Educação como garantia da inclusão social dos sujeitos e o papel do coordenador pedagógico

EDUCATION AS A GUARANTEE OF SOCIAL INCLUSION AND THE ROLE OF THE PEDAGOGICAL COORDINATOR

LA EDUCACIÓN COMO GARANTÍA DE LA INCLUSIÓN SOCIAL Y EL PAPEL DEL COORDINADOR PEDAGÓGICO

Autor

Thaís Menandra Santos dos Anjos de Matos
ORIENTADOR
Profa. Dra. Erica Lamara Gomes Alves Grigorio

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/C966D5

DOI

, . Educação como garantia da inclusão social dos sujeitos e o papel do coordenador pedagógico. International Integralize Scientific. v 5, n 45, Março/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

A inclusão social no ambiente educacional representou um desafio persistente diante das desigualdades estruturais que impactaram o acesso e a permanência de estudantes em instituições de ensino. Este estudo analisou a educação como instrumento de equidade social, enfatizando o papel do coordenador pedagógico na implementação de práticas inclusivas. O objetivo consistiu em investigar como a atuação desse profissional influenciou a promoção de um ensino acessível e equitativo, considerando as barreiras institucionais e metodológicas à inclusão. Para tanto, utilizou-se uma abordagem qualitativa, fundamentada em revisão bibliográfica sistemática de publicações indexadas entre 2022 e 2025 nas bases SciELO, CAPES e Google Acadêmico. A análise de conteúdo, baseada nos pressupostos de Bardin, permitiu a identificação de padrões, desafios e tendências nas políticas de inclusão escolar. Os resultados indicaram que a formação continuada dos docentes, aliada à mediação ativa do coordenador pedagógico, impactou positivamente a adoção de metodologias ativas e adaptativas, favorecendo um ambiente de aprendizagem mais acessível. Além disso, constatou-se que a democratização do acesso digital, por meio de investimentos em infraestrutura tecnológica e capacitação docente, contribuiu para mitigar as desigualdades educacionais. A pesquisa também evidenciou que modelos de gestão escolar democrática reduziram a evasão e fortaleceram o engajamento dos estudantes, tornando a escola um espaço mais inclusivo. Ademais, as políticas públicas direcionadas à equidade educacional demonstraram ser fatores determinantes para a ampliação da inclusão, especialmente em comunidades de baixa renda. Concluiu-se que a promoção da inclusão social na educação exigiu a articulação entre investimentos em infraestrutura, formação profissional e estratégias inovadoras de ensino, consolidando o coordenador pedagógico como um agente essencial nesse processo. O estudo contribuiu para o debate sobre equidade no ensino ao destacar a necessidade de formulação e aplicação de políticas mais eficazes, bem como a adoção de metodologias pedagógicas que considerassem a heterogeneidade do público discente. Sugere-se que futuras pesquisas aprofundem a análise sobre a relação entre as práticas do coordenador pedagógico e os impactos mensuráveis da inclusão, considerando aspectos regionais e institucionais distintos. A inclusão educacional, portanto, dependeu de um planejamento pedagógico eficiente, do compromisso institucional com a diversidade e da criação de um ambiente escolar acessível a todos.
Palavras-chave
Educação. Inclusão social. Coordenador pedagógico. Políticas públicas. Equidade educacional.

Summary

Social inclusion in the educational environment represented a persistent challenge due to structural inequalities that affected students’ access to and retention in educational institutions. This study analyzed education as an instrument of social equity, emphasizing the role of the pedagogical coordinator in implementing inclusive practices. The objective was to investigate how the performance of this professional influenced the promotion of accessible and equitable education, considering institutional and methodological barriers to inclusion. To this end, a qualitative approach was adopted, based on a systematic literature review of indexed publications between 2022 and 2025 in databases such as SciELO, CAPES, and Google Scholar. Content analysis, grounded in Bardin’s principles, enabled the identification of patterns, challenges, and trends in school inclusion policies. The results indicated that continuous teacher training, combined with the active mediation of the pedagogical coordinator, positively impacted the adoption of active and adaptive methodologies, fostering a more inclusive learning environment. Additionally, it was found that the democratization of digital access, through investments in technological infrastructure and teacher training, contributed to mitigating educational inequalities. The research also revealed that democratic school management models reduced dropout rates and strengthened student engagement, making schools more inclusive spaces. Furthermore, public policies aimed at educational equity proved to be decisive factors in expanding inclusion, especially in low-income communities. It was concluded that promoting social inclusion in education required a combination of investments in infrastructure, professional training, and innovative teaching strategies, consolidating the pedagogical coordinator as an essential agent in this process. This study contributed to the debate on equity in education by highlighting the need for more effective policies and the adoption of pedagogical methodologies that consider student diversity. Future research should further analyze the relationship between the practices of pedagogical coordinators and the measurable impacts of inclusion, considering different regional and institutional contexts. Therefore, educational inclusion depended on efficient pedagogical planning, institutional commitment to diversity, and the creation of an accessible school environment for all.
Keywords
Education. Social inclusion. Pedagogical coordinator. Public policies. Educational equity.

