A formação continuada de professores para o uso das tecnologias digitais de informação e comunicação (tdic) no ensino

CONTINUING TRAINING OF TEACHERS FOR THE USE OF DIGITAL INFORMATION AND COMMUNICATION TECHNOLOGIES (TDIC) IN TEACHING

FORMACIÓN CONTINUA DEL PROFESORADO PARA EL USO DE LAS TECNOLOGÍAS DIGITALES DE LA INFORMACIÓN Y LA COMUNICACIÓN (TDIC) EN LA DOCENCIA

Autor

Wellington Gomes de Souza
ORIENTADOR
Prof. Dr. Rafael Ferreira de Souza

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/8ECE4D

DOI

Souza, Wellington Gomes de . A formação continuada de professores para o uso das tecnologias digitais de informação e comunicação (tdic) no ensino. International Integralize Scientific. v 5, n 46, Abril/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

A inclusão das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) no contexto educacional vem se tornando cada vez mais essencial. Porém, para que os educadores façam uso efetivo dessas ferramentas, é crucial que eles se engajem em programas de formação contínua. Este artigo analisa a relevância da capacitação contínua dos professores para a implementação das TDIC, destaca os obstáculos que os educadores encontram nesse percurso e sugere algumas estratégias para melhorar a formação pedagógica e tecnológica. Além disso, investiga os efeitos da utilização dessas tecnologias no processo educativo e a urgência de políticas públicas que promovam essa capacitação de maneira constante e acessível. O rápido avanço da tecnologia transformou a maneira como vivemos, trabalhamos e nos comunicamos. Inovações como inteligência artificial, aprendizado de máquina e blockchain estão remodelando indústrias e criando novas oportunidades. Como resultado, as empresas devem se adaptar a essas mudanças para permanecerem competitivas. Adotar a transformação digital não é apenas uma opção, mas uma necessidade para empresas que buscam prosperar no mercado moderno.
Palavras-chave
Formação Continuada De Professores. Auto Formação. Trabalho Colaborativo. Tecnologias

Summary

The inclusion of Digital Information and Communication Technologies (TDIC) in the educational context has become increasingly essential. However, for educators to make effective use of these tools, it is crucial that they engage in continuing education programs. This article analyzes the relevance of continuing teacher training for the implementation of ICT, highlights the obstacles that educators encounter along the way and suggests some strategies to improve pedagogical and technological training. Furthermore, it investigates the effects of using these technologies in the educational process and the urgency of public policies that promote this training in a constant and accessible manner. The rapid advancement of technology has transformed the way we live, work and communicate. Innovations like artificial intelligence, machine learning, and blockchain are reshaping industries and creating new opportunities. As a result, companies must adapt to these changes to remain competitive. Embracing digital transformation is not just an option, but a necessity for companies looking to thrive in the modern market.
Keywords
Continuing Education Of Teachers. Self-Training. Collaborative Work. Technologies.

Resumen

La inclusión de las Tecnologías de la Información y la Comunicación Digital (TICD) en el contexto educativo se ha vuelto cada vez más imprescindible. Sin embargo, para que los educadores hagan un uso eficaz de estas herramientas, es fundamental que participen en programas de educación continua. Este artículo analiza la relevancia de la formación continua docente para la implementación de las TIC, destaca los obstáculos que los educadores encuentran en el camino y sugiere algunas estrategias para mejorar la formación pedagógica y tecnológica. Además, indaga en los efectos del uso de estas tecnologías en el proceso educativo y la urgencia de políticas públicas que promuevan esta formación de forma constante y accesible. El rápido avance de la tecnología ha transformado la forma en que vivimos, trabajamos y nos comunicamos. Innovaciones como la inteligencia artificial, el aprendizaje automático y la cadena de bloques están transformando industrias y creando nuevas oportunidades. Como resultado, las empresas deben adaptarse a estos cambios para seguir siendo competitivas. Adoptar la transformación digital no es sólo una opción, sino una necesidad para las empresas que buscan prosperar en el mercado moderno.
Palavras-clave
Formación Continua Del Profesorado. Autoformación. Trabajo Colaborativo. Tecnologías

INTRODUÇÃO

A tecnologia está cada vez mais integrada na rotina escolar, desde a consulta de notas, frequência e comunicados importantes, até na implementação de métodos de ensino que permitem o uso de vídeos, participação em atividades em plataformas virtuais, entre outras tarefas. Embora a maioria dos estudantes tenha um entendimento básico sobre o uso das tecnologias digitais de informação e comunicação, frequentemente devido ao uso de smartphones, alguns educadores ainda hesitam em adotá-las nas aulas, temendo que possam desviar a atenção dos alunos do conteúdo a ser ensinado.

