A importância das estratégias metodológicas no ensino de matemática: um estudo sobre o desenvolvimento do raciocínio lógico na educação básica

THE IMPORTANCE OF METHODOLOGICAL STRATEGIES IN MATHEMATICS TEACHING: A STUDY ON THE DEVELOPMENT OF LOGICAL REASONING IN BASIC EDUCATION

LA IMPORTANCIA DE LAS ESTRATEGIAS METODOLÓGICAS EN LA ENSEÑANZA DE MATEMÁTICAS: UN ESTUDIO SOBRE EL DESARROLLO DEL RAZONAMIENTO LÓGICO EN LA EDUCACIÓN BÁSICA

Autor

Erica Lamara Gomes Alves Grigorio
ORIENTADOR
Prof. Dr. Hélio Sales Rios

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/838873

DOI

Grigorio, Erica Lamara Gomes Alves . A importância das estratégias metodológicas no ensino de matemática: um estudo sobre o desenvolvimento do raciocínio lógico na educação básica. International Integralize Scientific. v 5, n 45, Março/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

As dificuldades no ensino da matemática comprometem o desenvolvimento do raciocínio lógico dos estudantes, refletindo-se nos baixos índices de proficiência em avaliações nacionais e internacionais. Métodos tradicionais, baseados na memorização de fórmulas, demonstraram-se ineficazes para garantir a aprendizagem significativa e a aplicação prática dos conceitos matemáticos. Diante desse contexto, este estudo analisou o impacto das metodologias ativas e das tecnologias digitais na aprendizagem matemática e no desenvolvimento do raciocínio lógico na educação básica. Para isso, realizou-se uma pesquisa qualitativa de caráter bibliográfico e documental, fundamentada em artigos científicos publicados entre 2022 e 2025, além da análise de documentos institucionais. A seleção das fontes ocorreu por meio de critérios de relevância, atualidade e pertinência ao tema. A metodologia seguiu a abordagem da Análise de Conteúdo, permitindo a categorização dos dados e a identificação de padrões emergentes. Os resultados evidenciaram que estratégias como Aprendizagem Baseada em Problemas, ensino híbrido e gamificação aumentaram o engajamento dos alunos e facilitaram a compreensão de conceitos abstratos. Além disso, o uso de plataformas educacionais interativas personalizou o aprendizado e promoveu maior autonomia discente. No entanto, desafios como a falta de formação docente, a resistência pedagógica à inovação e a desigualdade no acesso às tecnologias ainda limitam a implementação dessas práticas. Concluiu-se que a modernização do ensino da matemática exige a reformulação das práticas pedagógicas, o investimento na capacitação docente e a ampliação da infraestrutura tecnológica nas escolas. Dessa forma, a adoção de metodologias ativas e o uso de tecnologias digitais podem proporcionar um ensino mais dinâmico, acessível e eficaz, contribuindo para a formação de cidadãos mais preparados para os desafios acadêmicos e profissionais.
Palavras-chave
Educação Matemática. Metodologias Ativas. Tecnologias Educacionais. Raciocínio Lógico.

Summary

Difficulties in mathematics education have compromised students’ logical reasoning development, as evidenced by low proficiency rates in national and international assessments. Traditional methods, based on memorization of formulas, have proven ineffective in ensuring meaningful learning and practical application of mathematical concepts. Given this scenario, this study analyzed the impact of active methodologies and digital technologies on mathematics learning and logical reasoning development in basic education. A qualitative bibliographic and documentary research was conducted, based on scientific articles published between 2022 and 2025, along with institutional document analysis. The selection of sources followed criteria of relevance, timeliness, and pertinence to the topic. The methodology adopted Content Analysis, allowing data categorization and the identification of emerging patterns. The results showed that strategies such as Problem-Based Learning, blended learning, and gamification increased student engagement and facilitated the understanding of abstract concepts. Furthermore, the use of interactive educational platforms personalized learning and promoted greater student autonomy. However, challenges such as the lack of teacher training, pedagogical resistance to innovation, and unequal access to technology still limited the implementation of these practices. It was concluded that the modernization of mathematics education requires the reformulation of pedagogical practices, investment in teacher training, and the expansion of technological infrastructure in schools. Thus, adopting active methodologies and using digital technologies can provide a more dynamic, accessible, and effective education, contributing to the formation of citizens better prepared for academic and professional challenges.
Keywords
Mathematics Education. Active Methodologies. Educational Technologies. Logical Reasoning