Resumen

La inclusión social en el entorno educativo representó un desafío persistente debido a las desigualdades estructurales que afectaron el acceso y la permanencia de los estudiantes en las instituciones educativas. Este estudio analizó la educación como un instrumento de equidad social, enfatizando el papel del coordinador pedagógico en la implementación de prácticas inclusivas. El objetivo fue investigar cómo la actuación de este profesional influyó en la promoción de una educación accesible y equitativa, considerando las barreras institucionales y metodológicas para la inclusión. Para ello, se adoptó un enfoque cualitativo, basado en una revisión bibliográfica sistemática de publicaciones indexadas entre 2022 y 2025 en bases de datos como SciELO, CAPES y Google Académico. El análisis de contenido, fundamentado en los principios de Bardin, permitió identificar patrones, desafíos y tendencias en las políticas de inclusión escolar. Los resultados indicaron que la formación continua de los docentes, junto con la mediación activa del coordinador pedagógico, impactó positivamente en la adopción de metodologías activas y adaptativas, favoreciendo un entorno de aprendizaje más inclusivo. Además, se constató que la democratización del acceso digital, mediante inversiones en infraestructura tecnológica y capacitación docente, contribuyó a mitigar las desigualdades educativas. La investigación también evidenció que los modelos de gestión escolar democrática redujeron la deserción y fortalecieron el compromiso estudiantil, convirtiendo la escuela en un espacio más inclusivo. Asimismo, las políticas públicas dirigidas a la equidad educativa demostraron ser factores determinantes para ampliar la inclusión, especialmente en comunidades de bajos ingresos. Se concluyó que la promoción de la inclusión social en la educación requirió la articulación de inversiones en infraestructura, formación profesional y estrategias de enseñanza innovadoras, consolidando al coordinador pedagógico como un agente esencial en este proceso. Este estudio contribuyó al debate sobre la equidad en la educación al destacar la necesidad de formular y aplicar políticas más eficaces, así como la adopción de metodologías pedagógicas que consideren la diversidad estudiantil. Se sugiere que futuras investigaciones profundicen en el análisis de la relación entre las prácticas del coordinador pedagógico y los impactos medibles de la inclusión, considerando distintos contextos regionales e institucionales. La inclusión educativa, por lo tanto, dependió de una planificación pedagógica eficiente, del compromiso institucional con la diversidad y de la creación de un entorno escolar accesible para todos.
Palavras-clave
Educación. Inclusión social. Coordinador pedagógico. Políticas públicas. Equidad educativa.

INTRODUÇÃO 

A inclusão social no contexto educacional tem sido amplamente discutida na literatura acadêmica, especialmente diante dos desafios acentuados pela pandemia da COVID-19, que aprofundou desigualdades e expôs fragilidades estruturais nos sistemas de ensino em escala global. De acordo com a Unesco (2024), mais de 251 milhões de crianças e jovens continuam fora das instituições escolares, evidenciando uma crise educacional de amplas implicações sociais. No Brasil, essa exclusão atinge principalmente populações vulneráveis, incluindo pessoas com deficiência, comunidades indígenas e estudantes em situação de precariedade socioeconômica. Embora políticas públicas tenham sido implementadas para ampliar o acesso e a permanência no ambiente escolar, persistem entraves que dificultam a concretização de um ensino verdadeiramente equitativo. Tais obstáculos vão desde a precariedade da infraestrutura até a carência de formação docente para lidar com a diversidade (Inep, 2024). 

Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep, 2024) indicam que 26,9% das escolas de educação básica ainda não possuem recursos de apoio para pessoas com deficiência, revelando um déficit estrutural significativo. Paralelamente, a desigualdade digital tem se consolidado como um dos principais desafios à inclusão educacional, uma vez que muitos estudantes em situação de vulnerabilidade não dispõem de acesso a recursos tecnológicos essenciais para a aprendizagem no contexto contemporâneo. A pandemia reforçou essa problemática, ampliando as disparidades no acesso ao ensino remoto e aprofundando as barreiras educacionais (Unesco, 2024).

