Alzheimer e demência na pessoa idosa

ALZHEIMER'S AND DEMENTIA IN THE ELDERLY

ALZHEIMER Y DEMENCIA EN ANCIANOS

Autor

Vanilza Gonçalves Ferreira Cardoso
ORIENTADOR
 Profª Drª Luciana de Sena Melo Veras

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/93B2D9

DOI

Cardoso , Vanilza Gonçalves Ferreira. Alzheimer e demência na pessoa idosa. International Integralize Scientific. v 5, n 45, Março/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

A Doença de Alzheimer (DA) é uma condição neurodegenerativa progressiva que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, sendo a principal causa de demência em pessoas idosas. Caracteriza-se pelo declínio cognitivo e funcional, impactando a qualidade de vida dos pacientes e de seus cuidadores. Diante do crescimento da população idosa e do aumento da incidência da DA, torna-se essencial aprofundar o conhecimento sobre seus fatores de risco, mecanismos fisiopatológicos e estratégias terapêuticas. Este estudo teve como objetivo revisar a literatura existente sobre a epidemiologia, os processos fisiopatológicos e as abordagens terapêuticas da doença. A metodologia adotada consistiu em uma revisão de literatura qualitativa, baseada na seleção e análise de artigos científicos publicados nos últimos cinco anos (2020-2025), indexados em bases de dados reconhecidas. Os critérios de inclusão envolveram estudos que abordam os fatores de risco, os mecanismos subjacentes à DA e as estratégias terapêuticas disponíveis. Os resultados indicam que a DA está associada a fatores genéticos e ambientais, sendo influenciada por processos como neuroinflamação, acúmulo de proteínas beta-amiloide e tau, disfunção mitocondrial e alterações hormonais. Em relação ao tratamento, a literatura aponta a necessidade de intervenções multidisciplinares, incluindo terapias farmacológicas e não farmacológicas, além do diagnóstico precoce por meio de biomarcadores e técnicas de neuroimagem. Conclui-se que, embora ainda não exista cura para a DA, avanços científicos e tecnológicos têm contribuído para estratégias mais eficazes de manejo da doença, reforçando a importância da pesquisa contínua e de políticas públicas voltadas à saúde da pessoa idosa.
Palavras-chave
Doença de Alzheimer. Demência. Fisiopatologia. Terapias. Envelhecimento.

Summary

Alzheimer’s Disease (AD) is a progressive neurodegenerative condition that affects millions of people worldwide, being the leading cause of dementia in elderly individuals. It is characterized by cognitive and functional decline, impacting the quality of life of patients and their caregivers. Given the growth of the elderly population and the increasing incidence of AD, it is essential to deepen the understanding of its risk factors, pathophysiological mechanisms, and therapeutic strategies. This study aimed to review the existing literature on the epidemiology, pathophysiological processes, and therapeutic approaches to the disease. The methodology adopted consisted of a qualitative literature review, based on the selection and analysis of scientific articles published in the last five years (2020-2025), indexed in recognized databases. The inclusion criteria involved studies addressing AD risk factors, underlying mechanisms, and available therapeutic strategies. The results indicate that AD is associated with genetic and environmental factors, influenced by processes such as neuroinflammation, beta-amyloid and tau protein accumulation, mitochondrial dysfunction, and hormonal alterations. Regarding treatment, the literature highlights the need for multidisciplinary interventions, including pharmacological and non-pharmacological therapies, in addition to early diagnosis through biomarkers and neuroimaging techniques. It is concluded that, although there is still no cure for AD, scientific and technological advances have contributed to more effective disease management strategies, reinforcing the importance of continuous research and public policies focused on elderly health.
Keywords
Alzheimer’s Disease; Dementia; Pathophysiology; Therapies; Aging.