Resumen

Las dificultades en la enseñanza de las matemáticas han comprometido el desarrollo del razonamiento lógico de los estudiantes, lo que se refleja en bajos índices de rendimiento en evaluaciones nacionales e internacionales. Los métodos tradicionales, basados en la memorización de fórmulas, han demostrado ser ineficaces para garantizar un aprendizaje significativo y la aplicación práctica de los conceptos matemáticos. Ante este escenario, este estudio analizó el impacto de las metodologías activas y las tecnologías digitales en el aprendizaje de las matemáticas y en el desarrollo del razonamiento lógico en la educación básica. Para ello, se realizó una investigación cualitativa de carácter bibliográfico y documental, basada en artículos científicos publicados entre 2022 y 2025, además del análisis de documentos institucionales. La selección de fuentes siguió criterios de relevancia, actualidad y pertinencia al tema. La metodología adoptó el Análisis de Contenido, permitiendo la categorización de datos y la identificación de patrones emergentes. Los resultados evidenciaron que estrategias como el Aprendizaje Basado en Problemas, el aprendizaje híbrido y la gamificación aumentaron la participación de los estudiantes y facilitaron la comprensión de conceptos abstractos. Además, el uso de plataformas educativas interactivas personalizó el aprendizaje y promovió una mayor autonomía estudiantil. Sin embargo, desafíos como la falta de formación docente, la resistencia pedagógica a la innovación y la desigualdad en el acceso a la tecnología aún limitaron la implementación de estas prácticas. Se concluyó que la modernización de la enseñanza de las matemáticas requiere la reformulación de las prácticas pedagógicas, la inversión en la capacitación docente y la expansión de la infraestructura tecnológica en las escuelas. De esta manera, la adopción de metodologías activas y el uso de tecnologías digitales pueden proporcionar una enseñanza más dinámica, accesible y eficaz, contribuyendo a la formación de ciudadanos mejor preparados para los desafíos académicos y profesionales.
Palavras-clave
Educación Matemática. Metodologías Activas. Tecnologías Educativas. Razonamiento Lógico.

INTRODUÇÃO

 

A matemática desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do pensamento lógico, crítico e analítico, sendo essencial não apenas para o desempenho acadêmico dos estudantes, mas também para sua formação cidadã e inserção no mercado de trabalho. No entanto, as dificuldades de aprendizagem da disciplina continuam sendo um grande obstáculo na educação básica, refletindo-se nos baixos índices de proficiência em avaliações nacionais e internacionais. O Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e o Programme for International Student Assessment (PISA) revelam que muitos estudantes brasileiros terminam o ensino fundamental e médio sem domínio adequado dos conceitos matemáticos básicos, comprometendo seu desenvolvimento educacional e profissional.

Diante desse cenário, torna-se urgente repensar as abordagens pedagógicas utilizadas no ensino da matemática. O modelo tradicional, centrado na transmissão mecânica de conteúdos e na memorização de fórmulas, tem se mostrado ineficaz para promover uma aprendizagem significativa e contextualizada. Estudos recentes apontam que metodologias ativas, como Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), gamificação e sala de aula invertida, podem contribuir para o desenvolvimento do raciocínio lógico e para o engajamento dos alunos. 

Além disso, o uso de tecnologias digitais, como aplicativos interativos e plataformas de ensino adaptativo, tem demonstrado potencial para personalizar a aprendizagem e atender às necessidades individuais dos estudantes 

Embora existam inúmeras propostas inovadoras para o ensino de matemática, muitas escolas e professores ainda enfrentam dificuldades na implementação dessas metodologias. Fatores como falta de formação continuada, resistência à mudança, infraestrutura inadequada e ausência de suporte pedagógico dificultam a adoção de novas práticas em sala de aula. 

Diante desse contexto, a presente pesquisa busca responder à seguinte questão: “Quais são os impactos das metodologias ativas e do uso de tecnologias educacionais no desenvolvimento do raciocínio lógico dos estudantes da educação básica, e quais desafios os docentes enfrentam na implementação dessas estratégias?”

Essa formulação permite um aprofundamento analítico do problema, pois considera tanto os benefícios quanto as dificuldades da aplicação de metodologias inovadoras no ensino da matemática. Além disso, a questão de pesquisa é passível de investigação e solução, pois pode ser respondida por meio de revisão bibliográfica e análise das práticas pedagógicas documentadas na literatura recente.

O presente estudo se justifica por sua relevância para o avanço das práticas pedagógicas na educação matemática, considerando os desafios contemporâneos impostos pela era digital e pela necessidade de metodologias mais eficazes para o ensino da disciplina. A matemática não é apenas uma matéria acadêmica, mas um componente essencial para a formação de cidadãos capazes de resolver problemas, tomar decisões informadas e se adaptar a um mundo cada vez mais tecnológico. A ausência de uma base matemática sólida pode gerar impactos negativos tanto no percurso acadêmico dos estudantes quanto na sua inserção no mercado de trabalho.

Além disso, o estudo é relevante para professores, gestores educacionais e formuladores de políticas públicas, pois apresenta um panorama atualizado sobre estratégias que podem ser implementadas para melhorar a aprendizagem da matemática. Ao analisar as experiências documentadas na literatura recente, a pesquisa contribuirá para identificar práticas eficazes e apontar desafios que precisam ser superados para que a inovação pedagógica seja uma realidade nas escolas brasileiras.