Nesse contexto, o coordenador pedagógico assume um papel central na mediação entre as diretrizes das políticas educacionais e sua efetivação no ambiente escolar, atuando como um agente estratégico na implementação de metodologias inclusivas. Segundo o Instituto Rodrigo Mendes (2024), esse profissional não apenas orienta os docentes na adoção de práticas pedagógicas diversificadas, mas também exerce um papel fundamental na criação de um ambiente escolar acessível e equitativo. No entanto, desafios como a ausência de formação continuada, a sobrecarga de responsabilidades administrativas e a carência de políticas institucionais coesas limitam a capacidade do coordenador pedagógico de atuar de maneira efetiva na promoção da inclusão (Inep, 2024). A inexistência de um plano nacional estruturado para a capacitação contínua desses profissionais restringe sua atuação, dificultando a adoção de estratégias inovadoras e impactando negativamente a equidade educacional. Ademais, a burocratização excessiva das tarefas administrativas frequentemente reduz o tempo disponível para ações pedagógicas mais eficazes, prejudicando a implementação de iniciativas voltadas à inclusão escolar.

Diante dessa conjuntura, a pesquisa propõe a seguinte questão norteadora: De que maneira a atuação do coordenador pedagógico pode contribuir para a efetivação da inclusão social no ambiente escolar? A relevância deste estudo reside na necessidade de compreender a escola como um espaço não apenas de ensino, mas também de acolhimento e transformação social, onde a diversidade seja reconhecida e valorizada. O estudo busca preencher uma lacuna na literatura acadêmica ao aprofundar a análise sobre o papel do coordenador pedagógico como articulador de práticas inclusivas, considerando os desafios institucionais e estruturais do cenário educacional brasileiro. Além disso, a pesquisa contribui para a reflexão sobre a importância da formação docente contínua, investigando de que maneira o aprimoramento profissional pode impactar na implementação de metodologias pedagógicas que considerem a heterogeneidade dos estudantes.

Os achados desta investigação poderão subsidiar gestores educacionais, coordenadores pedagógicos e formuladores de políticas públicas na construção de diretrizes mais eficazes para a inclusão escolar. A pesquisa também se propõe a apresentar recomendações concretas para o fortalecimento da formação docente e o desenvolvimento de abordagens pedagógicas inclusivas, alinhadas às diretrizes internacionais de equidade educacional. Além disso, enfatiza-se a necessidade de investimentos em infraestrutura, garantindo que todas as instituições escolares disponham dos recursos necessários para atender adequadamente estudantes com diferentes perfis e necessidades educacionais específicas. Ao longo do estudo, serão analisadas experiências exitosas em distintos contextos educacionais, identificando modelos que possam ser replicados ou adaptados à realidade brasileira.

Diante desse panorama, a pesquisa tem como objetivo geral analisar como a educação pode garantir a inclusão social, com ênfase na atuação do coordenador pedagógico nesse processo. De maneira específica, pretende-se examinar o impacto da educação na redução das desigualdades sociais, investigar a influência do coordenador pedagógico na implementação de práticas inclusivas, identificar estratégias pedagógicas eficazes para a construção de um ensino mais equitativo, discutir a relação entre a desigualdade digital e os desafios da inclusão escolar, além de analisar políticas públicas que possam fortalecer a formação e a atuação do coordenador pedagógico.

Dessa forma, a justificativa para esta pesquisa fundamenta-se na necessidade de ampliar a compreensão sobre o papel do coordenador pedagógico na promoção da inclusão social por meio da educação. Trata-se de uma contribuição essencial para o aprimoramento das práticas pedagógicas inclusivas, fomentando a construção de um sistema educacional mais justo, equitativo e acessível a todos os estudantes. A pesquisa reforça a urgência da implementação de políticas educacionais que contemplem tanto a capacitação docente quanto a infraestrutura necessária para garantir que a inclusão seja um princípio norteador da educação, e não apenas uma diretriz teórica sem aplicação concreta.

REFERENCIAL TEÓRICO

EDUCAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL

A educação constitui um dos pilares fundamentais para a promoção da equidade social e a erradicação das desigualdades estruturais. Segundo Martins (2021), um sistema educacional inclusivo deve assegurar condições equitativas de aprendizagem para todos os estudantes, independentemente de suas condições socioeconômicas. Para isso, torna-se essencial a implementação de políticas públicas robustas, não apenas para garantir o acesso à educação, mas também para viabilizar sua permanência e progressão acadêmica.

A exclusão educacional tem sido intensificada pela desigualdade digital, que marginaliza estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, privando-os de recursos tecnológicos essenciais para o aprendizado. Ribeiro (2021) salienta que, sem o acesso adequado à internet e a dispositivos tecnológicos, parte significativa dos discentes enfrenta dificuldades na aprendizagem e no desenvolvimento de competências contemporâneas. Dessa forma, faz-se imprescindível que as políticas educacionais contemplem investimentos em infraestrutura tecnológica, assegurando uma integração efetiva das TICs no contexto pedagógico (Castro, 2021).

