarte inadequado do equipamento, que muitas vezes ocorre quando o equipamento ainda está em uso (Siqueira, 2012).
O silício, segundo elemento mais comum no mundo, perdendo apenas para o oxigênio, é um semicondutor natural amplamente utilizado na indústria eletrônica, tanto na construção de placas quanto de circuitos e chips. Seu desenvolvimento industrial é muito poluente, pois estima-se que no processamento de um quilo desse material sejam produzidos cinco quilos de lixo eletrônico (Castro et al., 2020).
O alto nível de poluição é causado pelo fato de essas fábricas operarem com solventes e gases tóxicos que representam um grande risco à saúde dos trabalhadores e das comunidades vizinhas. Esses materiais, se usados para a produção de um “chip” de 72 gramas, por exemplo, podem poluir 32 litros de água limpa e, em geral, os resíduos da produção são armazenados em tanques subterrâneos que podem vazar e poluir toda a região. Um exemplo de gás tóxico usado é o CFC (clorofluorcarbono), que causa a destruição da camada de ozônio e contribui para o aquecimento global (Rocha, 2007).
Não é apenas a fabricação de tecnologia que pode causar danos, mas também seu uso. Seis minutos falando ao celular, por exemplo, podem causar dor de cabeça. O uso de celulares por crianças também não é recomendado, pois pode causar danos cerebrais. A radiação emitida por computadores e outras formas de carbono usadas em cartuchos de impressora podem ser cancerígenas. A radiação eletromagnética emitida por monitores, quando usados por muito tempo, pode causar fadiga cerebral e até câncer (Rocha, 2007). O maior problema está na área de armazenamento do produto, pois não há lei específica, as ferramentas são descartadas como lixo comum, o que representa um perigo para os trabalhadores coletivos e para a população. Se forem enviados para aterros, podem poluir o solo e a água com metais pesados, e se forem queimados, poluem a atmosfera (Rocha, 2007).
COMPONENTES TÓXICOS DO LIXO ELETRÔNICO
Um grande número de materiais não biodegradáveis é usado na fabricação de aparelhos eletroeletrônicos. Geralmente, esses dispositivos são feitos de plásticos e metais como mercúrio, chumbo, cádmio, manganês, níquel, entre outros. (Siqueira, 2012).
Segundo Siqueira (2012), muitos desses componentes são metais pesados e tóxicos, que podem causar sérios riscos à saúde. Displays de celulares, por exemplo, contêm mercúrio, e chumbo é usado na soldagem de computadores, índio e manganês podem ser usados em baterias. De acordo com a tabela 02, é possível conhecer algumas substâncias e metais tóxicos, suas utilizações e possíveis danos à saúde:
Tabela 2 – Componentes tóxicos e seus efeitos
Fonte:http://educorumbatai.blogspot.com/2010/08/efeitos-dos-elementos-quimicos tóxicos.html
No caso de substâncias tóxicas e metais não biodegradáveis, segundo Reis (2006), a reciclagem é a melhor solução para controlar seu acúmulo na forma de lixo tecnológico. Porque essas coisas, quando são descartadas de forma incorreta, como quando são descartadas no lixo comum, podem causar diversos danos, desde a contaminação do solo e dos lençóis freáticos, e, consequentemente, a contaminação de animais e pessoas.
O LIXO ELETRÔNICO NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A integração entre tecnologias e sustentabilidade no contexto escolar representa um desafio significativo diante da problemática do lixo tecnológico. As escolas, como espaços de formação de cidadãos conscientes, têm um papel essencial na conscientização sobre o ciclo de vida dos dispositivos tecnológicos e na promoção de práticas responsáveis quanto ao seu descarte e reaproveitamento (Fráguas; Gonzalez, 2020).
O problema dos resíduos tecnológicos é muito complexo e antigo, pois desde 1989, quando ocorreu a Convenção da Basileia, vários países vêm discutindo o que fazer com a grande quantidade de resíduos perigosos transportados de um país para outro. O mais agravante é que esse problema vem crescendo na mesma velocidade que a economia, já que a venda de computadores bate recordes a cada ano. Meirelles (2009), mostra que, no Brasil, já temos um micro em cada três residentes e, em 2012, teremos um micro em cada dois residentes.
