Intervenções psicopedagógicas para aluno DI (Deficiência Intelectual)

PSYCHO PEDAGOGICAL INTERVENTIONS FOR STUDENTS WITH ID (INTELLECTUAL DISABILITY)

INTERVENCIONES PSICOPEDAGÓGICAS PARA ALUMNOS CON DI (DISCAPACIDAD INTELECTUAL)

Autor

José Nix Guimarães Oliveira
ORIENTADOR
 Prof. Dr. Luiz de Lavor Marculino

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/900DA3

DOI

Oliveira, José Nix Guimarães . Intervenções psicopedagógicas para aluno DI (Deficiência Intelectual). International Integralize Scientific. v 5, n 46, Abril/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

O presente artigo abordará a temática a “Intervenções psicopedagógicas para aluno DI (Deficiência Intelectual) na Escola municipal de ensino infantil e fundamental Professora Maria Cordeiro de Castro, localizada na zona rural do município de Cametá. referência às práticas psicopedagógicas desenvolvidas na turma 2° ano.Diante de nossas reflexões iniciais, estabelecemos como temática central a ser investigado as intervenções psicopedagógicas para alunos com DI (Deficiência Intelectual). Os instrumentos de intervenção utilizados foram: Escuta Anamnese com a mãe do aluno e atividades Lúdicas de leitura e escrita, visando um melhor aprendizado para o aprendente com deficiência Intelectual. Mediante os resultados obtidos foi verificado que os objetivos foram respondidos. Por meio destes foram listadas as atividades interventivas realizadas pelo psicopedagogo, entendendo que o profissional da área da Psicopedagogia é de suma importância nesse processo interventivo. E por fim, mostrar os efeitos significativos no processo de aprendizagem de crianças com Deficiencia Intelectual, o seu desenvolvimento cognitivo frente às ações interventivas do psicopedagogo.
Palavras-chave
Deficiência Intelectual. Psicopedagogia. Intervenções psicopedagógicas. Atividades lúdicas de leitura e escrita.

Summary

This article will address the theme “Psychopedagogical interventions for students with intellectual disabilities (ID) at the municipal school of early childhood and elementary education Professor Maria Cordeiro de Castro, located in the rural area of ​​the municipality of Cametá. Reference to the psychopedagogical practices developed in the 2nd grade class. Given our initial reflections, we established as the central theme to be investigated the psychopedagogical interventions for students with ID (Intellectual Disability). The intervention instruments used were: Listening to the anamnesis with the student’s mother and playful reading and writing activities, aiming at better learning for the learner with intellectual disabilities. Through the results obtained, it was verified that the objectives were answered. Through these, the intervention activities carried out by the psychopedagogue were listed, understanding that the professional in the area of ​​Psychopedagogy is of utmost importance in this intervention process. And finally, to show the significant effects on the learning process of children with Intellectual Disabilities, their cognitive development in the face of the intervention actions of the psychopedagogue.
Keywords
Intellectual Disabilities. Psychopedagogy. Psychopedagogical interventions. Playful reading and writing activities.

Resumen

Este artículo abordará el tema “Intervenciones psicopedagógicas para estudiantes con discapacidad intelectual (DI) en la escuela primaria y preescolar municipal Profesora Maria Cordeiro de Castro, ubicada en la zona rural del municipio de Cametá. Referencia a las prácticas psicopedagógicas desarrolladas en el 2º año de la carrera. Dadas nuestras reflexiones iniciales, establecimos como tema central a investigar las intervenciones psicopedagógicas para estudiantes con DI (Discapacidad Intelectual). Los instrumentos de intervención utilizados fueron: Escucha de la anamnesis con la madre del estudiante y actividades lúdicas de lectura y escritura, visando un mejor aprendizaje del estudiante con discapacidad intelectual. Con base en los resultados obtenidos se verificó que los objetivos se cumplieron. A través de estos, se enumeraron las actividades de intervención realizadas por el psicopedagogo, entendiendo que el profesional en el área de Psicopedagogía es de suma importancia en este proceso de intervención. Y finalmente, mostrar los efectos significativos en el proceso de aprendizaje de los niños con Discapacidad Intelectual, su desarrollo cognitivo frente a las acciones de intervención del psicopedagogo.
Palavras-clave
Discapacidad Intelectual. Psicopedagogía .Intervenciones psicopedagógicas. Actividades divertidas de lectura y escritura.