Resumen

La enfermedad de Alzheimer (EA) es una condición neurodegenerativa progresiva que afecta a millones de personas en todo el mundo, siendo la principal causa de demencia en personas mayores. Se caracteriza por el deterioro cognitivo y funcional, impactando la calidad de vida de los pacientes y sus cuidadores. Ante el crecimiento de la población envejecida y el aumento de la incidencia de la EA, se vuelve esencial profundizar el conocimiento sobre sus factores de riesgo, mecanismos fisiopatológicos y estrategias terapéuticas. Este estudio tuvo como objetivo revisar la literatura existente sobre la epidemiología, los procesos fisiopatológicos y los enfoques terapéuticos de la enfermedad. La metodología adoptada consistió en una revisión de literatura cualitativa, basada en la selección y análisis de artículos científicos publicados en los últimos cinco años (2020-2025), indexados en bases de datos reconocidas. Los criterios de inclusión involucraron estudios que abordan los factores de riesgo, los mecanismos subyacentes a la EA y las estrategias terapéuticas disponibles. Los resultados indican que la EA está asociada a factores genéticos y ambientales, estando influenciada por procesos como la neuroinflamación, la acumulación de proteínas beta-amiloide y tau, la disfunción mitocondrial y las alteraciones hormonales. En cuanto al tratamiento, la literatura señala la necesidad de intervenciones multidisciplinarias, incluyendo terapias farmacológicas y no farmacológicas, además del diagnóstico temprano mediante biomarcadores y técnicas de neuroimagen. Se concluye que, aunque aún no existe una cura para la EA, los avances científicos y tecnológicos han contribuido a estrategias más eficaces para el manejo de la enfermedad, reforzando la importancia de la investigación continua y de las políticas públicas orientadas a la salud de las personas mayores.
Palavras-clave
Enfermedad de Alzheimer. Demencia. Fisiopatología. Terapias. Envejecimiento.

INTRODUÇÃO

A demência é uma síndrome caracterizada pelo declínio progressivo das funções cognitivas, afetando a memória, a linguagem, a orientação e a capacidade de resolver problemas, impactando significativamente a qualidade de vida dos indivíduos acometidos (Peixoto, 2021). Dentre os tipos de demência, a doença de Alzheimer (DA) é a mais prevalente, correspondendo a cerca de 60% a 80% dos casos (Dumortier; Sabia, 2020). A doença se caracteriza pela degeneração neuronal progressiva, levando à deterioração das funções cerebrais e à perda gradual da independência funcional dos pacientes (Sengoku, 2020).

A etiologia da doença de Alzheimer é multifatorial, envolvendo fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida. Estudos indicam que o envelhecimento é o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença, sendo que a incidência aumenta exponencialmente após os 65 anos de idade (Mehta; Schneider, 2021). Além da idade avançada, outros fatores como histórico familiar, presença do alelo APOE ε4, doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade estão associados ao risco aumentado de desenvolvimento da DA (Bárbara et al., 2024). Por outro lado, estratégias preventivas como a prática regular de exercícios físicos, alimentação balanceada e estímulo cognitivo podem reduzir significativamente a probabilidade de surgimento da demência (Peixoto, 2021).

Do ponto de vista neuropatológico, a DA é caracterizada pelo acúmulo anormal das proteínas beta-amiloide e tau no cérebro, resultando na formação de placas senis e emaranhados neurofibrilares, respectivamente (Sengoku, 2020). Essas alterações levam à neurodegeneração progressiva e à disfunção sináptica, comprometendo áreas cerebrais essenciais para a memória e cognição, como o hipocampo e o córtex cerebral (Mehta Schneider, 2021). Além disso, a inflamação crônica e o estresse oxidativo desempenham um papel fundamental na patogênese da doença, contribuindo para a morte neuronal e o agravamento dos sintomas clínicos (Bárbara et al., 2024).

Os sintomas da DA progridem de forma gradual, iniciando-se com déficits leves de memória recente, dificuldades na evocação de palavras e desorientação temporal e espacial (Takahashi et al., 2020). Com a evolução da doença, os pacientes desenvolvem comprometimento mais acentuado das funções executivas, alterações comportamentais, como agitação, agressividade e apatia, além de dificuldades na realização de atividades diárias básicas, como vestir-se e alimentar-se (Dumortier; Sabia, 2020). Nos estágios avançados, a dependência torna-se total, levando à necessidade de cuidados intensivos e institucionalização (Peixoto, 2021).

