Análise comparativa do volume de resíduos sólidos: Perspectiva Global, Nacional e do município de Uberlândia-MG

COMPARATIVE ANALYSIS OF SOLID WASTE VOLUME: GLOBAL, NATIONAL AND MUNICIPAL PERSPECTIVE OF UBERLÂNDIA-MG

ANÁLISIS COMPARATIVO DEL VOLUMEN DE RESIDUOS SÓLIDOS: PERSPECTIVA GLOBAL, NACIONAL Y MUNICIPAL DE UBERLÂNDIA-MG

Autor

Suéllen Andrade Nascimento

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/829EC6

DOI

Nascimento, Suéllen Andrade . Análise comparativa do volume de resíduos sólidos: Perspectiva Global, Nacional e do município de Uberlândia-MG. International Integralize Scientific. v 5, n 46, Abril/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

Este artigo científico realiza uma análise comparativa do volume de resíduos sólidos em diferentes escalas geográficas: global, nacional (Brasil) e local (Uberlândia, Minas Gerais). O objetivo é identificar desafios e oportunidades na gestão desses materiais, fundamentando estratégias para políticas públicas eficazes e práticas de consumo mais responsáveis. O estudo apresenta um panorama da geração e destinação de resíduos sólidos, utilizando dados de instituições como PNUMA, Banco Mundial, ABRELPE e DMAE Uberlândia. A problemática dos resíduos é explorada em cada nível, destacando tendências de crescimento, desafios de destinação inadequada e impactos ambientais e sociais. A análise comparativa evidencia disparidades e tendências comuns entre os cenários global, nacional e local, com foco na média per capita de geração e nos desafios específicos de cada contexto. A discussão aborda os principais desafios (crescente geração, destinação inadequada, infraestrutura insuficiente, baixa reciclagem, economia circular incipiente, lacuna na educação ambiental) e oportunidades (potencial da economia circular, avanços tecnológicos, fortalecimento da coleta seletiva e compostagem, incentivos econômicos e regulatórios, engajamento social, cooperação e parcerias) para uma gestão mais sustentável. A conclusão enfatiza a complexidade e interconexão da problemática dos resíduos sólidos em todas as escalas analisadas. Ressalta-se a necessidade de ações coordenadas e integradas, adaptadas às especificidades de cada contexto. O artigo propõe recomendações para fortalecer a coleta seletiva, implementar programas de compostagem, promover a economia circular e incentivar a participação social, elementos chave para uma gestão de resíduos mais eficiente, ambientalmente adequada e socialmente justa. A gestão integrada e a responsabilidade compartilhada são cruciais para mitigar os impactos negativos dos resíduos e avançar em direção a um futuro mais sustentável.
Palavras-chave
Gestão. Resíduos sólidos. Coleta seletiva. Políticas públicas. Desafíos na gestão de resíduos.

Summary

This scientific article conducts a comparative analysis of the volume of solid waste across different geographical scales: global, national (Brazil), and local (Uberlândia, Minas Gerais). The primary objective is to identify challenges and opportunities in managing these materials, providing a basis for discussing strategies to implement effective public policies and promote more responsible consumption practices. The study presents an overview of the generation and disposal of solid waste, using data from institutions such as UNEP, World Bank, ABRELPE, and DMAE Uberlândia. The issue of waste is explored at each level, highlighting growth trends, challenges related to improper disposal, and associated environmental and social impacts. The comparative analysis reveals disparities and common trends among the global, national, and local scenarios, focusing on per capita generation averages and specific challenges in each context. The discussion addresses the main challenges (increasing generation, improper disposal, insufficient infrastructure, low recycling rates, nascent circular economy, gap in environmental education) and opportunities (potential of the circular economy, technological advancements, strengthening of selective collection and composting, economic and regulatory incentives, social engagement, cooperation, and partnerships) for more sustainable management. The conclusion emphasizes the complexity and interconnectedness of the solid waste issue at all analyzed scales. It highlights the need for coordinated and integrated actions, adapted to the specificities of each context. The article proposes concrete recommendations to strengthen selective collection, implement composting programs, promote the circular economy, and encourage social participation, key elements for building a more efficient, environmentally appropriate, and socially just waste management system. Integrated management and shared responsibility are crucial to mitigate the negative impacts of waste and move towards a more sustainable future.
Keywords
Management. Solid waste. Selective collection. Public policies. Waste management challenges.