A aplicação das TDIC, quanto a como, quando e em qual série ou ano aplicar, pode criar alguns desafios no planejamento das aulas, começando pela definição de como será realizada a atividade, seja assistindo a um vídeo, completando uma webquest, criando um blog ou utilizando redes sociais, já que é necessário que se relacione com o tema da aula. Além disso, presume-se que o professor deve ter conhecimento prévio da ferramenta a ser utilizada e desenvolver um plano de como a aula será executada. O tema foi escolhido após um estágio em gestão, onde se observou as iniciativas da coordenação da escola que estava oferecendo capacitações para os professores sobre temas relevantes no ambiente escolar, evidenciando a necessidade de um constante aperfeiçoamento da formação docente, que possa trazer propostas aplicáveis no dia a dia.

Dessa forma, acredita-se que a formação contínua dos professores no uso das TDIC pode fomentar a criação de estratégias que diversifiquem as abordagens de ensino, harmonizando-as com as metodologias pedagógicas. Embora muitos alunos já possuam algum entendimento sobre tecnologia, esse conhecimento é, em grande parte, superficial, geralmente restrito ao uso de redes sociais e assistir a vídeos. Os educadores têm a oportunidade de aproveitar esse conhecimento dos alunos para promover a aprendizagem tanto em sala de aula quanto fora dela, mas para isso, é crucial que recebam formação continuada que lhes permita entender como trabalhar com os estudantes, desenvolvendo suas habilidades e respeitando as particularidades individuais, ao mesmo tempo que os incentivam a utilizar a tecnologia de maneira mais ampla.

Os professores podem encontrar em cursos de formação continuada o suporte essencial para trabalhar com seus alunos, utilizando uma variedade de recursos tecnológicos disponíveis, sempre com a consciência de que é necessário um planejamento adequado e objetivos bem definidos para o que se deseja alcançar.

Assim, a formação contínua é fundamental para que o educador entenda a melhor maneira de integrar as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação em suas aulas, visando um processo de ensino-aprendizagem que incentive nos alunos a construção do conhecimento de forma interativa, permitindo seu desenvolvimento.

Diante dos desafios que os professores enfrentam para garantir uma aprendizagem relevante, as TDIC se mostram como recursos que podem ajudar nesse processo, levantando a questão sobre a necessidade de criar uma proposta de formação contínua voltada para a utilização das TDIC no ensino fundamental.

Reconhecendo sua relevância para o processo educativo. Ao desenvolver um projeto de formação contínua que envolva as TDIC para os docentes do ensino fundamental, é essencial identificar as principais necessidades que surgem nas salas de aula, compreendendo, assim, quais estratégias devem ser abordadas para auxiliá-los e prepará-los a implementar essas ferramentas conforme as demandas observadas, contribuindo para o aprimoramento de suas práticas pedagógicas e da aprendizagem dos alunos.

Estudos efetuados na última década, incluindo a pesquisa de Gatti et al. (2019), evidenciam a importância da formação contínua de educadores para promover um trabalho pedagógico que atenda melhor às necessidades dos alunos. Entretanto, além de considerar a formação contínua como um meio principalmente destinado a preencher as lacunas da formação inicial, propomos encarar essa formação como uma parte intrínseca da prática docente, adquirindo assim um aspecto de auto formação onde o profissional desempenha um papel ativo no seu desenvolvimento.

Warschauer (2005) destaca que a auto  formação é uma responsabilidade do educador e enfatiza a importância das novas tecnologias nesse contexto, onde o professor é o principal agente na criação de conhecimentos e significados durante esse contínuo processo de formação. Ele também faz uma distinção entre auto formação e autodidatismo, ressaltando que o conhecimento deve ser integrado aos valores e ações, necessitando, portanto, estar conectado de maneira significativa para o indivíduo. Assim, a auto formação se configuraria como um “trabalho sobre si mesmo” (Warschauer, 2005, p. 2), representando um esforço constante para desenvolver a capacidade de agir, em um movimento de emancipação em relação à dependência de outros, mas em conexão com eles. As pesquisas de Canário (2006) corroboram essa posição ao afirmarem que a formação envolve, em grande parte, um trabalho interior, embora ninguém se forme isoladamente, reconhecendo o valor das interações, tanto formais quanto informais, na trajetória de formação.

De acordo com as ideias de Warschauer (2005) e Canário (2006), é importante ressaltar a rejeição à individualidade como um aspecto significativo na busca de um caráter colaborativo na formação e auto formação. Isso ocorre principalmente através da interação entre a condição pessoal e a coletiva (Josso, 2010; Vaillant, 2016; Nóvoa, 2002; 2009; 2017).