INTRODUÇÃO

O artigo faz referência às práticas psicopedagógicas desenvolvidas na turma 2° ano com um aluno DI da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Professora Maria cordeiro de Castro no município de Cametá, Estado do Pará. Diante de nossas reflexões iniciais, estabelecemos como temática central a ser investigado as intervenções psicopedagógicas para alunos com DI (Deficiência Intelectual).Os instrumentos de intervenção utilizados foram: Escuta Anamnese com a mãe do aluno. E Atividades Lúdicas de leitura e escrita, visando um melhor aprendizado para o aprendente com deficiência Intelectual.

O interesse surgiu em mostrar a intervenção do Psicopedagogo é sua importância para o processo e aprendizagem da criança com deficiência, pois este profissional serve como ponte entre    o aprendente e a dificuldade encontrada. Sabemos que devemos respeitar e valorizar as singularidades de cada um inclui-lo em sala de aula para desenvolvimento de seu aprendizado.

Diante disso, é preciso reconhecer que, para além das barreiras impostas pela deficiência intelectual, as crianças possuem potencialidades que podem ser acionadas sobretudo pelas formas como a família lida e encara essa condição e como a escola intervém. Isso indica que o aluno com deficiência intelectual deve ter acesso a uma educação que atenda seus anseios e suas limitações, que o compreenda como sujeito único, que respeite seu ritmo de aprendizagem, seu modo pensar, de falar, de agir, de interagir com o mundo e com os conteúdos educacionais propostos pela escola, elementos que ainda se encontram aquém da prática pedagógica. 

É de suma importância que haja a percepção psicopedagógica para suprir as necessidades das crianças com deficiência intelectual que apresentam dificuldade, mostrando as diversas possibilidades para aperfeiçoar as relações educacionais. A escolha por esse tema decorreu das discursões sobre essa temática durante o curso de pós-graduação em psicopedagogia e pesquisas sobre o assunto. Desenvolver está intervenção além de ser um desafio é uma questão importante para o crescimento pessoal e profissional nossa enquanto psicopedagogo.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A deficiência intelectual é um transtorno de desenvolvimento que faz com que o indivíduo tenha um nível cognitivo e comportamento muito baixo do que esperado para sua idade cronológica.

No que tange as conquistas sociais, pode-se apontar a lei nº 13.585/17, que estabeleceu a semana nacional da pessoa com deficiência intelectual e múltiplas, com data definida de 21 a 28 de agosto, que visa o desenvolvimento de conteúdos para conscientizar a sociedade sobre as necessidades especificas de organização de políticas públicas para promover a inclusão social desse segmento e combater o preconceito e discriminação.

As crianças acometidas por déficit intelectual têm suas limitações em suas habilidades de compreender e obedecer a regras, estabelecer relações sociais e realizar suas atividades cotidianas na leitura, soletração, escrita e até mesmo em linguagem expressiva ou receptiva em razões de cálculos matemáticos, como também linguagem corporal não compreende algumas situações do cotidiano (são ingênuos) e muitos dependentes na área genética fatores que podem causar a deficiência nessas crianças são as alterações cromossômicas e gênicas, desordens do desenvolvimento embrionário e outros distúrbios estruturais e funcionais que reduzem a capacidade do cérebro.

Maricato (2014) destaca que, devido ao grau de comprometimento, nem todos os alunos com deficiência intelectual poderão ser alfabetizados, porém, todos merecem atenção, uma vez que podem desenvolver outras habilidades que lhes garantirão uma vida digna. Mesmo o menor progresso de uma criança com deficiência é considerado aprendizagem e vai além das expectativas. Portanto, a deficiência intelectual responde lentamente com as intervenções educacionais especificas. 

Porém somente com intervenção adequadas podem melhorar seu empenho em leitura e escrita. Para serem trabalhadas as questões cognitivas que intervém a sua aprendizagem, se faz necessária a ação interventiva através de sua percepção psicopedagógica, área que trabalha todos os processos que envolvem a aprendizagem do indivíduo e promove um aprendizado significativo e como área de inclusão respeito suas limitações e trabalhará de forma gradativa no repasse de informação necessária para o desenvolvimento do educando.

Segundo Bossa (2011) a psicopedagogia nasceu com o objetivo de atender a uma demanda de dificuldade de aprendizagens. Desta forma verifica-se a necessidade de saber quais as medidas interventivas usadas pelo psicopedagogo frente o processo de ensino aprendizagem de criança com a tal deficiência. Ela analisa “a construção do conhecimento em toda a sua complexidade, procurando colocar em pé de igualdade os aspectos cognitivos, afetivos e sociais que lhe estão implícitos” (Bossa, 2011, p. 21).