A democratização do acesso digital também requer políticas que garantam suporte técnico e formação docente qualificada. Alves e Silva (2023) destacam que a implementação de redes de conectividade em escolas públicas tem se mostrado uma estratégia eficaz para reduzir a exclusão digital, expandindo oportunidades educacionais para alunos de baixa renda. Paralelamente, iniciativas governamentais que disponibilizam dispositivos tecnológicos a estudantes em situação de vulnerabilidade têm demonstrado impactos positivos na inclusão escolar (Freitas, 2022).

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E SUAS ATRIBUIÇÕES

O coordenador pedagógico desempenha uma função central na implementação de práticas inclusivas e na articulação entre professores, alunos e a gestão escolar. Segundo Dias, Rosa e Andrade (2015), este profissional não apenas auxilia na mediação do planejamento pedagógico, mas também promove a adoção de metodologias que favorecem a equidade na educação, garantindo que os processos de ensino e aprendizagem sejam eficazes e alinhados à diversidade do corpo discente. Além disso, atua na orientação da equipe docente, auxiliando na adaptação curricular, na avaliação de desempenho escolar e na implementação de práticas pedagógicas inovadoras que considerem diferentes ritmos e estilos de aprendizagem (Libâneo, 2022).

Outro aspecto fundamental da atuação do coordenador pedagógico é a promoção da formação continuada dos docentes. Conforme apontado por Barreto e Souza (2023), a formação continuada é essencial para que os professores desenvolvam estratégias pedagógicas que contemplem as necessidades específicas dos alunos, principalmente no que se refere à educação inclusiva. Essa formação deve abranger não apenas aspectos técnicos e didáticos, mas também conhecimentos relacionados à gestão da diversidade e ao uso de tecnologias educacionais para potencializar a aprendizagem (Gatti et al., 2022).

Além da formação docente, o coordenador pedagógico exerce um papel essencial na mediação de conflitos escolares, promovendo um ambiente colaborativo entre os diferentes agentes da comunidade escolar. Segundo Lück (2023), este profissional deve atuar na construção de uma cultura organizacional democrática, estimulando a participação ativa dos docentes, estudantes e responsáveis nas decisões escolares. Para tanto, a implementação de espaços de diálogo, como reuniões pedagógicas frequentes e conselhos escolares participativos, tem se mostrado eficaz na construção de um ambiente escolar mais inclusivo e equitativo (Freitas; Pimenta, 2024).

Outro desafio enfrentado por coordenadores pedagógicos é a resistência de alguns docentes à adoção de metodologias inovadoras. Pereira e Santos (2023) destacam que a implementação de programas de capacitação voltados à liderança pedagógica tem demonstrado impactos positivos na mediação entre professores e na formulação de políticas educacionais inclusivas. Além disso, é fundamental que o coordenador pedagógico esteja atento às necessidades emocionais da equipe docente, promovendo ações voltadas ao bem-estar dos professores e prevenindo a sobrecarga profissional, fator que pode comprometer a qualidade do ensino (Almeida; Lima, 2023).

O coordenador pedagógico também desempenha um papel relevante na integração das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) ao currículo escolar. Estudos recentes apontam que a mediação pedagógica com suporte tecnológico tem contribuído significativamente para o engajamento dos alunos e a personalização do ensino, tornando o aprendizado mais dinâmico e interativo (Moran, 2023). Nesse sentido, a formação do coordenador deve incluir competências digitais que o capacitem a orientar os docentes no uso de ferramentas tecnológicas voltadas ao ensino híbrido e à educação inclusiva (Garcia; Oliveira, 2024).

Além disso, sua atuação abrange a supervisão de políticas de inclusão escolar. Segundo o Instituto Rodrigo Mendes (2024), o coordenador pedagógico deve garantir a implementação de práticas adaptativas para alunos com deficiência, assegurando que todos tenham acesso a materiais didáticos acessíveis e metodologias compatíveis com suas necessidades educacionais específicas. A construção de um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) e o acompanhamento contínuo dos alunos com necessidades especiais são estratégias fundamentais para consolidar a inclusão dentro da escola (MEC, 2024).

Em suma, o coordenador pedagógico exerce um papel estratégico na gestão escolar, assegurando a coerência entre o planejamento pedagógico, a formação docente, o uso das TICs e a promoção da inclusão. Para isso, é necessário que sua atuação esteja pautada na formação continuada, no fortalecimento das relações interpessoais dentro do ambiente escolar e na busca por inovações metodológicas que tornem a educação mais acessível e equitativa.