Levando em consideração a formação contínua sob a perspectiva dos dois aspectos relevantes mencionados, ou seja, a autoaprendizagem e a formação em grupo, sugerimos identificar um perfil de educador que se concentre na utilização de dispositivos digitais para desempenhar suas funções e aprimorar suas práticas de ensino. Com base nessas considerações, podemos refletir sobre como a tecnologia se torna uma ferramenta significativa para a formação e auto formação, além de um movimento que combina a colaboração com a aplicação das tecnologias na formação dos educadores. As tecnologias de informação e comunicação têm desempenhado um papel crucial como recursos de ensino que podem intensificar os processos educativos. Dessa forma, a tecnologia pode melhorar o desenvolvimento dos educadores, aprimorando o aprendizado continuado e elevando a qualidade das práticas de ensino no cenário atual (Meirinhos, 2006). Esses aspectos nos ajudam a considerar maneiras de fortalecer os processos de formação contínua dos educadores, assim melhorando suas práticas e as da escola como um todo.

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES PARA USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Nos anos recentes, a revolução digital tem influenciado de maneira intensa diversos segmentos da sociedade, incluindo a educação. A incorporação das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação nas rotinas escolares oferece novas maneiras de ensinar e aprender, ampliando as alternativas pedagógicas. Contudo, para que esses recursos tecnológicos sejam aproveitados de forma eficaz, é essencial que os educadores recebam capacitação contínua, já que o aprimoramento de habilidades digitais vai além do conhecimento técnico e requer uma alteração na abordagem educacional.

A capacitação contínua para professores é entendida como um processo constante e ativo de evolução profissional, com a finalidade de assegurar que os docentes adquiram os saberes e competências indispensáveis para enfrentar as exigências da sociedade atual. A implementação das TDICs não se limita à simples adição de tecnologia, mas implica uma transformação nas práticas de ensino, a adaptação das metodologias educacionais e a reflexão sobre as funções do professor e do aluno no processo de aprendizagem.

As TDIC ocasionaram transformações relevantes na educação, pois tornaram as aulas mais interativas, envolventes e estimulantes, permitindo que os estudantes desenvolvam suas habilidades e competências em um ambiente familiar, uma vez que pertencem à geração digital. As TDIC estão presentes no dia a dia escolar, desafiando todos os integrantes da comunidade educacional a refletir sobre como integrá-las de maneira eficaz com os conteúdos discutidos em sala de aula, sem perder de vista o objetivo que é a aprendizagem, uma vez que, segundo Dias (1999, p.127), No caso das inovações tecnológicas na educação, elas só tornam viáveis à medida em que são, efetivamente, incorporadas pelo professor, pelos alunos e pela escola; adaptando-as às necessidades deles, e não ao contrário.

O educador desempenha uma função fundamental na educação e na assimilação de conhecimentos, portanto, é essencial que ele procure e aplique métodos que permitam que realize sua atividade de maneira relevante. Nesse sentido, as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação se revelam como recursos que podem ajudar nesse percurso. Entretanto, Diniz (2001, p.5) declara que, “Diante das novidades, os professores apresentam dois sentimentos: um que é a necessidade de incorporar as novas tecnologias ao seu dia-a-dia e um outro que é a insegurança, o medo gerado pela falta de preparo para trabalhar com elas?”.

A formação continuada desempenha um papel crucial, pois reflete a contínua busca do educador por conhecimentos que possam enriquecer suas práticas pedagógicas. Essa busca permite ao professor a adaptação de métodos às necessidades cotidianas da sala de aula, fomentando reflexões sobre suas abordagens. Dessa forma, o docente assume a função de mediador e facilitador do conhecimento, em vez de ser apenas um transmissor, promovendo, assim, uma aprendizagem verdadeiramente significativa.

A difusão das tecnologias nas escolas suscitou-a novos debates na área da educação e, consequentemente, tem levado os profissionais da educação a rever o papel da escola e do professor por meio de novas estratégias de ensino, visto que os alunos de hoje pertencem a uma nova geração que nasceu dessa nova lógica de fluxos intenso. (Santos, 2016, p. 34)

A formação continuada deve constituir um processo no qual o educador possa aprimorar suas práticas pedagógicas, enriquecendo sua atuação docente, desenvolvendo competências e habilidades a partir de novos conhecimentos acerca do uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) em sua rotina, visando uma aprendizagem significativa de maneira dinâmica. Nesse contexto, existem normas que regulam e orientam a execução desse processo, visando ao desenvolvimento das práticas pedagógicas dos educadores, que devem se basear nas necessidades manifestadas ao longo do cotidiano da sala de aula. Assim, é possível aprimorar as competências e habilidades dos docentes, enriquecendo sua prática pedagógica e favorecendo sua busca pelo conhecimento, bem como a do aluno na assimilação de conteúdos de maneira mais participativa, dado que as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) são intrínsecas à vida dos estudantes.

