Educação de Jovens e Adultos: Importância no Enfrentamento da Exclusão Social

EDUCATION OF YOUNG PEOPLE AND ADULTS: IMPORTANCE IN ADDRESSING SOCIAL EXCLUSION

EDUCACIÓN DE JÓVENES Y ADULTOS: IMPORTANCIA PARA ABORDAR LA EXCLUSIÓN SOCIAL

Autor

Carlos Alberto Ribeiro
ORIENTADOR
Prof. Dr. Rafael Ferreira de Souza

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/65E360

DOI

Ribeiro, Carlos Alberto . Educação de Jovens e Adultos: Importância no Enfrentamento da Exclusão Social. International Integralize Scientific. v 5, n 47, Maio/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

O presente artigo discorre sobre as relações entre a educação popular, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e algumas possibilidades de contribuição da psicologia social comunitária para a prática dos educadores, hoje, no seu trabalho de educação/alfabetização. Identificam-se origens epistemológicas comuns, quando do início dos trabalhos de alfabetização e conscientização e dos movimentos sociais, a partir dos anos 60. Paulatinamente, vai acontecendo uma diferenciação entre estes dois campos à medida que o país entra no período da redemocratização. São identificadas semelhanças, diferenças e intersecções entre estes dois campos, destacando-se algumas “reflexões” para a prática dos educadores, à luz da filosofia de Paulo Freire e das práticas de emancipação popular, orientadas pelos trabalhos da psicologia social comunitária. Procede-se a uma análise psicossocial das tensões e paradoxos que surgem na prática dos educadores, analisando as repercussões e impactos psicossociais que podem contribuir para avanços ou recuos nos processos de conscientização, seja dos educadores, seja dos educandos. Ao final, são apresentadas algumas sugestões para a formação de educadores dentro de uma perspectiva da conscientização e participação na vida cotidiana.
Palavras-chave
inovação pedagógica; educação de jovens e adultos; educação popular; movimentos sociais.

Summary

This article presents relationships between popular education and Youth and Adult Education (YAE). It also names some possibilities of contribution from community social psychology to educators’ practice, in his/her educational/literacy work at the present days. Common epistemological origins are identified since the sixties, when literacy works, awareness and social movements started. Gradually, some differentiation among those two areas happened, while the country entered in its redemocratization period. Similarities, differences and intersections are identified among those two areas, especially some ‘reflections’ direct to educators’ practice, which are based on Paulo Freire’s philosophy and popular emancipation practices and guided by community social psychology works. The text is followed by a psychosocial analysis of tensions and paradoxes that appear in educators’ practice and analyses the psychosocial repercussions and impacts that can contribute to progresses or backwards in the awareness processes, both in relation to educators and students. At the end, some suggestions are presented to the educators’ formation according to a perspective of awareness and participation in daily life.
Keywords
pedagogical innovation; educational technology; teacher training; technological accessibility.

Resumen

Este artículo analiza las relaciones entre la educación popular, la Educación de Jóvenes y Adultos (EJA) y algunas posibilidades de contribución de la psicología social comunitaria a la práctica de los educadores hoy en su trabajo de educación/alfabetización. Se identifican orígenes epistemológicos comunes cuando comenzaron los trabajos de alfabetización y concientización y los movimientos sociales en la década de 1960. Poco a poco, comenzó a surgir una diferenciación entre estos dos campos a medida que el país entró en el período de redemocratización. Se identifican semejanzas, diferencias e intersecciones entre estos dos campos, destacando algunas “reflexiones” para la práctica de los educadores, a la luz de la filosofía de Paulo Freire y de las prácticas de emancipación popular, orientadas por el trabajo de la psicología social comunitaria. Se realiza un análisis psicosocial de las tensiones y paradojas que surgen en la práctica de los educadores, analizando las repercusiones e impactos psicosociales que pueden contribuir a avances o retrocesos en los procesos de sensibilización, ya sea de los educadores o de los estudiantes. Finalmente, se presentan algunas sugerencias para la formación de educadores desde una perspectiva de concientización y participación en la vida cotidiana.
Palavras-clave
innovación pedagógica; educación de jóvenes y adultos; educación popular; movimientos sociales.