O psicopedagogo ao perceber a dificuldade da criança, traz inúmeras contribuições através de pesquisas acadêmicas cientificas para ajudar a própria criança e a sociedade em geral, uma vez que possibilita a construções de novos olhares sobre a atuação psicopedagógica de forma interativa com crianças que apresentam a deficiência intelectual; estimula o desenvolvimento de novos estudos que assim como este, poderão dar sustento ao arcabouço teórico da psicopedagogia e beneficiar o deficiente intelectual na orientação das práticas voltadas para as necessidades desses aprendizes.

O psicopedagogo é aquele que auxilia no aprimoramento dos processos, no fortalecimento da autoestima do aluno e no resgate da aprendizagem. Assim,

Deve ser parceiro do professor, entrar na classe, construir junto com ele, detectar os nichos das crianças rejeitadas, das crianças atentas, das desatentas, das que faltam e tantos outros problemas apresentados em sala de aula. A partir disso, construir um perfil da classe e conhecer a dinâmica do que acontece naquele lugar específico de ensino e aprendizagem. Conhecer para intervir com competência (Sousa, 2013, p. 8).

Nesse sentido, Souza e Gomes (2015, p. 106) enfatizam que, devido às dificuldades dos alunos com deficiência intelectual em lidar com conteúdos abstratos, é necessário utilizar materiais pedagógicos concretos e estratégias metodológicas que facilitem sua aprendizagem e desenvolvam suas habilidades cognitivas. Portanto, é essencial adaptar as atividades e estratégias metodológicas adequadas são essenciais para a educação de alunos com deficiência intelectual, eles ajudam a tomar os conteúdos mais acessíveis e compreensíveis, promovendo um ambiente de aprendizado inclusivo e eficaz.

INTERVENÇÕES

Á princípio foi feito um contato, via telefone, com a mãe da criança, no qual foi explicado em linhas gerais de que se tratava de um atendimento psicopedagógico e, em seguida, após a mãe concordar foi agendado as datas e o local dos encontros para a coleta de dados e intervenções necessárias.

O aluno Luis Fernando Martins Caldas, possui 8 anos, está matriculado na EMEIF Prof° Maria Cordeiro de Castro , apresenta D. intelectual leve CID F81.3. A anamnese do aluno foi realizada em 29 de agosto de 2024, com a sua mãe, que relatou por meio de questionário de perguntas e respostas, informações com o propósito de coletar informações sobre sua estrutura familiar, desenvolvimento infantil, desenvolvimento sócio afetivo, desenvolvimento escolar e possíveis causas de suas dificuldades. Assim como conhecer as queixas e motivos para o AEE, habilidades e dificuldades e a rotina do estudante.

Segundo os relatos de sua genitora o aluno demorou muito para andar, engatinhar e atraso na fala. Luis não possui boa memorização. O aluno apresenta raciocínio lento, baixa capacidade de atenção e memória, pouca concentração. A atenção é seletiva, direcionando-a sempre para um aspecto específico, com grande dificuldade em se manter concentrado por muito tempo em uma mesma atividade.

O seu processo de pensar e resolver problemas e a utilização desse conhecimento para controlar seus processos mentais é um pouco lento. Dificuldade em: memorizar, concentrar, reter informações simples, controlar emoções, compreender instruções dadas, demostrar pouco interesse por objetos variados e em realizar as atividades propostas, é bastante tímido e retraído. Interage pouco com os colegas, sempre de cabeça baixa, dificilmente olha nos olhos das pessoas do ambiente escolar. Nesse primeiro momento de aplicação e coleta de dados da anamnese, as estratégias usadas foram a comunicação ativa com a mãe e o aluno, adaptação de comunicação conforme a necessidade de cada um.

No seio familiar e a ação de seus membros, pode influenciar a maneira como a pessoa com deficiência intelectual atua nos demais ambientes que possa vir a frequentar. Compreendemos com isso, segundo Abenhaim (2009, p. 237) que:

O grau de comprometimento intelectual não é fator determinante da não aprendizagem. A crença no limite do outro é muito mais danosa pois resulta numa autoimagem negativa em baixa autoestima. As pessoas identificadas como incapazes geralmente assumem essa condição e acreditam que jamais poderão modificar esse resultado.

É importante ressalta que acompanhamento da família no processo escolar da criança pode trazer grandes contribuições para seu progresso, a presença dos pais na escola, abre caminhos para o diálogo e entendimento de suas necessidades, limitações e potencialidades.