A capacitação constante precisa oferecer ao docente, por meio de várias abordagens, a chance de desenvolver iniciativas que ajudem em suas táticas, as necessidades que podem emergir durante suas aulas e que serão essenciais para o progresso dos alunos. Além disso, “[…] é fundamental que o professor seja preparado para aplicar as tecnologias de forma pedagógica na formação de cidadãos que devem criar e entender as novas linguagens do presente e do futuro.” (Sampaio e Leite, 2001, p.15)

O educador deve perceber que os temas abordados em seu ambiente de ensino estarão conectados às experiências diárias de seus estudantes, os quais precisam ser apresentados de maneira contextualizada, envolvente e interessante. Nesse sentido, as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) surgem como ferramentas valiosas para a concretização dessa ideia, tendo em vista que, conforme Anselmo (2016, p.17),

[…] é preciso que professor e aluno andem juntos, trabalhem no mesmo ritmo de cooperatividade, principalmente falem a mesma língua que é a da era da informação, pois somente trabalhando os interesses da juventude será possível um aprendizado de forma gratificante e com resultados positivos para ambos os envolvidos no ensino-aprendizagem.

A formação Continuada deve integrar o percurso profissional dos educadores, já que eles precisam constantemente procurar soluções e métodos que ajudem a suprir as deficiências que surgem no dia a dia em suas aulas, conforme as necessidades que possam surgir no processo de ensino e aprendizado, pois, de acordo com Melo (2015, p.11),

Com o crescente avanço tecnológico, não se pode negar a existência de um despreparo do docente quando se retratam as novas possibilidades agregadas às práticas pedagógicas com a inserção das Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação. Os cursos de formação inicial de professores, muitas vezes, não oferecem uma formação adequada ao trabalho com essas tecnologias.

A formação continuada deve ser encarada como um processo incessante na trajetória dos educadores, uma vez que estarão constantemente em busca de métodos que os ajudem e ofereçam aprimoramento de suas práticas em resposta às necessidades que surgirem durante o ensino. Dessa forma, terão a capacidade de aplicar o saber adquirido na formação para promover uma aprendizagem significativa. A formação continuada deve fornecer aos professores abordagens pedagógicas que os conduzam a novos saberes, oferecendo o suporte necessário para abordar questões presentes no cotidiano dos alunos, as quais também devem ser tratadas na escola, pois conforme afirmam Abrantes e Sousa (2016, p.196),

[…] há a necessidade de formações continuadas que consolidem e complementem a qualificação dos professores, como forma de certificar o desenvolvimento de competências que o habilitem a refletir sobre as características dos nativos digitais, tomar consciência do papel da tecnologia na vida cotidiana, compreender a construção do conhecimento na sociedade da informação e descobrir como participar efetivamente desse processo e como inseri-lo em sua prática pedagógica, com o propósito de contribuir para a qualidade da educação e da inclusão social, atendendo às reais necessidades e interesses da nova geração.

Quando pensamos em tecnologia, logo associamos a uma variedade de dispositivos elétricos e eletrônicos disponíveis hoje em dia. Contudo, frequentemente deixamos de lado que todos os itens criados para ajudar a superar as limitações humanas são, de fato, considerados tecnologia. 

Segundo Almeida (2005):

Tecnologia é um conceito com múltiplos significados, que variam conforme o contexto (REIS, 1995). Por isso, a tecnologia pode ser vista como: artefato, cultura, atividade com determinado objetivo, processo de criação, conhecimento sobre uma técnica e seus respectivos processos etc. Japiassu e Marcondes (1993, p. 232) acentuam o sentido da palavra técnica na ciência moderna como a “aplicação prática do conhecimento científico teórico a um campo específico da atividade humana”.

A tecnologia é, portanto, um conceito que se refere a atividades que envolvem habilidades humanas, fundamentadas no conhecimento e na manipulação de processos e/ou ferramentas que permitem modificações nos métodos naturais de realização, resultando em uma melhoria nas capacidades das ações humanas. Com essa ideia em mente, podemos incluir livros, calças, meias, canetas, lápis, entre outros, como parte do patrimônio tecnológico, assim como a televisão, giz, celulares, computadores, DVDs e câmeras digitais. A distinção entre eles é que esses últimos são considerados mais avançados, o que nos leva a reconhecer que atualmente estamos em uma era de significativa produção tecnológica.

Dessa forma, é evidente que a formação contínua oferece diretrizes e sugestões, além de estratégias que ajudem no processo educativo, permitindo que o docente aborde os conteúdos e as necessidades presentes no cotidiano da classe de maneira interessante, ágil e relevante.

Portanto, as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação podem fornecer o apoio necessário para que o educador elabore abordagens que diversifiquem sua prática de ensino.