INTRODUÇÃO

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) está entre umas das modalidades de educação existentes no Brasil e previstas em lei, onde assegura a todos o direito à educação. A modalidade de ensino EJA surgiu paralelamente com a educação regular no Brasil. No tempo da colonização os jesuítas buscavam ensinar e catequisar os indígenas adultos, dessa maneira alfabetizando e passando a transmissão do idioma dos colonizadores que serviam como instrumento de cristianização e aculturação dos nativos (Dantas, 2010). 

Porém, essa modalidade apresenta índices altos de evasão. A evasão na EJA pode ser ocasionada por diversos fatores como conflitos internos a partir do Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola e o perfil do educador que não se encontra em equilíbrio. Além das particularidades, situação socioeconômica e cultural de cada aluno, que na maioria das vezes necessitam sair do ambiente escolar para ingressar no mercado de trabalho ou trabalhar na agricultura familiar para o amparo da própria família. 

O fenômeno que se faz presente na EJA, a evasão escolar, tira do ambiente escolar muitos alunos e, com isso, interrompe o desenvolvimento do aluno jovem ou adulto que poderão vir a se tornar os futuros excluídos da sociedade e do mercado de trabalho (Fernandes, Oliveira, 2020).

 São diversos fatores, internos e/ou externos à escola,  que levam a evadir-se da escola. No Brasil o abandono e a evasão escolar são importantes problemas enfrentados por gestores e educadores e, por conseguinte, pela sociedade. (Freire, 2014). 

Posto isto, fica evidente que a evasão escolar na EJA é um problema enfrentado por diversas instituições escolares em todo país, que é necessário ser conduzido com relevância e importância para que as futuras turmas dessa modalidade não cheguem ao fim por falta de alunos e/ou projetos que tenham como objetivo a garantia da permanência desses indivíduos na escola. Para Nogueira (2012), a evasão escolar na EJA não sucede os seus problemas em um local ou em determinada região, mas uma adversidade histórica em todo país.  

A escola é um ambiente em que se encontra a conservação, transmissão, criação, renovação, contestação e validação do conhecimento obtido e repassado nesse local. Essa instituição lida diretamente com as pessoas, dessa maneira, possuindo uma parcela alta de responsabilidade no desenvolvimento do indivíduo. 

Nesse âmbito, são integralizados vários grupos que constituem a instituição como as pessoas, a gestão implantada nessa organização e as modalidades de ensino que fazem parte do ambiente escolar.  Posto isto, a educação passa a ser uma prática desenvolvedora e da liberdade, pois não se trata somente da transmissão e aquisição de conhecimentos, mas uma geradora de senso crítico para com os educandos e de uma nova relação educacional. 

A base teórica utilizada para a realização da presente dissertação destaca: Arroyo, (2006), Freire, (1989), Freire (2014), Queiroz (2014), Schwartzman, (2005), Rocha (2012), e Fávero (2009). 

No entanto, por razão da importância dos alunos inseridos nessa modalidade à permanência em sala de aula para o seu desenvolvimento e aprendizagem. Os índices de evasão escolar na EJA na instituição são altos e podem ser causados por diversos fatores que interferem decisivamente nos resultados e no próprio ambiente escolar. 

Deste modo e seguindo essa compreensão, é de suma importância assegurar que os profissionais da educação que fazem parte desse processo de retorno e permanência do aluno em sala de aula estejam envolvidos para a construção de ações com propósito de promover o desenvolvimento cognitivo de cada aluno a partir das intervenções aplicadas no ambiente escolar para a redução de evasão escolar. 

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: ABORDAGENS TEÓRICAS

Para a realização dessa dissertação, contou-se com uma pesquisa que se caracteriza por ter natureza de abordagem qualitativa, tendo como procedimento metodológico a pesquisa bibliográfica (Gondim, 1999; Gil, 2002). Nesse sentido, para a produção da presente dissertação, qualifica-se essa pesquisa por realizar um estudo panorâmico acerca da temática em discussão; A IMPORTÂNCIA DO EJA NA SOCIEDADE ATUAL, assim, não foi possível uma pesquisa bibliográfica efetiva, mas aproximada dessa metodologia.