Resumen

Este artículo científico realiza un análisis comparativo del volumen de residuos sólidos en diferentes escalas geográficas: global, nacional (Brasil) y local (Uberlândia, Minas Gerais). El objetivo principal es identificar los desafíos y oportunidades en la gestión de estos materiales, proporcionando una base para discutir estrategias para implementar políticas públicas eficaces y promover prácticas de consumo más responsables. El estudio presenta un panorama de la generación y disposición de residuos sólidos, utilizando datos de instituciones como PNUMA, Banco Mundial, ABRELPE y DMAE Uberlândia. La problemática de los residuos se explora en cada nivel, destacando las tendencias de crecimiento, los desafíos relacionados con la disposición inadecuada y los impactos ambientales y sociales asociados. El análisis comparativo revela disparidades y tendencias comunes entre los escenarios global, nacional y local, centrándose en los promedios de generación per cápita y los desafíos específicos de cada contexto. La discusión aborda los principales desafíos (creciente generación, disposición inadecuada, infraestructura insuficiente, baja tasa de reciclaje, economía circular incipiente, brecha en la educación ambiental) y oportunidades (potencial de la economía circular, avances tecnológicos, fortalecimiento de la recolección selectiva y compostaje, incentivos económicos y regulatorios, compromiso social, cooperación y asociaciones) para una gestión más sostenible. La conclusión enfatiza la complejidad e interconexión de la problemática de los residuos sólidos en todas las escalas analizadas. Se destaca la necesidad de acciones coordinadas e integradas, adaptadas a las especificidades de cada contexto. El artículo propone recomendaciones concretas para fortalecer la recolección selectiva, implementar programas de compostaje, promover la economía circular e incentivar la participación social, elementos clave para construir un sistema de gestión de residuos más eficiente, ambientalmente adecuado y socialmente justo. La gestión integrada y la responsabilidad compartida son cruciales para mitigar los impactos negativos de los residuos y avanzar hacia un futuro más sostenible.
Palavras-clave
Gestión. Residuos sólidos. Recolección selectiva. Políticas públicas. Desafíos en la gestión de residuos.

INTRODUÇÃO

Os resíduos sólidos, definidos como materiais descartados provenientes de atividades humanas e industriais em estado sólido, abrangem uma ampla variedade de substâncias, incluindo plásticos, metais, papel, vidro e resíduos orgânicos. A gestão adequada desses materiais é essencial para a preservação ambiental, a saúde pública e o desenvolvimento sustentável, sendo este o ponto de partida para compreender a complexidade do tema (Brasil, 2010; Abrelpe, 2023).

Para melhor entendimento, a análise crítica das diversas literaturas sobre o tema permitiu identificar que os resíduos sólidos podem ser classificados de diversas formas, dependendo de sua origem e composição. As principais categorias incluem: resíduos domésticos, como restos de alimentos e embalagens; resíduos industriais, oriundos de processos produtivos, como resíduos químicos e metais; resíduos de serviços de saúde, como materiais contaminados e medicamentos vencidos; resíduos da construção civil, como concreto e tijolos; e resíduos agrícolas, como restos de culturas e embalagens de agrotóxicos. Esta classificação é fundamental para definir as melhores práticas de coleta, tratamento e destinação final, garantindo um manejo apropriado de cada tipo (CETESB, 2022; Silva et al., 2021).

Compreendida a natureza e a tipologia dos resíduos, torna-se essencial analisar o cenário de sua geração e destinação em diferentes escalas geográficas. No Brasil, em 2023, a geração de resíduos sólidos urbanos foi estimada em aproximadamente 80,96 milhões de toneladas, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais – ABRELPE (2023). A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei nº 12.305/2010, propõe uma gestão integrada e sustentável dos resíduos. No entanto, uma parcela significativa desses materiais ainda recebe destinação inadequada. Focalizando em Uberlândia (MG), embora a cidade possua estrutura básica para a gestão dos resíduos, como aterro sanitário e programas de coleta seletiva, os desafios persistem quanto à abrangência e eficácia das ações (Uberlândia, 2022; Brasil, 2010).

