Interação professor-aluno e tecnologias: Um novo olhar para o ensino da matemática

TEACHER-STUDENT INTERACTION AND TECHNOLOGIES: A NEW LOOK AT TEACHING MATHEMATICS

INTERACCIÓN PROFESOR-ESTUDIANTE Y TECNOLOGÍAS: UNA NUEVA MIRADA A LA ENSEÑANZA DE LAS MATEMÁTICAS

Autor

Tatiane Gonçalves Ramos Teixeira
ORIENTADOR
Prof. Dr. Luciano Santos de Farias

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/8E24EF

DOI

Teixeira, Tatiane Gonçalves Ramos . Interação professor-aluno e tecnologias: Um novo olhar para o ensino da matemática. International Integralize Scientific. v 5, n 47, Maio/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

Este artigo reflete sobre a intrínseca relação professor-aluno e as dificuldades enfrentadas pelos educadores para motivar os estudantes na busca pelo conhecimento matemático, em um contexto de crescente influência das novas tecnologias. Através de uma pesquisa bibliográfica, fundamentada nas contribuições de autores como Freire (1996), Cury (2003), Nóvoa (1991) e D’Ambrósio (1991), entre outros, discute-se a relevância dessa interação e a inclusão estratégica das tecnologias como ferramentas educacionais. A pesquisa permeia sobre a necessidade de desenvolver habilidades tecnológicas mínimas para a vida e para a transformação do meio social, assim como, a importância do direcionamento de investimentos para tal. Conclui-se que o fortalecimento do vínculo professor-aluno, aliado à integração pedagógica das novas tecnologias, possui o potencial de mitigar o desinteresse e impulsionar a motivação tanto no processo de ensino quanto no de aprendizagem da matemática.
Palavras-chave
relação; tecnologia; aluno; professor; matemática.

Summary

This article reflects on the intrinsic teacher-student relationship and the difficulties faced by educators in motivating students in the pursuit of mathematical knowledge, in a context of increasing influence of new technologies. Through bibliographic research, based on the contributions of authors such as Freire (1996), Cury (2003), Nóvoa (1991) and D’Ambrósio (1991), among others, the relevance of this interaction and the strategic inclusion of technologies as educational tools are discussed. The research permeates the need to develop minimum technological skills for life and for the transformation of the social environment, as well as the importance of directing investments towards this. It is concluded that strengthening the teacher-student bond, combined with the pedagogical integration of new technologies, has the potential to mitigate disinterest and boost motivation in both the teaching and learning processes of mathematics.
Keywords
relationship; technology; student; teacher; mathematics.

Resumen

Este artículo reflexiona sobre la relación intrínseca profesor-alumno y las dificultades que enfrentan los educadores para motivar a los estudiantes en la búsqueda del conocimiento matemático, en un contexto de creciente influencia de las nuevas tecnologías. A través de una investigación bibliográfica, basada en los aportes de autores como Freire (1996), Cury (2003), Nóvoa (1991) y D’Ambrósio (1991), entre otros, se discute la relevancia de esta interacción y la inclusión estratégica de las tecnologías como herramientas educativas. La investigación se centra en la necesidad de desarrollar competencias tecnológicas mínimas para la vida y para la transformación del entorno social, así como en la importancia de orientar inversiones hacia ello. Se concluye que el fortalecimiento del vínculo profesor-alumno, combinado con la integración pedagógica de las nuevas tecnologías, tiene el potencial de mitigar el desinterés e impulsar la motivación en los procesos de enseñanza y aprendizaje de las matemáticas.
Palavras-clave
relación; tecnología; alumno; maestro; matemáticas.

INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta uma reflexão sobre a importância da interação do professor com o aluno no dia a dia escolar, uma vez que, esta é de fato extremamente importante para melhorar efetivamente o aprendizado dos alunos, assim também contribuir como motivação para o professor no processo de ensino da matemática, com ênfase nas dificuldades encontradas pelos docentes em trazer esse aluno ao estudo da matemática em parceria ao uso de tecnologias digitais, salientando que o uso das tecnologias na educação nos dias de hoje vem crescendo, já que os alunos estão a cada dia, e ainda mais cedo expostos aos instrumentos tecnológicos.