Nessa seção discorre-se sobre a Evolução Histórica da Modalidade de Ensino EJA no Brasil. Nesse segundo capítulo trazemos abordagens de como se deu o processo de instalação da modalidade de ensino EJA em nosso país. 

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA MODALIDADE DE ENSINO EJA NO BRASIL

A EJA possibilita a ingressão de jovens e adultos garantindo o ensino regular desse público que por algum motivo não conseguiu continuar regularmente na escola e interrompeu seu processo de aprendizagem. O seu surgimento de forma nacional pode ser constatado no período colonial brasileiro.

A modalidade de ensino EJA surgiu paralelamente com a educação regular no Brasil. No tempo da colonização os jesuítas buscavam ensinar e catequisar os indígenas adultos, dessa maneira alfabetizando e passando a transmissão do idioma dos colonizadores que serviam como instrumento de cristianização e aculturação dos nativos. (Dantas, 2010).

Nesse sentido, com o passar dos anos surgiram projetos de leis que assegurava a educação de adultos, precisamente no final do século XIX e início do século XX foram aprovados dentro de um contexto de ascensão do crescimento urbano e industrial e sobre forte influência da cultura europeia. Logo após essa inserção foi implantado o ensino noturno de jovens e adultos, onde o objetivo visava atender aos interesses da classe dominante. (Freire, 2014). 

Conforme Paraná (2008), nesse período a política comandava a elite do país e ambos tinham interesses, mas a votação só poderia ser feita por eleitores que sabiam ler e escrever e por este motivo necessitavam de pessoas alfabetizadas e a partir dessa necessidade por volta de 1930, iniciava um movimento contra o analfabetismo, desenvolvido por organismos sociais e civis cujo objetivo também era o de aumentar a quantidade de eleitores. À vista disso, a educação tornou-se a principal precursora e impulsionadora do progresso e desenvolvimento da população brasileira. Em nossa legislação a educação é um direito assistido a todos os cidadãos brasileiros. 

A educação de jovens e adultos, EJA, é uma modalidade do ensino fundamental e do ensino médio, que possibilita a oportunidade para muitas pessoas que não tiveram acesso ao conhecimento científico em idade própria dando oportunidade para jovens e adultos iniciar e /ou dar continuidade aos seus estudos, é, portanto uma modalidade de ensino que visa garantir um direito aqueles que foram excluídos dos bancos escolares ou que não tiveram oportunidade de acessá-los. È um curso ofertado a jovens a partir dos 15 anos de idade, pela secretaria de educação, presencial ou a distância. (Nascimento, 2013). 

A partir daí, a alfabetização escolarizada passou a ser o início ou a via única para o acesso à educação básica, à formação de profissionais, à cultura escrita e aos seus benefícios.

O contexto histórico da EJA no Brasil é marcado por várias transformações e controvérsias ao longo do tempo, comprovando a sua ligação com as transformações sociais, econômicas e políticas que caracterizaram os diferentes momentos históricos da sociedade brasileira. (Barbosa, 2015). 

Segundo Paiva (1973) no ano de 1854 na área da educação surge a primeira escola noturna com o objetivo de alfabetizar os trabalhadores analfabetos e que ganhou espaço anos depois na educação. No país já tinha a presença de várias escolas por volta de 1874, mas eram direcionadas para fins específicos.  

O surgimento propriamente dito dessa modalidade no Brasil se deu por volta de 1940, mas vale ressaltar que no Brasil colônia já se praticava a educação dos jovens e adultos a partir dos jesuítas de forma assistemático e religioso, ou seja, de caráter instrucional.  Com seu surgimento nos anos 40 é dada a partida na Política Educacional Nacional, assim, constitui-se como política educacional. (Ribeiro, 2001).

Segundo Miranda, Souza e Pereira (2016), 

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) se faz notável no Brasil desde a época de sua colonização com os Jesuítas que se dedicavam a alfabetizar (catequizar) tanto crianças indígenas como índios adultos em uma intensa ação cultural e educacional, a fim de propagar a fé católica juntamente com o trabalho educativo. 

Porém, após esse período a educação dos jovens e adultos ganhou destaque nos anos 1930 quando os interesses políticos da época necessitavam de pessoas alfabetizadas para realizarem os votos e logo após em nossa Constituição Federal a educação regular para todos. 