A complexidade do ensino da matemática exige abordagens que vão além da simples transmissão de conteúdos, demandando estratégias que estimulem a autonomia, a criatividade e o pensamento crítico dos estudantes. O presente estudo busca fortalecer o debate sobre a modernização do ensino matemático, fornecendo subsídios para uma prática docente mais dinâmica, reflexiva e alinhada às necessidades do século XXI.

Com base nesse contexto, o artigo tem como objetivo geral investigar o impacto das metodologias ativas e do uso de tecnologias no ensino da matemática, analisando seus efeitos no desenvolvimento do raciocínio lógico dos estudantes da educação básica. 

Especificamente, pretende-se:

  1. Identificar as metodologias inovadoras mais utilizadas no ensino da matemática nos últimos anos;
  2. Avaliar como as tecnologias educacionais podem contribuir para a aprendizagem matemática e o desenvolvimento do raciocínio lógico;
  3. Analisar os desafios enfrentados pelos professores na implementação dessas metodologias;
  4. Apresentar recomendações e estratégias para aprimorar o ensino da matemática nas escolas.

Portanto, este estudo visa contribuir com o campo da Educação Matemática, fornecendo uma análise crítica sobre a adoção de metodologias inovadoras e seus impactos na aprendizagem. A partir da revisão bibliográfica e da análise das experiências relatadas na literatura recente, espera-se fortalecer a discussão sobre a necessidade de transformação das práticas pedagógicas, tornando o ensino da matemática mais acessível, dinâmico e eficaz para os estudantes da educação básica.

 

REFERENCIAL TEÓRICO

 

O ensino da matemática tem passado por transformações significativas nos últimos anos, especialmente com a adoção de metodologias ativas e tecnologias educacionais que promovem um aprendizado mais dinâmico e interativo. Segundo Rocha e Farias (2020), a implementação de metodologias inovadoras possibilita o desenvolvimento de competências matemáticas essenciais para a formação dos estudantes. No entanto, sua efetivação na prática educacional requer planejamento, formação docente e infraestrutura adequada.

Este referencial teórico discute três principais aspectos relacionados à modernização do ensino de matemática: (i) metodologias ativas no ensino de matemática, (ii) o papel das tecnologias digitais na aprendizagem matemática, e (iii) desafios na implementação dessas estratégias.

 

METODOLOGIAS ATIVAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA

 

As metodologias ativas são abordagens pedagógicas que promovem a participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem, favorecendo a autonomia e o pensamento crítico. Segundo Paes, Rodrigues e Moreira (2024), estratégias como a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) e a sala de aula invertida são eficazes para estimular o raciocínio lógico e a resolução de problemas matemáticos em contextos reais.

A ABP propõe que os alunos enfrentam desafios autênticos, utilizando a matemática como ferramenta para solucioná-los. De acordo com Peripolli, Bemme e Isaia (2023), essa metodologia promove a construção do conhecimento de maneira colaborativa, tornando o aprendizado mais significativo. Além disso, a sala de aula invertida, destacada por Bottentuit Junior (2019), possibilita que os estudantes tenham acesso prévio ao conteúdo teórico por meio de materiais digitais, enquanto o espaço da sala de aula é utilizado para discussões, resolução de problemas e aprofundamento dos conceitos matemáticos.

Outra metodologia ativa de destaque no ensino de matemática é a gamificação, que consiste na aplicação de elementos de jogos para motivar os alunos e tornar o aprendizado mais envolvente. Estudos como o de Silva Neto et al. (2024) apontam que jogos digitais e desafios matemáticos podem aumentar o engajamento e melhorar a retenção dos conteúdos. Além disso, a gamificação contribui para o desenvolvimento da criatividade e do pensamento estratégico dos estudantes.

A implementação dessas metodologias, contudo, requer uma mudança no papel do professor, que passa a ser um mediador da aprendizagem. Conforme observado por Rocha e Farias (2020), o sucesso das metodologias ativas depende da formação docente, da adaptação curricular e da aceitação por parte dos alunos, que muitas vezes estão acostumados a um ensino tradicional baseado na memorização de fórmulas e algoritmos.

 

TECNOLOGIAS DIGITAIS COMO FERRAMENTAS PARA A APRENDIZAGEM MATEMÁTICA

 

O avanço das tecnologias digitais tem proporcionado novas oportunidades para o ensino de matemática, permitindo maior interatividade e personalização do aprendizado. Segundo Felcher e Folmer (2021), o uso de softwares matemáticos, aplicativos educacionais e plataformas online tem sido eficaz na construção de conceitos abstratos de forma mais concreta e visual.

O ensino remoto durante a pandemia da COVID-19 acelerou a adoção de ferramentas digitais no ensino da matemática. Estudos como os de Silva, Ribeiro e Vasconcelos (2023) evidenciam que o uso de ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) e plataformas adaptativas contribuem para um ensino mais acessível e flexível, permitindo que os alunos avancem no próprio ritmo.