ESTRATÉGIAS PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A implementação de estratégias inclusivas na educação é um desafio que exigiu um compromisso contínuo com a equidade e a diversidade. A escola, enquanto espaço de aprendizagem e socialização, necessitou garantir que todos os estudantes, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais ou emocionais, tivessem oportunidades equitativas de acesso ao conhecimento. A adoção de metodologias inclusivas, aliadas a uma gestão pedagógica eficiente, revelou-se essencial para promover um ensino que atendesse às diferentes necessidades dos estudantes e possibilitasse o desenvolvimento pleno de suas potencialidades (Mittler, 2022).

Entre as estratégias metodológicas de maior impacto, destacou-se a Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP), amplamente reconhecida por seu potencial de engajamento e adaptação a diferentes perfis de aprendizagem. Esse modelo permitiu que os alunos desenvolvessem autonomia, pensamento crítico e habilidades socioemocionais ao trabalharem com problemas reais e aplicáveis ao seu contexto, possibilitando a inclusão de estudantes com diferentes ritmos e estilos de aprendizagem (Trindade; Gomes; Oliveira, 2023). Outra abordagem relevante foi o Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA), que enfatizou práticas pedagógicas flexíveis para atender à diversidade estudantil, promovendo acessibilidade e engajamento efetivo. O DUA propôs a oferta de múltiplas formas de representação, ação e engajamento, garantindo que os alunos pudessem acessar o conteúdo de maneira personalizada e significativa (Castro; Almeida, 2023).

Ademais, a incorporação de tecnologias digitais adaptativas revelou-se uma estratégia promissora para personalizar a experiência de ensino. Ferramentas como Khan Academy, Google Classroom e Microsoft Teams possibilitaram a diferenciação pedagógica, adaptando conteúdos e atividades às necessidades específicas dos alunos, sobretudo aqueles com deficiência ou dificuldades de aprendizagem (Almeida; Soares, 2023). A gamificação e o uso de realidade aumentada também demonstraram impacto positivo no engajamento dos estudantes, proporcionando experiências de aprendizagem mais interativas e acessíveis (Ferreira; Silva, 2024).

Outro aspecto fundamental para a educação inclusiva foi o fortalecimento do envolvimento familiar e comunitário no processo educativo. Souza e Amaral (2025) argumentaram que a participação ativa da família reforçou as políticas de inclusão e fomentou um ensino mais democrático e acessível. Para tanto, estratégias como reuniões periódicas com pais e responsáveis, programas de formação parental sobre inclusão e aprendizagem, e a criação de espaços colaborativos entre escola e comunidade revelaram-se altamente eficazes (Silva; Martins, 2024). Estudos indicaram que a presença ativa da família no ambiente escolar favoreceu a motivação dos estudantes e reduziu significativamente os índices de evasão escolar, especialmente entre alunos em situação de vulnerabilidade (MEC, 2024).

A promoção de iniciativas intersetoriais também se destacou como um caminho viável para o avanço da educação inclusiva. Lima e Souza (2023) ressaltaram que parcerias entre escolas, ONGs e instituições de ensino superior impulsionaram a inserção de ações voltadas para a inclusão digital e o aprimoramento de metodologias pedagógicas inovadoras. Além disso, o uso de inteligência artificial na educação inclusiva foi explorado para personalizar o aprendizado e atender às diferentes necessidades dos estudantes. Modelos de aprendizagem adaptativa, baseados em inteligência artificial, permitiram que alunos com dificuldades específicas recebessem suporte individualizado e realizassem atividades no seu próprio ritmo, garantindo maior inclusão e autonomia no processo educacional (Nunes; Lima, 2023).

Além das estratégias pedagógicas, a gestão escolar inclusiva foi um elemento-chave para a implementação de políticas eficazes de equidade no ensino. O coordenador pedagógico, junto à equipe docente e à direção escolar, atuou como mediador na construção de um ambiente inclusivo, garantindo o cumprimento de políticas públicas voltadas para a diversidade e a equidade educacional. Estudos apontaram que escolas que implementaram programas de formação continuada para docentes sobre educação inclusiva conseguiram elevar significativamente o nível de engajamento e o desempenho acadêmico de seus alunos (Instituto Rodrigues Mendes, 2024).

Em síntese, a consolidação de uma educação inclusiva exigiu uma atuação integrada entre professores, gestores, famílias e a sociedade civil. Estratégias como metodologias ativas, uso de tecnologias adaptativas, engajamento comunitário e parcerias interinstitucionais foram fundamentais para garantir um ensino equitativo e de qualidade para todos. Para que isso se efetivasse, foi imprescindível que políticas educacionais estivessem alinhadas às necessidades do contexto escolar e que houvesse investimentos contínuos na formação de profissionais da educação para lidar com a diversidade de forma ética e competente.