A problemática dos resíduos sólidos assume proporções globais. Estima-se que, até 2050, a geração de resíduos urbanos aumente drasticamente, impulsionada pelo crescimento populacional e pelo consumo desenfreado. A disposição inadequada dos resíduos contribui diretamente para a poluição do solo, da água e do ar, afetando ecossistemas e a saúde humana. A nível nacional, embora a PNRS representa um marco importante, dificuldades estruturais e operacionais ainda limitam sua efetividade. A realidade de Uberlândia reflete esse cenário nacional, apresentando tanto avanços – como campanhas educativas e parcerias público-privadas – quanto obstáculos, como a ausência de fiscalização efetiva e baixa participação social (Banco Mundial, 2018; Brasil, 2010; Uberlândia, 2022).

Diante desse panorama, o presente artigo, fundamentado nas leituras e análises realizadas, propõe uma análise comparativa do volume de resíduos sólidos em três escalas: global, nacional e local (Uberlândia-MG). O objetivo é identificar os principais desafios e oportunidades na gestão desses materiais. A investigação visa ainda sugerir estratégias para políticas públicas eficazes e práticas de consumo mais conscientes. Entre as recomendações estão: o fortalecimento da coleta seletiva, a implementação de programas de compostagem, a promoção da economia circular e o incentivo à participação social, considerados elementos-chave para uma gestão sustentável dos resíduos sólidos (Silva et al., 2021; ABRELPE, 2023; Banco Mundial, 2018).

PRINCIPAIS DESAFIOS E OPORTUNIDADES NA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: FUNDAMENTOS PARA POLÍTICAS PÚBLICAS EFICAZES

A análise comparativa multiescalar dos resíduos sólidos, conforme discutido anteriormente, revela um cenário complexo que apresenta tanto desafios significativos quanto oportunidades promissoras para a construção de um sistema de gestão mais sustentável. A identificação precisa desses elementos é crucial para a formulação e implementação de políticas públicas eficazes e para a promoção de práticas de consumo mais responsáveis em todas as esferas – global, nacional e local (Uberlândia).

PRINCIPAIS DESAFIOS:

Crescente Geração de Resíduos: O aumento contínuo do volume de resíduos sólidos, impulsionado pelo crescimento populacional, pela urbanização e por padrões de consumo insustentáveis, representa um dos maiores desafios. As projeções globais (PNUMA, 2021) e as tendências observadas em nível nacional (ABRELPE, 2024) e local (DMAE Uberlândia, 2024) indicam uma necessidade urgente de desacoplar o crescimento econômico da geração de resíduos.

Destinação Inadequada: A persistência de práticas de destinação inadequadas, como o descarte em lixões (ABRELPE, 2024), continua a ser um desafio crítico, especialmente em países em desenvolvimento como o Brasil. Essa prática gera graves impactos ambientais, de saúde pública e econômicos, contaminando solo e água, emitindo gases de efeito estufa e desperdiçando recursos valiosos.

Infraestrutura Insuficiente e Desigual: A falta de infraestrutura adequada para coleta seletiva, tratamento (reciclagem, compostagem, tratamento térmico) e destinação final ambientalmente correta é um obstáculo significativo. Essa insuficiência é frequentemente mais acentuada em regiões periféricas e municípios menores, como apontam as dificuldades mencionadas em algumas áreas de Uberlândia.

Baixa Adesão à Coleta Seletiva e Reciclagem: A taxa de reciclagem ainda é relativamente baixa em muitas partes do mundo e no Brasil (ABRELPE, 2024). A falta de conscientização, a ausência de sistemas de coleta eficientes e a baixa qualidade do material reciclável são fatores que contribuem para esse cenário.

Economia Circular Incipiente: A transição de uma economia linear para um modelo de economia circular, onde os recursos são mantidos em uso pelo maior tempo possível, ainda está em estágio inicial. A falta de incentivos, de mercados para produtos reciclados e de design de produtos que facilite a reutilização e a reciclagem são barreiras a serem superadas.

Lacuna na Educação Ambiental e Participação Social: A conscientização da população sobre a importância da redução, reutilização, reciclagem e do consumo responsável ainda é insuficiente. A baixa participação da sociedade nos programas de coleta seletiva e outras iniciativas de gestão de resíduos limita a eficácia dessas ações.

