O lúdico no processo de ensino e aprendizagem da criança com Transtorno do Espectro do Autismo – TEA

THE PLAYFUL APPROACH IN THE TEACHING AND LEARNING PROCESS OF CHILDREN WITH AUTISM SPECTRUM DISORDER (ASD)

EL ENFOQUE LÚDICO EN EL PROCESO DE ENSEÑANZA Y APRENDIZAJE DE NIÑOS CON TRASTORNO DEL ESPECTRO AUTISTA (TEA)

Autor

Izabel Cristina Cortez
ORIENTADOR
 Carlos Alberto Ribeiro

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/97DB2B

DOI

Cortez, Izabel Cristina . O lúdico no processo de ensino e aprendizagem da criança com Transtorno do Espectro do Autismo - TEA. International Integralize Scientific. v 5, n 46, Abril/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurobiológica que afeta o desenvolvimento social, comunicativo e comportamental das crianças, exigindo abordagens pedagógicas específicas e personalizadas. Neste contexto, o uso do lúdico no processo de ensino e aprendizagem se apresenta como uma metodologia eficaz, pois promove a interação social, a comunicação e o desenvolvimento cognitivo de maneira envolvente e prazerosa. O presente estudo investiga a importância do lúdico no ensino de crianças com TEA, destacando os benefícios dessa abordagem no desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais, além de explorar estratégias pedagógicas inclusivas. Através de uma revisão bibliográfica e análise de experiências pedagógicas, a pesquisa aponta que o lúdico, quando bem aplicado, pode criar um ambiente mais acessível e adaptado às necessidades das crianças com TEA, favorecendo seu aprendizado e inclusão no ambiente escolar. O estudo reforça a necessidade de uma formação adequada dos educadores para que utilizem o lúdico de forma eficaz, respeitando as especificidades de cada aluno. Assim, a pesquisa contribui para a construção de práticas pedagógicas mais inclusivas e eficazes, possibilitando um ensino mais justo e acessível para as crianças com TEA.
Palavras-chave
Crianças com TEA. Lúdico. Inclusão.

Summary

Autism Spectrum Disorder (ASD) is a neurological condition that affects the social, communicative, and behavioral development of children, requiring specific and personalized pedagogical approaches. In this context, the use of playful activities in the teaching and learning process presents itself as an effective methodology, as it promotes social interaction, communication, and cognitive development in an engaging and enjoyable manner. This study investigates the importance of play in the education of children with ASD, highlighting the benefits of this approach in developing social and emotional skills, as well as exploring inclusive pedagogical strategies. Through a literature review and analysis of pedagogical experiences, the research indicates that, when well-applied, play can create a more accessible and tailored environment for children with ASD, enhancing their learning and inclusion in the school setting. The study emphasizes the need for proper teacher training to use play effectively, respecting the specific needs of each student. Thus, the research contributes to the development of more inclusive and effective pedagogical practices, enabling fairer and more accessible education for children with ASD.
Keywords
Children with ASD. Play. Inclusion.

Resumen

El Trastorno del Espectro Autista (TEA) es una condición neurobiológica que afecta el desarrollo social, comunicativo y conductual de los niños, lo que requiere enfoques pedagógicos específicos y personalizados. En este contexto, el uso de lo lúdico en el proceso de enseñanza y aprendizaje se presenta como una metodología eficaz, ya que promueve la interacción social, la comunicación y el desarrollo cognitivo de manera envolvente y placentera. Este estudio investiga la importancia de lo lúdico en la enseñanza de niños con TEA, destacando los beneficios de este enfoque en el desarrollo de habilidades sociales y emocionales, además de explorar estrategias pedagógicas inclusivas. A través de una revisión bibliográfica y el análisis de experiencias pedagógicas, la investigación señala que lo lúdico, cuando se aplica correctamente, puede crear un entorno más accesible y adaptado a las necesidades de los niños con TEA, favoreciendo su aprendizaje e inclusión en el entorno escolar. El estudio refuerza la necesidad de una formación adecuada de los educadores para que utilicen lo lúdico de manera eficaz, respetando las especificidades de cada alumno. Así, la investigación contribuye a la construcción de prácticas pedagógicas más inclusivas y eficaces, posibilitando una educación más justa y accesible para los niños con TEA.
Palavras-clave
Niños con TEA. Lúdico. Inclusión.

