Hortas escolares como ferramenta pedagógica para educação ambiental sustentável

SCHOOL GARDEN AS A PEDAGOGICAL TOOL FOR SUSTAINABLE ENVIRONMENTAL EDUCATION

EL HUERTO ESCOLAR COMO HERRAMIENTA PEDAGÓGICA PARA LA EDUCACIÓN AMBIENTAL SOSTENIBLE

Autor

Kharen da Silva Neves Ziemmer
ORIENTADOR
Prof. Dr. Rodollf Augusto Regetz Herold Altisonante Borba Assumpção

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/91D246

DOI

Ziemmer, Kharen. Hortas escolares como ferramenta pedagógica para educação ambiental sustentável. International Integralize Scientific. v 5, n 46, Abril/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

A degradação ambiental e os desafios do desenvolvimento sustentável exigem uma educação consciente sobre o meio ambiente. As hortas escolares, ao integrar teoria e prática, conectam a educação ambiental ao ensino tradicional, promovendo vivências sustentáveis e o entendimento dos ciclos naturais, além de fortalecer a relação entre a comunidade escolar e o meio ambiente. Neste contexto, o objetivo geral deste estudo é descrever como as hortas escolares podem ser utilizadas como ferramenta pedagógica para a educação ambiental sustentável. Este estudo adota uma abordagem qualitativa, com caráter descritivo e exploratório, fundamentado em uma revisão de literatura. O estudo discute os benefícios das hortas escolares como prática pedagógica, destacando sua contribuição para a educação ambiental, desenvolvimento de habilidades práticas e fortalecimento da identidade escolar. Para maximizar seus benefícios, é essencial integrar a prática ao currículo, envolver a comunidade e promover parcerias. Assim, conclui que, as hortas escolares possuem um grande potencial de transformação dentro do ambiente educacional, ao integrar conhecimentos teóricos e práticos de forma significativa. Para que esses benefícios se expandam, é necessário um compromisso coletivo entre escolas, alunos, famílias e a comunidade, visando à construção de um futuro sustentável.
Palavras-chave
Hortas Escolares. Educação Ambiental. Sustentabilidade.

Summary

Environmental degradation and the challenges of sustainable development require more environmentally conscious education. By integrating theory and practice, school gardens connect environmental education to traditional teaching, promoting sustainable experiences and understanding of natural cycles, in addition to strengthening the relationship between the school community and the environment. In this context, the general objective of this study is to describe how school gardens can be used as a pedagogical tool for sustainable environmental education. This study adopts a qualitative, descriptive and exploratory approach, based on a literature review. The study discusses the benefits of school gardens as a pedagogical practice, highlighting their contribution to environmental education, the development of practical skills and the strengthening of school identity. To maximize their benefits, it is essential to integrate the practice into the curriculum, involve the community and promote partnerships. Thus, it concludes that school gardens have great potential for transformation within the educational environment, by integrating theoretical and practical knowledge in a meaningful way. For these benefits to expand, a collective commitment is needed between schools, students, families and the community, aiming at building a more sustainable future.
Keywords
School Gardens. Environmental Education. Sustainability.

Resumen

La degradación ambiental y los desafíos del desarrollo sostenible requieren una educación más consciente del medio ambiente. Los huertos escolares, al integrar teoría y práctica, conectan la educación ambiental con la enseñanza tradicional, promoviendo experiencias sustentables y la comprensión de los ciclos naturales, además de fortalecer la relación entre la comunidad escolar y el medio ambiente. En este contexto, el objetivo general de este estudio es describir cómo los huertos escolares pueden utilizarse como herramienta pedagógica para la educación ambiental sostenible. Este estudio adopta un enfoque cualitativo, de carácter descriptivo y exploratorio, basado en una revisión de la literatura. El estudio analiza los beneficios de los huertos escolares como práctica pedagógica, destacando su contribución a la educación ambiental, el desarrollo de habilidades prácticas y el fortalecimiento de la identidad escolar. Para maximizar sus beneficios, es esencial integrar la práctica en el plan de estudios, involucrar a la comunidad y promover asociaciones. Por lo tanto, concluye que los huertos escolares tienen un gran potencial de transformación dentro del entorno educativo, al integrar conocimientos teóricos y prácticos de manera significativa. Para que estos beneficios se expandan, es necesario un compromiso colectivo entre escuelas, estudiantes, familias y la comunidad, con el objetivo de construir un futuro más sostenible.
Palavras-clave
Huertos Escolares. Educación Ambiental. Sostenibilidad.

INTRODUÇÃO

A degradação ambiental e os desafios relacionados ao desenvolvimento sustentável têm exigido que as novas gerações sejam educadas com uma visão crítica e consciente sobre o meio ambiente. Nesse contexto, a educação ambiental surge como uma ferramenta importante para promover mudanças nos hábitos e atitudes humanas, integrando valores e práticas que favorecem a preservação e o uso sustentável dos recursos naturais (Kopeginski; Lindino, 2023). A escola, como espaço de formação integral, contribui diretamente para a construção dessas práticas educativas, especialmente ao integrar atividades que conectam teoria e prática, como as hortas escolares (Moterani, 2024).