A relação entre o uso de benzodiazepínicos e o risco de desenvolvimento da DA tem sido amplamente discutida na literatura. Pesquisas indicam que o uso prolongado dessas medicações pode estar associado a um aumento da incidência de demência, possivelmente devido a seus efeitos no sistema nervoso central, como a diminuição da plasticidade sináptica e a indução de processos neurodegenerativos (Etcheto et al., 2020). Dessa forma, há um alerta para a necessidade de cautela na prescrição dessas substâncias em pessoas idosas, priorizando alternativas terapêuticas mais seguras (Mehta; Schneider, 2021).

Além do comprometimento cognitivo, a DA também está associada a sintomas neuro psiquiátricos, como depressão, ansiedade e psicose, que podem agravar o sofrimento dos pacientes e sobrecarregar os cuidadores (Takahashi et al., 2020). Nesse contexto, intervenções não farmacológicas, como a aromaterapia, têm sido estudadas como estratégias complementares para o manejo desses sintomas. Evidências sugerem que a exposição a determinadas fragrâncias, como o cedro, pode exercer efeitos benéficos sobre a cognição e os sintomas comportamentais da demência, reduzindo a agitação e melhorando a qualidade do sono dos pacientes (Takahashi et al., 2020).

A relevância do presente estudo reside na necessidade de aprofundar a compreensão sobre os fatores de risco, os mecanismos patogênicos e as estratégias terapêuticas voltadas à DA, uma vez que o envelhecimento populacional tem levado ao aumento expressivo da incidência da doença (Barbara et al., 2024). Além disso, há um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares, sendo essencial discutir estratégias que possibilitem a melhoria do cuidado e da assistência prestada a esses indivíduos (Peixoto, 2021). A problemática central do estudo está relacionada ao desafio de desenvolver abordagens mais eficazes para a prevenção e o manejo da doença, considerando os diversos fatores que influenciam seu curso e a ausência de uma cura definitiva (Dumortier; Sabia, 2020).

Diante desse contexto, o presente estudo tem como objetivo geral analisar a literatura existente sobre o Alzheimer e a demência na pessoa idosa, enfatizando aspectos epidemiológicos, fatores de risco, mecanismos fisiopatológicos e estratégias de manejo. Como objetivos específicos, busca-se: (1) discutir os principais fatores de risco envolvidos na DA e sua relação com o envelhecimento; (2) explorar os mecanismos neuropatológicos da doença e suas implicações para o tratamento; (3) avaliar as abordagens terapêuticas disponíveis, incluindo estratégias farmacológicas e não farmacológicas; e (4) identificar desafios e perspectivas futuras para a prevenção e o tratamento da demência de Alzheimer.

METODOLOGIA 

Este estudo trata-se de uma revisão de literatura de caráter qualitativo e exploratório, cujo objetivo é analisar e discutir as principais contribuições científicas acerca do Alzheimer e da demência na pessoa idosa. A revisão de literatura permite a sistematização do conhecimento existente, proporcionando uma compreensão ampliada sobre a temática, além de identificar lacunas para futuras investigações.

A coleta de dados foi realizada por meio de buscas em bases de dados científicas reconhecidas: PubMed, SciELO e BVS. Foram utilizados descritores específicos relacionados à doença de Alzheimer, demência, fatores de risco, envelhecimento e estratégias terapêuticas, combinados com operadores booleanos para refinar os resultados e garantir a abrangência da pesquisa.

Os critérios de inclusão adotados foram: (1) publicações dos últimos cinco anos (2020-2025) para assegurar a atualização das informações; (2) artigos revisados por pares e indexados em periódicos científicos; (3) estudos publicados nos idiomas português, inglês e espanhol; e (4) materiais que abordam diretamente a temática proposta, considerando aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e terapêuticos. Por outro lado, foram excluídos artigos de opinião, resumos de congressos e estudos sem acesso ao texto completo.

A seleção dos artigos foi realizada em etapas. Inicialmente, procedeu-se à leitura dos títulos e resumos para a identificação de estudos que atendiam aos critérios estabelecidos. Em seguida, os artigos selecionados foram lidos na íntegra, sendo organizados em categorias temáticas de acordo com seu conteúdo.

A análise dos dados foi conduzida por meio da técnica de análise de conteúdo, permitindo a categorização das informações em eixos temáticos, facilitando a interpretação e a discussão dos achados. As principais categorias abordadas incluem: fatores de risco e epidemiologia da doença de Alzheimer, mecanismos neuropatológicos, estratégias de tratamento farmacológico e não farmacológico e impactos sociais da doença na qualidade de vida dos pacientes e seus cuidadores.