INTRODUÇÃO

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio neurobiológico caracterizado por dificuldades na interação social, comunicação e comportamentos repetitivos. Crianças com TEA apresentam uma forma diferenciada de aprendizagem, o que exige estratégias pedagógicas específicas e inclusivas. Dentre as metodologias que têm se mostrado eficazes no processo de ensino e aprendizagem, o lúdico é uma abordagem promissora. O uso de atividades lúdicas no ambiente escolar pode potencializar o desenvolvimento cognitivo, social e emocional dessas crianças, promovendo um aprendizado mais significativo e prazeroso.

Apesar dos avanços nas metodologias de ensino para crianças com TEA, ainda existem dificuldades em encontrar estratégias que favoreçam o aprendizado dessas crianças de maneira inclusiva e eficaz. O uso do lúdico como ferramenta pedagógica pode ser uma alternativa viável, mas quais são suas reais contribuições para o desenvolvimento de habilidades sociais, emocionais e cognitivas destes alunos no contexto escolar? Como tornar o lúdico uma prática pedagógica efetiva no ensino de crianças com TEA?

Diante do que foi apresentado, teve como objetivo geral, investigar a importância do lúdico no processo de ensino e aprendizagem de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), analisando os benefícios dessa abordagem para o desenvolvimento dessas crianças no contexto escolar. Já os objetivos específicos foram: compreender os principais desafios enfrentados por crianças com TEA no processo de aprendizagem; identificar como o uso de atividades lúdicas pode auxiliar na construção de habilidades sociais e cognitivas de crianças com TEA; analisar experiências pedagógicas e metodologias que integrem o lúdico no ensino de crianças com TEA e propor estratégias pedagógicas baseadas no lúdico para a inclusão de crianças com TEA no ambiente escolar.

A justificativa para a escolha deste tema reside na necessidade de promover um ensino inclusivo e eficaz para crianças com TEA, utilizando estratégias que considerem suas particularidades no processo de aprendizagem. O lúdico, por sua natureza, pode favorecer a interação, a comunicação e a expressão emocional dessas crianças, aspectos fundamentais para seu desenvolvimento. Ao explorar essa abordagem, este estudo visa contribuir para a construção de práticas pedagógicas mais adequadas e eficientes, tornando o ambiente escolar mais acessível e inclusivo.

A pesquisa foi realizada por meio de uma abordagem qualitativa, utilizando a revisão bibliográfica sobre o uso do lúdico na educação de crianças com TEA. Foram analisados estudos de caso, artigos científicos, livros e dissertações que abordam a utilização do lúdico em contextos educacionais inclusivos. 

TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO – TEA

O Transtorno do Espectro Autista é uma condição neuropsiquiátrica que compromete principalmente a capacidade de interagir socialmente e se comunicar verbal e não verbalmente. De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), o TEA é caracterizado por déficits persistentes na comunicação e interação social em vários contextos, e padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades (APA, 2014).

“Ao longo de sua vida, o indivíduo com autismo pode apresentar dificuldades de socialização, comunicação e comportamentos repetitivos, que variam consideravelmente em intensidade e expressão” (American Psychiatric Association, 2014, p. 50).

O diagnóstico de autismo é clínico e é feito com base em uma avaliação detalhada do comportamento do indivíduo, levando em consideração os sintomas descritos no DSM-5. Segundo a pesquisa de Moura et al. (2016), o diagnóstico precoce pode melhorar significativamente a qualidade de vida das pessoas com TEA, pois permite a implementação de intervenções mais eficazes.

A etiologia do autismo é complexa e envolve uma interação entre fatores genéticos e ambientais. Estudos sugerem que a predisposição genética desempenha um papel crucial, mas fatores ambientais, como infecções virais durante a gestação, também podem contribuir para o desenvolvimento do transtorno(Larson; Fields, 2017).