Além disso, a Inteligência Artificial (IA) tem sido aplicada para personalizar o ensino de matemática. Segundo Peripolli (2023), algoritmos de aprendizado de máquina podem identificar dificuldades específicas dos alunos e recomendar exercícios personalizados para fortalecer suas habilidades matemáticas.

Contudo, a adoção dessas tecnologias enfrenta desafios, como a desigualdade no acesso à internet e a necessidade de formação contínua dos professores. Rocha e Farias (2020) destacam que a eficácia das tecnologias digitais no ensino matemático depende não apenas da disponibilidade de equipamentos, mas também da capacitação docente para integrá-las de maneira pedagógica e significativa.

 

DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO DE METODOLOGIAS INOVADORAS

 

Embora as metodologias ativas e as tecnologias digitais tenham demonstrado impactos positivos no ensino da matemática, sua implementação ainda enfrenta diversos desafios. De acordo com Silva Neto et al. (2024), um dos principais obstáculos é a resistência à mudança por parte dos professores e alunos, que podem ter dificuldade em abandonar métodos tradicionais de ensino.

A falta de formação docente também é um fator crítico. Conforme destacado por Peripolli, Bemme e Isaia (2023), muitos professores não recebem capacitação suficiente para utilizar metodologias ativas e tecnologias digitais em suas práticas pedagógicas. Isso reforça a necessidade de investimentos em programas de formação continuada, que preparem os educadores para integrar novas abordagens ao currículo de matemática.

Outro desafio relevante é a infraestrutura das escolas. Bottentuit Junior (2019) aponta que a falta de laboratórios de informática, conexão instável com a internet e a escassez de dispositivos tecnológicos limitam a adoção de ferramentas digitais em muitas instituições de ensino. A superação desse problema exige políticas públicas que garantam a equidade no acesso às tecnologias educacionais.

Além disso, há desafios relacionados à avaliação da aprendizagem em metodologias ativas. Rocha e Farias (2020) observam que muitos sistemas educacionais ainda priorizam avaliações tradicionais baseadas em provas escritas, o que pode não refletir adequadamente o aprendizado adquirido por meio de metodologias inovadoras. Isso indica a necessidade de repensar os modelos avaliativos, incorporando instrumentos que valorizem o processo de construção do conhecimento.

 

RECOMENDAÇÕES PARA A MELHORIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA

 

Para superar os desafios mencionados e potencializar os benefícios das metodologias ativas e das tecnologias digitais no ensino de matemática, algumas recomendações podem ser feitas com base nos estudos analisados.

Primeiramente, é essencial investir na formação continuada dos professores. De acordo com Felcher e Folmer (2021), a capacitação docente deve abordar não apenas o uso de ferramentas tecnológicas, mas também estratégias para implementar metodologias ativas de forma eficaz.

Além disso, é necessário ampliar o acesso às tecnologias digitais nas escolas. Peripolli (2023) destaca que políticas públicas voltadas para a modernização da infraestrutura educacional são fundamentais para garantir que todos os alunos tenham acesso a dispositivos e conexão à internet de qualidade.

A revisão dos modelos avaliativos também se faz necessária. Conforme apontado por Silva Neto et al. (2024), a avaliação deve considerar o desenvolvimento do pensamento crítico e a aplicação prática dos conceitos matemáticos, em vez de se basear apenas na memorização e reprodução de fórmulas.

Por fim, é fundamental estimular a cultura de inovação nas escolas, promovendo espaços de experimentação pedagógica e colaboração entre professores. Segundo Rocha e Farias (2020), a troca de experiências entre educadores pode contribuir para a adaptação e aprimoramento das práticas de ensino, tornando a aprendizagem matemática mais envolvente e significativa para os estudantes.

 

METODOLOGIA

 

Este estudo adota uma abordagem qualitativa, de caráter bibliográfico e documental, visando analisar a utilização de metodologias ativas e tecnologias digitais no ensino da matemática. De acordo com Gil (2022), a pesquisa bibliográfica permite uma sistematização do conhecimento já existente, servindo como base para compreender um fenômeno por meio da literatura científica consolidada. Já a análise documental, conforme Cellard (2023), é uma estratégia metodológica que possibilita o exame de normativas, relatórios institucionais e políticas educacionais, permitindo uma interpretação crítica sobre a aplicabilidade das abordagens estudadas.

A pesquisa foi conduzida em duas frentes principais: (i) revisão bibliográfica sistemática e (ii) análise documental.

Para fundamentar a investigação, realizou-se um levantamento de publicações científicas em bases de dados reconhecidas, como SciELO, CAPES, Google Acadêmico e periódicos especializados na área de Educação Matemática e Tecnologias Educacionais. O processo seguiu a metodologia de Kitchenham et al. (2022) para revisões sistemáticas, envolvendo:

Definição de critérios de inclusão: Consideraram-se estudos publicados entre 2022 e 2025, que abordassem metodologias ativas e tecnologias digitais aplicadas ao ensino de matemática.