No ano de 1996 é criada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 9.304, de 1996, pode-se destacar neste contexto o artigo 37 que aborda sobre educação de jovens e adultos, que tem como ponto principal de assegurar a continuidade ou acesso aos estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. 

Diante disso, a trajetória da EJA e do ensino regular no Brasil possui muitos marcos como o Decreto de Lei nº 4.958 de 14 de novembro no ano de 1942, onde foram estabelecidos o Fundo Nacional do Ensino Primário e o Convênio Nacional do Ensino Primário, ambos com objetivo de assegurar a ampliação e o melhoramento do sistema educacional primário do país. 

Após isso, tem-se o Decreto de nº 6.758 de 11 de agosto de 1944 que designou a fonte dos recursos federais atribuídos à constituição do Fundo. Seguidamente, em 25 de agosto de 1945, estabeleceu-se o Decreto nº 19.513, no qual regulamentou a autorização dos auxílios do Fundo Nacional do Ensino Primário às unidades federais, logo, no que se refere o item 2 de seu artigo 4º definiu que 25% de cada auxilio federal seria aplicado na educação primária de adolescentes e adultos analfabetos, mas com a observância nos termos de um plano geral de ensino supletivo, aprovado pelo Ministério da Educação e Saúde. 

Por meio da Portaria nº 57 de 30 de janeiro de 1947 o Ministério da Educação e Saúde concedeu a autorização para um preparo de um serviço direcionado para a educação de adultos no Departamento Nacional de Educação, proporcionado a iniciação dos trabalhos para Campanha Nacional de Educação de Adultos. (Fanti, p.3, 2018).

De acordo com Fanti (2018), após esses acontecimentos na educação brasileira pode-se relatar sobre a atuação da UNESCO, pois através de sua ação é relatado a criação pela União um Plano Nacional de Alfabetização com orientação e proposta de Paulo Freire a ampliação da educação para uma melhor compreensão da aprendizagem da leitura e da escrita, operações matemáticas, geografia e historia, noções, bem como noções relevantes de cidadania, de economia para mulheres e conhecimento de higiene e saúde. 

Assim, pode-se observar a influência da UNESCO na criação, desenvolvimento e implementação de uma política dirigida pra a educação de jovens e adultos analfabetos no país. 

Frente à origem da Educação dos Jovens e Adultos, a mesma possui seu idealizador e dirigente da campanha realizada por Lourenço Filho, sendo direcionada para essa modalidade educacional, assim, esse movimento teve um grande alcance e uma mobilização de forma nacional favorecendo e priorizando a educação dos jovens e adultos analfabetos e formas de atuação e metodologia de ensino que devem ser direcionados para esse público se diferenciando da educação dando ênfase a valorização das ações sociais dos adultos. 

Nessa proposta, Lourenço Filho propõe que o aluno adulto necessita ter um tratamento em sala de aula frente ao enfrentamento de problemas concretos que envolvem fatores, econômicos, sociais, políticos e culturais, logo, esse educando defende seus interesses mediante sua realidade, se isso se reverter o mesmo não terá sucesso nos estudos. (Lima, 2019). 

Desse modo, no ano de 1996 é criada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 9.304, de 1996, pode-se destacar neste contexto o artigo 37 que aborda sobre educação de jovens e adultos, que tem como ponto principal de assegurar a continuidade ou acesso aos estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. Após a estabilização da EJA como educação básica essa modalidade, 

[…] a EJA ganhou força e tornou-se uma política de Estado. O governo brasileiro investe e incentiva essa modalidade educacional como possibilidade de se elevar o índice de ensino da população, principalmente daqueles que, como mencionado, nela não tiveram/tem acesso ou possibilidade de permanência nos estudos. Com isso, é possível verificar, com o passar do tempo, que além de ser uma política educacional a EJA deve ser, principalmente, uma política social. Ela deverá dar condições para que os alunos melhorem suas condições de trabalho, melhorem sua qualidade de vida e com isso sejam respeitados na sociedade. (Alves, 2017, p. 12, apud Bento, 2021).