O tratamento do autismo envolve abordagens multifacetadas, com foco na melhoria da comunicação, habilidades sociais e comportamentais. Programas como a Terapia Comportamental Aplicada (ABA) são amplamente utilizados e têm mostrado resultados positivos no desenvolvimento de habilidades funcionais e redução de comportamentos desafiadores(Lavesson, 2018).

PRÁTICA LÚDICA: OS REFLEXOS NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO – TEA 

O lúdico vem sendo estudado por diversas áreas da educação, como também pela Antropologia, Sociologia, Psicologia da Educação e áreas afins. Para compreendermos melhor o conceito do que seria o lúdico, tema caro a este artigo, destacam-se as ideias de alguns autores. Partindo da etimologia da palavra, Santos (2018, p.03) ressalta:  

[…] a palavra lúdica vem do latim ludus e significa brincar. A atividade lúdica surgiu como nova forma de abordar os conhecimentos de diferentes formas e também uma atividade que favorece a interdisciplinaridade. O lúdico é reconhecido como elemento essencial para o desenvolvimento das várias habilidades, em especial a percepção da criança.

Na mesma perspectiva, Dohme(2019, p. 32) traz vários exemplos de fácil entendimento, na medida em que o pesquisador defende que a ludicidade se refere:

[…] aos jogos pedagógicos; brincadeiras; dinâmicas de grupo; recorte e colagem; dramatizações; exercícios físicos; cantigas de roda; atividades rítmicas e atividades nos computadores”. Nesse sentido, aproxima o lúdico da prática pedagógica. 

Neste contexto, a criança necessita apenas de ser auxiliada para ter a oportunidade de descobrir e aprender, interagindo com o ambiente, buscando a propriedade e função dos objetos, manipulando e transformando-os. O jogo torna-se, então, peça fundamental para o desenvolvimento intelectual da criança, como também para a sua relação de convivência com as outras crianças e, acima de tudo, para o seu desenvolvimento. Na visão de Froebel (1970, p. 16), a atividade lúdica proporciona à criança “alegria, liberdade, satisfação, repouso interno e externo, paz com o mundo”. O autor também afirma que uma criança que brinca integralmente, por determinação de sua própria atividade, perseverando até que a fadiga física a impeça, será provavelmente um adulto completo e determinado, capaz de auto-sacrifício para a promoção do bem-estar de si mesmo e dos outros.

Pode-se dizer, portanto, que a criança se revela totalmente no lúdico, sendo este um caminho proveitoso para se conhecer suas ideias e sentimentos. De acordo com Lima (2018, p. 19) afirma: “a infância é o tempo de aprendizagem, de desenvolvimento das diferentes funções motoras, psicológicas e psíquicas, das potencialidades que emergem e estão latentes na criança. Ela se torna grande pelo jogo”. O autor também descreve que o jogo, concebido como atividade de natureza histórica e social, incorpora diferentes aspectos da cultura: conhecimentos, valores, habilidades e atitudes. Portanto, a sua utilização como recurso pedagógico requer do educador um posicionamento frente às suas possibilidades e limitações. 

O brincar desperta, ainda, a curiosidade da criança, na medida em que desenvolve habilidades motoras, estimula a concentração e a atenção. Logo, a brincadeira não é um simples passatempo. Nesse sentido, Piaget (1975) defende que é através da brincadeira que a criança se apropria de conhecimentos que possibilita sua ação sobre o meio em que se encontra.

Ou seja, é no processo lúdico que a criança desenvolve suas habilidades, o que facilita sua aprendizagem, o seu desenvolvimento no aspecto social e cultural, além de também promover a criança no processo facilitador de socialização com outras crianças. Como afirma Dohme (2019), as atividades lúdicas podem colocar o aluno em diversas situações, onde ele pesquisa e experimenta, fazendo com que ele conheça suas habilidades e limitações, que exercite o diálogo. Sua capacidade de liderança também pode ser aprimorada, na medida em que seja solicitada ao exercício de valores éticos e muitos outros desafios. Estes permitirão vivências capazes de construir conhecimentos e atitudes. 