Através de uma revisão bibliográfica de autores que exploram a dinâmica da relação pedagógica e o potencial das tecnologias na educação, a pesquisa busca caminhos para promover uma aprendizagem significativa e a autonomia dos estudantes na área da matemática.

Nesse contexto, a interação dinâmica entre professor e aluno emerge como um fator crucial, especialmente quando potencializada pelo uso estratégico das tecnologias digitais. Em um contexto marcado pela presença das tecnologias digitais na vida dos estudantes, investiga-se: como a interação entre professor e aluno, potencializada pelas ferramentas digitais pode criar um ambiente de aprendizado mais desafiador no campo da matemática? Como a relação professor-aluno pode ser fortalecida nesse novo cenário, utilizando as tecnologias como um meio de comunicação e colaboração, em vez de uma fonte de distração?

A crescente dificuldade em despertar o interesse dos alunos pela matemática é inegável, especialmente com o fascínio imediato que as Tecnologias da Informação oferecem. A facilidade de obter respostas prontas online pode realmente diminuir a motivação para aprender matemática através de fórmulas e regras.

Uma abordagem promissora para reverter essa tendência seria integrar de forma equilibrada professores, alunos e tecnologias, buscando, juntos, o sucesso na aprendizagem da matemática. É verdade que a abordagem tradicional focada na memorização e desvinculada da realidade do aluno, muitas vezes falha em despertar o interesse genuíno. Mesmo quando há tentativas de contextualização, se o aluno não consegue enxergar o significado prático da matemática para sua vida como cidadão, a motivação realmente se esvai.

A matemática, como ciência viva, clama por uma didática que vá além da repetição de regras. O professor, nesse cenário, assume o papel fundamental de mediador, conectando o aluno com a beleza e a aplicabilidade da matemática, estimulando a produção de novos conhecimentos, como bem apontou Freire, […] “ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar possibilidades para sua própria produção ou sua construção” (Freire, 1996, p.52).

Como D’Ambrósio (1996, p.31), “a tendência de todas as ciências é cada vez mais de se matematizar em função do desenvolvimento de modelos matemáticos que desenvolvem fenômenos naturais de maneiras adequadas”. Pois, é ampla a quantidade de autores que expressam reflexões sobre dificuldades encontradas pelos professores no cotidiano escolar, assim como do uso das novas tecnologias na educação, o que evidencia a importância de tratar tais assuntos, no desejo de fomentar a motivação para o sucesso da aprendizagem, e contribuir para o ensino da matemática, pois esta tem grande importância no desenvolvimento do indivíduo, e para que haja a continuidade do desenvolvimento científico e tecnológico, como mostram os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (Brasil, 2006),

[…] saibam usar a Matemática para resolver problemas práticos do cotidiano; para modelar fenômenos em outras áreas do conhecimento; compreendam que a Matemática é uma ciência com características próprias, que se organiza via teoremas e demonstrações; percebam a Matemática como um conhecimento social e historicamente construído; saibam apreciar a importância da Matemática no desenvolvimento científico e tecnológico (Brasil, 2006, p. 69). 

O que ressalta a necessidade de que os alunos saibam apreciar a importância da matemática no desenvolvimento científico e tecnológico. Isso é crucial para despertar o interesse e a motivação para o estudo da disciplina, mostrando o seu papel fundamental no avanço da sociedade.

Ao refletir sobre o cotidiano do aluno podemos conferir que existe um leque de questões que envolvem esse cotidiano, entre eles a presença das novas tecnologias, ocupa um largo espaço, o que nos força a refletir em como aproveitar essa ascensão a favor da educação.  

A relação professor, aluno e tecnologias, surgem então como opção para alcançar a motivação tanto para aprender como para ensinar, e melhorar o ensino e a aprendizagem de conteúdos matemáticos, para formar um ser motivado em busca de sua autonomia. 