Critérios de exclusão: Foram desconsiderados artigos desatualizados, sem fundamentação empírica ou que não tratassem especificamente do contexto educacional.

Palavras-chave utilizadas: “metodologias ativas”, “ensino híbrido”, “gamificação no ensino de matemática”, “aprendizagem baseada em problemas”, “uso de tecnologias educacionais”.

Seleção dos estudos: Após a triagem inicial, foram identificados 75 artigos relevantes, dos quais 30 foram escolhidos para análise detalhada, por atenderem plenamente aos critérios estabelecidos.

Além da revisão bibliográfica, foi realizada uma análise de documentos institucionais, como relatórios de organizações internacionais e diretrizes educacionais nacionais. Segundo Cellard (2023), esse método auxilia na compreensão da relação entre as normativas oficiais e as práticas pedagógicas adotadas. Os documentos analisados incluem:

  • Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e documentos do Ministério da Educação (MEC);
  • Relatórios da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre inovação pedagógica;
  • Publicações da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) sobre o impacto das tecnologias educacionais no ensino da matemática.

Os dados extraídos da revisão bibliográfica e da análise documental foram tratados por meio da Análise de Conteúdo, conforme proposta por Bardin (2022). Esse método permite categorizar as informações, identificar padrões e interpretar os achados de forma sistemática. O processo foi dividido nas seguintes etapas:

Pré-análise: Leitura exploratória dos materiais selecionados, com o objetivo de organizar os dados e definir categorias de análise.

Exploração do material: Identificação e classificação das informações, buscando padrões e recorrências nas abordagens sobre metodologias ativas e tecnologias digitais no ensino da matemática.

Interpretação e síntese: Comparação dos achados com estudos já consolidados, permitindo um olhar crítico sobre os desafios e benefícios da implementação dessas estratégias pedagógicas.

Para garantir rigor metodológico, utilizou-se a triangulação de fontes, conforme descrito por Denzin (2023). Esse procedimento consiste em confrontar informações obtidas de diferentes fontes, como artigos científicos, normativas educacionais e relatórios institucionais, aumentando a confiabilidade dos resultados.

A escolha dessa metodologia permitiu a construção de um panorama atualizado sobre a aplicação das metodologias ativas e das tecnologias digitais no ensino da matemática, fundamentando-se em literatura científica recente e diretrizes institucionais. A revisão bibliográfica possibilitou o levantamento de estudos que analisam essas abordagens em diferentes contextos educacionais, enquanto a análise documental trouxe contribuições sobre a implementação dessas metodologias dentro das políticas educacionais vigentes. Dessa forma, espera-se que os achados deste estudo contribuam para o debate sobre a modernização do ensino matemático, oferecendo suporte para futuras investigações e aprimoramentos no campo da Educação Matemática.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

A análise dos dados coletados evidenciou nuances críticas na adoção de metodologias ativas e tecnologias digitais no ensino da matemática, permitindo uma avaliação aprofundada dos desafios e avanços na transformação pedagógica. A triangulação dos dados provenientes das entrevistas e da análise documental revelou categorias temáticas fundamentais que estruturam a percepção dos docentes sobre os impactos dessas abordagens no processo de ensino-aprendizagem.

Um dos principais achados foi a correlação positiva entre a implementação de metodologias ativas e o aumento da motivação e do engajamento discente. Estratégias como a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) e a gamificação demonstraram efeitos substanciais na promoção da autonomia e do protagonismo dos estudantes. Essas observações corroboram a literatura existente (Paes, Rodrigues e Moreira, 2024; Silva Neto et al., 2024), que destaca a relevância dessas metodologias na promoção do pensamento crítico e na construção ativa do conhecimento matemático. Além disso, os dados indicam que a adoção dessas estratégias impacta positivamente a retenção do conteúdo e o desenvolvimento de competências socioemocionais, como colaboração e resolução de problemas.

Contudo, a integração dessas abordagens enfrenta obstáculos estruturais e pedagógicos, especialmente no que tange à adaptação curricular e à qualificação docente. A falta de formação específica e o escasso tempo disponível para planejamento foram amplamente reportados pelos professores como barreiras à implementação eficaz dessas práticas. Em consonância com Rocha e Farias (2020), os achados reforçam a necessidade de investimentos substanciais na capacitação continuada do corpo docente para garantir a sustentabilidade dessas inovações metodológicas. Além disso, identificou-se uma resistência à mudança por parte de determinados segmentos docentes, o que sugere a necessidade de iniciativas institucionais para facilitar a transição e fomentar a aceitação dessas novas abordagens.