PRINCIPAIS OPORTUNIDADES:

Potencial da Economia Circular: A transição para uma economia circular oferece vastas oportunidades para a inovação, a criação de novos negócios e a geração de empregos verdes. O reaproveitamento de materiais, a remanufatura e a reciclagem podem reduzir a dependência de recursos naturais virgens e minimizar os impactos ambientais.

Avanços Tecnológicos: A inovação tecnológica oferece soluções promissoras para o tratamento e a valorização de resíduos, incluindo tecnologias de reciclagem avançada, produção de energia a partir de resíduos (termo valorização, biogás) e sistemas de gestão inteligente.

Fortalecimento da Coleta Seletiva e Compostagem: A expansão e a melhoria dos sistemas de coleta seletiva, juntamente com a implementação de programas de compostagem para resíduos orgânicos, podem desviar uma parcela significativa dos resíduos dos aterros sanitários, reduzindo custos e impactos ambientais.

Incentivos Econômicos e Regulatórios: A implementação de instrumentos econômicos (taxas, tarifas, subsídios) e regulatórios (metas de reciclagem, responsabilidade estendida do produtor) pode impulsionar a adoção de práticas mais sustentáveis por parte das empresas e dos consumidores.

Engajamento da Sociedade e Educação Ambiental: O aumento da conscientização e da participação da sociedade, por meio de programas de educação ambiental eficazes, é fundamental para o sucesso das iniciativas de gestão de resíduos. Cidadãos informados e engajados tendem a adotar práticas de consumo mais responsáveis e a participar ativamente dos sistemas de coleta seletiva.

Cooperação e Parcerias: A colaboração entre governos, empresas, organizações da sociedade civil e a academia é essencial para o desenvolvimento e a implementação de soluções inovadoras e eficazes para a gestão de resíduos. Parcerias público-privadas e a formação de redes de cooperação podem otimizar recursos e compartilhar conhecimentos.

A identificação destes desafios e oportunidades fornece a base para a construção de uma linha de raciocínio que culminará na discussão de estratégias para a implementação de políticas públicas eficazes e a promoção de práticas de consumo mais responsáveis, visando uma gestão de resíduos mais sustentável em todas as escalas analisadas. As recomendações a serem apresentadas buscarão endereçar os desafios identificados, aproveitando as oportunidades existentes e considerando as particularidades de cada contexto – global, nacional e local.

DESENVOLVIMENTO

VOLUME DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM DIFERENTES ESCALAS – GLOBAL, NACIONAL E LOCAL (UBERLÂNDIA, MINAS GERAIS)

A NÍVEL GLOBAL 

Globalmente, a geração de resíduos sólidos tem aumentado significativamente nas últimas décadas. Em 2023, foram geradas aproximadamente 2,1 bilhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU) no mundo, com uma previsão de crescimento para 3,8 bilhões de toneladas até 2050 (PNUMA, 2021). Esse aumento é impulsionado pelo crescimento populacional e pela urbanização acelerada, consequentemente resultando em desafios complexos para a gestão de resíduos.

De acordo com dados do Banco Mundial (Banco Mundial, 2022/23):

  • Média mundial de geração de RSU:
    Cerca de 0,74 kg/pessoa/dia.
  • Regiões mais desenvolvidas (ex: EUA, Europa):
    De 1,5 a 2,5 kg/pessoa/dia.
  • Países em desenvolvimento:
    Varia de 0,3 a 1,0 kg/pessoa/dia.
  • Tendência: crescimento contínuo da geração de resíduos, com previsão de 3,4 bilhões de toneladas/ano até 2050.

A NÍVEL NACIONAL (BRASIL) 

No Brasil, a geração de resíduos sólidos também é significativa. Em 2023, foram geradas aproximadamente 80,96 milhões de toneladas de resíduos sólidos, com uma média individual de 382 kg por habitante ao ano (ABRELPE, 2024). A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída em 2010 (IPEA, 2020) pela lei 12305 (2 de agosto de 2010), busca promover a gestão sustentável dos resíduos, incentivando a redução, reciclagem e destinação adequada. No entanto, cerca de 41,5% desses resíduos ainda tiveram destinação inadequada, sendo que lixões receberam apenas 35,5% do total produzido (ABRELPE, 2024).

Segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil (ABRELPE, 2023/2024):

  • Média nacional de geração: cerca de 1,05 kg/pessoa/dia.
  • Geração total no Brasil: ~82 milhões de toneladas/ano.

A NÍVEL LOCAL (UBERLÂNDIA, MINAS GERAIS) 

Em Uberlândia, a gestão de resíduos sólidos também enfrenta desafios. O município possui um aterro sanitário e programas de coleta seletiva, mas ainda enfrenta problemas como a falta de infraestrutura adequada em algumas regiões e a necessidade de ampliar as ações de educação ambiental. Dados de 2024 obtidos junto ao Departamento de Água e Esgoto (DMAE), indicam que Uberlândia gerou uma quantidade significativa de resíduos sólidos, incluindo lodo físico-químico, lodo biológico, areia, material gradeado e escuma. A produção de lixo na cidade atingiu 99,6 mil toneladas até maio de 2024, representando uma média de 659 toneladas de resíduos sólidos gerados diariamente (DMAE Uberlândia, 2024).

  • População estimada em 2024: ~720 mil habitantes.
  • Produção diária de RSU: 659 toneladas/dia
  • Média per capita:

659000 kg          ~ 0,91 kg / pessoa / dia        720000 pessoas

Análise crítica em comparação com a escala brasileira e mundial: 

  • Uberlândia está um pouco abaixo da média nacional, o que pode refletir boas práticas em algumas áreas, menor consumo per capita ou subnotificação;
  • Uberlândia está acima da média mundial, mas ainda abaixo dos países mais ricos, o que é esperado para uma cidade de médio a grande porte em um país em desenvolvimento.

PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

 A NÍVEL MUNDIAL 

Globalmente, a gestão de resíduos sólidos enfrenta desafios complexos. Estima-se que a quantidade de resíduos gerados em áreas urbanas possa dobrar até 2050, impulsionada pelo crescimento populacional e pela urbanização acelerada (BANCO MUNDIAL, 2018). Vale ressaltar que a disposição inadequada de resíduos contribui para a emissão de gases de efeito estufa, a contaminação do solo e a poluição das águas, exigindo soluções inovadoras e sustentáveis para mitigar esses impactos. Exemplos incluem o transbordamento de aterros sanitários, que resulta na liberação de chorume tóxico e na emissão de gás metano (ROTA VERDE, 2020).

A NÍVEL DE BRASIL

No país, a gestão de resíduos sólidos é regida pela PNRS (MMA, 2022). Apesar dos avanços proporcionados pela PNRS, como a promoção da coleta seletiva e a responsabilidade compartilhada, o país ainda enfrenta desafios significativos. A existência de lixões a céu aberto, a insuficiência de infraestrutura e a resistência à adoção de novas metodologias são obstáculos que limitam a eficácia das políticas de gestão de resíduos. Em 2023, ou seja, 13 anos após a instituição da PNRS, ainda cerca de 40,5% dos resíduos coletados foram despejados inadequadamente em lixões ou aterros controlados (ABRELPE, 2024).

A NÍVEL DE UBERLÂNDIA – MG

Uberlândia reflete os desafios e avanços na gestão de resíduos sólidos. O município possui um aterro sanitário e programas de coleta seletiva, mas enfrenta problemas como a falta de infraestrutura adequada em algumas regiões do município e a necessidade de ampliar as ações de educação ambiental. A implementação de associações de catadores e cooperativas tem sido um marco importante para promover a inclusão socioprodutiva e a formalização do setor.

ANÁLISE COMPARATIVA MULTIESCALAR DO VOLUME DE RESÍDUOS SÓLIDOS: TENDÊNCIAS E DISPARIDADES

A análise do volume de resíduos sólidos em diferentes escalas – global, nacional (Brasil) e local (Uberlândia, Minas Gerais) – revela um panorama complexo com tendências preocupantes e disparidades significativas que merecem atenção.