METODOLOGIA

Este estudo adotou uma abordagem qualitativa, de cunho exploratório-descritivo, com base em uma revisão bibliográfica sistemática sobre educação e inclusão social, com ênfase na atuação do coordenador pedagógico. A escolha desse método justifica-se pela necessidade de analisar criticamente a literatura acadêmica e identificar padrões, desafios e tendências relacionados à implementação de práticas inclusivas no ambiente escolar.

A investigação fundamentou-se na seleção criteriosa de artigos científicos, dissertações, livros acadêmicos e relatórios institucionais publicados entre 2022 e 2025, garantindo a contemporaneidade das discussões e o alinhamento com as recentes transformações nas políticas educacionais e inovações metodológicas voltadas para a equidade no ensino.

Para assegurar rigor metodológico, foi realizada uma busca sistemática em bases de dados indexadas e reconhecidas, incluindo:

  • SciELO (Scientific Electronic Library Online)
  • CAPES – Periódicos
  • Google Acadêmico
  • ERIC (Education Resources Information Center)
  • Web of Science
  • Scopus

Relatórios de órgãos institucionais (INEP, UNESCO, OCDE, Ministério da Educação – MEC, Instituto Rodrigo Mendes)

A busca foi conduzida com base em palavras-chave previamente definidas, relacionadas à temática da pesquisa, tais como: “inclusão educacional”, “coordenador pedagógico”, “práticas pedagógicas inclusivas”, “metodologias ativas”, “equidade na educação” e “políticas públicas educacionais”. O processo de refinamento dos resultados envolveu a análise dos títulos, resumos e palavras-chave para garantir a aderência dos estudos ao escopo desta pesquisa.

Os critérios de inclusão foram:

  • Estudos publicados entre 2022 e 2025;
  • Artigos, dissertações, teses e relatórios institucionais indexados em bases acadêmicas reconhecidas;
  • Publicações que abordassem políticas públicas educacionais, metodologias inclusivas e o papel do coordenador pedagógico na promoção da equidade educacional;
  • Estudos que analisassem os impactos da desigualdade digital, estratégias inclusivas e a formação docente para inclusão.

Os critérios de exclusão foram:

  • Publicações anteriores a 2022, exceto para embasamento teórico fundamental;
  • Artigos sem revisão por pares ou sem evidência empírica;
  • Estudos de revisão narrativa sem critérios metodológicos definidos;
  • Trabalhos duplicados em diferentes bases de dados.

Após a aplicação dos critérios de seleção, foram analisados 87 estudos científicos, dos quais 45 foram considerados relevantes para os objetivos desta pesquisa. A análise de conteúdo foi fundamentada nos pressupostos de Bardin (2023), permitindo uma interpretação aprofundada e sistemática dos achados. A categorização dos dados foi estruturada em três eixos temáticos principais:

  • Políticas públicas para a inclusão educacional – Análise das diretrizes nacionais e internacionais voltadas para equidade educacional, incluindo programas governamentais e estratégias intersetoriais.
  • Metodologias ativas e adaptativas – Estudo das práticas pedagógicas voltadas para a diversidade, incluindo Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP), Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) e ensino híbrido.
  • Papel do coordenador pedagógico – Investigação sobre a atuação desse profissional na implementação de práticas inclusivas, formação continuada docente e mediação de conflitos no ambiente escolar.
  • A triangulação dos dados foi aplicada para aumentar a confiabilidade e validade dos achados, garantindo maior consistência analítica e redução de vieses interpretativas. Para isso, foram cruzadas informações de diferentes fontes, incluindo estudos empíricos, documentos institucionais e revisões sistemáticas.
  • Para garantir uma visão abrangente e aprofundada da literatura existente, os estudos selecionados foram organizados em uma matriz de dados, permitindo uma comparação detalhada das metodologias, objetivos e principais resultados apresentados em cada pesquisa.

A revisão da literatura revelou a adoção de estratégias eficazes para fortalecer a equidade educacional, com destaque para:

  • Metodologias ativas, como ABP e DUA, que favorecem a personalização do ensino;
  • Uso de recursos tecnológicos adaptativos, promovendo acessibilidade e inclusão digital;
  • Gestão pedagógica participativa, com envolvimento da comunidade escolar e formação contínua de professores;
  • Experiências internacionais (Finlândia, Canadá e Reino Unido) que demonstraram que a integração entre escolas, famílias e comunidades contribui para a permanência e o engajamento de alunos com dificuldades de aprendizagem.
  • Práticas de formação docente inovadoras, que enfatizam a necessidade de uma capacitação contínua e específica para a diversidade no ambiente escolar.
  • Modelos de ensino híbrido e digital, que têm demonstrado impactos positivos na aprendizagem personalizada e na acessibilidade para estudantes em situação de vulnerabilidade.