Já com o aluno as atividades foram pedagógicas recreativas como (pintura, recorte de palavras, dinâmicas de grupo e individuais, leitura e escrita, jogos com alfabeto maiúsculo e minúsculo, ditado lúdico, produção e interpretação textual e produção oral através de gravuras, histórias e relatos de situações cotidianas) para avaliar suas dificuldades, habilidades, competências, e assim verificar a melhor forma de auxiliá-lo.

A atividade psicopedagógica tem como objetivos promover a aprendizagem, de forma a colaborar com a inclusão social e escolar; entender e oferecer novas ações ante os problemas de aprendizagem; desenvolver estudos científicos no campo da Psicopedagogia e intermediar embates concernentes ao processo de ensino-aprendizagem (ABPP, 2011) em diversos níveis e modalidades da educação.

Luis Fernando faz acompanhamento e atendimento clínico com a equipe multiprofissional, todas as quartas-feiras nos “CAEEC”- Centro de Atendimento Educacional Especializado. Os dados coletados, quando analisados, podem instrumentalizar e orientar os professores da classe regular e do AEE, e os gestores da escola e a família, para que o aluno tenha as melhores condições possíveis de acesso aos conteúdos curriculares.

REGRISTRO E ANÁLISE DAS INTERVENÇÕES

As atividades de Leitura ocorreram em quase todas as sessões interventivas, e junto com ela, atividades que trabalhassem a sua Escrita, que também foi um ponto que a mãe abordou, e para esse momento, utilizamos letras soltas do alfabeto e figuras de animais, para que assim ela formace o nome de cada um deles, depois fiz um pequeno ditado, apenas com palavras que continham duas ou três sílabas.

No que se refere às atividades Lúdicas foram aplicados para a estudante diversos jogos educativos com o objetivo de desenvolver habilidades como atenção, concentração, raciocínio lógico, criatividade, inteligência, memória e noção de espaço. Aqui apresento cada atividade realizada:

Jogo da Memória: nesse joguinho as cartas com figuras em pares iguais eram colocadas na mesa aleatoriamente, viradas para baixo. O objetivo era encontrar os pares, decorando as posições das cartas. Este jogo foi particularmente eficaz para desenvolver a memória visual e a concentração.

Com Blocos de Montar o aluno fez montagens livres, criando aviões, robôs, carrinhos e outras formas. O aluno exibiu grande criatividade e originalidade nas montagens, explorando diferentes combinações de blocos. A atividade ajudou a desenvolver a coordenação motora fina, a percepção espacial e a capacidade de resolução de problemas

Figura 1 – Foto da intervenção

Fonte: Acervo do autor, 2024.

Mediante os resultados obtidos foi verificado que os objetivos foram respondidos. Por meio destes foram listadas as atividades interventivas realizadas pelo psicopedagogo, entendendo que o profissional da área da Psicopedagogia é de suma importância nesse processo interventivo.

Segundo Bossa (2011), o campo de ação da Psicopedagogia pretende desconstruir o fracasso escolar, por meio da análise e entendimento das dificuldades apresentadas pelos indivíduos no processo de construção do seu conhecimento e de efetivação da aprendizagem significativa.

A Psicopedagogia no contexto escolar busca investigar, estudar e desenvolver formas que subsidiarão as dificuldades de aprendizagem do aluno, coletando as informações relacionadas ao processo e ao indivíduo avaliado. Com esta coleta de informações, busca-se identificar aspectos positivos, capacidades e potencialidade do aluno, conforme afirma Nascimento (2013, p. 3):

A Psicopedagogia estuda os processos de aprendizagem, ou seja, os mecanismos do aprender e do não aprender, aquilo que interfere, as dificuldades e transtornos de aprendizagem. A Psicopedagogia Institucional se propõe a analisar a instituição educacional como um todo, sujeitos que a compõe, metodologias de trabalho, currículo, a fim de auxiliar no sucesso educacional.

E por fim, mostrar os efeitos significativos no processo de aprendizagem de crianças com Deficiencia Intelectual, o seu desenvolvimento cognitivo frente às ações interventivas do psicopedagogo. É desta forma e de muitas outras que nota-se a importância do profissional da psicopedagogia, que de forma interventiva, pode-se chegar a caminhos tao longos e a resultados inesperados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A vivência da intervenção contribuiu em muito para nossa formação acadêmica e também proporcionou adquirir experiência para nossa atuação enquanto psicopedagogo, uma vez que presenciamos novas realidades e contextos, onde podemos construir conhecimentos e refletir a cerca da prática psicopedagógica futuramente.