O parecer CEB/2000 regulamentou “As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos’’ (CEB nº 11/2000, aprovado em 10 de maio de 2000.), preconiza que a EJA então não possui mais a função de suprir somente a escolaridade perdida, mas sim a função reparadora, qualificadora e equalizadora, e é garantida dessa forma na legislação. Logo, devido seu direcionamento a EJA – Educação de Jovens e Adultos possui diversos desafios presentes que são vivenciados pela escola, educadores e educandos, por se tratar de uma alternativa para minimizar o problema de exclusão social. (Nascimento, 2013). 

Desse modo, a educação dos jovens e adultos é apontada como um instrumento de resgate da educação e cidadania dos sujeitos excluídos do sistema educacional ou que não tiveram a oportunidade de estarem em uma escola. Ou seja, a EJA oportuniza os jovens e adultos que não tiveram acesso ao conhecimento obtido na escola conforme a idade a dar continuidade ou dar início aos estudos garantindo o direito a todos ao acesso a educação.

Portanto, a Educação de Jovens e Adultos é essencial para a sociedade, possibilitando aqueles indivíduos a regressarem ao ensino desenvolvendo assim, o seu desenvolvimento e aprendizagem, também dando oportunidade para os que estão no ambiente escolar, mas se encontra em atrasos de série a concluírem o ensino fundamental ou médio proporcionando a todos esses indivíduos além da formação como indivíduo e cidadão a ampliação de crescimento profissional.

O surgimento propriamente dito dessa modalidade no Brasil se deu por volta de 1940, mas vale ressaltar que no Brasil colônia já se praticava a educação dos jovens e adultos a partir dos jesuítas de forma assistemático e religioso, ou seja, de caráter instrucional.  Com seu surgimento nos anos 40 é dada a partida na Política Educacional Nacional, assim, constitui-se como política educacional. (Ribeiro, 2001).

Segundo Miranda, Souza e Pereira (2016), 

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) se faz notável no Brasil desde a época de sua colonização com os Jesuítas que se dedicavam a alfabetizar (catequizar) tanto crianças indígenas como índios adultos em uma intensa ação cultural e educacional, a fim de propagar a fé católica juntamente com o trabalho educativo. 

Porém, após esse período a educação dos jovens e adultos ganhou destaque nos anos 1930 quando os interesses políticos da época necessitavam de pessoas alfabetizadas para realizarem os votos e logo após em nossa Constituição Federal a educação regular para todos. 

No ano de 1996 é criada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 9.304, de 1996, pode-se destacar neste contexto o artigo 37 que aborda sobre educação de jovens e adultos, que tem como ponto principal de assegurar a continuidade ou acesso aos estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. 

Diante disso, a trajetória da EJA e do ensino regular no Brasil possui muitos marcos como o Decreto de Lei nº 4.958 de 14 de novembro no ano de 1942, onde foram estabelecidos o Fundo Nacional do Ensino Primário e o Convênio Nacional do Ensino Primário, ambos com objetivo de assegurar a ampliação e o melhoramento do sistema educacional primário do país. 

Após isso, tem-se o Decreto de nº 6.758 de 11 de agosto de 1944 que designou a fonte dos recursos federais atribuídos à constituição do Fundo. Seguidamente, em 25 de agosto de 1945, estabeleceu-se o Decreto nº 19.513, no qual regulamentou a autorização dos auxílios do Fundo Nacional do Ensino Primário às unidades federadas, logo, no que se refere o item 2 deste artigo 4º definiu que 25% de cada auxílio federal seria aplicado na educação primária de adolescentes e adultos analfabetos, mas com a observância nos termos de um plano geral de ensino supletivo, aprovado pelo Ministério da Educação e Saúde. 

Por meio da Portaria nº 57 de 30 de janeiro de 1947 o Ministério da Educação e Saúde concedeu a autorização para um preparo de um serviço direcionado para a educação de adultos no Departamento Nacional de Educação, proporcionado a iniciação dos trabalhos para a Campanha Nacional de Educação de Adultos. (Fanti, p.3, 2018).

De acordo com Fanti (2018), após esses acontecimentos na educação brasileira pode-se relatar sobre a atuação da UNESCO, pois através de sua ação é relatado a criação pela União um Plano Nacional de Alfabetização com orientação e proposta de Paulo Freire a ampliação da educação para uma melhor compreensão da aprendizagem da leitura e da escrita, operações matemáticas, geografia e história, noções, bem como noções relevantes de cidadania, de economia para mulheres e conhecimento de higiene e saúde. 