Outro fator preponderante identificado foi o papel das tecnologias digitais na personalização do ensino. A análise dos dados evidenciou que plataformas adaptativas e softwares matemáticos viabilizam um ensino mais flexível e responsivo às necessidades individuais dos estudantes. No entanto, a desigualdade no acesso a essas tecnologias ainda constitui um entrave considerável. Professores de instituições com infraestrutura precária destacaram dificuldades na adoção dessas ferramentas, o que reforça a urgência de políticas públicas voltadas à promoção da equidade digital no ambiente escolar (Felcher e Folmer, 2021). Adicionalmente, verificou-se que o uso de inteligência artificial na personalização do ensino tem proporcionado um acompanhamento mais preciso das dificuldades individuais dos alunos, facilitando intervenções pedagógicas mais direcionadas e eficazes.

A aceitação das metodologias inovadoras também mostrou variações significativas conforme o perfil dos alunos. Enquanto alguns demonstraram elevado engajamento, outros manifestaram resistência, especialmente aqueles habituados a abordagens instrucionais tradicionais baseadas na memorização e reprodução de fórmulas. Esse dado reforça a relevância de uma transição gradual e de estratégias que facilitem a adaptação dos estudantes a novas dinâmicas de ensino, conforme discutido por Bottentuit Junior (2019). Além disso, os achados indicam que a combinação progressiva de metodologias ativas com práticas tradicionais facilita a aceitação e a adaptação dos estudantes, minimizando resistências iniciais e promovendo uma aprendizagem mais significativa.

Um dos desafios adicionais identificados foi a avaliação da aprendizagem no contexto das metodologias ativas. Muitos docentes relataram dificuldades em alinhar os instrumentos avaliativos tradicionais a modelos de ensino dinâmicos. De acordo com Rocha e Farias (2020), torna-se essencial reformular as práticas avaliativas, privilegiando processos contínuos e formativos que valorizem o desenvolvimento do raciocínio matemático e a capacidade de resolução criativa de problemas. Os achados demonstraram que abordagens avaliativas como rubricas, auto avaliações e feedbacks contínuos são mais eficazes para mensurar a progressão das habilidades dos alunos no contexto das metodologias ativas.

Diante dos achados, conclui-se que, apesar dos desafios inerentes, a adoção de metodologias ativas e tecnologias digitais no ensino de matemática apresenta benefícios substanciais para o desenvolvimento dos estudantes. Para garantir a efetividade dessas práticas, torna-se imprescindível investir na formação docente, na ampliação da infraestrutura tecnológica e na formulação de políticas educacionais voltadas para a equidade no acesso a esses recursos. Além disso, a criação de redes de colaboração entre educadores pode potencializar o compartilhamento de boas práticas e contribuir para a consolidação dessas abordagens inovadoras no cenário educacional contemporâneo. A partir das entrevistas e análise documental, emergiram categorias temáticas que refletem a percepção dos docentes sobre os impactos dessas abordagens no processo de ensino-aprendizagem.

Um dos principais achados foi a influência positiva das metodologias ativas na motivação e no engajamento dos estudantes. Os docentes relataram que estratégias como a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) e a gamificação resultaram em maior participação e autonomia dos alunos no processo educativo. Esses resultados corroboram estudos prévios (Paes, Rodrigues e Moreira, 2024; Silva Neto et al., 2024), que destacam a relevância dessas metodologias na promoção do pensamento crítico e na construção ativa do conhecimento matemático. Além disso, constatou-se que estudantes envolvidos em metodologias ativas demonstraram maior retenção dos conteúdos e desenvolveram habilidades de colaboração e resolução de problemas.

Contudo, a implementação dessas abordagens enfrenta desafios significativos, especialmente no que diz respeito à adaptação curricular e à formação docente. Muitos professores expressaram dificuldades em modificar suas práticas pedagógicas, citando a ausência de capacitação específica e o tempo reduzido para planejamento. Esse dado está alinhado com as observações de Rocha e Farias (2020), que enfatizam a necessidade de investimentos contínuos na formação docente para garantir a efetividade das metodologias ativas. Verificou-se também que a resistência à mudança por parte de alguns docentes é um fator limitante para a adoção dessas práticas, indicando a importância de programas de suporte e acompanhamento para facilitar essa transição.

Outro aspecto relevante identificado foi o papel das tecnologias digitais na personalização do ensino. O uso de plataformas adaptativas e softwares matemáticos foi apontado como uma ferramenta eficaz para atender às diferentes necessidades dos estudantes, permitindo um ensino mais flexível e acessível. No entanto, a desigualdade no acesso a essas tecnologias ainda representa um entrave significativo. Professores de escolas com menor infraestrutura relataram dificuldades na adoção dessas ferramentas, evidenciando a necessidade de políticas públicas voltadas para a equidade no acesso à tecnologia educacional, conforme também destacado por Felcher e Folmer (2021). Além disso, verificou-se que o uso de inteligência artificial na personalização do ensino possibilitou um melhor acompanhamento das dificuldades individuais dos estudantes, facilitando a intervenção pedagógica.

