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Resumo
INTRODUÇÃO
A gestão sustentável de resíduos orgânicos se configura como uma das principais problemáticas ambientais da atualidade, especialmente em face do aumento contínuo da geração de resíduos. A preservação do meio ambiente e a promoção da sustentabilidade dependem de ações eficientes que promovam a redução, reutilização e reciclagem de materiais, sendo a gestão de resíduos orgânicos uma dessas práticas essenciais. Nesse contexto, a educação ambiental surge como uma ferramenta importante, possibilitando a sensibilização da sociedade para os impactos ambientais da má gestão de resíduos e incentivando ações responsáveis no cotidiano das pessoas e instituições (Cavalcante; Scudeller, 2022).
A problemática que norteia este trabalho está relacionada à dificuldade de implementação de práticas adequadas para a gestão de resíduos orgânicos, como compostagem, reciclagem e a redução do desperdício. Tais práticas demandam não apenas conhecimento técnico, mas também mudanças de comportamento nas comunidades e indivíduos, o que leva à necessidade de investigar de que maneira a educação ambiental pode transformar essas práticas e contribuir para um ciclo de vida mais sustentável para os resíduos. Este estudo se concentra em analisar como a educação ambiental pode influenciar na adoção de práticas sustentáveis de gestão de resíduos orgânicos, com foco nas escolas e comunidades (Geller et al., 2021).
As hipóteses que orientam este trabalho sugerem que a implementação de programas educacionais voltados para a gestão de resíduos orgânicos pode resultar em mudanças comportamentais nas comunidades, levando a uma redução na quantidade de resíduos gerados e no aumento das práticas de compostagem e reciclagem. Além disso, supõe-se que a formação de uma cultura ambiental sustentável, desde a infância até a fase adulta, seja um fator determinante na mudança de atitudes em relação à gestão de resíduos (Rosso et al., 2021).
A relevância deste estudo está em sua contribuição para a sociedade e a comunidade acadêmica, ao reunir e analisar práticas pedagógicas que utilizam a educação ambiental como uma estratégia para a mudança de comportamento. A aplicação desses conhecimentos pode não apenas sensibilizar, mas também transformar as práticas cotidianas da sociedade, resultando na diminuição dos impactos ambientais e na promoção de um modelo de gestão mais sustentável, tanto local quanto globalmente (Assunção; Baade, 2021).
O objetivo geral deste trabalho é explorar como a educação ambiental pode ser utilizada para transformar a gestão de resíduos orgânicos, incentivando práticas como a compostagem, reciclagem e a redução do desperdício. Os objetivos específicos incluem: 1) descrever as principais práticas de gestão de resíduos orgânicos adotadas em contextos educacionais; 2) caracterizar os programas de educação ambiental voltados para a sustentabilidade da gestão de resíduos; 3) classificar as vantagens da implementação de programas educativos na conscientização e mudança comportamental da comunidade em relação aos resíduos orgânicos.
METODOLOGIA
A metodologia consiste em uma revisão bibliográfica, de natureza qualitativa, com um caráter exploratório e descritivo. O objetivo é reunir e analisar as principais informações e discussões acerca do impacto da educação ambiental na gestão de resíduos orgânicos, com ênfase nas práticas como compostagem, reciclagem e redução do desperdício. A revisão visa compreender as abordagens pedagógicas aplicadas na educação ambiental, as principais práticas adotadas em contextos educacionais e as vantagens da implementação de programas educativos que promovem a conscientização e mudanças comportamentais em relação aos resíduos orgânicos (Lösch; Rambo; Ferreira, 2023).
Para a seleção das fontes, foram definidos termos-chave, como: “educação ambiental”, “gestão de resíduos orgânicos”, “compostagem”, “reciclagem”, “desperdício”, “práticas pedagógicas”, “sustentabilidade”, “conscientização ambiental” e “mudança comportamental”. Esses termos foram utilizados para orientar as buscas nas bases de dados acadêmicas e garantir que as fontes selecionadas abordassem diretamente a problemática do estudo (Lösch; Rambo; Ferreira, 2023).