As hortas escolares têm sido muito utilizadas como um recurso pedagógico inovador, unindo os conceitos da educação ambiental ao ensino de disciplinas tradicionais. Esses espaços permitem a vivência de processos sustentáveis, como a produção de alimentos orgânicos, e proporcionam aos estudantes uma compreensão prática sobre ciclos naturais e ecossistemas. Além disso, elas têm potencial para conectar a comunidade escolar, ampliando o impacto dessas práticas para fora do ambiente educacional (Penz; Biondo; Righi, 2023).

Neste contexto, este trabalho delimita-se a descrever como as hortas escolares podem ser aplicadas como uma ferramenta pedagógica para a promoção da educação ambiental sustentável. O problema de pesquisa é baseado em compreender de que forma esses projetos podem integrar a formação teórica e prática no âmbito escolar, incentivando o engajamento dos alunos em ações sustentáveis e contribuindo para a conscientização da comunidade. As lacunas entre a implementação desses projetos e seus resultados efetivos em termos educacionais e sociais que ainda demandam uma análise profunda (Santos et al., 2020).

Espera-se que este estudo contribua para a compreensão dos benefícios das hortas escolares, destacando seu impacto na aprendizagem prática, na segurança alimentar e no estímulo ao trabalho colaborativo. Além disso, essas iniciativas podem favorecer o desenvolvimento de valores ambientais e sociais, fortalecendo a responsabilidade coletiva entre os estudantes. A relevância acadêmica e social deste trabalho reside na demonstração do potencial das hortas escolares na formação de cidadãos mais conscientes e participativos. Ao integrar práticas ambientais ao ensino, busca-se ampliar o debate sobre métodos pedagógicos sustentáveis no ambiente escolar, abordagem que se torna ainda mais pertinente diante das crescentes demandas ambientais e sociais da atualidade (Resende, 2022; Targino; Tabosa, 2024; Ariotti; Dos Santos; Fiorentin, 2024).

O objetivo geral deste estudo é descrever como as hortas escolares podem ser utilizadas como ferramenta pedagógica para a educação ambiental sustentável. Os objetivos específicos são: caracterizar os principais benefícios das hortas escolares no processo educativo, apontar os desafios e as possibilidades de implementação desses projetos, e exemplificar práticas bem-sucedidas em diferentes contextos educacionais, com base nas referências disponíveis.

METODOLOGIA

Este estudo adota uma abordagem qualitativa, de caráter descritivo e exploratório, fundamentado em uma revisão de literatura (Gil, 2019). O objetivo principal é analisar como as hortas escolares podem ser utilizadas como ferramenta pedagógica para promover a educação ambiental sustentável. Para assegurar a qualidade das informações, foram definidos critérios específicos para a seleção das fontes (Lakatos; Marconi, 2020).

Os critérios de inclusão priorizaram publicações acadêmicas e científicas dos últimos cinco anos (2019-2024). Foram excluídas fontes duplicadas, revisões narrativas e publicações que não dialogassem diretamente com a questão de pesquisa. A busca ocorreu em bases de dados acadêmicas, como os periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), ERIC (Education Resources Information Center), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Scholar.

Foram utilizados termos-chave, como “hortas escolares”, “educação ambiental” e “sustentabilidade”, além de suas versões em inglês. Essa metodologia possibilitou a seleção de uma amostra representativa e atualizada dos principais estudos disponíveis, garantindo análises embasadas em dados confiáveis e pertinentes ao tema investigado (Severino, 2017).

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR

A educação ambiental é um campo essencial para estimular práticas sustentáveis e formar uma sociedade mais consciente. No ambiente escolar, sua relação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável demonstra como as instituições de ensino podem contribuir para um futuro equilibrado. A adoção de práticas pedagógicas voltadas ao meio ambiente aproxima os estudantes das metas globais de sustentabilidade, alinhadas à Agenda 2030 (Ariotti; Santos; Fiorentin, 2024).  

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela Organização das Nações Unidas incluem diretrizes ligadas à educação ambiental. O ODS 4, sobre educação de qualidade, e o ODS 13, referente à ação climática, incentivam escolas a integrar aprendizado acadêmico e conscientização ecológica. Atividades práticas, como hortas escolares, auxiliam no desenvolvimento do senso de responsabilidade ambiental e social (Silva; Lopes, 2022).

A criação de espaços de aprendizagem ambiental no ambiente escolar não apenas fortalece o conhecimento sobre os ODS, mas também instiga o interesse dos estudantes pela conservação do meio ambiente. Além disso, atividades educativas relacionadas a esses objetivos promovem a interdisciplinaridade ao conectar temas como saúde, alimentação e cidadania. Dessa forma, os professores são incentivados a relacionar conteúdos teóricos com práticas que engajem os alunos em ações concretas voltadas ao bem coletivo (De Oliveira et al., 2023).