Diante disso, defende-se que utilizar a atividade lúdica como meio no processo educacional da criança é desfazer aquele pensamento do senso comum, defendendo que o brincar não é apenas brincar, mas sim uma ferramenta indispensável em sala de aula, para favorecer o desenvolvimento intelectual e social da criança.

Neste sentido, o teórico Koshimoto(2018) afirma que o jogo contempla várias formas de representação da criança e de suas múltiplas inteligências, contribuindo para a aprendizagem e o desenvolvimento infantil. Quando as situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo adulto, com vistas a estimular certos tipos de aprendizagem, surge a dimensão educativa. Logo, utilizar o jogo na educação infantil significa transportar para o campo do ensino-aprendizagem condições para maximizar a construção do conhecimento. Corroborando essas ideias, Mafra(2019, p.13) esclarece:

A educação lúdica, além de contribuir e influenciar na formação da criança e do adolescente, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente; integra-se ao mais alto espírito de uma prática democrática, enquanto investe em uma produção séria do conhecimento. A utilização de jogos educativos como recurso didático-pedagógico, voltado a estimular e efetivar a aprendizagem, desenvolvendo todas as potencialidades e habilidades nos alunos, é um caminho para o educador desenvolver aulas mais interessantes, descontraídas e dinâmicas, podendo competir em igualdade de condições com inúmeros recursos a que o aluno tem acesso fora da escola.

Sendo assim, é através do lúdico que a criança consegue desenvolver e aprender de forma mais prazerosa, menos cansativa. Utilizando imagens, jogos educativos, brincadeiras e histórias infantis, a criança internaliza o aprendizado mais rápido e de maneira mais articulada e consistente. O conhecimento torna-se, então, parte da realidade da criança. Neste sentido, Mafra(2019, p.14) complementa ao dizer: 

[…] o aprendizado que se dá através de jogos e brincadeiras tem vários fatores positivos, tornando o desenvolvimento escolar da criança menos monótono e desinteressante que a simples exposição de conteúdos, pois na atividade lúdica ela participa ativamente como parte integrante do processo, fazendo com que a criança desenvolva-se de maneira integral, onde todas as suas habilidades e motivações são exploradas.

Como consequência dos processos mentais adquiridos no período das brincadeiras, as funções cognitivas da criança ficam cada vez mais aguçadas. No início do desenvolvimento infantil, a percepção, segundo Vygotsky (1998) informa: está ligada imediatamente à motricidade, que constitui apenas um dos momentos do processo sensório motor integral e que, somente paulatinamente, com os anos, começa a adquirir uma notável independência e a libertar-se dessa conexão parcial com a motricidade”. Assim sendo, com o passar do tempo, a criança começa a interagir com os objetos já distinguindo a realidade da fantasia, adquirindo, aos poucos, experiências e desenvolvendo conceitos sobre o mundo que a cerca.

Para Kraemer (2018), brincando, a criança aprende a compreender o mundo em que vive. Logo, realizando atividades lúdico-educativas, a criança aprende com prazer, principalmente na escola. Assim como a criança aprende a brincar com o passar do tempo, o educador precisa ensinar a criança e o adolescente a gostar de realizar atividades lúdico-educativas, por meio das quais eles irão desenvolver a imaginação, a criatividade, a atenção e a sociabilidade.

Segundo Vygotsky (1998), brincando a criança tem oportunidade de criar situações simbólicas que predominam na primeira infância, o que auxilia em seu desenvolvimento psicológico, social e cultural. O mesmo cita como exemplo da brincadeira do circo, que é indicada para a educação infantil, “Vamos montar um circo”!, é uma atividade lúdica baseada nos ensinamentos do pensador, pois através dela a criança tem oportunidade de vivenciar o mundo circense criando uma dramatização. Ainda na visão de Vygotsky (1998, p. 23) completa ao afirmar: não existe atividade lúdica sem regras, porque a situação imaginária de qualquer brinquedo já possui regras de comportamento, mesmo não apresentando as regras explícitas como um jogo.  Já na visão de Devries (1992, p.73) corrobora ao dizer:

[…] os jogos servem, particularmente, para promover o desenvolvimento da cooperação, porque as crianças são motivadas pelo divertimento do jogo a cooperar voluntariamente (autonomamente) com outros, seguindo as regras. Jogos requerem, em grande parte, adequação e coordenação interindividual e as crianças são motivadas a usar a inteligência para compreender o jogo.