A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO NA ERA DIGITAL

Com o avanço célere das tecnologias da informação e de outras áreas do conhecimento, observa-se um crescente desinteresse dos alunos pelos conteúdos escolares, em especial os matemáticos. A facilidade de acesso a diversas mídias, como TVs, celulares, internet e videogames, desde a infância, contribui para o desinteresse no campo matemático e intensifica as dificuldades enfrentadas pelos professores na busca por uma aprendizagem significativa. Reconhecendo os múltiplos desafios no processo de ensino-aprendizagem, explora-se como a metodologia e a relação professor-aluno podem desempenhar um papel crucial na superação desses obstáculos.

A relação professor-aluno, amplamente discutida na literatura educacional, exige uma reflexão sobre o papel do docente no processo de ensino. Autores como Pimenta (2002) destacam a necessidade de um professor reflexivo, enquanto Libâneo (2005) complementa que,

A reflexão sobre a prática não resolve tudo, a experiência refletida não resolve tudo. São necessárias estratégias, procedimentos, modos de fazer, além de uma sólida cultura geral, que ajudam a melhor realizar o trabalho e melhorar a capacidade reflexiva sobre o que e como mudar (Libâneo, 2005, p. 76)

E ao refletir sobre a necessidade da mudança do papel do professor na sala de aulas, um ponto importante a ser citado segundo Freire:

[…], o diálogo é uma exigência existencial. E, se ele é o encontro em que se solidarizam o refletir e o agir de seus sujeitos endereçados ao mundo a ser transformado e humanizado, não pode reduzir-se a um ato de depositar ideias de um sujeito no outro, nem tampouco tornar-se simples troca de ideias a serem consumidas pelos permutantes. (Freire, 2005, p. 91).

Vygotsky (1984) reforça a importância da interação social e da mediação do professor no desenvolvimento dos sujeitos. Libâneo (1998 p.29) expande essa ideia, vendo o professor como mediador não apenas do conteúdo, mas também da vida, integrando as experiências dos alunos. Cury (2003 p.127) defende o ensino investigativo, “a exposição interrogada gera a dúvida, a dúvida gera o estresse positivo, e este estresse abre as janelas da inteligência. Assim formamos pensadores, e não repetidores de informações”, considerando o ensino através da investigação. Freire (1996 p.52) ressalta que ensinar é criar possibilidades para a produção e construção do conhecimento, e não apenas transferi-lo, “saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”,. Alves (1994) sugere que a imersão do professor no universo dos alunos pode enriquecer o ensino, tornando-os “companheiros de sonho e invenção”. É fundamental que o professor abandone a postura de único detentor do saber, adaptando a metodologia ao contexto e às experiências dos alunos.

Freire (1996, p.52) diz que realçando o papel do professor enquanto estimulador da busca do conhecimento.

O fato é que a relação professor-aluno, é sem dúvida uma porta para a aprendizagem. Para Alves (1994, p.100), “se os professores entrassem nos mundos que existem na distração dos seus alunos, eles ensinaram melhor. Tornar-se-iam companheiros de sonho e invenção.” Em tempo o professor precisa abandonar o lugar de único e suficiente detentor do saber, e adequar a metodologia de ensino reaproveitando ao máximo o contexto de cada um, assim como toda experiência que trazem consigo, sobretudo essa relação não deve ser a única a ser melhorada em busca do sucesso no meio educativo, é preciso adequar o espaço escolar as mudanças que o mundo vem sofrendo aceleradamente, pois hoje a realidade dos alunos mudou, eles estão expostos a um mundo em plena ascensão tecnológica. 