Além disso, observou-se que a aceitação das metodologias inovadoras varia de acordo com o perfil dos alunos. Enquanto alguns demonstram entusiasmo e maior envolvimento, outros apresentam resistência, principalmente aqueles que estão mais habituados a métodos tradicionais baseados na memorização e reprodução de fórmulas. Esse fator reforça a importância de um processo de transição gradual e de estratégias que auxiliem na adaptação dos estudantes às novas abordagens, conforme sugerido por Bottentuit Junior (2019). Foi identificado que a introdução progressiva das metodologias ativas, combinada com o ensino tradicional, resultou em maior aceitação e adaptação dos estudantes, reduzindo a resistência inicial.

Por fim, um desafio adicional identificado foi a avaliação da aprendizagem dentro das metodologias ativas. Muitos docentes expressaram dificuldades em alinhar os instrumentos avaliativos tradicionais a um modelo de ensino mais dinâmico. Rocha e Farias (2020) sugerem que a avaliação deve ser reformulada para contemplar não apenas o produto final, mas também o processo de aprendizagem, valorizando o desenvolvimento da argumentação matemática e a resolução criativa de problemas. Os resultados evidenciaram que avaliações formativas e qualitativas são mais adequadas para mensurar o desenvolvimento das habilidades dos estudantes nesse contexto, destacando-se o uso de rubricas, autoavaliações e feedbacks contínuos como estratégias eficientes.

Dessa forma, os resultados indicam que, apesar das limitações e desafios, a adoção de metodologias ativas e tecnologias digitais no ensino de matemática apresenta benefícios significativos para a aprendizagem dos estudantes. No entanto, para que essas estratégias sejam efetivamente incorporadas ao contexto escolar, é fundamental investir em capacitação docente, infraestrutura tecnológica e políticas educacionais que promovam a equidade no acesso a esses recursos. Ademais, a construção de redes de colaboração entre docentes pode contribuir para o compartilhamento de boas práticas e o aprimoramento contínuo dessas abordagens inovadoras.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Este estudo destacou a relevância das metodologias ativas e das tecnologias digitais como instrumentos essenciais para a modernização do ensino da matemática. Os achados indicam que essas abordagens não apenas fomentam um aprendizado mais interativo e dinâmico, mas também promovem autonomia intelectual e desenvolvimento do pensamento crítico entre os estudantes. Evidências empíricas demonstram que a implementação da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) em turmas de ensino médio resultou em um incremento de 30% na participação ativa dos alunos (Silva et al., 2023), enquanto o uso de plataformas gamificadas, como Kahoot e GeoGebra, possibilitou uma melhora de 25% na retenção dos conteúdos matemáticos em comparação com métodos convencionais (Rodrigues & Almeida, 2022).

Contudo, a consolidação dessas práticas enfrenta desafios estruturais significativos, incluindo limitações na formação docente, resistência à mudança e desigualdades no acesso às ferramentas digitais. A superação dessas barreiras exige a implementação de políticas educacionais robustas que incentivem a formação continuada dos professores, garantindo-lhes competências para integrar metodologias ativas e tecnologias emergentes de maneira eficaz. Além disso, é fundamental promover a modernização da infraestrutura escolar, assegurando acesso equitativo a dispositivos e conectividade de qualidade. O desenvolvimento de redes colaborativas entre docentes e a inserção de programas de mentoria pedagógica também se mostram estratégias eficazes para minimizar resistências e aprimorar a adaptação a novas abordagens didáticas.

Os resultados reforçam a necessidade de uma adaptação gradual do currículo escolar para integrar metodologias ativas de maneira sistemática e contextualizada. Modelos híbridos, que combinam abordagens tradicionais e inovadoras, emergem como alternativas viáveis para mitigar resistências e potencializar a eficácia do ensino da matemática. Estudos como o de Moran (2018) demonstram que a combinação do ensino presencial com metodologias ativas digitais pode elevar significativamente a participação discente e otimizar os índices de aprendizado. Adicionalmente, pesquisas conduzidas por Horn e Staker (2015) evidenciam que modelos híbridos proporcionam maior flexibilidade pedagógica, permitindo uma personalização do aprendizado de acordo com o ritmo e necessidades individuais dos estudantes.

Por fim, a modernização do ensino da matemática deve ser compreendida como um processo sistêmico e coletivo, envolvendo educadores, gestores e formuladores de políticas públicas. A criação de redes colaborativas e o compartilhamento de boas práticas são aspectos fundamentais para garantir a consolidação de um ensino matemático alinhado às exigências contemporâneas. No entanto, a implementação dessas redes requer enfrentamento de desafios como a limitação do tempo disponível dos docentes, a resistência à adoção de novas metodologias e dificuldades tecnológicas em algumas instituições. Para mitigar essas dificuldades, torna-se imprescindível o fomento a incentivos institucionais, a criação de plataformas acessíveis de colaboração e a oferta de formações contínuas que promovam um intercâmbio estruturado e produtivo entre os profissionais da educação. 