Escala global vs. Nacional: Ao se comparar os dados globais com os nacionais, percebe-se uma ordem de grandeza considerável na geração total de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU). Em 2023, a produção global de 2,1 bilhões de toneladas, contrastando consideravelmente com as 80,96 milhões de toneladas geradas no Brasil no mesmo período (PNUMA, 2021; ABRELPE, 2024). Essa diferença (4% do total global), naturalmente, reflete a disparidade populacional e os níveis de desenvolvimento econômico entre as diversas nações. No entanto, ao analisarmos a média per capita de geração, o Brasil apresenta um valor de 382 kg/habitante/ano (ABRELPE, 2024), o que indica um consumo e descarte significativos quando colocado em perspectiva global. A projeção de crescimento global para 3,8 bilhões de toneladas até 2050 (PNUMA, 2021) sinaliza um desafio comum, intensificado pelo aumento populacional, pela urbanização, e desenvolvimento que demandará soluções urgentes em todas as escalas.

Escala Nacional vs. Local (Uberlândia): Ao se relacionar o cenário nacional com o de Uberlândia, são observadas nuances importantes. A média diária de geração de resíduos sólidos em Uberlândia, de 659 toneladas até maio de 2024 (DMAE Uberlândia, 2024), projeta uma produção anual que, proporcionalmente à sua população, pode indicar uma taxa de geração per capita superior à média nacional. Com base nos dados obtidos juntos a ABRELPE e DMAE (2024), pode-se verificar que enquanto o Brasil enfrenta um índice de destinação inadequada de resíduos na ordem de 41,5%, o município de Uberlândia destina aproximadamente 70% dos resíduos coletados ao aterro sanitário; aproximadamente 30% dos resíduos que chegam ao aterro poderiam ser reciclados ou reutilizados, indicando que há um potencial significativo para aumentar a reciclagem na cidade; Conta ainda com a coleta seletiva em 65 bairros, em total de 77 oficiais (84%), mas a eficiência e abrangência dessa prática ainda enfrentam desafios. A coleta seletiva é fundamental para separar materiais recicláveis e encaminhá-los para associações e cooperativas parceiras; A menção à falta de infraestrutura adequada em algumas regiões da cidade sugere que, apesar dos avanços, desafios na destinação persistem em nível local.

Tendências e Desafios Comuns: Uma tendência preocupante observada em todas as escalas é o aumento contínuo da geração de resíduos, impulsionado por fatores como o crescimento populacional, a urbanização e os padrões de consumo. O desafio da destinação inadequada também é comum, embora com diferentes graus de intensidade. A persistência de lixões no Brasil, por exemplo, reflete um problema estrutural que precisa ser superado para alcançar os objetivos da PNRS (MMA, 2022). Em nível global, a disposição inadequada pode estar contribuindo significativamente para a poluição e as mudanças climáticas (BANCO MUNDIAL, 2018).

Oportunidades e Ações Locais: Apesar dos desafios, Uberlândia demonstra um caminho promissor com a existência de programas de coleta seletiva e a implementação de associações de catadores (informações específicas sobre a abrangência e eficácia dessas iniciativas seriam relevantes para uma análise mais aprofundada). Essas ações locais podem servir como modelo e contribuir para a melhoria dos indicadores de gestão de resíduos na cidade, alinhando-se com as diretrizes nacionais e as melhores práticas internacionais (OCDE, 2020). A necessidade de ampliar a educação ambiental em Uberlândia também se alinha com uma estratégia fundamental para a redução da geração de resíduos e o aumento da participação na coleta seletiva, um desafio comum em todas as escalas.

Em suma, a análise comparativa revela uma problemática complexa e interconectada. Embora os volumes totais de geração variem significativamente entre as escalas global, nacional e local, as tendências de crescimento e os desafios relacionados à destinação inadequada são preocupações comuns. A análise da média per capita sugere que padrões de consumo e descarte em nível local podem ser mais intensos do que a média nacional. As iniciativas locais em Uberlândia oferecem oportunidades para a melhoria, mas a necessidade de dados mais detalhados e ações coordenadas em todas as escalas é fundamental para avançar em direção a uma gestão mais sustentável dos resíduos sólidos.

RECOMENDAÇÕES CONCRETAS PARA UMA GESTÃO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Com base na análise dos desafios e oportunidades na gestão de resíduos sólidos em diferentes escalas, e visando a implementação de políticas públicas eficazes e a promoção de práticas de consumo responsáveis, apresento recomendações concretas focadas em quatro pilares essenciais: fortalecimento da coleta seletiva, implementação de programas de compostagem, promoção da economia circular e incentivo à participação social.