O papel da escola na formação de cidadãos conscientes é inquestionável. Ela é um espaço privilegiado para introduzir valores de sustentabilidade, trabalhando conceitos que permeiam o cotidiano e influenciam escolhas futuras. Nesse sentido, o engajamento com a educação ambiental se torna uma estratégia pedagógica que promove a reflexão e estimula o protagonismo estudantil. O desenvolvimento de hortas escolares é uma das abordagens que facilitam o entendimento das dinâmicas ecológicas e da importância do consumo consciente (Santos et al., 2020).

Ao considerar o contexto atual, marcado por problemáticas climáticas e sociais, a escola se destaca como um ambiente onde é possível sensibilizar e capacitar as novas gerações para enfrentar questões emergentes. As práticas educativas voltadas à sustentabilidade são essenciais para a construção de um pensamento crítico e para o fortalecimento de atitudes voltadas à preservação dos recursos naturais. Essa abordagem também favorece o estabelecimento de uma consciência coletiva que valoriza ações éticas e responsáveis no uso do meio ambiente (Kopeginski; Lindino, 2023).

Ademais, a educação ambiental nas escolas permite que estudantes e professores compartilhem conhecimentos que extrapolam o ambiente acadêmico. Essas interações fortalecem os laços entre a escola e a comunidade, promovendo a disseminação de práticas sustentáveis. Iniciativas como oficinas, feiras e projetos interdisciplinares criam espaços de diálogo onde questões ambientais são discutidas de forma acessível, colaborativa e transformadora (Penz; Biondo; Righi, 2023).

Outro aspecto importante é a contribuição das escolas para o cumprimento de metas globais relacionadas à segurança alimentar e agricultura sustentável, abordadas no ODS 2. Hortas escolares são exemplos concretos de práticas pedagógicas que integram esses objetivos ao currículo, permitindo aos estudantes vivenciar a produção de alimentos orgânicos e compreender a importância da biodiversidade. Essas experiências são fundamentais para fortalecer o vínculo entre o indivíduo e o meio ambiente, além de contribuir para a construção de hábitos alimentares saudáveis (Velho, 2021).

A promoção da educação ambiental no contexto escolar requer uma abordagem contínua e integrada. É necessário que os gestores escolares considerem a relevância de políticas públicas e programas institucionais que incentivem o desenvolvimento de projetos de sustentabilidade. A inclusão de atividades voltadas ao meio ambiente nos planos pedagógicos reforça o compromisso das escolas em formar indivíduos com visão crítica e responsabilidade social (Resende, 2022).

A integração dos princípios da sustentabilidade nas práticas escolares também ajuda a combater desigualdades sociais e a promover uma convivência harmoniosa entre as pessoas e o planeta. No longo prazo, a conscientização ambiental contribui para a formação de cidadãos preparados para atuar de maneira ética e proativa na resolução de problemas ambientais. Assim, a escola se consolida como um espaço de transformação e aprendizado que beneficia toda a sociedade (Scroccaro; Pedroso; Rodrigues, 2022).

Em suma, a educação ambiental no contexto escolar não se limita à transmissão de conteúdos teóricos, mas abrange um conjunto de práticas que englobam a sensibilização, a experimentação e a reflexão crítica. Tais práticas são fundamentais para que os estudantes compreendam as conexões entre suas ações individuais e os impactos no ambiente coletivo. Além disso, fomentam o engajamento ativo em iniciativas que promovam o desenvolvimento sustentável (Silva et al., 2023).

Essa abordagem requer o engajamento de toda a comunidade escolar, desde os gestores até os pais e responsáveis. A inclusão de diferentes atores nesse processo amplia a capacidade das escolas de implementar ações significativas e de longo alcance. Projetos de educação ambiental que utilizam hortas escolares como ferramenta pedagógica mostram-se eficazes para promover a interação entre os participantes e reforçar valores éticos e de cidadania (Targino; Tabosa, 2024).

Além disso, a relação entre educação ambiental e os ODS permite que os estudantes entendam a interdependência entre os sistemas naturais e sociais. Essa compreensão é crucial para que possam identificar e implementar soluções práticas que contribuam para o bem-estar coletivo e para a conservação dos recursos naturais. Por meio de práticas como a criação de hortas escolares, os estudantes aprendem na prática como suas ações podem gerar impactos positivos no meio ambiente e na comunidade (De Oliveira et al., 2023).

A inclusão de temáticas ambientais nos currículos escolares também exige uma atualização constante dos professores. A formação continuada desses profissionais é um elemento-chave para o sucesso de iniciativas pedagógicas que valorizam a sustentabilidade. Cursos, palestras e capacitações permitem que os docentes desenvolvam metodologias inovadoras e adaptem suas práticas ao contexto socioambiental em que estão inseridos (Santos et al., 2022).

Ao conectar os ODS com as práticas escolares, a educação ambiental também fortalece os vínculos entre as diferentes disciplinas do currículo. Projetos interdisciplinares que integram ciência, geografia, história e artes, por exemplo, criam um ambiente de aprendizagem dinâmico e instigante. Esse tipo de abordagem estimula os estudantes a desenvolverem um pensamento crítico e a compreenderem as implicações de suas escolhas no mundo ao seu redor (Kopeginski; Lindino, 2023).

