Como trabalhar a agroecologia nas escolas do campo

HOW TO WORK WITH AGROECOLOGY IN RURAL SCHOOLS

CÓMO TRABAJAR CON LA AGROECOLOGÍA EN LAS ESCUELAS CRUISE

Autor

Joycianne Cristina Cabral Ribeiro
ORIENTADOR
Prof. Dr. Rodollf Augusto Regetz Herold Altisonante Borba Assumpção

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/6FCAC9

DOI

Ribeiro, Joycianne Cristina Cabral . Como trabalhar a agroecologia nas escolas do campo. International Integralize Scientific. v 5, n 45, Março/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

A implementação da agroecologia nas escolas rurais não se limita apenas à disseminação de práticas agrícolas mais sustentáveis, mas abraça uma visão mais ampla de educação contextualizada, conectada com a realidade local e comprometida com a construção de um futuro mais sustentável e equitativo para as comunidades do campo. O objetivo da pesquisa é analisar o trabalho da agroecologia nas escolas do campo. Ao trabalhar a agroecologia nas escolas do campo, não apenas se ensina sobre práticas agrícolas sustentáveis, mas também se promove uma educação contextualizada, que valoriza a identidade cultural, estimula a consciência ambiental e fortalece a resiliência das comunidades rurais frente aos desafios do mundo contemporâneo. Essa abordagem educacional é fundamental para o desenvolvimento sustentável e para a construção de um futuro mais equitativo e saudável para as áreas rurais. A metodologia aplicada neste estudo é uma pesquisa bibliográfica com método qualitativo baseada na revisão de literatura bibliográficas pesquisadas no google acadêmico, e após selecionar um quantitativo de material que fosse suficiente para subsidiar a pesquisa, então se procedeu à leitura para identificar citações mais específicas ao estudo a ser realizado. Conclui-se que, trabalhar a agroecologia nas escolas do campo não se restringe apenas a técnicas agrícolas, mas representa uma abordagem abrangente que valoriza a cultura local, promove a sustentabilidade, estimula a participação comunitária e prepara os estudantes para serem cidadãos ativos e conscientes, capazes de contribuir positivamente para o futuro das áreas rurais e do meio ambiente como um todo.
Palavras-chave
Agroecologia. Educação do campo. Trabalho.

Summary

The implementation of agroecology in rural schools is not limited only to the dissemination of more sustainable agricultural practices, but embraces a broader vision of contextualized education, connected with local reality and committed to building a more sustainable and equitable future for rural communities. field. The objective of the research is to analyze the work of agroecology in rural schools. When working on agroecology in rural schools, not only are sustainable agricultural practices taught, but contextualized education is also promoted, which values ​​cultural identity, stimulates environmental awareness and strengthens the resilience of rural communities in the face of the challenges of the contemporary world. This educational approach is fundamental to sustainable development and building a more equitable and healthy future for rural areas. The methodology applied in this study is a bibliographical research with a qualitative method based on the review of bibliographical literature searched on Google Scholar, and after selecting a quantity of material that was sufficient to support the research, then reading was carried out to identify more specific citations to the study. to be accomplished. It is concluded that working with agroecology in rural schools is not just restricted to agricultural techniques, but represents a comprehensive approach that values ​​local culture, promotes sustainability, encourages community participation and prepares students to be active and conscious citizens, capable of contributing positively to the future of rural areas and the environment as a whole.
Keywords
Agroecology. Rural education. Work.

