A importância da leitura no processo de alfabetização e letramento.

THE IMPORTANCE OF READING IN THE LITERACY AND LITERACY PROCESS

LA IMPORTANCIA DE LA LECTURA EN EL PROCESO DE ALFABETIZACIÓN Y ALFABETIZACIÓN

Autor

Latife Coutinho Marangoni
ORIENTADOR
 Alda Cristina Menezes da Silva

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/B5A77E

DOI

Marangoni, Latife Coutinho . A importância da leitura no processo de alfabetização e letramento.. International Integralize Scientific. v 5, n 45, Março/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

Este artigo aborda a relevância da leitura no contexto da alfabetização e do letramento, com foco em referências publicadas entre 2020 e 2024. A leitura é analisada como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de competências linguísticas, cognitivas e sociais, destacando-se como uma prática indispensável para a formação de sujeitos críticos e autônomos. A alfabetização, entendida como o processo de aprendizagem da leitura e escrita, está intrinsecamente ligada ao letramento, que compreende o uso social dessas habilidades em diferentes contextos. Pesquisas contemporâneas (Ferreiro, 2020; Kleiman, 2022) evidenciam que a leitura não apenas aprimora a compreensão textual, mas também contribui para o desenvolvimento cognitivo e social dos indivíduos. O artigo também destaca o papel do professor como mediador nesse processo, promovendo a leitura crítica e reflexiva. Além disso, a utilização de tecnologias digitais para incentivar a leitura é apresentada como uma tendência promissora para potencializar o aprendizado. Conclui-se que a leitura é uma prática essencial para o sucesso da alfabetização e do letramento, sendo indispensável para a formação de cidadãos críticos e participativos na sociedade contemporânea.
Palavras-chave
Alfabetização. Letramento. Leitura.

Summary

This article addresses the relevance of reading in the context of literacy and literacy, focusing on references published between 2020 and 2024. Reading is analyzed as an essential tool for the development of linguistic, cognitive and social skills, standing out as a practice essential for the formation of critical and autonomous subjects. Literacy, understood as the process of learning to read and write, is intrinsically linked to literacy, which comprises the social use of these skills in different contexts. Contemporary research (Ferreiro, 2020; Kleiman, 2022) shows that reading not only improves textual understanding, but also contributes to the cognitive and social development of individuals. The article also highlights the role of the teacher as a mediator in this process, promoting critical and reflective reading. Furthermore, the use of digital technologies to encourage reading is presented as a promising trend to enhance learning. It is concluded that reading is an essential practice for the success of literacy and literacy, being indispensable for the formation of critical and participatory citizens in contemporary society.
Keywords
Literacy. Literacy. Reading.

Resumen

Este artículo aborda la relevancia de la lectura en el contexto de la alfabetización y la alfabetización, centrándose en referencias publicadas entre 2020 y 2024. Se analiza la lectura como una herramienta esencial para el desarrollo de habilidades lingüísticas, cognitivas y sociales, destacándose como una práctica esencial para el formación de sujetos críticos y autónomos. La alfabetización, entendida como el proceso de aprender a leer y escribir, está intrínsecamente ligada a la alfabetización, que comprende el uso social de estas habilidades en diferentes contextos. La investigación contemporánea (Ferreiro, 2020; Kleiman, 2022) muestra que la lectura no solo mejora la comprensión textual, sino que también contribuye al desarrollo cognitivo y social de los individuos. El artículo también destaca el papel del docente como mediador en este proceso, promoviendo la lectura crítica y reflexiva. Además, el uso de tecnologías digitales para fomentar la lectura se presenta como una tendencia prometedora para mejorar el aprendizaje. Se concluye que la lectura es una práctica esencial para el éxito de la alfabetización y la alfabetización, siendo indispensable para la formación de ciudadanos críticos y participativos en la sociedad contemporánea.
Palavras-clave
Alfabetización. Alfabetización. Lectura.

INTRODUÇÃO 

O processo de alfabetização e letramento envolve muito mais do que a simples decodificação de palavras. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), é imprescindível que a escola promova situações de ensino que contemplem a leitura como um recurso para o acesso ao conhecimento e a integração social. Estudos recentes (Souza, 2021; Lima, 2023) destacam que a leitura desempenha um papel central na construção do letramento e na ampliação do repertório cultural dos estudantes.