Assim, pode-se observar a influência da UNESCO na criação, desenvolvimento e implementação de uma política dirigida para a educação de jovens e adultos analfabetos no país. 

Frente à origem da Educação dos Jovens e Adultos, a mesma possui seu idealizador e dirigente da campanha realizada por Lourenço Filho, sendo direcionada para essa modalidade educacional, assim, esse movimento teve um grande alcance e uma mobilização de forma nacional favorecendo e priorizando a educação dos jovens e adultos analfabetos e formas de atuação e metodologia de ensino que devem ser direcionados para esse público se diferenciando da educação dando ênfase a valorização das ações sociais dos adultos. 

Nessa proposta, Lourenço Filho propõe que o aluno adulto necessita ter um tratamento em sala de aula frente ao enfrentamento de problemas concretos que envolvem fatores, econômicos, sociais, políticos e culturais, logo, esse educando defende seus interesses mediante sua realidade, se isso se reverter o mesmo não terá sucesso nos estudos. (Lima, 2019). 

Desse modo, no ano de 1996 é criada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 9.304, de 1996, pode-se destacar neste contexto o artigo 37 que aborda sobre educação de jovens e adultos, que tem como ponto principal de assegurar a continuidade ou acesso aos estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. Após a estabilização da EJA como educação básica essa modalidade, 

[…] a EJA ganhou força e tornou-se uma política de Estado. O governo brasileiro investe e incentiva essa modalidade educacional como possibilidade de se elevar o índice de ensino da população, principalmente daqueles que, como mencionado, nela não tiveram/tem acesso ou possibilidade de permanência nos estudos. Com isso, é possível verificar, com o passar do tempo, que além de ser uma política educacional a EJA deve ser, principalmente, uma política social. Ela deverá dar condições para que os alunos melhorem suas condições de trabalho, melhorem sua qualidade de vida e com isso sejam respeitados na sociedade. (Alves, 2017, p. 12, apud Bento, 2021).

O parecer CEB/2000 regulamentou “As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos’’ (CEB nº 11/2000, aprovado em 10 de maio de 2000.), preconiza que a EJA então não possui mais a função de suprir somente a escolaridade perdida, mas sim a função reparadora, qualificadora e equalizadora, e é garantida dessa forma na legislação. Logo, devido seu direcionamento a EJA – Educação de Jovens e Adultos possui diversos desafios presentes que são vivenciados pela escola, educadores e educandos, por se tratar de uma alternativa para minimizar o problema de exclusão social. (Nascimento, 2013). 

Logo, segundo a CNE/ CEB (p. 1-68, 2000), as funções reparadora, equalizadora e qualificadora, trata-se de:

  • A função reparadora da EJA, no limite, tem seu significado não somente para a introdução do circuito dos direitos civis pela restauração de um direito negado: o direito a uma escola de qualidade, bem como o reconhecimento da igualdade ontológica de todo e qualquer ser humano. Desta negação, evidente na história brasileira, resulta uma perda: o acesso a um bem real, social e simbolicamente importante.
  • A função qualificadora da Educação de Jovens e Adultos está responsável de deixar evidentes as habilidades, trocar experiências e ter acesso á novas culturas. A tarefa de proporcionar a todos a atualização do conhecimento por toda a vida é função permanente da EJA. A EJA tem como sentido esta função e como sua base o ser humano e o seu potencial de desenvolvimento e de adequação, a criação de uma sociedade educada para a solidariedade, igualdade e diversidade sociocultural.
  • A função equalizadora da EJA tem como direcionamento a cobertura dos trabalhadores e a tantos outros segmentos sociais como donas de casa, migrantes, aposentados e encarcerados. A reentrada no sistema educacional dos que tiveram uma interrupção forçada seja pela repetência ou pela evasão, seja pelas desiguais oportunidades de permanência ou outras condições adversas, deve ser saudada como uma reparação corretiva, ainda que tardia, de estruturas arcaicas, viabilizando esses sujeitos a ter a oportunidade de novas inserções no mundo do trabalho gerando novas expectativas futuras para estes, além de uma nova percepção da vida, nos espaços da estética e da interação com a sociedade tendo uma abertura dos canais de participação. 