FORTALECIMENTO DA COLETA SELETIVA

  • Expansão da Cobertura e Melhoria da Eficiência: Ampliar a área de abrangência da coleta seletiva porta a porta, especialmente em regiões com menor acesso ao serviço. Otimizar rotas e horários de coleta, utilizando tecnologias de rastreamento e comunicação para aumentar a eficiência e reduzir custos operacionais (IBGE, 2020).
  • Infraestrutura Adequada: Investir em infraestrutura para a coleta seletiva, incluindo a disponibilização de contêineres e lixeiras específicas em locais estratégicos (áreas residenciais, comerciais, públicas) e a instalação de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) de fácil acesso (MMA, 2022).
  • Simplificação e Padronização da Segregação: Desenvolver campanhas de educação ambiental orientadas, claras e objetivas, simplificando as orientações sobre a separação correta dos materiais recicláveis (papel, plástico, vidro, metal). Adotar identificação padronizada, por meio de símbolos e cores, para facilitar a identificação dos diferentes tipos de resíduos (PNUMA, 2021).
  • Valorização das Cooperativas e Catadores: Fortalecer as cooperativas e associações de catadores, fornecendo apoio técnico, infraestrutura (galpões de triagem, equipamentos de proteção individual), e garantindo remuneração justa pelos serviços prestados. Integrar esses atores ao sistema formal de coleta seletiva (OCDE, 2020).
  • Logística Reversa: Implementar e fiscalizar a logística reversa para embalagens e produtos específicos (eletrônicos, pilhas, baterias, pneus, medicamentos), responsabilizando os fabricantes e comerciantes pela coleta e destinação adequada desses itens (MMA, 2022).

IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE COMPOSTAGEM:

  • Compostagem Doméstica e Comunitária: Incentivar a compostagem em residências e em escala comunitária (hortas urbanas, condomínios, escolas) através de programas de capacitação, fornecimento de composteiras e apoio técnico (DMAE Uberlândia, 2023). As iniciativas existentes podem ser expandidas.
  • Compostagem em Larga Escala: Implementar ou ampliar plantas de compostagem em larga escala para o tratamento da fração orgânica dos resíduos coletados, proveniente de domicílios, feiras, mercados e grandes geradores (restaurantes, supermercados). Utilizar o composto gerado como fertilizante em áreas públicas, agricultura urbana ou disponibilizá-lo à comunidade (BANCO MUNDIAL, 2018).
  • Educação e Conscientização sobre a Compostagem: Realizar campanhas de educação ambiental para informar a população sobre os benefícios da compostagem (redução do volume de resíduos enviados para aterros, produção de fertilizante natural, diminuição da emissão de gases de efeito estufa) e fornecer orientações práticas sobre como realizá-la.

PROMOÇÃO DA ECONOMIA CIRCULAR:

  • Incentivos à Reutilização e Remanufatura: Criar incentivos fiscais e linhas de crédito para empresas que desenvolvam produtos duráveis, reutilizáveis e facilmente reparáveis, bem como para iniciativas de remanufatura e mercados de segunda mão (OCDE, 2020).
  • Design para a Circularidade: Promover a adoção de princípios de design para a circularidade, incentivando a produção de bens com materiais recicláveis, de fácil desmontagem e separação, e com menor quantidade de materiais virgens (PNUMA, 2021).
  • Mercados para Produtos Reciclados: Fomentar a criação e o fortalecimento de mercados para produtos reciclados, através de políticas de compras públicas sustentáveis e da criação de selos e certificações que atestem a qualidade e o conteúdo reciclado dos produtos (MMA, 2022).
  • Inovação e Novas Tecnologias: Apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias para a reciclagem de resíduos complexos (plásticos multicamadas, eletrônicos) e para a valorização energética das frações não recicláveis, sempre priorizando as opções com menor impacto ambiental (BANCO MUNDIAL, 2018).
  1. Incentivo à Participação Social:
  • Campanhas de Educação Ambiental Contínuas: Desenvolver e implementar campanhas de educação ambiental de longo prazo, utilizando diferentes mídias e linguagens, para conscientizar toda a população sobre a problemática dos resíduos sólidos, a importância da segregação, separação correta, da compostagem e do consumo responsável (IBGE, 2020; DMAE Uberlândia, 2023). Os programas existentes podem ser aprimorados.
  • Engajamento Comunitário: Promover o engajamento da comunidade através de oficinas, palestras, visitas a instalações de tratamento de resíduos e outras atividades que incentivem a participação ativa e orientada na gestão dos resíduos (PNUMA, 2021).
  • Incentivos à Participação: Criar mecanismos de incentivo à participação na coleta seletiva e em programas de compostagem, como a concessão de benefícios (descontos em taxas, créditos) para cidadãos, empresas, associações e condomínios que demonstrarem engajamento (OCDE, 2020).
  • Transparência e Acesso à Informação: Garantir a transparência na gestão dos resíduos sólidos, fornecendo à população informações claras e acessíveis sobre os volumes gerados, as taxas de reciclagem, os custos do sistema e os resultados das iniciativas implementadas (MMA, 2022; DMAE Uberlândia, 2023). Os dados sobre os resíduos do município devem ser amplamente divulgados e dispostos para consulta e estudos.
  • Canais de Comunicação e Feedback: Estabelecer canais de comunicação eficientes para receber sugestões, críticas e demandas da população em relação aos serviços de gestão de resíduos, promovendo a melhoria contínua do sistema.