Os resultados apontam que essas abordagens contribuem significativamente para o engajamento discente, promovendo a autonomia e o pensamento crítico, além de proporcionarem uma aprendizagem mais dinâmica e interativa. Por exemplo, estudos indicam que a aplicação da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) em turmas de ensino médio resultou em um aumento de 30% na participação ativa dos alunos (Silva et al., 2023). Além disso, a implementação de plataformas gamificadas, como o Kahoot e o GeoGebra, mostrou um crescimento na retenção dos conteúdos matemáticos em até 25% em comparação com métodos tradicionais (Rodrigues & Almeida, 2022).

Entretanto, desafios substanciais ainda precisam ser superados para que essas práticas sejam plenamente implementadas no contexto educacional. As dificuldades estruturais, a formação docente insuficiente e a resistência à mudança emergem como obstáculos que requerem atenção e investimentos contínuos. Para superá-los, é essencial implementar programas de capacitação contínua para professores, focados no uso de metodologias ativas e tecnologias digitais. Além disso, políticas de incentivo à modernização da infraestrutura escolar devem garantir acesso equitativo a dispositivos e conexão de qualidade. A criação de redes de colaboração entre docentes e a implementação de mentorias pedagógicas podem também facilitar a adaptação a novas abordagens, reduzindo a resistência às mudanças. A superação dessas barreiras demanda políticas públicas voltadas para a capacitação dos professores, bem como melhorias na infraestrutura tecnológica das escolas, garantindo equidade no acesso às ferramentas digitais.

A partir dos achados desta pesquisa, ressalta-se a importância da adaptação gradual do currículo escolar para integrar efetivamente metodologias ativas e recursos tecnológicos de forma planejada e contextualizada. Estratégias híbridas, que combinem abordagens tradicionais e inovadoras, demonstraram ser alternativas viáveis para mitigar resistências e facilitar a transição para um modelo pedagógico mais dinâmico. Estudos como o de Moran (2018) destacam que a combinação de ensino presencial com metodologias ativas digitais aumenta a participação dos alunos e melhora os índices de aprendizado. Além disso, pesquisas conduzidas por Horn e Staker (2015) demonstram que modelos híbridos proporcionam maior flexibilidade ao ensino, permitindo personalização do aprendizado de acordo com o ritmo de cada estudante.

Por fim, destaca-se que o avanço na modernização do ensino da matemática não deve ser um processo isolado, mas sim um esforço coletivo que envolva professores, gestores e formuladores de políticas educacionais. A criação de redes colaborativas e o compartilhamento de boas práticas entre educadores são elementos fundamentais para garantir a consolidação de um ensino matemático mais eficaz e alinhado às demandas do século XXI. No entanto, a implementação dessas redes enfrenta desafios, como a falta de tempo dos docentes para participação ativa, resistência à adoção de novas metodologias e limitações tecnológicas em algumas instituições. Para superar essas dificuldades, é essencial promover incentivos institucionais, estabelecer plataformas acessíveis de colaboração e oferecer formação contínua que estimule a troca de experiências de maneira estruturada e produtiva.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

BOTTENTUIT JUNIOR, J. B. Educação Criativa e Metodologias Ativas: Uma Revisão Sistemática. Métodos de Informação, 14(26), 47-66, 2019. Disponível em: https://www.metodosdeinformacion.es/mei/index.php/mei/article/view/IIMEI14-N26-018047/1066

FELCHER, C. D. O.; FOLMER, V. Equidade Digital nas Escolas: Desafios e Perspectivas. In: SILVA, M.; FELCHER, C. (Orgs.), Tecnologias Digitais na Educação: Políticas e Práticas, p. 250-270. São Paulo: Editora Educação Contemporânea, 2021.

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HORN, M. B.; STACKER, H. Blended: Usando a Inovação Disruptiva para Aprimorar a Educação. Porto Alegre: Penso, 2015.

MORAN, J. M. Metodologias Ativas e Modelos Híbridos na Educação. Disponível em: https://moran.eca.usp.br/wp-content/uploads/2018/03/Metodologias_Ativas.pdf

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ROCHA, D.; FARIAS, M. Formação Docente para o Uso de Metodologias Ativas. In: PEREIRA, L.; SOUZA, R. (Orgs.), Inovação Pedagógica e Práticas Educativas, p. 100-120. Rio de Janeiro: Editora Acadêmica, 2020.

Grigorio, Erica Lamara Gomes Alves . A importância das estratégias metodológicas no ensino de matemática: um estudo sobre o desenvolvimento do raciocínio lógico na educação básica.International Integralize Scientific. v 5, n 45, Março/2025 ISSN/3085-654X

Referencias

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Disponível em: https://academic.oup.com/cid/article/67/7/1208/6141108.
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A importância das estratégias metodológicas no ensino de matemática: um estudo sobre o desenvolvimento do raciocínio lógico na educação básica

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