Para aprofundar neste estudo surge a necessidade de três questões norteadoras:

(i) De que forma a alfabetização pode ser articulada ao letramento para promover o desenvolvimento integral dos estudantes? (ii) Como as práticas de leitura propostas pela escola podem ampliar o repertório cultural e o senso crítico dos alunos?
(iii) Quais estratégias pedagógicas podem ser adotadas para alinhar os objetivos da alfabetização e do letramento às diretrizes dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN)?

A alfabetização, como primeiro contato formal com o universo da escrita, representa um marco significativo no desenvolvimento acadêmico e social das crianças. Contudo, quando aliada ao letramento, transcende a mera aquisição do código escrito, possibilitando a compreensão e o uso funcional da leitura e da escrita em contextos reais. Tal abordagem potencializa a formação de sujeitos críticos e participativos.

Dessa forma, este artigo tem como objetivo discutir a importância da leitura no processo de alfabetização e letramento, analisando suas contribuições para o desenvolvimento integral do aluno. 

Seguido de três objetivos específicos: (i) Investigar como a leitura, enquanto prática pedagógica, pode ampliar o repertório cultural e social dos estudantes;
(ii) Analisar estratégias que integrem a alfabetização e o letramento, promovendo a compreensão e o uso funcional da leitura e da escrita em contextos reais;
(iii) Identificar práticas escolares que atendam às orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para fomentar o letramento crítico e participativo.

Sob essa perspectiva, a leitura emerge como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento integral do indivíduo. Ao ampliar o vocabulário, estimular o pensamento crítico e promover o acesso a diferentes culturas e saberes, a leitura transforma-se em um meio de inclusão social e emancipação. Além disso, práticas pedagógicas que integram a leitura ao cotidiano escolar têm demonstrado grande eficácia no engajamento dos alunos.

Assim, justifica-se que, o papel do professor no incentivo à leitura não pode ser subestimado. Professores que atuam como mediadores criam condições para que os alunos desenvolvam não apenas habilidades técnicas, mas também a capacidade de interpretar e produzir textos com autonomia e criatividade. Isso exige formação continuada e acesso a materiais didáticos de qualidade.

A metodologia baseia-se em pesquisas contemporâneas e dados empíricos que demonstram a eficácia de metodologias centradas na leitura. Com isso, espera-se contribuir para o debate sobre práticas educacionais que valorizem e fortaleçam a leitura como elemento central no processo educativo (Souza, 2021).

DESENVOLVIMENTO

 LEITURA E ALFABETIZAÇÃO

A leitura ocupa um lugar central no processo de alfabetização, funcionando como a principal ponte entre a compreensão do código escrito e sua aplicação em contextos reais. Estudos recentes (Santos, 2021; Oliveira, 2023) mostram que a prática constante da leitura durante os primeiros anos escolares melhora significativamente as habilidades de decodificação, amplia o vocabulário e desenvolve a compreensão textual. Esses avanços não são apenas acadêmicos, mas também promovem a autoestima e a autonomia dos estudantes.

De acordo com Morais (2022), a alfabetização baseada na leitura interativa é mais eficaz do que as abordagens tradicionais que focam exclusivamente na mecânica da escrita. Essa estratégia inclui a discussão de textos, a relação com experiências prévias e a criação de espaços para interpretação coletiva, o que fortalece o letramento crítico.

Outro aspecto relevante é a inclusão de textos diversos no ambiente escolar. Conforme Lima e Silva (2024), a exposição a gêneros textuais variados, como contos, notícias e textos informativos, é fundamental para que os alunos entendam a leitura como uma ferramenta funcional e aplicável a diferentes áreas do conhecimento.

As tecnologias digitais também têm revolucionado o processo de alfabetização e letramento. Plataformas interativas e e-books incentivam a leitura autônoma, principalmente em ambientes onde o acesso a materiais físicos é limitado (Pereira, 2023). Essa integração da tecnologia permite que os alunos explorem novos formatos de leitura, favorecendo a inclusão e o engajamento.