Parra demonstra a necessidade da escola em caminhar juntamente com o desenvolvimento ao lermos o trecho “O mundo atual é rapidamente mutável, a escola como os educadores devem estar em contínuo estado de alerta para adaptar-se ao ensino, seja em conteúdos como a metodologia, …” Parra (1996, p.11)

Quando pensamos em acompanhar o desenvolvimento global, surge a necessidade de associar o ensino às tecnologias como proposto por Dieuzeide (1970):

Por tecnologia educacional entende-se essencialmente o conjunto dos esforços intelectuais e operacionais realizados faz alguns anos para reagrupar, ordenar e sistematizar a aplicação de métodos científicos a organização de conjuntos de equipamentos e materiais novos, de modo a otimizar os processos de aprendizagem (Dieuzeide, 1970, p.1)

Embora não bastasse a deficiência na organização espacial e operacional dentro das escolas, as dificuldades atingem também o corpo docente uma vez que estes precisam adequar-se à modernidade, devido em sua maioria não possuírem as habilidades necessárias para transmitir tal conhecimento. No entanto encontram muitos impedimentos para tal, como falta de investimento na formação dos professores para o uso das novas tecnologias como apoio de ensino, infra-estrutura nas escolas assim como apoio técnico voltado aos docentes, e até mesmo o receio de boa parte deles em concorrer com o conhecimento dos alunos no assunto, todavia é preciso enfrentar esse medo, sobre isso Freire coloca que:

É próprio do pensar certo a disponibilidade ao risco, a aceitação do novo que não pode ser negado ou acolhido só porque é novo, assim como o critério de recusa ao velho não é apenas o cronológico. O velho que preserva sua validade ou que encarna uma tradição ou marca presença no tempo continua novo. (Freire, 1996, p.35)

Essa colocação de Freire, nos leva ao entendimento da necessidade de se deixar o medo de lado para se abrirem para o novo, não abandonando os ensinamentos necessários a formação do cidadão, entende-se que o professor pode usar das novas tecnologias como instrumentos de ensino e inovando uma metodologia motivadora da aprendizagem.

“[…] é considerado um recurso que facilita a aprendizagem mas exige dos docentes uma fundamentação teórica e metodologia para trabalhar no ambiente informatizado” Teruya (2006, p.23), esse comentário de Teruya fortalece a necessidade da capacitação dos docentes para o uso das novas tecnologias nas escolas, e Forquin aponta que,

[…] ninguém pode ensinar verdadeiramente se não ensina alguma coisa que seja verdadeira ou válida a seus próprios olhos. Esta noção de valor intrínseco da coisa ensinada, tão difícil de definir e de justificar quanto de refutar ou rejeitar, está no próprio centro daquilo que constitui a especificidade da intenção docente como projeto de comunicação formadora.” (Forquin, 1993, p.9)

Contudo o ensino não só da matemática, está em meio a uma crise, principalmente nas escolas públicas, por não conseguirem acompanhar esse processo. A metodologia precisa amadurecer em velocidade concorrente a todas essas transformações. Machado (1999, p.9) afirma que “… de uma forma geral, há um descontentamento com o ensino da matemática em todos os níveis de escolaridade”, e esse descontentamento tem aumentado ao longo dos anos, tecendo um cenário caótico.

Diante dessa situação, as mudanças se fazem necessárias, é certo que a inclusão das tecnologias como ferramenta de ensino, não é a única e exclusiva saída para tal problema como afirma Cotta:

[…] a introdução do computador na sala de aula, por si só, não constitui nenhuma mudança significativa para o ensino. O salto qualitativo no ensino da Matemática poderá ser dado através do aproveitamento da oportunidade da introdução do computador na escola, o que certamente favorecerá mudanças na pedagogia e poderá resultar em melhora significativa da educação (Cotta, 2002, p. 20 e 21)

Assim podemos salientar que o computador por si só não é responsável pela aprendizagem significativa do aluno, mas uma boa ferramenta facilitadora do desenvolvimento do raciocínio do indivíduo para a abstração de conteúdos matemáticos.

Para os PCNs “A contribuição da escola, portanto, é a de desenvolver um projeto de educação comprometida com o desenvolvimento de capacidades que permitam intervir na realidade para transformá-la” (Brasil, 1997), mas como permear essas capacidades, a fim de, transformar uma realidade não vivida? Daí a importância de o docente estar integrado à realidade do aluno, fazendo uso de uma prática mediadora, onde os conhecimentos prévios de todos envolvidos, ajudem na construção real do saber crítico.