Para adotar essa visão em que a prática educativa utilizando as novas tecnologias de comunicação e informação é vista como um processo de reflexão e ação, é fundamental que o docente receba treinamento para manejar as ferramentas tecnológicas. Ele deve criar atividades que utilizem esses recursos, selecionando aqueles que sejam mais apropriados para alcançar as metas pedagógicas e avaliando as repercussões e/ou impactos gerados em seus estudantes.

Ciente das inúmeras inovações trazidas pelos progressos tecnológicos e pelos novos meios de comunicação, noto que nossas escolas ainda estão distantes dessa realidade, mantendo um ensino fragmentado dos conteúdos que são abordados nas aulas.

Para transformar a situação observada atualmente nos ambientes escolares, é necessário examinar, discutir e compreender, por meio de uma análise crítica e reflexiva, não apenas o progresso das tecnologias aplicadas à educação, mas, principalmente, como ocorre a formação dos educadores nesse contexto de mudanças constantes.

As tecnologias em geral podem nos ajudar a realizar o que já sabemos ou o que aspiramos; assim, se estivermos abertos a transformações, elas contribuem para ampliar nossa comunicação; e se formos resistidores, permitem um controle maior sobre nossas atividades. O mesmo se aplica ao uso das tecnologias de informação e comunicação nas escolas; seu sucesso depende sobremaneira da maneira como o professor aborda o tema e da exploração realizada pelos alunos.

Entre as metodologias que auxiliam na compreensão das TDICs como geradoras e criadoras de práticas sociais, encontramos os debates acerca do letramento e da literacia digital.

De acordo com Soares (2002), o letramento é um fenômeno que pode ser caracterizado de várias maneiras. No entanto, a essência desse conceito reside nas práticas sociais de leitura e escrita, que vão além da mera obtenção dessas, e de outras formas de linguagem (alfabetização). Isso se assemelha a:

[…] estado ou condição de indivíduos ou de grupos sociais de sociedades letradas que exercem efetivamente as práticas sociais de leitura e de escrita, participam competentemente de eventos de letramento. (…) indivíduos ou grupos sociais que dominam o uso da leitura e da escrita e, portanto, têm as habilidades e atitudes necessárias para uma participação ativa e competente em situações em que práticas de leitura e/ou de escrita têm uma função essencial, mantêm com os outros e com o mundo que os cerca formas de interação, atitudes, competências discursivas e cognitivas que lhes conferem um determinado e diferenciado estado ou condição de inserção em uma sociedade letrada. (Soares, 2002, p. 145-146).

Essa reflexão permite a compreensão não apenas das ações, eventos e resultados relacionados à leitura e à escrita, mas também das circunstâncias que as favorecem ou restringem. Ao analisar os diferentes meios de leitura e escrita que foram utilizados ao longo do tempo, Soares (2002, p. 155) afirma que “… tecnologias variadas de escrita provocam diferentes formas de letramento.”, o que ressalta a importância de discutir o letramento nos vários ambientes onde as práticas de leitura e escrita ocorrem. As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) modificam a forma como leitores e escritores se relacionam com os textos, levando em conta as características do texto que agora se apresenta também nas telas dos computadores. Isso dá origem ao hipertexto, que exige e permite maneiras de criar, apropriar e disseminar textos multimodais, não-lineares, interligados, navegáveis, abertos a intervenções, fugazes, impermanentes e sujeitos a mudanças.

Coscarelli e Corrêa (2018, p. 386) adicionam que “… não se considera apenas a utilização da leitura e da escrita em suas diversas linguagens em ambientes digitais, mas também a reflexão sobre a criação e a circulação desse material na rede.”. Mais do que aprender a digitar em um computador, o letramento digital envolve a atuação na hipertextualidade, expressa na fusão de práticas como curtir, compartilhar, postar, comentar, questionar e gerar conteúdos em plataformas digitais. Isso não visa substituir as habilidades de leitura e escrita que são essenciais para o uso de materiais impressos, mas sim complementá-las. Portanto, os autores veem o letramento digital como um exercício de cidadania.

Em Buzato (2006), o letramento é distinto da alfabetização, sendo esta última entendida como o processo de ensino-aprendizagem das habilidades fundamentais que envolvem a codificação e decodificação de símbolos, códigos, regras e técnicas relacionadas à leitura e escrita. O letramento, por sua vez, depende da alfabetização, mas, segundo o autor, corresponde a formas de “… agir, sustentar-se, construir e promover uma visão de mundo compartilhada por um grupo e, assim, carrega características identitárias e significados comuns a esse grupo.”, (BuzatoO, 2006, p. 6). A prática letrada está intimamente ligada aos contextos de participação social dos indivíduos.

A apropriação dos diversos gêneros textuais e a forma como são utilizados se torna uma exigência nas várias esferas (profissional, política, educacional, midiática) onde esses repertórios circulam. Assim, reconhece-se a existência de diferentes formas de letramento. O letramento digital, entendido como uma apropriação crítica e criativa das TDICs, é fundamentalmente influenciado pela promoção não apenas do acesso a esses recursos, mas também da formação que vai além do conhecimento técnico.