Na mesma linha de raciocínio, Brunet(2014) defende que as atividades lúdicas auxiliam no desenvolvimento da linguagem na criança. O desenvolvimento da linguagem oral é um dos principais objetivos da maioria das atividades lúdicas.

Os recursos lúdicos também fazem com que a criança desenvolva as habilidades de se expressar, trabalhar em grupos com outras crianças, inibindo a vergonha, timidez e, acima de tudo, desperta o interesse na criança de aprender. Logo, a brincadeira é a oportunidade de desenvolvimento na qual a criança experimenta, descobre, inventa, exercita e ainda confere suas habilidades(Mafra, 2019).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O uso do lúdico no processo de ensino e aprendizagem de crianças com Transtorno do Espectro Autista(TEA) mostrou-se uma abordagem promissora e eficaz, proporcionando avanços significativos no desenvolvimento cognitivo, emocional e social dessas crianças. Ao integrar atividades lúdicas no cotidiano escolar, é possível criar um ambiente mais inclusivo e favorável ao aprendizado, considerando as particularidades de cada criança com TEA. O brincar, além de ser uma forma de expressão natural para as crianças, serve como uma poderosa ferramenta para superar barreiras comunicativas, facilitar a interação social e estimular o raciocínio lógico e criativo.

Através da metodologia lúdica, é possível trabalhar habilidades essenciais, como a atenção, o controle emocional, a resolução de problemas, a comunicação e a empatia. As crianças com TEA podem se beneficiar de um ambiente que não só respeite suas diferenças, mas que também as incentive a participar ativamente do processo educacional de forma prazerosa e envolvente. Contudo, é importante destacar que o sucesso do lúdico no ensino de crianças com TEA depende de uma adaptação cuidadosa e de uma formação adequada dos educadores, que precisam estar preparados para identificar e atender às necessidades individuais dos alunos.

Embora os resultados encontrados na literatura e em práticas pedagógicas sejam positivos, ainda há um longo caminho a ser percorrido para consolidar o lúdico como uma prática pedagógica efetiva e amplamente aplicada. A implementação de estratégias baseadas no lúdico deve ser feita de maneira gradual, considerando as características específicas de cada criança, e sempre com acompanhamento contínuo para avaliar os resultados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Andrade, Fabiana. A Pedagogia  do afeto na sala de aula. Ilustrações: Vanessa Andrade – 2ª ed. Recife. Prazer de Ler, 2014, 112 p. 

Alencar,  Sylvia.  A  música  na  Educação  Infantil.  4°.  Ed.  São  Paulo:  Editora Paterniani, 2010.

Devries, Constance Kamii Rheta. Piaget para a educação pré escolar. Editora: Artes Médicas. 1992.

Kishimoto, Tizuko M. Jogos, brinquedos e a Educação. Ed. Cortez, 2ª ed. 2018.

Kraemer, Maria Luiza. Aprendendo com criatividade. Autores Associados (formação de professores). Campinas.SP.2018.

Maciel, Maria Regina Cazzaniga. Portadores de deficiência: a questão da inclusão social. In: São Paulo em Perspectiva,v. 14, n. 2. São Paulo, abr./jun. 2017, p. 51-56.

Vygotsky, Lev S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987. – A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

Vygotsky, Lev S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987. – A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

______. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

______. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

Cortez, Izabel Cristina . O lúdico no processo de ensino e aprendizagem da criança com Transtorno do Espectro do Autismo - TEA.International Integralize Scientific. v 5, n 46, Abril/2025 ISSN/3085-654X

Referencias

BAILEY, C. J.; LEE, J. H.
Management of chlamydial infections: A comprehensive review.
Clinical infectious diseases.
v. 67
n. 7
p. 1208-1216,
2021.
Disponível em: https://academic.oup.com/cid/article/67/7/1208/6141108.
Acesso em: 2024-09-03.

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