Dessa forma, a escola tem o potencial de influenciar positivamente a comunidade onde está inserida. A realização de eventos e atividades voltados à sustentabilidade cria oportunidades para que estudantes, famílias e moradores locais compartilhem conhecimentos e experiências. Essas iniciativas ajudam a fortalecer a cultura de preservação ambiental e a construir redes de colaboração em prol de um futuro equilibrado (Resende, 2022).

Assim, a educação ambiental no contexto escolar, quando integrada aos ODS, representa uma oportunidade única para formar cidadãos preparados para enfrentar os desafios contemporâneos. Ao adotar práticas pedagógicas que conectem teoria e ação, a escola se posiciona como um espaço de aprendizado que impacta não apenas os estudantes, mas toda a sociedade (Targino; Tabosa, 2024).

HORTAS ESCOLARES COMO RECURSO PEDAGÓGICO

O uso de hortas escolares como recurso pedagógico tem se destacado como uma ferramenta inovadora e interdisciplinar no processo de ensino-aprendizagem. Essas iniciativas integram conceitos de educação ambiental, ciências naturais, saúde e sustentabilidade, proporcionando uma abordagem prática e envolvente. As hortas escolares permitem aos estudantes vivenciar a produção de alimentos, compreendendo os ciclos naturais e a interdependência entre os seres vivos. Além disso, promovem reflexões sobre o consumo consciente e a preservação dos recursos naturais, fortalecendo valores éticos e sociais (Silva; Pereira, 2023).  

Entre os benefícios das hortas escolares está o estímulo ao aprendizado interdisciplinar, que conecta diversas áreas do conhecimento. As atividades relacionadas ao cultivo de plantas oferecem oportunidades para explorar temas como nutrição, biodiversidade, física do solo e química dos nutrientes. Essa integração amplia a compreensão dos estudantes sobre os conteúdos curriculares, ao mesmo tempo em que os incentiva a aplicar os conhecimentos adquiridos em situações práticas e reais (Oliveira; Santos, 2022).  

Além do aspecto acadêmico, as hortas escolares contribuem para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais. Ao participar de atividades de plantio e cuidado das plantas, os estudantes aprendem sobre paciência, colaboração e responsabilidade. Essas experiências também ajudam a fortalecer os vínculos entre os colegas e a comunidade escolar, criando um ambiente de cooperação e respeito mútuo. Assim, as hortas escolares se tornam espaços de aprendizado integral, que trazem tanto o cognitivo quanto o socioemocional (Ferreira et al., 2021).  

As atividades práticas realizadas em hortas escolares têm um potencial relevante para enriquecer as metodologias de ensino. O contato direto com a terra e as plantas desperta a curiosidade dos estudantes, tornando o aprendizado significativo e envolvente. Projetos como o cultivo de hortaliças, flores e ervas medicinais podem ser alinhados aos conteúdos de ciências, matemática e geografia, promovendo uma abordagem pedagógica que une teoria e prática (Moreira; Almeida, 2023).  

A implementação de hortas escolares também incentiva o desenvolvimento de práticas sustentáveis. Por meio do cultivo de alimentos, os estudantes aprendem sobre compostagem, reutilização de resíduos orgânicos e preservação da biodiversidade. Essas práticas reforçam a importância de ações conscientes em relação ao meio ambiente, contribuindo para a formação de indivíduos preparados para enfrentar os desafios relacionados à sustentabilidade global (Costa; Rezende, 2022).  

Outro aspecto importante das hortas escolares é a promoção de hábitos alimentares saudáveis. Ao participar do processo de cultivo, os estudantes desenvolvem maior interesse por alimentos frescos e naturais, o que pode influenciar positivamente suas escolhas alimentares. Além disso, as atividades relacionadas às hortas permitem abordar questões como segurança alimentar, desperdício de alimentos e os impactos da alimentação no meio ambiente e na saúde humana (Lopes; Carvalho, 2023).  

Metodologias de ensino baseadas no uso de hortas escolares favorecem a personalização do aprendizado, permitindo que os professores se adaptem às atividades às necessidades e interesses dos estudantes. Essa flexibilidade torna o processo educacional dinâmico e inclusivo, atendendo às particularidades de diferentes contextos escolares. Além disso, as hortas oferecem oportunidades para a realização de projetos colaborativos, que envolvem estudantes, professores e a comunidade (Targino; Silva, 2024).  

O cultivo de hortas escolares também promove uma maior conexão entre os estudantes e o meio ambiente. O contato com a natureza estimula o senso de pertencimento e responsabilidade em relação ao mundo natural, despertando a consciência ambiental desde cedo. Essa conexão é fundamental para a formação de cidadãos comprometidos com a preservação dos recursos naturais e com o desenvolvimento sustentável (Martins; Nascimento, 2021).  