Desse modo, a educação dos jovens e adultos é apontada como um instrumento de resgate da educação e cidadania dos sujeitos excluídos do sistema educacional ou que não tiveram a oportunidade de estarem em uma escola. Ou seja, a EJA oportuniza os jovens e adultos que não tiveram acesso ao conhecimento obtido na escola conforme a idade a dar continuidade ou dar início aos estudos garantindo o direito a todos ao acesso à educação.

OS DESAFIOS PARA COMBATER A EVASÃO ESCOLAR NA EJA

A educação tem o comprometimento com os educandos, onde a mesma precisa ter a priorização e dispor ao estudante a possibilidade de desenvolvimento e aquisição de conhecimento e o desenvolvimento cognitivo e afetivo dos sujeitos, sendo estes um desafio na EJA devido serem um público com uma variedade de particularidades, mas são superáveis para evitar as desigualdades e a exclusão social. (Oliveira, Pereira, 2021). 

A EJA é configurada como uma modalidade de ensino que foi inserida na educação com o objetivo de reduzir a alta taxa de analfabetismo e da escassez de mão de obra qualificada e capacitada no país, fatores estes vivenciados no século passado. Com o decorrer da história a EJA se tornou um transformador social e de grande capacidade de desenvolvimento para os jovens e adultos.

Em vista disso, a EJA traz consigo raízes do processo de redemocratização a educação institucional não sendo suficiente para atender a fragilidade e o alto índice de analfabetismo encontrado no Brasil estando associadas com o contexto social e as objeções diante da efetividade desse direito assistido aos jovens e adultos, assim, criando desafios a serem enfrentados para que mude esse cenário, juntamente com a redução de evasão, do conhecimento e importância da existência dessa modalidade na educação para com esses indivíduos. 

Os desafios presentes, futuros para a educação de jovens e adultos se equilibram diante dos avanços inegavelmente alcançados, que abarcam a institucionalização, a concepção, a efetivação, o financiamento e os sinais de alerta, advindos das análises dos indicadores educacionais e dos estudos sobre as conjunturas da modalidade, que constataram ausência de programas abrangentes de alfabetização e taxa de escolaridade. (Becker e Keller, p. 24, 2020).

Dessa maneira, a EJA por se tratar de uma modalidade direcionada para um público especificamente de jovens e adultos e, diante disso por se um grupo que existem pessoas não alfabetizadas, com muito tempo de afastamento do âmbito escolar e com uma carga de experiências e responsabilidades fora da escola, esses fatores se tornam obstáculos que devem ser enfrentados de maneira efetiva e assertiva pelo educador e pela escola para garantir um ensino de qualidade e métodos que sejam adequados para aquisição de conhecimentos e aprendizagem destes, com o intuito de estar mais presente na realidade dos educandos e mais ativo frente ao desafio de redução dos índices evasão na EJA.

De acordo com a pesquisa do Datafolha em 2020 em torno de 10,8% dos alunos da educação básica largaram a escola, desse percentual 4,6% no ensino fundamental. Em comparação com o ano de 2019 foram de 4,8% no ensino médio e 1,2% no ensino fundamental. Observa-se um grande aumento no índice de evasão se tornando um grande desafio enfrentado pela escola para o retorno à sala de aula. (Lencastre, 2021). 

Esse enfrentamento da evasão pela escola é um desafio existente para recuperar os jovens que se evadem da escola e garantir o retorno às aulas e garantir um ensino de qualidade com a intenção que estes alunos completem os estudos e que possam ingressar em universidades e um futuro profissional promissor. 

Valem ressaltar, a existência de conteúdos desatualizados e pouco atrativos, problemas socioeconômicos, como também a falta de tempo para a realização das atividades, educadores sem as capacitações devidas e a ausência da família são problemas que causam a evasão escolar e que se tornam desafios presentes nas instituições escolares. Outros desafios enfrentados para combater a evasão é a falta de infraestrutura e de materiais pedagógicos direcionados para os jovens e adultos da EJA. (Cabral, 2017). 