O papel do professor nesse contexto não pode ser ignorado. Seguindo a perspectiva de Freire (2020), o professor deve ser um mediador, facilitando experiências que conectem a leitura ao cotidiano dos alunos. Isso inclui a escolha de textos que reflitam as vivências dos estudantes e a promoção de debates que incentivem a reflexão crítica.

Ainda, Souza (2021) destaca a importância de um currículo que valorize a leitura como um direito básico. A inclusão de projetos de leitura nas escolas, como clubes do livro ou feiras literárias, pode criar uma cultura de leitura que ultrapasse os muros escolares.

Os resultados dessas práticas têm impacto direto na formação de cidadãos mais conscientes e engajados. Segundo Oliveira (2023), a leitura não é apenas um instrumento de aprendizagem, mas também um meio de transformação social, contribuindo para a redução das desigualdades e para a construção de uma sociedade mais justa.

Por fim, o alinhamento entre teoria e prática é essencial para o sucesso do processo de alfabetização e letramento. A combinação de estratégias pedagógicas eficazes, formação continuada de professores e investimentos em recursos educacionais de qualidade constitui o alicerce para uma educação mais inclusiva e transformadora.

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EFETIVAS

As práticas pedagógicas no processo de alfabetização e letramento têm sido amplamente discutidas nos últimos anos, especialmente no que tange à integração de métodos que considerem a alfabetização e o letramento como processos simultâneos e interdependentes. Oliveira e Silva (2024) destacam a importância de práticas que valorizem tanto o domínio das habilidades básicas de leitura e escrita quanto o uso social dessas competências, promovendo uma educação de qualidade que prepara os alunos para serem participantes ativos na sociedade. 

No contexto pós-pandêmico, surgiram desafios adicionais para a alfabetização e o letramento. Barroso e David (2023) enfatizam que, embora alfabetização e letramento sejam termos distintos, é crucial que sejam desenvolvidos de forma concomitante para que os alunos estejam preparados para vivenciar plenamente as diversas práticas de leitura e escrita na sociedade contemporânea. 

A pandemia de Covid-19 impactou significativamente o processo de alfabetização, exigindo adaptações nas práticas pedagógicas. Araújo e Montino (2021) observaram que, apesar dos esforços das professoras, alguns alunos enfrentaram dificuldades e não conseguiram se alfabetizar plenamente, evidenciando a necessidade de estratégias pedagógicas mais eficazes para atender às demandas emergentes. 

No período pós-pandêmico, Silva (2023) investigou como ocorreu o processo de alfabetização e letramento em turmas de 1º ano do Ensino Fundamental, identificando que as práticas de leitura e escrita estavam voltadas principalmente para a alfabetização, enquanto as práticas de letramento foram menos trabalhadas, indicando a necessidade de um equilíbrio entre ambas. 

Na Educação Infantil, Medeiros (2022) analisou práticas pedagógicas que auxiliam o desenvolvimento da criança no processo de alfabetização e letramento, concluindo que atividades lúdicas, como jogos e brincadeiras, associadas à leitura de diferentes gêneros textuais, favorecem a aprendizagem da escrita alfabética. 

No 3º ano do Ensino Fundamental, Parraleigo (2024) identificou que as práticas pedagógicas de alfabetização e letramento variam conforme o entendimento individual de cada professor, sugerindo que a definição de um método unificado e a criação de uma rotina de trabalho poderiam direcionar as atividades docentes e melhorar os resultados educacionais. 

A integração de métodos de alfabetização que considerem as contribuições de teóricos como Emília Ferreiro e Ana Teberosky, aliada à compreensão do desenvolvimento cognitivo infantil, tem se mostrado eficaz na promoção de práticas pedagógicas que atendam às necessidades dos alunos no processo de alfabetização e letramento. 

Em suma, as práticas pedagógicas efetivas no processo de alfabetização e letramento devem equilibrar o ensino das habilidades básicas de leitura e escrita com a inserção dos alunos nas práticas sociais que envolvem a língua escrita, considerando os desafios contemporâneos e as especificidades de cada contexto educacional.

PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

A leitura, no processo de alfabetização, deve contemplar a diversidade de gêneros textuais, buscando práticas pedagógicas que valorizem tanto a quantidade quanto a qualidade das leituras realizadas pelos alunos. Para um desempenho mais efetivo, é essencial considerar duas abordagens complementares: leituras de fruição e leituras com intervenção pedagógica. Conforme Costa e Souza (2023), no caso da leitura de fruição, o professor deve disponibilizar materiais variados – como livros literários, poesias, crônicas, histórias em quadrinhos, jornais e revistas – em um ambiente convidativo, sem cobrar atividades formais ou avaliações. Essa prática visa promover o prazer pela leitura e estimular a relação íntima com os textos. Já a leitura com intervenção pedagógica exige que o professor escolha textos alinhados aos objetivos de ensino, trabalhando elementos como leitura oral, interpretação crítica e análise de estruturas textuais. Essa abordagem favorece tanto a compreensão quanto o uso do texto como suporte para outros conteúdos.

Ainda de acordo com Barros e Oliveira (2022), nos primeiros anos de alfabetização, o professor deve assumir o papel de mediador, realizando leituras em voz alta e, gradativamente, transferindo essa prática aos alunos, à medida que eles desenvolvem maior domínio da leitura. Durante as atividades, o professor deve explorar a função social dos textos, incentivando análises interpretativas e linguísticas para que os alunos extraiam múltiplas possibilidades de significado. Essa interação, somada à seleção criteriosa de textos do universo infantil – como cantigas, parlendas, trava-línguas, fábulas e contos –, é indispensável para o engajamento das crianças nesse processo (Ferreira & Lopes, 2021).

A produção de textos é uma etapa indispensável do processo de alfabetização, abrangendo desde atividades simples, como nomear elementos em desenhos, até a elaboração de relatos e narrativas. Segundo Martins e Silva (2020), no início da alfabetização, quando os alunos ainda não dominam a escrita convencional, a composição textual pode ser realizada coletivamente, com o professor transcrevendo as produções orais. Conforme os alunos avançam em suas habilidades, a responsabilidade pela escrita é progressivamente transferida para eles, promovendo autonomia e desenvolvimento na produção textual. Essa prática ajuda os alunos a compreenderem as relações entre oralidade e escrita, favorecendo o aprimoramento de suas capacidades criativas e comunicativas.

A análise linguística deve ser trabalhada de forma integrada às atividades de leitura e escrita, permitindo que os alunos desenvolvam habilidades para compreender os mecanismos que constituem o sentido do texto. Segundo Lima e Nogueira (2021), essa prática inclui aspectos como clareza, organização textual, concordância e coesão. A reescrita, em especial, é uma ferramenta valiosa, pois possibilita a reflexão e o aprimoramento da produção textual, contextualizando os conhecimentos gramaticais de maneira significativa. Quando os alunos participam ativamente da revisão de seus textos, eles não apenas melhoram suas habilidades linguísticas, mas também aprendem a valorizar o processo de construção do conhecimento.

Apesar de críticas às práticas tradicionais de alfabetização baseadas em memorização, é indispensável que o professor inclua atividades específicas voltadas ao reconhecimento de letras e sílabas no processo de ensino. Conforme Sousa e Pereira (2023), atividades que integram jogos e práticas lúdicas são mais eficazes para ensinar o sistema alfabético de forma prazerosa, sem perder a intencionalidade pedagógica. Essas atividades, que podem incluir a combinação de letras e sílabas, evitam a monotonia das antigas cartilhas e ajudam os alunos a compreenderem as bases gráficas da escrita.

Para Sousa (2024), a alfabetização eficaz requer equilíbrio entre a sistematização das unidades gráficas e o trabalho com textos que privilegiam o significado. Atividades de reconhecimento e combinação, realizadas por meio de brincadeiras e jogos, promovem engajamento e garantem que os alunos assimilem as regras do sistema alfabético de maneira mais natural e prazerosa. A prática pedagógica, quando bem planejada, assegura que as crianças aprendam não apenas a ler e escrever, mas também a usar a língua escrita como ferramenta de interação social e construção de conhecimento.