Por se tratar de um estudo baseado em fontes secundárias, não houve a necessidade de aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. No entanto, todas as informações foram extraídas de fontes confiáveis e devidamente referenciadas, garantindo a integridade e a validade acadêmica da revisão. A sistematização do conhecimento obtido a partir desta pesquisa visa contribuir para um melhor entendimento da doença de Alzheimer, além de fomentar discussões sobre estratégias mais eficazes para sua prevenção e manejo.

RESULTADOS E DISCUSSÃO 

EPIDEMIOLOGIA E FATORES DE RISCO DA DOENÇA DE ALZHEIMER

A Doença de Alzheimer (DA) representa um dos maiores desafios de saúde pública da atualidade, sendo a forma mais comum de demência entre pessoas idosas. Seu impacto global cresce de forma acelerada devido ao aumento da expectativa de vida e à transição demográfica, resultando em uma maior prevalência de doenças crônico-degenerativas. Estima-se que o número de pessoas diagnosticadas com Alzheimer possa triplicar até 2050, tornando-se um problema de grande magnitude para os sistemas de saúde e para as famílias dos pacientes. O conhecimento sobre a epidemiologia e os fatores de risco da DA é essencial para a formulação de estratégias preventivas e para a compreensão dos mecanismos subjacentes à doença (Javaid et al., 2021).

O estudo de Javaid et al. (2021) destaca a crescente carga global da DA, projetando um aumento significativo de casos nas próximas décadas. O envelhecimento da população, especialmente nos países em desenvolvimento, é apontado como um dos principais determinantes desse cenário. Segundo os autores, a incidência de Alzheimer cresce exponencialmente com a idade, sendo mais prevalente após os 65 anos. Além disso, a análise epidemiológica mostra que fatores como urbanização, mudanças nos padrões alimentares e aumento da exposição a poluentes ambientais podem contribuir para a elevação dos casos. O estudo reforça a necessidade de medidas preventivas voltadas à saúde da população idosa, com ênfase em políticas públicas e intervenções de saúde coletiva.

Na mesma linha, Pereira et al. (2023) analisam o impacto do crescimento populacional e do aumento da longevidade no Brasil, ressaltando os desafios que a DA impõem ao sistema de saúde do país. De acordo com os autores, a expectativa de vida no Brasil passou de 45 anos em 1940 para mais de 75 anos atualmente, refletindo avanços médicos e sanitários. No entanto, essa longevidade ampliada também resulta em uma maior incidência de doenças neurodegenerativas. O estudo aponta que a falta de preparo dos serviços de saúde para lidar com o aumento da demanda por cuidados prolongados agrava a sobrecarga familiar e institucional. Os autores sugerem a ampliação de políticas públicas voltadas ao envelhecimento saudável como forma de mitigar os impactos socioeconômicos da DA.

Do ponto de vista etiológico, Luo et al. (2023) investigam as associações genéticas entre fatores de risco modificáveis e a Doença de Alzheimer. O estudo revela que, embora fatores hereditários desempenham um papel relevante no desenvolvimento da patologia, há uma forte influência de elementos ambientais e comportamentais. Entre os fatores modificáveis, destacam-se a hipertensão arterial, a obesidade, o tabagismo, o sedentarismo e a baixa escolaridade. A pesquisa sugere que a interação entre genes e fatores ambientais pode acelerar o início dos sintomas da DA, reforçando a importância de estratégias preventivas baseadas no controle de comorbidades e na adoção de hábitos saudáveis.

No mesmo sentido, Zhang et al. (2021) discutem os fatores de risco modificáveis e as estratégias de prevenção para a DA. O estudo enfatiza que a manutenção de um estilo de vida saudável pode reduzir significativamente o risco de desenvolvimento da doença. Dentre os fatores de risco evitáveis, destacam-se a dieta inadequada, a falta de atividade física, o isolamento social e a exposição crônica ao estresse. Além disso, os autores abordam a influência da qualidade do sono na neuroproteção, apontando que distúrbios do sono podem contribuir para o acúmulo de beta-amiloide, um dos principais biomarcadores da DA. A pesquisa sugere que intervenções precoces voltadas à modificação desses fatores podem atrasar a manifestação da doença e melhorar a qualidade de vida das pessoas idosas.