A seleção das fontes seguiu critérios de inclusão, sendo considerados apenas artigos científicos publicados nos últimos cinco anos (2020-2025), em periódicos de renome, com acesso gratuito ou institucional, além de livros acadêmicos, dissertações de programas de pós-graduação reconhecidos e estudos de caso que abordassem a relação entre a educação ambiental e a gestão de resíduos orgânicos. Artigos duplicados, revisões narrativas, além de fontes que não correspondiam diretamente à questão de pesquisa, foram excluídos da análise (Lösch; Rambo; Ferreira, 2023).
As buscas foram realizadas nas seguintes bases de dados: Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico. As palavras-chave definidas anteriormente orientaram a identificação de estudos relevantes sobre o tema, de forma a obter uma amostra representativa e atualizada dos principais estudos publicados sobre educação ambiental e gestão de resíduos orgânicos. Dessa forma, garantiu-se a relevância, atualidade e representatividade dos dados analisados (Lösch; Rambo; Ferreira, 2023).
A análise das fontes foi realizada de maneira descritiva, com a identificação dos principais tópicos abordados nos artigos, livros e estudos selecionados, além de uma interpretação qualitativa que buscou integrar as diferentes perspectivas sobre a relação entre a educação ambiental e a gestão de resíduos orgânicos. A revisão permitiu destacar as práticas adotadas, os desafios enfrentados, as abordagens pedagógicas aplicadas e os impactos observados nas comunidades e instituições que implementam essas práticas. Essa abordagem metodológica, com base na revisão de literatura, traz um conteúdo atualizado sobre o tema e possibilitou a elaboração de conclusões fundamentadas nas evidências encontradas nas fontes selecionadas, contribuindo para o entendimento do papel da educação ambiental na transformação da gestão de resíduos orgânicos (Lösch; Rambo; Ferreira, 2023).
GESTÃO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS ORGÂNICOS
A gestão sustentável de resíduos orgânicos tem ganhado relevância nas últimas décadas, especialmente com o crescimento das preocupações ambientais e o aumento da quantidade de resíduos gerados. Resíduos orgânicos, como restos de alimentos, folhas, cascas de frutas e materiais de jardinagem, são comumente descartados sem o devido aproveitamento. Quando esses materiais são adequadamente gerenciados, podem ser transformados em compostos importantes, como adubos orgânicos, que são benéficos para a agricultura e a melhoria do solo. A compostagem, biodigestão e vermicompostagem são algumas das práticas que têm sido adotadas para reduzir o impacto ambiental, promover a economia circular e contribuir para a sustentabilidade (Alves, 2021; Concessionário, 2021).
Um dos principais desafios na gestão de resíduos orgânicos está relacionado à forma como os resíduos são descartados. Quando não tratados corretamente, esses resíduos se decompõem de maneira inadequada, contribuindo para a emissão de gases de efeito estufa, como o metano. A decomposição nos aterros sanitários, onde a falta de oxigênio impede a decomposição completa, acelera a liberação desses gases, com impactos diretos nas mudanças climáticas. Além disso, o descarte inadequado ocupa áreas valiosas que poderiam ser utilizadas para práticas mais sustentáveis, como a agricultura urbana. Portanto, a conscientização sobre os impactos ambientais da gestão inadequada de resíduos é fundamental para a implementação de soluções mais eficientes e sustentáveis (Conceição et al., 2021; Geller et al., 2021).
Entre as práticas mais reconhecidas para a gestão de resíduos orgânicos, a compostagem destaca-se como uma das mais acessíveis e eficientes. Nesse processo biológico, microrganismos decompõem os resíduos orgânicos, transformando-os em composto orgânico, que pode ser utilizado como adubo natural. Essa prática oferece uma solução que não apenas reduz a quantidade de resíduos nos aterros sanitários, mas também melhora a qualidade do solo, promovendo o crescimento saudável das plantas. A compostagem é amplamente aplicada em pequenas propriedades, áreas urbanas e até mesmo em escolas, como ferramenta de educação ambiental e promoção de práticas sustentáveis (Batista et al., 2020; Cartaxo et al., 2020).