O PAPEL DO PROFESSOR

O papel do professor no processo de alfabetização e letramento é fundamental, atuando como mediador entre a criança e a escrita. Segundo um estudo de UniaTeneu (2023), o professor deve despertar no aluno o gosto pela leitura e proporcionar experiências que permitam à criança construir seu próprio conhecimento sobre a alfabetização e o letramento. 

É essencial que o professor reconheça que cada aluno possui conhecimentos prévios distintos, adquiridos em sua vida cotidiana. Weisz (2002) destaca que o educador precisa identificar o que seu aluno já sabe para auxiliá-lo a avançar no conhecimento formal, ajudando-o a transitar do que sabe para o que ainda não sabe. 

No contexto atual, o professor enfrenta desafios adicionais na formação de novos leitores, especialmente devido ao avanço da tecnologia e às transformações nas práticas de leitura e escrita. É necessário que o educador busque novas ferramentas e metodologias de ensino para despertar o prazer pela leitura em seus alunos (PUC, 2023).

A formação continuada do professor é crucial para o sucesso no processo de alfabetização e letramento. Um estudo do Instituto Neurosaber (2023) enfatiza que o educador deve estar atualizado com as práticas pedagógicas mais eficazes, adaptando-se às necessidades e contextos de seus alunos para promover uma aprendizagem significativa. 

Além disso, o professor deve atuar como facilitador, criando um ambiente alfabetizador que estimule a leitura e a escrita. Isso inclui a utilização de materiais diversificados, como jornais, livros e recursos digitais, que ampliem o repertório cultural dos alunos e os motivem a se envolverem com a leitura (Revista Facit, 2023).

A interação entre alunos também é uma estratégia importante no processo de alfabetização. Weisz (2002) ressalta que o trabalho em duplas permite que as crianças compartilhem conhecimentos e construam juntas novas compreensões, sob a orientação do professor, que deve mediar essas interações de forma eficaz. 

O professor deve estar atento às práticas de letramento no ambiente escolar, promovendo atividades que integrem a leitura e a escrita ao cotidiano dos alunos. Isso inclui a leitura de diferentes gêneros textuais e a realização de projetos que envolvam a produção escrita, tornando o aprendizado mais contextualizado e significativo (PUC, 2023).

Em suma, o papel do professor no processo de alfabetização e letramento é multifacetado, exigindo uma postura reflexiva, atualizada e adaptável às mudanças sociais e tecnológicas. Sua atuação é determinante para formar leitores críticos e autônomos, capazes de interpretar e transformar a realidade em que vivem.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A leitura, como elemento central no processo de alfabetização e letramento, transcende o simples ato de decodificar palavras. Ela é uma prática social que potencializa o desenvolvimento do pensamento crítico, amplia o repertório cultural dos alunos e os prepara para interagir de maneira consciente e transformadora com a sociedade. Nesse sentido, integrar a leitura ao cotidiano escolar vai além do ensino técnico: trata-se de promover um diálogo constante entre o aluno e o mundo ao seu redor, por meio de textos que despertam curiosidade, reflexão e criatividade.

Políticas públicas que incentivem a leitura nas escolas têm um papel crucial para a efetivação desse processo. Investir em formação continuada de professores, aquisição de materiais didáticos diversificados e criação de espaços que estimulem o hábito da leitura, como bibliotecas escolares bem equipadas, é indispensável. Além disso, iniciativas que aproximem as famílias do universo literário, como projetos de leitura compartilhada, podem fortalecer os vínculos entre escola e comunidade, ampliando os impactos positivos da leitura na formação dos estudantes.

Portanto, a leitura é uma ferramenta transformadora que deve ser valorizada e promovida em todos os níveis do sistema educacional. Garantir o acesso igualitário à leitura é um compromisso com a formação de cidadãos plenos, capazes de exercer seus direitos e deveres de maneira crítica e consciente. Quando as escolas assumem a leitura como um pilar pedagógico, contribuem para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Marangoni, Latife Coutinho . A importância da leitura no processo de alfabetização e letramento..International Integralize Scientific. v 5, n 45, Março/2025 ISSN/3085-654X

Referencias

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Disponível em: https://academic.oup.com/cid/article/67/7/1208/6141108.
Acesso em: 2024-09-03.

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A importância da leitura no processo de alfabetização e letramento.

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