Por outro lado, Nunes, Lima e Orsolin (2023) exploram a interação entre fatores genéticos e epigenéticos na patogênese da Doença de Alzheimer. O estudo aponta que variantes no gene APOE são fortemente associadas ao risco de desenvolvimento da DA, mas que essa predisposição genética pode ser atenuada ou exacerbada por fatores ambientais. A pesquisa destaca a influência da metilação do DNA e das modificações pós-traducionais de histonas na expressão de genes envolvidos na neurodegeneração. Os autores argumentam que intervenções epigenéticas, como a suplementação de nutrientes neuroprotetores e a adoção de um estilo de vida saudável, podem modular a expressão genética e reduzir a vulnerabilidade ao Alzheimer.

Ao confrontar as evidências apresentadas pelos autores, percebe-se um consenso quanto à influência do envelhecimento e dos fatores genéticos no desenvolvimento da DA. No entanto, enquanto alguns estudos enfatizam o caráter inevitável da neurodegeneração associada à idade, outros sugerem que a adoção de medidas preventivas pode retardar ou até mesmo prevenir a manifestação da doença. A pesquisa de Luo et al. (2023) corrobora essa visão ao demonstrar a interação entre fatores hereditários e modificáveis, reforçando a importância de abordagens preventivas.

A divergência entre os estudos está principalmente na ênfase dada aos fatores determinantes da DA. Javaid et al. (2021) e Pereira et al. (2023) priorizam a análise epidemiológica e os desafios socioeconômicos decorrentes do aumento da longevidade, enquanto Nunes, Lima e Orsolin (2023) aprofundam a discussão sobre a genética e a epigenética da doença. Já Zhang et al. (2021) e Luo et al. (2023) enfatizam a relevância da prevenção por meio da modificação de fatores de risco, argumentando que estratégias de saúde pública podem reduzir a incidência da DA.

Observa-se que a epidemiologia da Doença de Alzheimer é influenciada por uma combinação de fatores intrínsecos e extrínsecos. O aumento da expectativa de vida resulta em uma maior incidência da doença, mas as evidências científicas sugerem que a adoção de hábitos saudáveis pode atuar como um fator protetor. A interseção entre genética, epigenética e ambiente reforça a necessidade de estratégias multidisciplinares voltadas tanto à pesquisa quanto à formulação de políticas públicas que promovam o envelhecimento saudável. Assim, compreender os fatores de risco da DA não apenas possibilita um melhor direcionamento de esforços preventivos, mas também contribui para a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos acometidos e de seus cuidadores.

MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS E PROGRESSÃO DA DOENÇA DE ALZHEIMER

A compreensão dos mecanismos fisiopatológicos subjacentes à doença tem avançado nos últimos anos, possibilitando a identificação de processos biológicos responsáveis pela sua progressão. A degeneração neuronal observada na DA está associada a fatores como deposição de placas beta-amiloide, formação de emaranhados neurofibrilares, disfunção mitocondrial, neuroinflamação e alterações hormonais. O estudo aprofundado desses processos é fundamental para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e para a melhoria do diagnóstico precoce (Freire, Silva e Borin, 2022).

O estudo de Freire, Silva e Borin (2022) descreve os mecanismos centrais da fisiopatologia da DA, destacando o acúmulo de proteínas anormais como fator determinante na neurodegeneração. Segundo os autores, a deposição extracelular da proteína beta-amiloide no córtex cerebral leva à formação de placas senis, que interferem na comunicação neuronal e desencadeiam processos inflamatórios. Paralelamente, a hiperfosforilação da proteína tau resulta na formação de emaranhados neurofibrilares intracelulares, promovendo a disfunção do citoesqueleto neuronal e a consequente morte celular. Esse duplo mecanismo compromete a integridade das sinapses e contribui para o declínio cognitivo progressivo observado na DA.