A implementação coordenada, orientada e integrada dessas recomendações, adaptadas às especificidades de cada escala (global, nacional e local), é fundamental para avançar em direção a uma gestão sustentável e eficaz dos resíduos sólidos, minimizando os impactos ambientais, protegendo a saúde pública e promovendo uma economia mais circular e resiliente.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

RUMO A UMA GESTÃO INTEGRADA E RESPONSÁVEL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

A análise comparativa do volume de resíduos sólidos nas esferas global, nacional e local (Uberlândia) revela um desafio ambiental, social e econômico de proporções crescentes. Embora as magnitudes da geração de resíduos variem significativamente entre essas escalas, a tendência de aumento e a problemática da destinação inadequada permeiam todos os níveis, demandando ações urgentes e coordenadas. A disparidade observada na média per capita de geração entre o nível nacional e o local em Uberlândia sinaliza a necessidade de investigações mais aprofundadas sobre os padrões de consumo e descarte específicos do município.

A identificação dos principais desafios – como a crescente geração de resíduos sólidos, a destinação inadequada, a infraestrutura insuficiente, a baixa adesão à coleta seletiva e a economia circular incipiente – e das oportunidades existentes – como o potencial da economia circular, os avanços tecnológicos e o engajamento social – oferece um panorama para a construção de estratégias eficazes. A superação dos desafios e o aproveitamento das oportunidades dependem fundamentalmente da implementação de políticas públicas robustas e da promoção de uma mudança cultural em direção a práticas de consumo mais responsáveis.

As recomendações concretas apresentadas para fortalecer a coleta seletiva, implantar a compostagem, promover a economia circular e incentivar a participação social representam um caminho viável para a construção de um sistema de gestão de resíduos mais sustentável. A eficácia dessas ações, contudo, reside na sua implementação integrada e adaptada às particularidades de cada contexto. Em Uberlândia, o fortalecimento das iniciativas existentes, aliado à adoção de novas estratégias baseadas em dados locais e nas melhores práticas globais, é crucial para avançar em direção a uma gestão mais eficiente e ambientalmente adequada.

Por fim, a gestão sustentável dos resíduos sólidos exige uma abordagem multissetorial e colaborativa, envolvendo governos, empresas, sociedade civil e cidadãos. A conscientização, a educação ambiental e a internalização dos custos ambientais do descarte são elementos chave para promover a redução da geração, o aumento da reciclagem e a transição para uma economia verdadeiramente circular. Somente através de um esforço conjunto e contínuo será possível mitigar os impactos negativos dos resíduos sólidos e construir um futuro mais resiliente e ambientalmente equilibrado para as gerações presentes e futuras, tanto em Uberlândia quanto no cenário global.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Abrelpe. Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2024. Disponível em: https://www.abrema.org.br/2024/12/10/relatorio-aponta-crescimento-da-reciclagem-de-residuos-no-brasil-mas-persistencia-de-lixoes-preocupa/. Acesso em: 7 abr. 2025.

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Referencias

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v. 5
n. 46
Análise comparativa do volume de resíduos sólidos: Perspectiva Global, Nacional e do município de Uberlândia-MG

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