Resumen

La implementación de la agroecología en las escuelas rurales no se limita sólo a la difusión de prácticas agrícolas más sostenibles, sino que abraza una visión más amplia de una educación contextualizada, conectada con la realidad local y comprometida con la construcción de un futuro más sostenible y equitativo para las comunidades rurales. campo. El objetivo de la investigación es analizar el trabajo de la agroecología en las escuelas rurales. Cuando se trabaja la agroecología en las escuelas rurales no solo se enseñan prácticas agrícolas sostenibles, sino que también se promueve una educación contextualizada, que valora la identidad cultural, estimula la conciencia ambiental y fortalece la resiliencia de las comunidades rurales ante los desafíos del mundo contemporáneo. . Este enfoque educativo es fundamental para el desarrollo sostenible y la construcción de un futuro más equitativo y saludable para las zonas rurales. La metodología aplicada en este estudio es una investigación bibliográfica con un método cualitativo basado en la revisión de literatura bibliográfica buscada en Google Scholar, y luego de seleccionar una cantidad de material que fuera suficiente para sustentar la investigación, luego se realizó una lectura para identificar más específicos. citas al estudio. por lograr. Se concluye que trabajar la agroecología en las escuelas rurales no se restringe sólo a las técnicas agrícolas, sino que representa un enfoque integral que valora la cultura local, promueve la sostenibilidad, fomenta la participación comunitaria y prepara a los estudiantes para ser ciudadanos activos y conscientes, capaces de contribuir positivamente. para el futuro de las zonas rurales y del medio ambiente en su conjunto.
Palavras-clave
Agroecología. Educación rural. Trabajar.

INTRODUÇÃO

A agroecologia emerge como uma abordagem fundamental no contexto das escolas localizadas em áreas rurais, onde a conexão com a terra, a natureza e as práticas agrícolas são parte essencial da vida cotidiana. Esta abordagem holística não apenas abarca técnicas agrícolas sustentáveis, mas também promove a conscientização ambiental, a valorização da cultura local e o empoderamento das comunidades rurais. 

Nas escolas do campo, a integração da agroecologia no currículo educacional não apenas oferece conhecimentos práticos sobre agricultura sustentável, mas também fornece ferramentas para a compreensão dos alunos sobre a importância da preservação ambiental, a soberania alimentar e o desenvolvimento comunitário.

Dentro desse contexto, a implementação da agroecologia nas escolas rurais não se limita apenas à disseminação de práticas agrícolas mais sustentáveis, mas abraça uma visão mais ampla de educação contextualizada, conectada com a realidade local e comprometida com a construção de um futuro mais sustentável e equitativo para as comunidades do campo.

O objetivo da pesquisa é analisar o  trabalho da agroecologia nas escolas do campo. Ao trabalhar a agroecologia nas escolas do campo, não apenas se ensina sobre práticas agrícolas sustentáveis, mas também se promove uma educação contextualizada, que valoriza a identidade cultural, estimula a consciência ambiental e fortalece a resiliência das comunidades rurais frente aos desafios do mundo contemporâneo. Essa abordagem educacional é fundamental para o desenvolvimento sustentável e para a construção de um futuro mais equitativo e saudável para as áreas rurais.

A metodologia aplicada neste estudo é uma pesquisa bibliográfica com método qualitativo baseada na revisão de literatura bibliográficas pesquisadas no google acadêmico,  e após selecionar um quantitativo de material que fosse suficiente para subsidiar a pesquisa, então se procedeu à leitura para identificar citações mais específicas ao estudo a ser realizado.

A EDUCAÇÃO  DO CAMPO  

A educação no meio rural, mesmo com todo o desenvolvimento, ainda é deficiente, ainda há muitos obstáculos a serem superados, pois ainda são raros os objetivos da educação pública direcionados a esta fase. Os alunos, na maioria das vezes, estudam em salas com muitas séries, salas compostas por alunos de diferentes idades, de diversas idades e com conteúdo diversos, o que além de prejudicar o aluno, não facilita o trabalho do professor, que precisa organizar aulas. Infelizmente, em alguns municípios ainda não é apoiado pelas secretarias de educação do município, o que faz com que o professor trabalhe sozinho, até mesmo cuide da escola, e ocupe o cargo de gestor (Godoy; Ferrari, 2011).

Caldart (2002), apresenta a Educação Rural como:

[…] a luta da população rural por políticas públicas que garantam o seu direito à educação, e à educação disponível no meio rural e rural. Não: as pessoas têm direito à educação no seu local de residência; Visto que: As pessoas têm direito a uma educação pensada a partir do seu lugar e da sua participação, ligada à sua cultura e às suas necessidades humanas e sociais (Caldart, 2002, p. 26).