No mesmo contexto, Abubakar et al. (2022) ampliam a discussão sobre o papel da neuroinflamação na progressão da DA. O estudo aponta que a ativação exacerbada da microglia e dos astrócitos leva a um ambiente neurotóxico, intensificando o estresse oxidativo e a apoptose neuronal. Além disso, os autores enfatizam que o comprometimento da barreira hematoencefálica facilita a entrada de agentes inflamatórios periféricos no cérebro, agravando ainda mais a resposta neuro inflamatória. Essa interação entre neuroinflamação e acúmulo proteico reforça a hipótese de que processos imunológicos desempenham um papel crítico na patogênese da DA.

Outro aspecto relevante abordado por Ribeiro et al. (2024) é a disfunção mitocondrial como fator contribuinte para a progressão da doença. De acordo com os autores, a DA está associada a uma redução na produção de ATP e a um aumento na produção de espécies reativas de oxigênio (EROs), resultando em danos oxidativos às estruturas celulares. A falha no metabolismo energético compromete a função neuronal e exacerba a vulnerabilidade das células nervosas à morte programada. O estudo também discute o impacto da disfunção mitocondrial na homeostase do cálcio intracelular, evidenciando sua importância na degeneração progressiva observada nos pacientes com Alzheimer.

Além dos processos bioquímicos já mencionados, Reis, Savaris e Marques (2020) exploram a influência dos hormônios tireoidianos na patogênese da DA. A pesquisa aponta que disfunções na sinalização hormonal podem alterar a expressão de genes relacionados à plasticidade neuronal e à função sináptica. Especificamente, níveis reduzidos de triiodotironina (T3) e tiroxina (T4) foram associados a um aumento da deposição de beta-amiloide e a uma redução na neurogênese hipocampal. Dessa forma, o estudo sugere que a regulação dos hormônios tireoidianos pode ser um alvo terapêutico promissor para retardar a progressão da DA.

Por fim, Ju e Tam (2022) investigam os mecanismos patológicos da DA e suas implicações terapêuticas. Os autores destacam que, além do acúmulo de beta-amiloide e tau, a doença está fortemente associada a alterações na neurotransmissão, especialmente na via colinérgica. A redução na atividade da acetilcolina prejudica a comunicação neuronal e está diretamente relacionada ao declínio cognitivo. Além disso, o estudo discute o papel da insulina no cérebro e sugere que a resistência à insulina pode agravar a neurodegeneração, estabelecendo um paralelo entre DA e diabetes tipo 2. A pesquisa reforça a importância de abordagens terapêuticas que considerem múltiplas vias fisiopatológicas, em vez de focar exclusivamente no acúmulo proteico.

Ao comparar os achados desses estudos, percebe-se que há um consenso sobre a centralidade do acúmulo de beta-amiloide e tau na fisiopatologia da DA. Tanto Freire, Silva e Borin (2022) quanto Ju e Tam (2022) destacam a importância desses agregados proteicos na disfunção neuronal. No entanto, enquanto os primeiros enfatizam a toxicidade direta dessas proteínas, os últimos abordam a influência da neurotransmissão e do metabolismo energético na progressão da doença.

A hipótese inflamatória apresentada por Abubakar et al. (2022) e Ribeiro et al. (2024) complementa essa visão ao demonstrar que a resposta imune exacerbada pode intensificar a neurodegeneração. O estudo de Reis, Savaris e Marques (2020) adiciona uma perspectiva hormonal à discussão, indicando que disfunções tireoidianas podem estar envolvidas na DA. Essa abordagem abre novas possibilidades para investigações futuras sobre a influência endócrina na doença.

A divergência entre os estudos se dá principalmente na priorização dos mecanismos fisiopatológicos. Enquanto Freire, Silva e Borin (2022) e Ju e Tam (2022) focam nos processos intracelulares relacionados às proteínas beta-amiloide e tau, Abubakar et al. (2022) e Ribeiro et al. (2024) exploram a neuroinflamação e a disfunção mitocondrial como fatores igualmente determinantes para a progressão da doença. Já Reis, Savaris e Marques (2020) introduzem uma nova variável ao correlacionar a regulação hormonal com a neurodegeneração.