A integração das hortas ao currículo escolar exige planejamento e criatividade por parte dos professores. A escolha das atividades deve considerar os conteúdos pedagógicos, os recursos disponíveis e as características do ambiente escolar. Oficinas de plantio, visitas a feiras agroecológicas e atividades de culinária são exemplos de práticas que podem ser incorporadas ao planejamento, enriquecendo a experiência de aprendizado (Ferreira; Lima, 2023).  A interdisciplinaridade promovida pelas hortas escolares também favorece a inclusão de estudantes com diferentes habilidades e necessidades. Atividades manuais, como o preparo do solo e o plantio, podem ser adaptadas para atender a crianças com deficiências motoras ou sensoriais, enquanto a observação do crescimento das plantas estimula a percepção e o raciocínio lógico. Dessa forma, as hortas tornam-se ferramentas pedagógicas acessíveis e inclusivas (Pereira; Santos, 2022).  

Outro benefício das hortas escolares é a possibilidade de envolver a comunidade no processo educativo. Pais, familiares e outros membros da comunidade local podem participar das atividades, compartilhando conhecimentos e experiências. Essa interação fortalece os laços entre a escola e seu entorno, promovendo uma cultura de colaboração e valorização do aprendizado coletivo (Veloso; Andrade, 2023). O impacto das hortas escolares no desenvolvimento dos estudantes é evidenciado não apenas na aprendizagem acadêmica, mas também na formação de valores éticos e sociais. A participação em atividades que envolvem o cultivo de alimentos e o cuidado com o meio ambiente contribui para a construção de uma visão ampla e responsável em relação ao mundo. Essa perspectiva é essencial para que os estudantes compreendam seu papel como agentes de transformação (Gomes; Rezende, 2022).  

Além disso, as hortas escolares oferecem uma oportunidade para explorar questões culturais e históricas relacionadas à agricultura e à alimentação. O estudo de práticas agrícolas tradicionais e de espécies nativas enriquece o conhecimento dos estudantes sobre a diversidade cultural e ambiental de sua região, promovendo o respeito às tradições e o reconhecimento da importância da conservação da biodiversidade (Nascimento; Oliveira, 2023).  

A utilização de hortas escolares como recurso pedagógico também contribui para a inovação no ensino. Ao incorporar práticas de educação ambiental e sustentabilidade ao cotidiano escolar, os professores criam novas possibilidades de aprendizagem, que vão além do uso de livros e materiais convencionais. Esse tipo de abordagem favorece o desenvolvimento de habilidades práticas e o engajamento ativo dos estudantes no processo de aprendizado (Tavares; Monteiro, 2024). Assim, as hortas escolares representam uma estratégia educativa que alia aprendizado teórico, práticas sustentáveis e desenvolvimento socioemocional. Ao integrar essas dimensões, as escolas se tornam espaços de aprendizado dinâmicos e significativos, capazes de preparar os estudantes para os desafios do mundo contemporâneo (Costa; Pereira, 2023).  

IMPACTOS DAS HORTAS ESCOLARES NA COMUNIDADE ESCOLAR

hortas escolares têm se mostrado como uma ferramenta educativa capaz de promover hábitos alimentares saudáveis entre os estudantes. Ao se envolverem diretamente no cultivo dos alimentos, os alunos começam a compreender melhor o processo de produção de vegetais e frutas, o que desperta neles o interesse por uma alimentação natural e nutritiva. A prática de plantar e colher os próprios alimentos, especialmente em um ambiente escolar, contribui para que as crianças e jovens adquiram conhecimentos práticos sobre nutrição e sustentabilidade, valores que são incorporados no seu cotidiano e compartilhados com suas famílias. Esse contato diário com o cultivo das hortas permite que os alunos valorizem os alimentos frescos e naturais, o que pode refletir positivamente em suas escolhas alimentares (Soares, 2024).

As hortas escolares também têm um impacto direto na mudança de comportamento dos estudantes em relação ao desperdício de alimentos. Ao perceberem o trabalho envolvido no cultivo das plantas, os alunos se tornam conscientes sobre a importância de aproveitar os alimentos de maneira responsável e evitar o desperdício. Além disso, muitos estudantes, que antes não tinham o hábito de consumir certos tipos de alimentos, começam a incorporar na sua dieta produtos cultivados na própria escola, ampliando suas preferências alimentares para opções saudáveis. Esse comportamento pode influenciar suas escolhas alimentares em casa e até mesmo nas comunidades em que vivem (Cruz, 2023; De Oliveira et al., 2023).

Ao promover o consumo de alimentos frescos e orgânicos, as hortas escolares também estão alinhadas com práticas que favorecem a saúde pública. Elas oferecem uma alternativa para os modelos alimentares industriais e processados, os quais têm sido associados ao aumento de doenças crônicas, como obesidade, diabetes e hipertensão. As hortas podem, portanto, servir como um recurso pedagógico para sensibilizar os alunos sobre a importância de adotar hábitos alimentares que priorizem alimentos naturais e nutritivos. Isso pode resultar na diminuição do consumo de produtos ultraprocessados e no estímulo ao cultivo doméstico de hortaliças, ampliando o impacto positivo para além do ambiente escolar (Soave, 2024).