Portanto, a escola, que inclui gestores, professores e toda a comunidade escolar, deve ser pautada pela educação do campo que visa desenvolver, construir e pensar na perspectiva do aluno, utilizando o método da história de vida, a valorização da identidade, do ambiente social e cultural. Portanto, essas histórias são contadas pelos alunos com base na realidade e no ambiente em que vivem e vivenciam (Caldart, 2002).

A experiência docente é um fator importante para o sucesso na educação, o que tem impacto direto na qualidade do ensino e no desenvolvimento acadêmico e pessoal dos alunos. Baseia-se numa combinação de competências técnicas, emocionais e sociais que permitem ao professor desempenhar o seu papel de forma eficaz e significativa (Oliveira, 2007).

Muitos professores que trabalham nas escolas não percebem a importância de uma característica que tem seu próprio papel na vida dos alunos. Nesse sentido, uma das características que queremos destacar neste artigo é a importância da formação de professores e compreensão que ele deveria ter sobre esse assunto. Bem, não há como a educação adequada às necessidades dos alunos ocorrer fora da escola contar com o comprometimento ativo do professor no processo educativo (Pinheiro, 2017).

Ao longo do processo de aprendizagem humana, interação social e mediação e por outro lado, é muito importante. Na escola, pode-se dizer que a cooperação do professor-aluno é essencial para o sucesso do processo de ensino. Por esta razão, a presença de tantas pesquisas na área da educação dentro deste tema, que busca destacar comunicação com a comunidade e o papel do professor mediador, como requisitos básicos de qualquer prática de ensino eficaz (Pinheiro, 2017)

A prática do ensino nas escolas rurais sempre foi motivo de questionamentos e discussões no ambiente educacional, pois se apresenta como um método de ensino abrangente com detalhes e com necessidades de recursos. O campo nasceu com motivação, sugestão e pressão de organizações políticas e sociais em comunidades rurais e assentamentos, que visavam à igualdade de educação, estável e autossustentável (Lima, 2016). 

Para o autor, o ensino do meio rural deve focar na realidade do local, e os eixos das diretrizes para a ação docente propostas na metodologia devem levar isso em consideração o que é real. A educação do campo tem suas origens e o trabalho dos agricultores, porém ,as preocupações com a qualidade da educação têm sido discutidas nas últimas décadas (Lopes; Silva, 2018).

A formação de professores é um fator muito importante nesta realidade do campo. A primeira dificuldade levantada pelos autores diz respeito à origem desta maioria dos professores. Tal como numa cidade, as relações com a comunidade podem crescer muito difícil (Oliveira, 2010).

Os professores precisam adquirir conhecimento sólido em suas áreas de atuação, seja matemática, ciências, línguas, artes, história ou qualquer outra disciplina. A formação acadêmica é a base para que possa transmitir informações precisas e atualizadas aos seus alunos (Borges; Goi, 2018).

O desenvolvimento da vida profissional do professor é baseado nessa interação entre formação teórica e prática. Borges e Goi (2018), acreditam que para possibilitar uma melhor qualificação do corpo docente é importante conhecer a dinâmica das escolas, nesse caso, as escolas do campo. 

A formação de professores é um processo educacional fundamental e contínuo para preparar indivíduos para a carreira de ensino. É uma área de estudo que busca desenvolver as habilidades, conhecimentos e competências necessárias para que os educadores possam atuar de maneira eficaz em sala de aula e influenciar positivamente o processo de aprendizagem dos alunos (Borges, 2018).

Professores com experiência possuem uma compreensão mais profunda dos conteúdos e métodos de ensino. Isso se traduz em aulas mais eficazes, facilitando o entendimento dos alunos e incentivando a participação ativa no processo de aprendizagem (Lopes; Silva, 2018).

O objetivo é garantir a qualidade da formação dos professores que irão atuar ou que já atuam nas escolas públicas, além de integrar a educação básica e superior voltada para a qualidade da educação pública. Os mecanismos de avaliação dos profissionais da educação também estão definidos na Lei nº 9.424/96, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização da Educação (FUNDEF) (Brasil, 2016).

Afirmar que no Brasil todos podem conhecer seus direitos é algo indissociavelmente ligado ao direito à educação. Por isso é tão importante conhecer os diplomas legais que garantem os direitos dos cidadãos. A educação como processo de reconstrução da experiência é um atributo da pessoa humana e, portanto, deve ser comum a todos (Marshall, 2017).