O ensino da matemática tropeça em muitas dificuldades na busca da preparação de uma geração transformadora, que alcance as habilidades necessárias não só para viver como cidadão, mas também, contribuir para o desenvolvimento e transformação do ambiente em que vive. Entre essas dificuldades o desinteresse é apontado por Vitti,

É muito comum observarmos nos estudantes o desinteresse pela matemática, o medo da avaliação, pode ser contribuído, em alguns casos, por professores e pais para que esse preconceito se acentue. Os professores na maioria dos casos se preocupam muito mais em cumprir um determinado programa de ensino do que em levantar as ideias prévias dos alunos sobre um determinado assunto. Os pais revelam aos filhos a dificuldade que também tinham em aprender matemática, ou até mesmo escolheram uma área para sua formação profissional que não utilizasse matemática (Vitti, 1999, p. 32 /33). 

Constantemente nos deparamos com pessoas que tem aversão a matemática, e esse medo muitas das vezes é passado de pai para filho, isso contribui para a decadência do ensino aprendizagem da disciplina, muitas crianças, ainda muito pequenas, já se fecham para o estudo de conteúdos matemáticos por falta de incentivo dos pais e até mesmo de professores. Outra dificuldade enfrentada pelos docentes, é o questionamento por parte dos alunos sobre o por que e para que estudar matemática? Várias perguntas, acerca da necessidade de se estudar certos conteúdos, são feitas até por adultos. 

É importante pensar na matemática não como uma montanha de regras e teoremas, mas como uma habilidade para a formação de um cidadão transformador e crítico, que consiga buscar novos conhecimentos acerca de suas necessidades fora da escola, dessa maneira, o professor precisa conhecer seus alunos para uma metodologia que siga em busca disso, sobre o assunto, Parra afirma: 

É preciso decidir a respeito dos conteúdos e também sobre a metodologia mais conveniente, para suprir em compensação muitos temas costumeiros que tem continuado a fazer parte dos programas, mas que hoje são inúteis (Parra, 1996, p.16)

Sobretudo, o professor precisa estar envolvido com o aluno, e também conhecer seu cotidiano, para, a partir do que ele traga de experiências, possa ser feito o preparo de conteúdos que possibilitem sua formação para a vida fora da escola, como um cidadão autônomo e crítico.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A literatura educacional converge na importância de uma relação professor-aluno dialógica e de metodologias que valorizem a experiência do estudante, estimulem a investigação e promovam a construção do conhecimento. O sucesso no ensino da matemática requer um esforço conjunto para adaptar a escola às novas realidades e valorizar o papel do professor como um facilitador do aprendizado e no enfrentamento à problemática do desinteresse em um contexto de avanços tecnológicos, o que exige uma reavaliação urgente das práticas pedagógicas.

Diante da crise no ensino da matemática, torna-se imperativo que os educadores abandonem posturas tradicionais, conectem-se com a realidade dos alunos e utilizem metodologias inovadoras que despertem o interesse e a criatividade. A matemática precisa ser apresentada não como um conjunto de regras abstratas, mas como uma ferramenta essencial para a formação de cidadãos capazes de compreender e transformar o mundo ao seu redor. 

Em suma, o desinteresse pela matemática, intensificado pelo avanço tecnológico e pela facilidade de acesso a diversas mídias, representa um desafio significativo para o processo de ensino-aprendizagem. A superação desse obstáculo passa fundamentalmente pela transformação da relação professor-aluno e pela adequação das metodologias de ensino.

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VIGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

Teixeira, Tatiane Gonçalves Ramos . Interação professor-aluno e tecnologias: Um novo olhar para o ensino da matemática.International Integralize Scientific. v 5, n 47, Maio/2025 ISSN/3085-654X

Referencias

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Disponível em: https://academic.oup.com/cid/article/67/7/1208/6141108.
Acesso em: 2024-09-03.

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