Diante do exposto, faz-se necessário e importante promover, cada vez mais, uma visão crítica e humanizadora sobre a utilização das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs). Essa postura, em nossa opinião, configura-se como uma abordagem político-pedagógica, onde pesquisadores e profissionais da educação devem direcionar seus esforços para a elaboração de sistematizações teóricas e práticas sobre o tema, de forma que as pessoas não fiquem presas à tecnofilia ou à tecnofobia, que são características de posturas extremistas. A meta deve ser avançar em direção a processos de ensino e aprendizado que sejam emancipatórios, críticos, criativos e colaborativos. A apropriação dos meios de comunicação, tanto tradicionais quanto digitais, à luz da cultura da convergência, que é uma marca da cultura digital, pode ser uma alternativa viável.

Prensky (2001) argumenta que o uso crescente das TDICs provocou transformações significativas nas maneiras de aprender dos alunos que nasceram e cresceram nesse período, conhecidos como nativos digitais. A forma como crianças e jovens se interagem e se conectam com o mundo deve levar em conta as influências da cultura digital. Estar inserido nesse contexto implica em exigir e ser exigido. Eles buscam educadores que consigam ultrapassar sua própria condição de imigrantes digitais para entender como os alunos atuais aprendem, com o objetivo de ensiná-los de maneira mais eficaz. Prensky (2001) observa que é tolo, preguiçoso e ineficaz desconsiderar essa realidade. Contudo, é fundamental que os alunos deixem de lado as encantadoras novidades nem sempre inovadoras, bem como a aversão ao que é antigo, mas ainda relevante. Para isso, de acordo com o que o autor parece insinuar, são necessárias diversas intervenções pedagógicas.

Ao exemplificar com jogos e matemática, Prensky (2001, s. p.) facilita a discussão sobre “… criar metodologias para nativos digitais em todas as disciplinas e em todos os níveis, utilizando nossos alunos como guias.”. Entretanto, tal criação, comprometida com uma educação de qualidade, deve compreender, respeitar e atender às necessidades, interesses e condições dos envolvidos. Buckingham (2012) argumenta que a educação para os meios de comunicação vai além da simples fluência técnica, que é frequentemente associada ao perfil dos nativos digitais. Segundo o autor:

Na verdade, há muitas coisas que eles desconhecem ou não sabem como fazer – e a atividade de fazer mídia precisa ser acompanhada 82 pela análise e conceitualização teórica, assim como por um conjunto de objetivos curriculares claros por parte dos professores. (Buckingham, 2012, p. 54.

Diferentemente do que ainda é comum, abordagens críticas e inovadoras na geração de conhecimento ultrapassam a mera acessibilidade às tecnologias digitais de informação e comunicação, além de seu uso voltado à criação ou reprodução de conteúdos que visam interesses comerciais e de exibição. Segundo Buckingham (2012), compreender as interações dos alunos com as mídias é fundamental para aproveitar as possibilidades que elas apresentam para a comunicação, engajamento e criatividade, assim como, igualmente relevante, para contrapor, de maneira firme e rigorosa, as exaltações desmedidas das inovações tecnológicas.

Diante do potencial das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação para modificar as formas, o tempo e os ambientes de comunicação, interação, criação e expressão, é fundamental refletir sobre os impactos positivos e negativos dessas influências, visando não apenas aproveitar seus benefícios, mas também enfrentar seus riscos, considerando o compromisso com a educação que se baseia nessas questões.

Valente (2013) ressalta que é essencial manter um equilíbrio entre visões otimistas e céticas sobre a influência da tecnologia digital na educação, pois essas ferramentas não devem ser vistas como a solução para todos os problemas, mesmo que possam proporcionar contribuições significativas para as transformações necessárias. Embora esses recursos ampliem as opções para expressão e para a construção do conhecimento, sua implementação pedagógica ainda é pouco comum. Para que as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação sejam integradas à cultura educacional com o objetivo de promover um desenvolvimento integral, expandindo as capacidades humanas e superando os meios tradicionais de ensino com lápis e papel, é necessário realizar duas inovações essenciais: “… a formação de educadores para atuar em ambientes de aprendizagem que incentivem a construção do conhecimento, além de um currículo ajustado para a era digital.” (Valente, 2013, p. 36).