É importante sensibilizar, especialmente os jovens, para os efeitos nocivos dos resíduos eletrônicos no ambiente, pois este grupo representa uma parte importante dos consumidores de equipamentos e dispositivos eletrónicos e terá a responsabilidade de lidar ainda mais com este problema no futuro.
A sociedade ainda não vê a questão do desperdício de tecnologia como uma responsabilidade de todos. Por engano, expressam a especial responsabilidade do governo, especialmente no que diz respeito à coleta, disposição, reciclagem e qualquer outro método final desse tipo de lixo. Para Fernandes (2001), a falta de fontes de pesquisa ainda é um grande obstáculo no Direito Ambiental, principalmente no que se refere à questão dos resíduos:
Enquanto as autoridades administrativas continuam associando ao tema ‘lixo’ importância inferior à que dedicam à medicina, à estética urbana, ou ao meio ambiente, continuará sendo postergado um dos fatores diretamente relacionados à qualidade de vida e a custos para o contribuinte (Fernandes, 2001, p. XI)
Portanto, a sociedade deve mudar seu comportamento e começar a fazer ações sustentáveis que possam ajudar a combater esse problema, como a prática dos 3 R’s, que é uma das mais recomendadas: • O primeiro R refere-se à redução, por redução. consumo, teremos redução na produção, consumo de matéria-prima, energia e poluição; • O segundo R refere-se à reciclagem, afinal, se ao invés de jogar fora um computador, podemos doá-lo a alguém conhecido ou a uma instituição de ensino, ele pode ser reaproveitado e pode ser um computador a menos no lixo e um a mais. usado para apresentar as pessoas ao mundo digital; • O terceiro R é reciclável, portanto, caso não haja como consertá-lo, ou aproveitar peças em outros equipamentos, ele pode ser encaminhado para reciclagem, reaproveitando parte de sua matéria-prima para a produção de novos produtos (Quintela, 2015)
Segundo Quintela (2015), promover projetos em comunidades carentes que utilizam computadores é uma das formas mais eficazes de combater o desperdício tecnológico, pois muitos benefícios são obtidos ao mesmo tempo. Computadores são doados por quem não precisa mais, servem de educação para jovens carentes, que encontraram emprego e podem ser colocados no mercado. Após o show, os computadores são utilizados pela própria comunidade para busca e troca de informações, promovendo a inclusão digital.
E, finalmente, para solucionar esse problema, será necessária a ação do ator mais importante, o usuário. Isso tem efeito direto sobre todos os outros atores, além de dar o primeiro passo no destino final. Sua força começa na escolha de qual tipo de compra, podendo priorizar o fabricante com maior preocupação ambiental, ou seja, as chamadas empresas verdes, que querem desenvolver tecnologia limpa, reduzir o uso de matéria-prima e energia. Ao decidir onde comprar, o usuário continua exercendo seu poder de escolha, podendo escolher uma loja que trate de coleta pós-consumo. Além de tudo isso, não custa lembrar que são os usuários que têm o poder de decidir quem serão os governantes e obrigá-los a tomar medidas de apoio ao meio ambiente (Romeiro, 2009)
Todas essas práticas, segundo Romeiro (2009), podem vir acompanhadas de mudanças nos padrões de consumo. Veja se realmente está na hora de substituir o equipamento usado por um novo ou se “fazer um upgrade” no usado não é suficiente. Ou, seguindo o mesmo raciocínio, para substituir uma peça em vez de toda a máquina, essas perguntas sempre devem ser feitas para que haja uma escolha. Além disso, se a decisão for trocar um produto usado por um novo, verifique se é mais econômico e menos poluente. O uso mais consciente, por si só, pode resolver grande parte do problema.
Existem aspectos positivos e negativos sobre a inovação tecnológica. As características positivas são percebidas em nosso dia a dia porque facilitam a vida das pessoas, mas as características negativas são muitas vezes esquecidas ou ignoradas, talvez por causa da inconveniência (Piovesan, 2015).
Um dos fatores que contribuem para a pior utilização e comercialização de produtos eletrônicos é a mídia, que recebe grande quantidade de publicidade contínua de novos produtos na internet, redes sociais, televisão, jornais, outdoors, painéis distribuídos em todos os países. cidades e outras maneiras. A mídia precisa desse dinheiro para poder se manter e sobreviver, para poder pagar prestadores de serviços que são produtores, editores, escritores, atores, cinegrafistas e outros. Segundo Loureiro (2005, p. 159), “a publicidade, em particular, está principalmente envolvida nos interesses econômicos dos grandes grupos, dos mercados globais e dos consumidores”.