ABORDAGENS TERAPÊUTICAS E ESTRATÉGIAS DE CUIDADO PARA PACIENTES COM ALZHEIMER

Atualmente, as abordagens terapêuticas visam retardar a progressão do Alzheimer, aliviar sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes e cuidadores. Entre as estratégias adotadas, destacam-se o uso de fármacos, terapias não farmacológicas, acompanhamento multidisciplinar e intervenções personalizadas. Além disso, novas descobertas sobre biomarcadores inflamatórios e avanços em neurorradiologia têm permitido diagnósticos mais precoces e tratamentos direcionados, ampliando as perspectivas para um manejo mais eficaz da doença (Souza et al., 2023).

O estudo de Souza et al. (2023) explora abordagens terapêuticas inovadoras no tratamento da DA, destacando os avanços em imunoterapia e o desenvolvimento de fármacos direcionados à deposição de beta-amiloide e proteína tau. Segundo os autores, a utilização de anticorpos monoclonais, como o aducanumabe, tem demonstrado eficácia na redução das placas amiloides no cérebro, ainda que os efeitos clínicos sobre a cognição sejam modestos. O estudo também menciona terapias gênicas e o uso de moduladores epigenéticos como promissoras estratégias de tratamento futuro. Contudo, enfatiza-se que essas abordagens ainda estão em fase experimental, exigindo estudos mais aprofundados para validação de sua segurança e eficácia.

No mesmo contexto, Freire et al. (2024) analisam as disfunções neurais associadas ao Alzheimer e destacam a importância da estimulação cognitiva no tratamento da doença. Os autores argumentam que, embora os fármacos disponíveis possam retardar a progressão da doença, a reabilitação neuropsicológica desempenha um papel fundamental na manutenção das funções cognitivas e na adaptação dos pacientes às limitações progressivas. Estratégias como treinamento de memória, atividades lúdicas e musicoterapia foram associadas a melhoras na interação social e na estabilidade emocional dos pacientes. O estudo reforça que a abordagem multidisciplinar, incluindo apoio psicológico e fisioterapêutico, é essencial para um tratamento eficaz.

Já Oliveira et al. (2024) discutem os avanços terapêuticos na DA, abordando tanto tratamentos farmacológicos quanto terapias alternativas. Os autores destacam o papel dos inibidores da colinesterase, como donepezila e rivastigmina, no manejo dos sintomas cognitivos, além do memantina, utilizado para tratar sintomas moderados a graves. Além disso, exploram terapias não convencionais, como a estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) e a neuromodulação, que vêm sendo estudadas como estratégias para retardar o declínio funcional. O estudo aponta que, apesar dos avanços nas pesquisas, a falta de terapias curativas reforça a necessidade de novas abordagens personalizadas, considerando o perfil genético e metabólico de cada paciente.

A importância da neurorradiologia no diagnóstico e acompanhamento da DA é abordada por Silva (2024), que destaca o avanço das técnicas de imagem cerebral como ferramentas essenciais para o diagnóstico precoce da doença. A ressonância magnética funcional (RMf) e a tomografia por emissão de pósitrons (PET) têm permitido a identificação precoce de biomarcadores associados à neurodegeneração, possibilitando um diagnóstico mais preciso e a intervenção terapêutica em estágios iniciais. O estudo enfatiza que, apesar desses avanços, o acesso a exames de alta complexidade ainda é limitado em muitas regiões, o que pode retardar o início do tratamento em populações vulneráveis.

No campo da neuroinflamação, Lista et al. (2024) exploram a relação entre biomarcadores inflamatórios e terapias individualizadas para a DA. Os autores discutem como a ativação crônica da microglia e dos astrócitos contribui para a progressão da doença, sugerindo que estratégias terapêuticas focadas na regulação da resposta inflamatória poderiam oferecer benefícios clínicos. Biomarcadores como IL-6 e TNF-α têm sido propostos como alvos para novas intervenções terapêuticas, abrindo caminho para tratamentos personalizados baseados no perfil inflamatório de cada paciente. O estudo sugere que a combinação de terapias anti-inflamatórias com estratégias de neuroproteção pode representar um avanço significativo no manejo da doença.