Além dos benefícios relacionados à alimentação, as hortas escolares também favorecem o desenvolvimento de competências sociais e emocionais nos estudantes. A prática de cuidar de uma horta requer paciência, cooperação e responsabilidade, qualidades que são fundamentais para o desenvolvimento de cidadãos conscientes e comprometidos com a sustentabilidade. Ao participarem de atividades coletivas de plantio e colheita, os alunos aprendem a trabalhar em grupo, a dividir responsabilidades e a reconhecer o esforço coletivo, o que fortalece o sentimento de pertencimento à comunidade escolar (Cazzanelli et al., 2022).

Outro aspecto importante é o estímulo ao aprendizado interdisciplinar proporcionado pelas hortas escolares. O cultivo de plantas pode ser integrado ao currículo de diversas disciplinas, como ciências, matemática, geografia e até mesmo artes. Por exemplo, nas aulas de ciências, os alunos podem estudar os processos de fotossíntese e germinação; nas aulas de matemática, podem calcular as áreas de cultivo e a quantidade de sementes necessárias para plantar; e nas aulas de geografia, podem discutir sobre a importância do solo e das condições climáticas para o crescimento das plantas. Esse tipo de abordagem contribui para o desenvolvimento de uma aprendizagem contextualizada, permitindo que os alunos vejam a teoria sendo aplicada na prática, o que facilita a assimilação dos conteúdos (Ramos, 2023).

As hortas escolares também oferecem um ambiente propício para a educação ambiental, ao promoverem a consciência sobre a preservação dos recursos naturais, como a água e o solo. Por meio da prática do cultivo, os estudantes têm a oportunidade de aprender sobre o ciclo da água, o uso responsável dos recursos naturais e a importância da biodiversidade. Além disso, as hortas podem ser um ponto de partida para discussões sobre os impactos ambientais da agricultura convencional, como o uso de agrotóxicos e a degradação do solo, incentivando os alunos a refletirem sobre alternativas sustentáveis (Martins, 2024; Lima, 2024).

O envolvimento da comunidade escolar nas hortas também fortalece os laços entre a escola, as famílias e os vizinhos, promovendo uma maior interação e colaboração. As atividades de plantio e colheita podem ser realizadas em conjunto com os pais, responsáveis e outros membros da comunidade, o que aumenta a troca de saberes e a valorização das práticas locais. Além disso, o compartilhamento de alimentos produzidos na horta com a comunidade ao redor pode ser uma forma de envolver todos no processo e incentivar o cultivo de hortas caseiras, ampliando os benefícios da iniciativa para além dos muros da escola (Martins, 2024; Lima, 2024).

É importante destacar que a valorização dos alimentos cultivados na escola também tem um efeito direto na percepção dos alunos sobre a importância do trabalho agrícola. Ao compreenderem o esforço e a dedicação envolvidos no cultivo, os estudantes começam a respeitar os produtores rurais e a reconhecer a importância da agricultura na sociedade. Isso pode motivar muitos jovens a seguirem carreiras voltadas para o campo, como agronomia, biologia e engenharia agrícola, ampliando as perspectivas profissionais relacionadas à sustentabilidade (Ariotti; Dos Santos; Fiorentin, 2024; De Oliveira et al., 2023).

A implementação de hortas escolares também pode contribuir para a criação de um ambiente escolar sustentável. Ao adotar práticas como compostagem de resíduos orgânicos e o uso racional da água, as escolas podem transformar suas hortas em espaços de aprendizagem prática sobre sustentabilidade, estimulando os estudantes a aplicarem esses conceitos em suas vidas cotidianas. Isso, por sua vez, pode desencadear ações positivas dentro e fora da escola, como o plantio de árvores e o incentivo ao consumo consciente de recursos naturais (Penz; Biondo; Righi, 2023; Da Silva; Lopes, 2022).

O fortalecimento da autoestima dos estudantes ocorre quando veem os resultados de seu trabalho no cultivo das plantas, gerando confiança e orgulho pelas próprias realizações. A colheita dos produtos cultivados na escola representa não apenas uma conquista em termos de aprendizado, mas também uma oportunidade de se reconhecerem como agentes de mudança dentro da comunidade escolar. Essa sensação de pertencimento e a valorização do esforço coletivo são elementos importantes para a construção de uma identidade escolar positiva (Martins, 2024; Targino; Tabosa, 2024).  

As atividades realizadas nas hortas têm um impacto direto na saúde mental dos alunos, onde o contato com a natureza e o envolvimento em atividades ao ar livre contribuem para a redução do estresse, da ansiedade e da depressão, além de melhorar a concentração e o desempenho acadêmico. Esses espaços oferecem um ambiente de relaxamento e conexão com o meio ambiente, criando uma atmosfera favorável ao bem-estar dos estudantes (Santos et al., 2022; Silva et al., 2023).  

O cultivo de hortas nas escolas pode incentivar as famílias a adotarem práticas de jardinagem e cultivo em casa. Muitas vezes, essas iniciativas servem como uma introdução ao cultivo doméstico, proporcionando aos alunos e seus familiares o conhecimento necessário para reproduzir essas práticas no ambiente familiar. Isso pode resultar em uma mudança de mentalidade em relação à alimentação e ao consumo de alimentos frescos, ampliando os benefícios das hortas escolares para toda a comunidade (Da Silva; Lopes, 2022; Scroccaro; Pedroso; Rodrigues, 2022).  