Essa abordagem permitiu não apenas sistematizar o conhecimento existente, mas também identificar lacunas na literatura, oferecendo subsídios para futuras investigações sobre a atuação do coordenador pedagógico na promoção da inclusão escolar.

APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

Os resultados desta pesquisa evidenciam a importância do coordenador pedagógico na implementação de práticas inclusivas e na mediação das políticas educacionais. Três principais eixos de impacto foram identificados a partir da revisão da literatura e da análise das políticas educacionais contemporâneas. Esses eixos foram estabelecidos com base na relevância para a inclusão educacional, no impacto direto sobre a equidade no ensino e na viabilidade de implementação no contexto escolar brasileiro.

  1. Formação Docente e Metodologias Inclusivas: A formação continuada dos docentes demonstrou-se crucial para a adoção de práticas pedagógicas adaptativas. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP, 2024) apontam que escolas que investiram na capacitação docente registraram um aumento de 27% na retenção de alunos com necessidades educacionais especiais.
  2. Equidade Digital e Acesso à Tecnologia: A desigualdade digital continua sendo um entrave significativo para a inclusão educacional. O Relatório TIC Educação (2023) indica que 43% das escolas públicas brasileiras carecem de infraestrutura adequada de internet para fins pedagógicos, impactando negativamente estudantes em vulnerabilidade socioeconômica. No entanto, escolas que implementaram políticas como o programa “Educação Conectada” apresentaram um aumento de 35% no engajamento acadêmico de alunos em situação de risco social. Esse dado é corroborado pelo relatório do INEP (2024), que destaca a ampliação do acesso a recursos digitais como fator fundamental para a melhoria do desempenho e participação dos estudantes vulneráveis.
  3. Gestão Escolar Democrática: A participação ativa da comunidade escolar na tomada de decisões mostrou-se eficaz na redução da evasão escolar. Dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE, 2023) indicam que modelos de gestão participativa reduziram a evasão em até 20% nas escolas que adotaram práticas de cogestão entre professores, alunos e famílias.

A Tabela 1 – Apresenta um comparativo entre diferentes estudos analisados, destacando as principais práticas de inclusão educacional e seus impactos na aprendizagem. As fontes foram verificadas quanto à datação e relevância acadêmica, garantindo rigor metodológico na seleção das evidências:

Fonte: Elaboração da autora (2025)

A Tabela 2 -Sintetiza as principais políticas públicas analisadas e seus efeitos na promoção da equidade escolar:

Fonte: Elaboração da autora (2025)

Os achados desta pesquisa reforçam que a atuação do coordenador pedagógico, aliada à formação docente e ao uso de tecnologias inclusivas, representa um fator decisivo para o aprimoramento da educação inclusiva. Dados do INEP (2024) indicam que escolas que investem em formação continuada e na integração de ferramentas digitais inclusivas apresentam um aumento médio de 30% no engajamento e desempenho acadêmico de alunos com necessidades educacionais especiais. Além disso, estudos apontam que políticas voltadas à gestão democrática e participativa reduziram a evasão escolar em até 20%, evidenciando a relevância de um ambiente inclusivo e colaborativo.

A adoção de estratégias centradas na formação continuada, no uso de tecnologia assistiva e na gestão democrática são medidas essenciais para a eliminação de barreiras e a promoção da equidade no ensino. Dessa forma, políticas públicas devem ser continuamente aprimoradas e alinhadas às demandas educacionais contemporâneas, consolidando um sistema verdadeiramente inclusivo e acessível a todos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente pesquisa reafirma que a promoção de uma educação inclusiva e equitativa depende de uma conjugação de fatores estruturais, metodológicos e institucionais, nos quais o coordenador pedagógico desempenha um papel mediador fundamental. A formação continuada dos docentes e a adoção de metodologias ativas e adaptativas demonstraram ser determinantes para garantir que a diversidade estudantil seja contemplada de forma efetiva e que o processo de ensino-aprendizagem seja acessível a todos os alunos.

Os resultados indicaram que a desigualdade digital continua sendo um dos principais entraves à inclusão educacional, demandando investimentos em infraestrutura tecnológica e capacitação docente para o uso pedagógico das tecnologias digitais. Programas como o Educação Conectada evidenciaram impactos positivos na inclusão de estudantes em situação de vulnerabilidade, reforçando que a promoção da equidade digital é essencial para democratizar o ensino e garantir a permanência escolar. A experiência internacional sugere que a incorporação de tecnologias assistivas, aliada a metodologias pedagógicas participativas, contribui significativamente para o aumento dos índices de retenção e melhoria do desempenho acadêmico de estudantes com dificuldades de aprendizagem.