Na atual Constituição, a educação é elevada à categoria de serviço público essencial, a fim de reduzir as desigualdades sociais com acesso gratuito e universal. A escola deve concretizar o direito à educação, pautada pelos princípios adotados constitucionalmente, e é da Constituição que se extrai o papel do Estado na educação (Brasil, 2016).

Os princípios que norteiam a educação brasileira são: universalidade, igualdade, pluralismo, educação pública gratuita, valorização dos profissionais, gestão democrática das escolas e padrões de qualidade. Os princípios devem ser analisados em conjunto, na medida em que constituem a Constituição Cultural, cujas normas incorporam e protegem a nossa individualidade histórica, ou seja, o que somos, o que fomos e o que pretendemos continuar a ser (Saviani, 2018). 

A experiência docente pode impactar diretamente o progresso acadêmico dos alunos. Professores experientes desenvolvem muitas vezes estratégias específicas para atender às necessidades individuais dos estudantes, identificando áreas de melhoria e oferecendo suporte personalizado  (Saviani, 2018).

A constituição da profissão docente dos professores rurais caracteriza-se principalmente pela exigência de condições de trabalho tangíveis e pela implementação de um tipo diferente de sociedade (Souza, 2006).

Recentemente, a educação rural e as escolas têm desempenhado um papel importante no desenvolvimento das comunidades rurais, pois é através da educação que as comunidades escolares rurais procuram uma maior integração social, cultural e econômica (Assunção; Camacho, 2023).

AGROECOLOGIA E EDUCAÇÃO DO CAMPO

Agroecologia é uma ciência que fornece os princípios básicos da ecologia para o estudo e gestão de ecossistemas que produzem e conservam recursos naturais, e são culturalmente sensíveis, socialmente justos e econômicos, proporcionando assim um agroecossistema sustentável (RBE, 2020).

A  Agroecologia  como  campo  de conhecimento  está  unida  à Educação  do Campo desde sua origem. É inconcebível pensar  uma  educação  para  e  com  as populações do Campo sem  refletir  os modos   de   produção   e   as   questões agrárias envolvidas (Bueno, 2017).

Figura 01 – Dimensões que interagem com a agroecologia

Fonte: Caporal et al. 2002.

Entende-se que a agroecologia não é somente mais uma ciência ou disciplina científica, assim como também não é só uma mudança nas técnicas e práticas agrícolas, ou na forma de se trabalhar a agricultura. A agroecologia é uma nova forma de vida que respeita os direitos das pessoas independentemente de gênero, cor, idade ou classe social (Caporal et al. 2002). 

A implementação da agroecologia nas escolas do campo não apenas fortalece os conhecimentos agrícolas dos alunos, mas também promove a conscientização ambiental, a valorização da cultura local e o desenvolvimento de habilidades práticas essenciais para uma agricultura mais sustentável. Essa abordagem educacional contribui para a formação de cidadãos conscientes e engajados com a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável das áreas rurais (Wanderley et al., 2020).

A harmonia entre Educação rural e Agroecologia tem sido objeto de um grande trabalho no período recente, construído a partir de uma discussão sistemática, em diferentes tempos, espaços e dimensões: em seminários e encontros, em escolas rurais com temas temáticos, contextos produtivos e comportamentos; nas escolas de agroecologia, nos cursos de tecnologia, graduação e pós-graduação, nos processos educativos informais (Bueno, 2017).

Segundo Caldart (2012, p. 257), a educação do campo é “a realidade atual do Brasil”, considerada como uma “fase analítica” dos processos e políticas educacionais dos trabalhadores e agricultores de suas áreas. Para o autor citado acima, os profundos processos de lutas, protagonizados pelas organizações da sociedade civil rural; o enfrentamento da invasão neoliberal do país, criada na década de 1990; e novos conhecimentos sobre educação são a base para promover a cocriação de um paradigma de educação do campo.