A criação e manutenção das hortas também contribuem para a integração social, funcionando como um ponto de encontro entre diferentes culturas e grupos sociais. A troca de saberes entre alunos de diferentes origens e a interação com a comunidade local fortalecem um ambiente escolar inclusivo e colaborativo. Esse intercâmbio cultural pode ser incorporado às atividades escolares, proporcionando um aprendizado diversificado e enriquecedor para todos os envolvidos (Kopeginski; Lindino, 2023; Penz; Biondo; Righi, 2023).  

A familiarização com conceitos como economia solidária e agricultura urbana também é favorecida pelo cultivo de hortas escolares. Muitas instituições de ensino têm integrado esses temas ao currículo, demonstrando alternativas para o desenvolvimento sustentável em áreas urbanas, como o cultivo de hortas comunitárias e o consumo de alimentos orgânicos. Essa abordagem pode motivar os estudantes a se engajarem em projetos de empreendedorismo social e ambiental, contribuindo para a construção de uma sociedade mais consciente e sustentável (Ariotti; Dos Santos; Fiorentin, 2024; Cavalcanti et al., 2023).  

As hortas escolares têm o potencial de se tornar verdadeiros centros de educação para a sustentabilidade, onde os alunos não apenas aprendem sobre o meio ambiente e os alimentos, mas também aplicam esses conhecimentos em suas vidas cotidianas. A vivência da educação ambiental na prática, por meio do cultivo e do cuidado com as plantas, favorece a formação de cidadãos comprometidos com o futuro do planeta e preparados para enfrentar os desafios ambientais do século XXI (Moterani, 2024; Santos et al., 2022).  

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Verificou-se nesse estudo que as hortas escolares favorecem a educação ambiental ao permitir que os alunos vivenciem conceitos de sustentabilidade e consumo responsável na prática. A participação no cultivo amplia o aprendizado e desenvolve habilidades que vão além do conteúdo curricular.  Em face do abordado nesse artigo, essas hortas também fortalecem a identidade escolar, estimulam o trabalho coletivo e incentivam o respeito pela natureza. Além disso, promovem a responsabilidade ambiental ao destacar a importância da preservação dos recursos naturais.  

Ao longo deste artigo, analisou-se que a integração das hortas ao currículo exige planejamento, capacitação docente e parcerias estratégicas. A colaboração com universidades e organizações ambientais potencializa os benefícios dessa prática no ambiente escolar.  Assim, verificou-se que a continuidade dessas iniciativas fortalece o envolvimento da comunidade, transformando as hortas em espaços de aprendizado coletivo e interdisciplinar, conectando o ensino às demandas ambientais e sociais.

O estudo conclui que as hortas escolares possuem um grande potencial de transformação dentro do ambiente educacional, ao integrar conhecimentos teóricos e práticos de modo significativo. Elas podem contribuir para a formação de indivíduos preparados para lidar com os desafios ambientais, promovendo um aprendizado que vai além das paredes da escola e impacta positivamente a sociedade. Para que esses benefícios se expandam, é necessário um compromisso coletivo entre escolas, alunos, famílias e a comunidade, visando à construção de um futuro sustentável.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARIOTTI, Juliano L.; dos Santos, Daiani F.; Fiorentin, Gelson L. Horta Mãe-da-Terra: educação ambiental e cidadania. Cadernos de Agroecologia, v. 19, n. 1, 2024.

CAZZANELLI, Paola et al. A agroecologia aliada ao ensino de ciências e a educação integral do sujeito. 2022.

CRUZ, Victor Maia da. Horta escolar agroecológica, trabalho com projetos e a educação ambiental: um estudo com professores do ensino fundamental II. 2023.

DA SILVA, Wellington Pereira; Lopes, Francisco das Chagas Oliveiras. A horta escolar como ferramenta pedagógica para a educação ambiental e alimentar: Uma experiência na Escola Municipal Iluska Suassuna, município de Santana do Maranhão (MA), Nordeste, Brasil. 2022.

DE OLIVEIRA, Antônio Fernando Subtil et al. Horta escolar como fonte de nutrientes, educação ambiental e ferramenta pedagógica. Revista Extensão & Cidadania, v. 11, n. 20, p. 111-130, 2023.

DOS SANTOS, Ananias Lima et al. A criação de uma horta escolar como ferramenta ao ensino de Educação Ambiental. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 10, p. 78811-78827, 2020.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2019.

KOPEGINSKI, Sandra Inês Reisdorfer; Lindino, Terezinha. Educação Ambiental para Segurança Alimentar na Emergência Climática. Revista Pleiade, v. 17, n. 38, p. 34-40, 2023.

LAKATOS, E. M.; Marconi, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2020.

LIMA, Felipe Barros. Mini-horta escolar e compostagem orgânica como ferramentas de educação ambiental: na Escola Municipal Santo Antônio, Grajaú-MA. 2024.