Por fim, Teixeira et al. (2021) analisam a apatia como um dos principais sintomas neuropsiquiátricos da DA e sua relação com estratégias terapêuticas. O estudo destaca que a apatia compromete significativamente a qualidade de vida dos pacientes e está associada à piora da funcionalidade e ao aumento da carga sobre os cuidadores. Entre as abordagens terapêuticas, os autores sugerem o uso de estimulação ambiental, atividades físicas e técnicas de reabilitação cognitiva para minimizar os impactos da apatia. Além disso, exploram a eficácia de intervenções farmacológicas direcionadas à dopamina, que podem ajudar a modular os sintomas comportamentais da doença.

Ao comparar os estudos analisados, percebe-se um consenso quanto à necessidade de uma abordagem multidisciplinar no tratamento da DA. Enquanto Souza et al. (2023) e Oliveira et al. (2024) enfatizam os avanços em terapias farmacológicas e neuromodulação, Freire et al. (2024) e Teixeira et al. (2021) destacam a importância das terapias não farmacológicas, como a estimulação cognitiva e o suporte psicossocial. Essas abordagens se complementam, sugerindo que um tratamento eficaz deve combinar múltiplas estratégias para atender às diversas necessidades dos pacientes.

A divergência entre os estudos ocorre principalmente na priorização dos tratamentos. Souza et al. (2023) e Oliveira et al. (2024) dão maior ênfase às terapias inovadoras, como imunoterapia e estimulação cerebral, enquanto Freire et al. (2024) e Teixeira et al. (2021) focam no impacto das terapias comportamentais e no suporte psicológico. Já Lista et al. (2024) propõem uma abordagem mais personalizada, baseada na identificação de biomarcadores inflamatórios, enquanto Silva (2024) enfatiza o papel da neurorradiologia na detecção precoce da doença.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Doença de Alzheimer representa um risco para a saúde pública, sendo responsável por impactos significativos tanto para os pacientes quanto para seus familiares e cuidadores. A revisão da literatura evidenciou que a epidemiologia da doença está diretamente relacionada ao aumento da expectativa de vida e à transição demográfica, o que reforça a necessidade de estratégias preventivas e políticas públicas voltadas ao envelhecimento saudável. Fatores genéticos, epigenéticos e modificáveis são fundamentais no desenvolvimento e progressão da doença, sendo que a adoção de hábitos saudáveis pode atuar na redução do risco e no atraso do surgimento dos sintomas.

A compreensão dos mecanismos fisiopatológicos da DA mostrou que a deposição de proteínas beta-amiloide e tau, a neuroinflamação, a disfunção mitocondrial e as alterações hormonais contribuem para a degeneração progressiva do cérebro. A interação entre esses fatores destaca a complexidade da doença e a necessidade de abordagens terapêuticas multidisciplinares para mitigar seus efeitos. Estudos recentes indicam que a identificação de biomarcadores pode auxiliar no diagnóstico precoce e na personalização das intervenções, possibilitando tratamentos mais eficazes e direcionados.

No que se refere às abordagens terapêuticas e estratégias de cuidado, a literatura revisada aponta que, embora não exista cura para a DA, diversos avanços têm sido feitos no sentido de retardar sua progressão e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A combinação de tratamentos farmacológicos e não farmacológicos têm se mostrado essencial, incluindo o uso de inibidores da colinesterase, imunoterapias, estimulação cognitiva, suporte psicológico e reabilitação funcional. Além disso, a neurorradiologia tem desempenhado um papel fundamental no diagnóstico precoce, permitindo intervenções mais eficazes desde os primeiros estágios da doença.

Ao confrontar os estudos analisados, percebe-se que a DA deve ser abordada de forma integrativa, considerando tanto fatores biológicos quanto sociais e emocionais. O manejo da doença requer uma atenção contínua às necessidades dos pacientes, bem como o suporte a seus cuidadores, que frequentemente enfrentam desafios emocionais e financeiros ao lidar com a progressão da enfermidade.

Dessa forma, este estudo reforça a importância de investimentos em pesquisa e inovação para o desenvolvimento de novas terapias, bem como a necessidade de fortalecer políticas de saúde pública voltadas à prevenção, ao diagnóstico precoce e à assistência especializada. A Doença de Alzheimer continua sendo um dos maiores desafios da neurologia moderna, mas os avanços científicos e tecnológicos apontam caminhos promissores para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos acometidos e de suas famílias.

REFERÊNCIAS

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Acesso em: 2024-09-03.

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