A Educação  do Campo  não  está restrita à uma  determinada  população, mas é  desenvolvido por todos  os  povos presentes no   meio   rural e   que   se relacionam   com a   natureza   para   a produção  e  reprodução  da  vida, entre eles,  destacamos  camponeses,  quilombolas,    indígenas,    pescadores, artesanais,   assentados da reforma agrária, agricultores familiares, trabalhadores assalariados, acompanhados  pela   reforma   agrária e tantos   outros   que   pelejam   pela   sua identidade  e  dignidade  cultural,  humana, social,  política  e  ambiental ( Fernandes, 2012).

A educação do campo se estabelece a partir dessa base social, questionando não somente as práticas pedagógicas baseadas no ruralismo pedagógico e o tecnicismo das escolas agrícolas (Caldart, 2008), mas também o paradigma que sustenta essa concepção de ensino e, principalmente, o modelo de campo estabelecido a partir do paradigma dominante, baseado na modernização.

A educação contextual, que compreende a autenticidade de seus alunos, respeita e honra suas tradições e costumes, faz parte das discussões das organizações sociais populares do meio rural há mais de vinte anos no Brasil.

Bueno (2017), sugere algumas maneiras de implementar a agroecologia no ambiente escolar, como por exemplo a criação de Hortas Escolares, ou seja, os alunos podem cultivar alimentos de forma orgânica, aprendendo sobre manejo do solo, plantio, colheita e cuidados com as plantas. Outra sugestão seria a realização de oficinas e atividades práticas que abordam técnicas agroecológicas, como compostagem, manejo de agroflorestas, utilização de biofertilizantes e controle natural de pragas.

A integração de temas relacionados à agroecologia nos currículos das disciplinas, como ciências, geografia, matemática e educação ambiental, permite a conexão entre teoria e prática ajudando no ensino aprendizagem (Stroparo, 2023).

Para Pereira et al. (2023),  a realização de visitas a propriedades rurais que praticam a agroecologia é uma excelente estratégia para enriquecer a educação dos alunos do campo. Essas visitas proporcionam uma oportunidade única para os estudantes interagirem com agricultores locais, especialistas e pesquisadores, permitindo uma troca valiosa de conhecimentos e experiências. As visitas oferecem aos alunos uma experiência prática e vivencial, permitindo que vejam em primeira mão como a agroecologia é aplicada na prática, desde técnicas de cultivo até sistemas de produção mais sustentáveis.

É importante também desenvolver  atividades educativas que sensibilizem os alunos sobre questões ambientais, conservação da biodiversidade, manejo sustentável dos recursos naturais e impactos das práticas agrícolas no meio ambiente (Sousa, 2017).

Fazer dar certo a agroecologia nas escolas precisa também de uma educação contextualizada, apoio à sustentabilidade, importante valorizar a cultura local e precisa preparar os alunos para contribuir com um futuro mais sustentável (Caporal et al. 2002).

A formação dos sujeitos sociais do campo, conforme proposto por Paulo Freire (1993), é centrada na ideia de que a educação desempenha um papel fundamental na transformação política e social da sociedade. A Agroecologia surge como uma ferramenta poderosa nesse contexto, proporcionando não apenas conhecimentos sobre práticas agrícolas sustentáveis, mas também promovendo uma mudança de paradigma em relação à interação entre humanos e meio ambiente.

Paulo Freire defendia a pedagogia como uma prática libertadora, capaz de empoderar os indivíduos para que se tornem agentes de mudança em suas próprias realidades. Da mesma forma, a abordagem agroecológica busca não apenas técnicas agrícolas mais sustentáveis, mas também uma compreensão mais ampla e profunda sobre os sistemas alimentares, a relação homem-meio ambiente e a justiça social. 

Com qual concepção de vida se  formam os sujeitos sociais do campo? Esta pergunta focaliza a visão de mundo que se deseja transmitir aos alunos. Reflete sobre os valores, conhecimentos e habilidades que são prioritários na formação dos estudantes rurais. Por exemplo, busca-se formar cidadãos com consciência ambiental, respeito à diversidade, valorização das práticas agroecológicas, entre outros aspectos (Guterres Ferreira, 2023). 