Conforme Mill (2010), a crescente adoção das tecnologias digitais é uma característica marcante da moderna sociedade, também chamada de sociedade da informação ou era da mídia. Este é um período histórico em que as tecnologias digitais são amplamente utilizadas para acessar informações. Contudo, é importante distinguir entre os avanços tecnológicos e a inovação no ensino, além de considerar como esses avanços podem contribuir para os métodos de ensino e aprendizagem. Refletir sobre inovação educacional implica questionar qual o papel social da Educação nos dias atuais e qual é o perfil do indivíduo que se deseja formar, uma vez que as concepções de educador, aluno, gestão educacional e mediação mudaram.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Promover atividades que possibilitem aos educadores criar e adaptar estratégias de acordo com as exigências de sua turma e o conteúdo a ser abordado.

O intuito desta capacitação é colaborar com o professor na busca de novas ideias e abordagens usando as TDIC, além de desenvolver a habilidade de ajustá-las conforme suas necessidades.

Dessa forma, percebemos que a formação contínua oferece ao professor uma variedade de maneiras para integrar tecnologias em suas aulas de diferentes formas, cabendo a ele escolher a que melhor se adeque ao seu contexto durante os ensinamentos. Isso também lhe proporcionará uma visão de como adaptá-las conforme as circunstâncias de sua sala no momento, uma vez que a formação continuada deve permitir que o educador uma visão que está atualizando seu conhecimento para melhorar suas práticas pedagógicas, refletindo sobre os avanços e dificuldades que surgem ao longo de determinadas aulas. Com isso, ele perceberá que há várias estratégias para utilizar as TDIC nas suas aulas, as quais são fundamentais para uma aprendizagem significativa, já que têm como foco o aprendizado.

A formação continuada de professores para o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação é essencial para garantir que as inovações tecnológicas sejam integradas ao ensino de forma significativa e eficaz. Para que isso aconteça, é necessário superar desafios como a falta de infraestrutura, a resistência dos professores, a formação insuficiente e a falta de tempo. No entanto, com investimentos adequados, programas de formação bem estruturados e políticas públicas voltadas para a capacitação constante, é possível transformar o uso das TDICs na educação e promover uma aprendizagem mais dinâmica, colaborativa e alinhada às necessidades da sociedade contemporânea.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Renato Barros de. Rede Nacional de Formação Continuada de Professores (RENAFOR): institucionalidade, concepções, contradições e possibilidades. 2020. 333 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós Graduação em Educação da Faculdade de Educação, Universidade de Brasília (DF), 2020. Disponível :https://repositorio.unb.br/handle/10482/38918. Acesso em: 25 de março de 2025.

ANSELMO, Roberto Derivaldo. Inclusão, currículo e formação de professores: uma perspectiva para formação de professores/as. 2016. 149 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2016.

BUCKINGHAM, David. Crescer na Era das Mídias: após a morte da infância. Tradução de Gilka Girardello e Isabel Orofino. São Paulo: Edições Loyola. 2007, 304 p. Tradução de: After the Death of Childhood: growing up in the age of electronic media.

BUZATO, Marcelo E. K. Letramentos digitais e formação de professores. III Congresso Ibero-Americano EducaRede: Educação, Internet e Oportunidades. Memorial da América Latina, São Paulo,. Disponível: https://www.academia.edu/1540437/Letramentos_Digitais_e_Forma%C3%A7%C3%A3o_de_Professores. Acesso em: 22 mar. 2025.

CANÁRIO, R. A escola tem futuro? Das promessas às incertezas. Porto Alegre: Artmed, 2006.

COSCARELLI, Carla; Corrêa, Hércules. Letramento digital. In: ______. Mill, Daniel (Org.). Dicionário crítico de educação e tecnologias e de Educação a Distância. Campinas (SP): Papirus, 2018, p. 385-387.

DIAS, Ana Maria Iorio. O currículo na sala de aula: o uso da informática na educação. Revista Educação em Debate, Fortaleza, Ano 21, n. 37, p. 123-129, 1999.

DINIZ, Sirley Nogueira de Faria. O uso das novas tecnologias em sala de aula. Belo Horizonte, 2001.162f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) Programa de pós-graduação em Engenharia de Produção, UFSC,2001.

JOSSO, M.-C. Experiências de vida e formação. São Paulo: Paulus, 2010.

MELO, Fabíola Silva de. O uso das tecnologias digitais na prática pedagógica: inovando pedagogicamente a sala de aula.2015. 124f. Dissertação (Mestrado) Universidade Federal de Pernambuco, CE. Programa de Pós-graduação em Educação Matemática e Tecnólogica,2015.

MEIRINHOS, M. F. A. Desenvolvimento profissional docente em ambientes colaborativos de aprendizagem a distância: estudo de caso no âmbito da formação contínua. Tese (Doutorado) – Universidade do Minho, Portugal, 2006.

MILLS, C. W. Sobre o artesanato intelectual e outros ensaios. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.

NÓVOA, António. Formação de professores e profissão docente. In: ______. NÓVOA, António (Coord.). Os professores e a sua formação. 2. ed. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995a, p. 15-33.