A gestão escolar democrática também se revelou um fator determinante para a promoção de um ambiente inclusivo. Modelos baseados na participação ativa da comunidade escolar, incluindo docentes, estudantes e familiares, reduzem a evasão escolar e fortalecem o engajamento dos alunos. Evidências apontam que a cogestão educacional, por meio de conselhos escolares participativos, melhora a adaptação curricular e a mediação de conflitos, consolidando-se como um mecanismo eficaz para a construção de um clima institucional favorável à equidade educacional.

A centralidade do coordenador pedagógico no fortalecimento da inclusão foi amplamente evidenciada ao longo da pesquisa. Sua atuação vai além do suporte ao corpo docente, assumindo um papel estratégico na formação pedagógica contínua, na implementação de diretrizes inclusivas e na promoção de uma cultura escolar equitativa. Programas que incorporam metodologias ativas, ensino híbrido e diferenciação pedagógica foram identificados como essenciais para atender às necessidades dos estudantes em situação de vulnerabilidade, reforçando a importância de um planejamento pedagógico voltado para a diversidade.Com base nos achados da pesquisa, recomenda-se que:

Ampliação da Formação Docente: Programas de formação continuada devem incluir abordagens específicas sobre educação inclusiva, práticas pedagógicas diversificadas e o uso de tecnologias assistivas. Além disso, recomenda-se a adoção de programas de mentoria entre docentes experientes e recém-formados para fortalecer a prática pedagógica inclusiva.

Investimentos em Infraestrutura Tecnológica: Expansão da conectividade digital nas escolas públicas, assegurando acesso equitativo a dispositivos tecnológicos e plataformas de aprendizagem online. Recomenda-se também a disponibilização de laboratórios multimídia acessíveis e recursos digitais adaptados às diferentes necessidades dos alunos.

Fortalecimento da Gestão Democrática: Criação de conselhos escolares participativos que incluam a voz de estudantes, famílias e docentes no processo decisório, promovendo uma escola mais inclusiva e colaborativa. Para fortalecer essa iniciativa, sugere-se a implementação de fóruns regulares para discutir desafios e propor soluções baseadas na experiência dos diferentes atores educacionais.

Monitoramento e Avaliação das Políticas de Inclusão: Implementação de indicadores de acompanhamento da inclusão escolar, avaliando o impacto das políticas educacionais na redução da evasão e na melhoria da aprendizagem de grupos vulneráveis. Recomenda-se que essa avaliação seja realizada periodicamente e inclua a participação ativa de pesquisadores e especialistas em educação inclusiva.

Ampliação do Papel do Coordenador Pedagógico: Valorização do coordenador como líder educacional e mediador de práticas inclusivas, garantindo que sua atuação não seja reduzida a funções meramente administrativas. Sugere-se a criação de programas de especialização voltados para coordenadores pedagógicos com foco em gestão inclusiva e inovação educacional.

Dado o impacto da atuação do coordenador pedagógico na educação inclusiva, sugere-se que futuras pesquisas explorem:

  • Estudos comparativos entre diferentes abordagens metodológicas e seus impactos mensuráveis na equidade educacional.
  • Análises longitudinais que avaliem a eficácia de programas de formação continuada para coordenadores pedagógicos e docentes.
  • Pesquisas sobre modelos híbridos de ensino e sua aplicabilidade na inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais.
  • Estudos sobre a implementação de inteligência artificial na educação inclusiva, analisando sua eficácia na personalização da aprendizagem e no apoio a estudantes com deficiências.
  • Análises de impacto da participação comunitária na equidade educacional, investigando como o engajamento de pais e responsáveis pode potencializar as políticas de inclusão escolar.

Diante dessas reflexões, conclui-se que a construção de um sistema educacional verdadeiramente inclusivo exige articulação entre gestores, docentes, famílias e políticas públicas, demandando um compromisso contínuo com a diversidade e a equidade. Para avançar nessa direção, é fundamental que os gestores educacionais ampliem investimentos em formação docente, infraestrutura escolar e participação comunitária, assegurando que as instituições de ensino disponham dos recursos necessários para atender a um corpo discente cada vez mais heterogêneo. O fortalecimento do papel do coordenador pedagógico como agente de transformação será essencial para consolidar a inclusão educacional como um princípio estruturante do sistema de ensino, garantindo oportunidades equitativas de aprendizagem e desenvolvimento para todos os estudantes.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

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