Como formar educadores/as comprometidos com a transformação das condições de vida da humanidade?  e com qual concepção de vida queremos formar os sujeitos sociais do campo? Aqui destaca o papel essencial dos educadores no processo de mudança social. Ela direciona a atenção para a formação de professores comprometidos não apenas com o ensino, mas também com a promoção da igualdade, justiça social e sustentabilidade. Os educadores do campo têm um papel crucial na capacitação de futuros cidadãos conscientes, críticos e engajados na transformação positiva da sociedade(Wanderley et al.,2020) .

Essas questões, quando exploradas e respondidas coletivamente pela comunidade escolar, pela sociedade local e por especialistas em educação e desenvolvimento rural, podem orientar a elaboração de projetos pedagógicos mais alinhados com as demandas, desafios e potencialidades das áreas rurais. Ao direcionar o foco para a formação integral dos alunos e para o papel transformador dos educadores, essas perguntas promovem uma reflexão profunda sobre o propósito da educação do campo (Bueno, 2017).

As questões levantadas têm contribuído para orientar a importância da inserção da agroecologia no contexto educacional das escolas do campo. A obra de Caldart (2015), destaca as razões essenciais, apresentando uma abordagem básica para justificar o papel fundamental da agroecologia nesse ambiente educacional.

A aproximação entre Educação e Agroecologia tem gerado iniciativas significativas, destacando-se duas delas: uma associada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e outra ao Serviço de Tecnologia Alternativa (SERTA-PE). Ambos os movimentos têm desempenhado um papel crucial na integração da agroecologia na educação, acumulando experiências e contribuindo para a elaboração de propostas pedagógicas inovadoras (Gonçalves; Brick, 2017).

O MST tem desenvolvido escolas em seus assentamentos, onde a agroecologia é um dos pilares centrais do currículo. Essas escolas buscam não apenas transmitir conhecimentos sobre técnicas agrícolas sustentáveis, mas também promover a conscientização social, a cidadania ativa e a valorização da identidade camponesa (Caporal et al. 2002).

O Movimento dos Sem-terra, a partir da percepção da necessidade de escolas rurais residentes em assentamentos ou no entorno, por meio do setor educacional do MST, incentivou o diálogo com os professores dessas escolas para encontrar formas de construir relações entre Agroecologia e Educação do Campo (Wanderley et al.,2020).

O SERTA-PE atua na formação de educadores do campo, capacitando-os para integrar a agroecologia no ensino. Promove cursos e capacitações que abordam não apenas as práticas agroecológicas, mas também metodologias pedagógicas inovadoras, valorizando a participação das comunidades e a construção coletiva do conhecimento (Gonçalves; Brick, 2017).

Ambos os movimentos têm contribuído significativamente para a construção de propostas de conteúdo e métodos que articulam a Educação e a Agroecologia. Essas iniciativas valorizam a interação entre teoria e prática, promovem a valorização dos saberes locais, incentivam a sustentabilidade ambiental e fortalecem a identidade das comunidades rurais (Bueno, 2017).

A partir dessas experiências, é possível desenvolver propostas pedagógicas mais contextualizadas, sensíveis às realidades do campo e comprometidas com a formação de cidadãos críticos, conscientes e engajados na transformação social e ambiental. A interseção entre a Educação e a Agroecologia é uma via promissora para o fortalecimento das comunidades rurais e a promoção de um desenvolvimento mais sustentável (Gonçalves; Brick, 2017).

A campanha da Reforma Agrária Popular colocou em pauta a importância da produção de alimentos saudáveis ​​e da Agroecologia como parte da estrutura do seu sistema agrícola. Como parte deste programa, o setor de educação do MST apresentou em 2015 a Jornada Cultural Nacional, o seja, alimentação saudável, um direito de todos, organizada pelo setor de educação em diálogo com os setores produtivo e de saúde, a ser realizada em todas as áreas, reuniões, escolas, residências e acampamentos, como parte de um grande esforço pedagógico (Caporal et al., 2002).

Quando se trata de formação de professores em agroecologia, isso é motivo de preocupação. É preciso realizar seminários e cursos para ouvir a verdade e as demandas dos professores, seu acúmulo teórico e prático, e realizar cursos de Agroecologia. Destacam-se os Cursos de Educação Básica em Agroecologia (Wanderley et al.,2020).