Enfrentar a problemática do lixo tecnológico no ambiente escolar requer um esforço conjunto de educadores, gestores e comunidades, que devem atuar na elaboração de políticas e práticas educativas que incluam o uso responsável das tecnologias à sustentabilidade. Este é um passo crucial para que as escolas não apenas promovam a alfabetização digital, mas também formem cidadãos comprometidos com a construção de um futuro mais equilibrado e sustentável (Fráguas; Gonzalez, 2020).
A escola, nesse contexto, assume uma importante responsabilidade nesse sentido: formação estudantil, como instituição focada na formação de agentes-chave, cidadãos e política. Até o momento, diversas ferramentas didático-pedagógicas funcionam como ferramentas, facilitando a integração de informações ambientais, o que é básico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O enfoque dado ao tema lixo tecnológico ainda não é proporcional a sua importância. Isto contribui para o desconhecimento das suas potencialidades, incluindo a componente de exploração econômica. Infelizmente, a diversidade de condições relacionadas à possibilidade de reciclagem, bem como os custos adicionais das atividades de coleta, tratamento e disposição final, ainda são grandes obstáculos para que a gestão desse tipo de resíduo seja rentável. É certo que os efeitos da poluição produzida por esses resíduos, assim como as diversas outras formas com que o homem agride o meio ambiente, já estão produzindo resultados infames. Em países subdesenvolvidos, por exemplo, muitas pessoas deixam de se dedicar à agricultura para utilizar lixo eletrônico em busca de metais com certo valor comercial, expondo seus corpos a componentes tóxicos e contribuindo para a poluição do planeta. Porém, as peças que não são aproveitadas, ou que não são rentáveis, são jogadas no chão, sem proteção, colocando em risco o meio ambiente e até a saúde de todos. Mas, felizmente, a discussão sobre esse tema melhorou.
Acordos internacionais para proteger o meio ambiente estão sendo ratificados por um número crescente de países. Além disso, no caso do Brasil, são realizados seminários, conferências, estudos e pesquisas para subsidiar projetos legais e políticas dos governos nacional e estadual, com o objetivo de auxiliar no combate ao problema. A evidência dessa tendência pode ser vista no número crescente de projetos públicos que reutilizam computadores em todo o Brasil. Portanto, buscar informações sobre como reduzir ainda mais os danos causados por esse tipo de resíduo ajuda a obter resultados positivos.
Os processos distribuídos e, principalmente, sustentáveis incentivam a mudança desse quadro, a cooperação para o gerenciamento adequado dos resíduos tecnológicos, que possam torná-los economicamente viáveis. O ideal seria buscar a gestão integrada de todos os tipos de resíduos sólidos, com o envolvimento dos diversos setores da sociedade, visando aproveitar todas as oportunidades oferecidas para a reciclagem e destinação segura. Por meio da gestão integrada, é possível identificar alternativas tecnológicas economicamente eficientes e adequadas à realidade de cada área, a fim de reduzir os impactos negativos da produção de resíduos.
Na busca desse bem, este trabalho ajudou a esclarecer os conceitos e categorias relacionados aos resíduos, forneceu informações importantes sobre os perigos do descarte inadequado de resíduos técnicos e seu gerenciamento nas escolas, pois possui muitos componentes tóxicos.
Portanto conclui-se que a questão dos Resíduos Tecnológicos e seu desenvolvimento e problema social é uma situação muito difícil por serem feitos de alta tecnologia, esses resíduos podem conter substâncias tóxicas e metais pesados, como chumbo, mercúrio, cromo e cádmio por exemplo , que podem poluir o solo, a água e os alimentos, impactando tanto o meio ambiente quanto a saúde humana. Ao abordar a questão do lixo tecnológico nas práticas pedagógicas, é possível fomentar o desenvolvimento de habilidades críticas e criativas nos alunos, incentivando-os a pensar em soluções inovadoras e sustentáveis para a gestão de resíduos eletrônicos. Além disso, a inclusão dessa temática no currículo escolar contribui para a formação de uma consciência ambiental coletiva e para a disseminação de valores que priorizem a preservação do meio ambiente.
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