Dentre os profissionais da educação, alguns destes que estão atuando nas turmas da EJA se deparam com desafios e dificuldades no desenvolvimento de métodos e das práticas pedagógicas em sala de aula, devido não ter a habilidade de lidar com os alunos da EJA, habilidade esta adquira através de capacitação e conhecimento do público, como também a falta de um currículo voltado para EJA sendo fundamental para o trabalho docente nessa modalidade de ensino. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao refletir sobre a importância de conhecer vivências do alunado da EJA, compreende-se a importância da relação aluno/a/-professor/a no que diz respeito ao ensino-aprendizagem e seu desdobramento na permanência de alunos/as. Muitos são os motivos para o abandono escolar nas turmas de EJA, e o modo como o/a educador/a enxerga estes sujeitos e conduz o ensino, resulta na continuidade ou não da frequência escolar. 

Não se pode enxergar cada um/a deles/as como um/a qualquer jovem e um/a qualquer adulto/a, pois são pessoas que carregam uma bagagem de vivências, e estas não podem ser anuladas pelo/a docente que está mediando o ensino.

A partir da análise do contexto histórico, observa-se que a EJA vem se sobressaindo no cenário educacional, devido às mobilizações promovidas pela sociedade ao longo dos últimos anos, entretanto, muito ainda há de ser feito para reparar a exclusão a que foi submetida a população adulta. 

De certa forma, a pesquisa realizada atendeu ao que se propôs, pois possibilitou, por meio da pesquisa bibliográfica e da investigação do cotidiano escolar, conhecer o universo da EJA, um pouco mais de seus sujeitos e diagnosticar os principais impasses e desafios que são vivenciados pelos docentes. A relação entre a Gestão Escolar e a EJA é um fato que merece um olhar minucioso, pois existem vários entraves que têm impossibilitado que ambas caminhem entrelaçadas nas instituições educacionais. São problemáticas que giram em torno de questões administrativas, financeiras e pedagógicas, que entravam o processo de gerir, e com qualidade, essa modalidade.

 É urgente e necessário refletir que a EJA foi e é ainda tratada (com poucas mudanças), através de campanhas e programas educacionais de pequena duração. Desse modo, essa modalidade de ensino, que sofre constantes modificações, devido aos programas de governos, não é encarada ainda como possibilidade de modificação social e ainda é extremamente estigmatizada. 

Ao analisar as problemáticas apresentadas, nota-se o quanto é importante continuar investigando sobre o ensino-aprendizagem na evasão de alunos/as da EJA. Como visto para esta modalidade de ensino há a necessidade de professores/as preparados/as, que compreendam as especificidades que envolvem a EJA. A falta de sensibilidade para lidar com este público, por parte dos/as professores/as, se dá pela falta de aprofundamento nos cursos de formação sobre essa temática.

Os avanços e retrocessos da EJA ao longo da história, resultado de mudanças governamentais, e decorrentes contextos, e aos poucos essas mudanças e rupturas vão transformando o modo de ensinar nesta modalidade, a partir de medidas políticas, ora favoráveis, ora contrárias, porque esta questão como outras tantas é tratada como política de governo, quando deveria ser de Estado. O destaque fica por conta dos movimentos sociais que deram grande contribuição no avanço da EJA, principalmente no que tange a alfabetização.

Compreende-se que o/a professor/a que irá atuar na EJA, além de atender as exigências que são comuns para todo/a educador/a, também terá que se ter as exigências formativas, que envolvem a complexidade desta modalidade de ensino. O/a docente deve estar preparado para interagir e dialogar com seus/as alunos/as, pois isso é crucial para que não haja a evasão escolar. Porque muitos/as decidem sair da escola por não serem compreendidos/as e por não encontrarem o que estão buscando, que é aprender a ler e escrever de forma simples e fácil, através da ajuda do/a professor/a. 

A partir do momento em que se escolhe ensinar na EJA, necessita-se estar com o pensamento bem claro de que a realidade encontrada se distingue do ensino regular com crianças. Os/as alunos/as da EJA são pessoas com distintas realidades, que por várias adversidades apresentadas ao longo de sua vida, tiveram que optar pelo abandono escolar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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