O aprendizado enquanto processo e ação-reflexão-ação, depende de meios e estratégias que permitem de modo adequado às práticas pedagógicas no contexto de sala de aula e do AEE, pois o ato de ensinar e aprender ocorre na medida em que a organização e sistematização dos processos formativos estão de acordo com o contexto, as realidades e as necessidades dos alunos, no sentido de instigar, qualificar e facilitar a aprendizagem do mesmo.

Conclui-se que o estágio vem justamente da à base para o futuro profissional, além de conhecer as realidades inerentes à escola, vem ampliar suas experiências, refletir seus conhecimentos e ampliar sua bagagem teórica, metodológica, didática e prática.

Durante o acompanhamento do aluno, foi observado à importância do profissional da Psicopedagogia no desenvolvimento do individuo, pois através de ações interventivas, a criança pode se desenvolver significativamente.

Neste sentido diante da intervenção realizada com o aluno, pautadas nas teorias supracitadas, observando todo o seu desenvolvimento e respeitando as suas limitações, bem como o seu ritmo em aprender, podemos afirmar que os objetivos direcionados por uma avaliação coerente e propostas de intervenção foram alcançadas neste trabalho.

O psicopedagogo, enquanto agente que conhece, avalia e gera diagnósticos dos processos de aprendizagem dentro da escola, torna-se um agente essencial na resolução dos problemas, cabendo a este, até mesmo, indicar meios para a concretização efetiva do aprendizado de todos os alunos. Além disso, seu trabalho deve acontecer de forma integrada à família, aos professores e alunos, assim, ele conseguirá identificar com mais facilidade os fatores que influenciam e interferem no processo de aprendizagem.  

Tendo em vista o fato de que a psicopedagogia é uma área em ascensão e com um amplo espaço para pesquisas acadêmico-cientificas, considera-se que este trabalho é um instrumento de viabilização do conhecimento cientifico e, consequentemente de melhoria na qualidade do ensino/aprendizado de educadores e educandos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Abenhaim, E. (2009). Deficiência mental, aprendizagem e desenvolvimento. In Díaz, F., Bordas, M., Galvão, N., Miranda, T. (Orgs.). Educação inclusiva, deficiência e contexto social: questões contemporâneas (237-244). Salvador: EDUFRA.

ABPP. Associação Brasileira de Psicopedagogia. Diretrizes da formação de psicopedagogos no Brasil. 2019. Disponível em: <http://www.abpp.com.br/documentos_referencias_diretrizes_formacao.html>. Acesso em: 1 mar. 2025. 

Bossa, N. A. A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. 4ª ed. Rio de Janeiro: Wak, 2011.

Brasil, 2017, Lei nº 13.585, de 26 de dezembro de 2017, que institui a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2017>.

Maricato, C. C. A contribuição da Neurociência no ensino dos alunos com deficiência intelectual. 2014. Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/54521/a-contribuicao-da-neurociencia-no-ensino-dos-alunos-com-deficiencia-intelectual#!2>. Acesso em: 01 mar. 2025.

Nascimento, K. A. O. O trabalho do psicopedagogo institucional: experiência em uma escola de Teresina/PI. In: V Fórum Internacional De Pedagogia, 5., 2013. Santa Maria. Anais… Santa Maria: UFSM, 2013. p. 1-11.

Sousa, L. B. Psicopedagogia e escola: elementos do ontem e reflexões sobre o hoje. Entretextos, v. 1, nº 48, p. 2-24, 2013.

Souza, M. C.; Gomes, C. Neurociência e o déficit intelectual: Aportes para a ação pedagógica. Rev. Psicopedagogia, v. 32, n. 97, p. 104-114, 2015.

Oliveira, José Nix Guimarães . Intervenções psicopedagógicas para aluno DI (Deficiência Intelectual).International Integralize Scientific. v 5, n 46, Abril/2025 ISSN/3085-654X

Referencias

BAILEY, C. J.; LEE, J. H.
Management of chlamydial infections: A comprehensive review.
Clinical infectious diseases.
v. 67
n. 7
p. 1208-1216,
2021.
Disponível em: https://academic.oup.com/cid/article/67/7/1208/6141108.
Acesso em: 2024-09-03.

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Intervenções psicopedagógicas para aluno DI (Deficiência Intelectual)

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