Isso comprova a necessidade de a escola conhecer a verdade dos alunos para trabalhar na melhoria e desenvolvimento das famílias, e poder desenvolver “a capacidade de fazer, a inteligência, o poder de observação, o trabalho coletivo inteligente” em seu campo (Shulgin, 2013, p. 113).

A agroecologia propõe uma prática de ensino baseada em métodos participativos que permitem a reconstrução histórica dos modos de vida e de produção, a resistência à produção e a revelação da relação das comunidades com o seu meio ambiente. Esses métodos deverão ajudar a ver e compreender, individual e coletivamente, o sucesso e o fracasso dos estilos agrícolas implementados, bem como a identificação e análise dos efeitos positivos e negativos do modelo dominante na sociedade e nas zonas envolventes (Gonçalves; Tijolo, 2017).

Nesse sentido, estes métodos devem contribuir para a identificação dos pontos fortes das comunidades, ou seja, dos recursos disponíveis na área, que, se utilizados corretamente, podem fortalecer os processos de desenvolvimento sustentável. Através desta abordagem metodológica serão estabelecidos temas produtivos e diretrizes adequadas para a ação individual e coletiva na mudança (Caldart, 2008).

METODOLOGIA

Destaca-se o modelo teórico utilizado na pesquisa, tanto com fontes bibliográficas. Para Marconi e Lakatos (2015, p. 61), as principais fontes bibliográficas são “[…]obras de referência, teses, e dissertações, periódicos científicos, anais de encontros científicos e periódicos de indexação e resumo”. Assim, buscou-se o embasamento teórico para caracterização de pesquisa científica, com referenciamento de estudos já publicados. 

Trata-se de uma pesquisa qualitativa porque é mais participativa e, portanto, menos controlável, podendo direcionar o rumo da pesquisa. Na visão de Gil (2019, p. 64) “Busca-se entender um fenômeno em profundidade e ao invés de estatísticas, regras e hipóteses, trabalham com descrições, comparações, interpretações e pressupostos”.

Segundo Gil (2019), essas vantagens da pesquisa bibliográfica têm uma contrapartida que pode comprometer em muito a qualidade da pesquisa. Muitas vezes, as fontes secundárias apresentam dados coletados ou processados de forma equivocada. Portanto, um trabalho fundamentado nessas fontes tenderá a reproduzir ou mesmo a ampliar esses erros. Para reduzir essa possibilidade, convém aos pesquisadores garantirem as condições em que os dados foram obtidos, analisar em profundidade cada informação para descobrir possíveis incoerências ou contradições e utilizar fontes diversas, cotejando-as cuidadosamente.

A coleta de artigos foi pesquisada na base de dados online no Google Acadêmico e Scientific Eletronic Library Online (Scielo). Após selecionar um quantitativo de material que fosse suficiente para subsidiar a pesquisa, então se procedeu à leitura para identificar citações mais específicas ao estudo a ser realizado.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A produção de conhecimento desempenha um papel essencial na orientação das práticas técnicas e científicas da Agroecologia, assim como na definição das pedagogias que compõem a Educação do Campo. Esse processo é fundamental para capacitar as populações rurais, permitindo que se tornem protagonistas ativos e co-autores da sua própria história. A colaboração entre pesquisadores das universidades, instituições de extensão rural e as comunidades do campo é crucial para a construção de um conhecimento endógeno, genuíno e adaptado às necessidades locais.

Ao reconhecer e combinar os conhecimentos básicos das comunidades rurais com a investigação acadêmica, os processos tecnológicos e científicos e os métodos de ensino tornam-se mais eficazes, adaptados à realidade local e capazes de promover o desenvolvimento sustentável e inclusivo nas áreas rurais.

Portanto, conclui-se que, trabalhar a agroecologia nas escolas do campo não se restringe apenas a técnicas agrícolas, mas representa uma abordagem abrangente que valoriza a cultura local, promove a sustentabilidade, estimula a participação comunitária e prepara os estudantes para serem cidadãos ativos e conscientes, capazes de contribuir positivamente para o futuro das áreas rurais e do meio ambiente como um todo.

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Como trabalhar a agroecologia nas escolas do campo

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