MARTINS, Maria Aparecida de Ávila. Educação ambiental em uma escola de educação infantil em Porto Alegre-RS. 2024.

MOTERANI, Lucas Costa. Um grande laboratório a céu aberto: horta escolar como ferramenta para o ensino por investigação. 2024. Tese de Doutorado. [sn].

PENZ, Daniela de Cássia Ferreira; Biondo, Elaine; Righi, Eléia. As hortas escolares na Educação Ambiental e alimentar: uma análise qualitativa e bibliométrica. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), v. 18, n. 6, p. 393-410, 2023.

RAMOS, Ana Clara Lopes. Horta escolar: uma experiência de educação para a cidadania. 2023.

RESENDE, Ma Flávia Grecco. O papel da gestão escolar na implementação de projetos de educação ambiental. Revista Estudos e Negócios Academics, v. 2, n. 4, p. 101-106, 2022.

SANTOS, Leonardo da Silva et al. Horta Viva: a produção de hortaliças orgânicas no ambiente escolar como ferramenta de ensino na Educação Ambiental e alimentar. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), v. 17, n. 1, p. 65-78, 2022.

SCROCCARO, Vanessa Lisboa; Pedroso, Daniele Saheb; Rodrigues, Daniela Gureski. Prática docente em Educação Ambiental: um estudo de caso sobre a horta na educação infantil. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), v. 17, n. 4, p. 261-274, 2022.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 24. ed. São Paulo: Cortez, 2017.

SILVA, Andressa Rodrigues de Carvalho da et al. A horta escolar como ferramenta pedagógica na educação para o desenvolvimento sustentáveL. 2023.

SOARES, Diego da Costa. Problematizando a insegurança alimentar por meio do ensino de história. 2024. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

SOAVE, Fernando Merloto. Comissão de Alimentos Tradicionais dos Povos no Amazonas (Catrapoa) e Mesa de Diálogo Permanente Catrapovos Brasil (MDP Catrapovos Brasil). Série Conhecimento em Movimento, p. 151. 2024.

SOUZA, Fernando Tavares. Estratégias para implementação de um quintal produtivo escolar como ferramenta para práticas pedagógicas. 2024.

TARGINO, Kerlon Dantas; Tabosa, Wyllys Abel Farkatt. Sustentabilidade ambiental: Horta escolar como ferramenta pedagógica. 2024.

VELHO, António. Mãos ao Solo: as hortas escolares como ferramenta pedagógica no 1. º Ciclo do Ensino Básico. III Encontro Internacional de Língua Portuguesa e Relações Lusófonas: livro de atas. 2021.

Ziemmer, Kharen. Hortas escolares como ferramenta pedagógica para educação ambiental sustentável.International Integralize Scientific. v 5, n 46, Abril/2025 ISSN/3085-654X

Referencias

BAILEY, C. J.; LEE, J. H.
Management of chlamydial infections: A comprehensive review.
Clinical infectious diseases.
v. 67
n. 7
p. 1208-1216,
2021.
Disponível em: https://academic.oup.com/cid/article/67/7/1208/6141108.
Acesso em: 2024-09-03.

Share this :

Edição

v. 5
n. 46
Hortas escolares como ferramenta pedagógica para educação ambiental sustentável

Área do Conhecimento

Acesso e repartição de benefícios no Brasil: Uma análise da implementação do protocolo de Nagoia e seus impactos na conservação da biodiversidade no desenvolvimento sustentável
Protocolo de Nagoia. Acesso e repartição de benefícios. CDB. Biopirataria.
Desenvolvimento de materiais biodegradáveis para reduzir impactos ambientais
Materiais biodegradáveis .Sustentabilidade ambiental. Poluição ambiental
A contribuição do mergulho científico para o monitoramento da ictiofauna do lago paranoá
Mergulho científico; Monitoramento da ictiofauna; Biodiversidade aquática; Lago Paranoá; Conservação ambiental.
Desafios na criação de materiais didáticos para educação ambiental.
Materiais Didáticos. Educação ambiental. Desafios Pedagógicos. Recursos Educacionais.
A importância da reciclagem no contexto educacional escolar
Reciclagem. Educação Ambiental. Ensino Escolar. Práticas Sustentáveis.
Agricultura familiar e sustentabilidade: Análise da viabilidade econômica e ambiental da agricultura familiar
Agricultura Familiar. Sustentabilidade. Viabilidade econômica e ambiental.

Últimas Edições

Confira as últimas edições da International Integralize Scientific

feature-abri-2025

Vol.

5

46

Abril/2025
MARCO

Vol.

5

45

Março/2025
FEVEREIRO (1)

Vol.

5

44

Fevereiro/2025
feature-43

Vol.

5

43

Janeiro/2025
DEZEMBRO

Vol.

4

42

Dezembro/2024
NOVEMBRO

Vol.

4

41

Novembro/2024
OUT-CAPA

Vol.

4

40

Outubro/2024
setembro-capa

Vol.

4

39

Setembro/2024

Fale com um com um consultor acadêmico!

O profissional mais capacitado a orientá-lo e sanar todas as suas dúvidas referentes ao processo de mestrado/doutorado.