PRENSKY, Marc. Nativos digitais, imigrantes digitais. Tradução de Roberta de Moraes Jesus de Souza. De On the Horizon, NCB University Press, vol. 9, nº. 5, out. 2001. Tradução de: Digital natives, digital immigrants. Disponível em: http://www.colegiongeracao.com.br/novageracao/2_intencoes/nativos.pdf. Acesso em: 25 mar. 2025.

REIS, M. F. Educação Tecnológica: a Montanha Pariu um Rato? Portugal: Porto Editora, 1995.

SAMPAIO, Marisa Narciso e LEITE, Lígia Silva. Alfabetização tecnológica do professor. 5 ed. Petrópolis: Rio de Janeiro, Vozes, 1999.

SANTOS, Domingas Cantanhede dos. Tecnologias da informação e comunicação na prática pedagógica docente. (Mestrado em ensino), 2016.

SOARES, Magda. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educação e Sociedade, Campinas, vol. 23, n. 81, p. 143-160, dez. 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v23n81/13935. Acesso em: 22 mar. 2025.

VAILLANT, D. Trabajo colaborativo y nuevos escenarios para el desarrollo profesional docente. Docencia, n. 60, p. 6-13, 2016. Disponível em: Disponível: https://ie.ort.edu.uy/innovaportal/file/48902/1/trabajo-colaborativo-y-nuevos-escenarios-denise-vaillant.pdf Acesso 05 mar.2025

VALENTE, José Armando. As tecnologias e as verdadeiras inovações na educação. In: ______. SILVA, Bento Duarte da; Almeida, Maria Elizabeth Bianconcini de; DIAS, Paulo. Cenários de inovação para a educação na sociedade digital. São Paulo: Edições Loyola, 2013, p. 35-46

WARSCHAUER, C. As diferentes correntes de autoformação. Educação On-Line, 2005. Disponível em: Disponível em: https://331e03ee3c3b-415fbe8d7d48a2328167.filesusr.com/ugd/603c36_89c4041ad0c140b39714e12df7c83cc1.pdf. Acesso 05 Mar. 2025

 

Souza, Wellington Gomes de . A formação continuada de professores para o uso das tecnologias digitais de informação e comunicação (tdic) no ensino.International Integralize Scientific. v 5, n 46, Abril/2025 ISSN/3085-654X

Referencias

BAILEY, C. J.; LEE, J. H.
Management of chlamydial infections: A comprehensive review.
Clinical infectious diseases.
v. 67
n. 7
p. 1208-1216,
2021.
Disponível em: https://academic.oup.com/cid/article/67/7/1208/6141108.
Acesso em: 2024-09-03.

Share this :

Edição

v. 5
n. 46
A formação continuada de professores para o uso das tecnologias digitais de informação e comunicação (tdic) no ensino

Área do Conhecimento

Metodologias de ensino de lógica de programação: Análise das abordagens pedagógicas mais eficazes para ensinar lógica de programação a iniciantes.
Técnicas de ensino. Lógica na programação. Modelos pedagógicos. Uso de jogos. Robótica na educação.
Explorando o ensino através de jogos virtuais: Uma abordagem divertida e educacional
Jogos educativos. Educação e tecnologia. Metodologias de ensino.
Depois do espelho: A função ética ƹ e o colapso da moralidade antropocêntrica na era da inteligência artificia
Inteligência Artificial Geral (AGI). Agente Ontológico Não Biológico (AONB). Ética computacional. Função Ƹ*epistemologia. Pós-antropocêntrica.
As influências da cultura digital na prática docente: Desafios e possibilidades
Cultura Digital. tecnologias. educação. mídias sociais.
Ensinar na cultura digital: Mediação pedagógica, tecnológica e os caminhos da inovação crítica.
Cultura digital. Mediação pedagógica. Mediação tecnológica. TDIC. Formação Docente.
Educação digital crítica: Formar para libertar na era da cibercultura
: Educação digital crítica. Tecnologias digitais. Formação docente. Cibercultura. Emancipação.

Últimas Edições

Confira as últimas edições da International Integralize Scientific

feature-abri-2025

Vol.

5

46

Abril/2025
MARCO

Vol.

5

45

Março/2025
FEVEREIRO (1)

Vol.

5

44

Fevereiro/2025
feature-43

Vol.

5

43

Janeiro/2025
DEZEMBRO

Vol.

4

42

Dezembro/2024
NOVEMBRO

Vol.

4

41

Novembro/2024
OUT-CAPA

Vol.

4

40

Outubro/2024
setembro-capa

Vol.

4

39

Setembro/2024

Fale com um com um consultor acadêmico!

O profissional mais capacitado a orientá-lo e sanar todas as suas dúvidas referentes ao processo de mestrado/doutorado.