Além da compostagem, os biodigestores têm se mostrado uma alternativa promissora para a gestão de resíduos orgânicos. Esses sistemas permitem a conversão de resíduos biodegradáveis em biogás, que pode ser utilizado como fonte de energia renovável, e biofertilizantes, altamente nutritivos para a agricultura. Ao promover a decomposição controlada dos resíduos, os biodigestores reduzem a emissão de gases nocivos ao meio ambiente, como o metano, ao mesmo tempo em que geram recursos importantes para as comunidades. Essa tecnologia tem sido implementada tanto em áreas rurais quanto urbanas, contribuindo para a sustentabilidade e a redução de impactos ambientais negativos (Rocha, 2023; Silva, 2020).
A vermicompostagem, processo que utiliza minhocas para decompor resíduos orgânicos, tem ganhado destaque nos últimos anos. As minhocas, por meio de seu sistema digestivo, convertem resíduos orgânicos em húmus, um adubo natural de alta qualidade. Esse processo não só ajuda a reduzir a quantidade de resíduos nos aterros sanitários, mas também oferece uma alternativa de baixo custo e fácil implementação para comunidades, especialmente em áreas urbanas, onde o espaço é limitado. Além disso, o húmus gerado pode ser utilizado em hortas comunitárias, jardins e até mesmo na agricultura urbana, promovendo a produção local de alimentos e a melhoria da qualidade do solo (Parente et al., 2021; Cartaxo et al., 2020).
A implementação de práticas de gestão sustentável de resíduos orgânicos traz benefícios econômicos e ambientais. A redução da quantidade de resíduos destinados aos aterros sanitários diminui a pressão sobre os recursos naturais e contribui para a preservação dos ecossistemas. Além disso, a produção de fertilizantes naturais e biogás a partir desses resíduos promove a economia circular, em que os resíduos se transformam em novos recursos. Essa abordagem não só reduz os custos com o descarte e compra de insumos, como também oferece oportunidades para a criação de novos postos de trabalho e o fortalecimento das economias locais (Alves, 2021; Conceição et al., 2021).
A conscientização ambiental é um fator fundamental para o sucesso da gestão de resíduos orgânicos. Programas educativos e ações de sensibilização são essenciais para promover a adoção de práticas sustentáveis de gerenciamento de resíduos na sociedade. A educação ambiental têm um papel importante, pois ajuda a modificar comportamentos e atitudes em relação ao descarte de resíduos, incentivando a população a adotar soluções como a compostagem, o uso de biodigestores e a vermicompostagem. Além disso, a integração de políticas públicas que incentivem e sustentem essas práticas é essencial para garantir a efetividade e o alcance dos objetivos de sustentabilidade (Pereira et al., 2025; Geller et al., 2021).
Apesar dos avanços na gestão de resíduos orgânicos, existem desafios que ainda precisam ser enfrentados. A falta de infraestrutura adequada, a resistência a mudanças comportamentais e a escassez de recursos financeiros são alguns dos obstáculos que dificultam a implementação dessas práticas. Para superar esses desafios, é necessário o envolvimento de governos, empresas e sociedade civil, que devem trabalhar em conjunto para criar condições favoráveis à gestão sustentável de resíduos. A capacitação de profissionais e a elaboração de materiais educativos são passos importantes para fomentar a adesão a essas práticas em larga escala (Cavalcante; Scudeller, 2022; Silva, 2020).
A gestão sustentável de resíduos orgânicos é, sem dúvida, um componente essencial para a construção de um futuro mais sustentável. Ao promover práticas como compostagem, biodigestores e vermicompostagem, é possível reduzir os impactos ambientais negativos e promover uma utilização mais eficiente dos recursos naturais. Essas práticas, além de contribuírem para a melhoria da qualidade do solo e a geração de energia renovável, também oferecem uma alternativa eficiente e econômica para a gestão de resíduos. Dessa forma, a implementação dessas soluções pode promover um ciclo mais sustentável de produção e consumo (Alves, 2021; Rocha, 2023).
A integração de práticas de gestão de resíduos orgânicos nas políticas públicas é um passo importante para garantir que essas soluções se tornem uma prioridade em nível local e global. A criação de programas de conscientização e treinamento, juntamente com a disponibilização de infraestrutura adequada, pode resultar em uma redução de resíduos nos aterros, promovendo a sustentabilidade ambiental e social. Ao adotar uma abordagem integrada, que envolva a educação ambiental, políticas públicas e a colaboração entre diferentes setores da sociedade, a gestão sustentável de resíduos orgânicos poderá alcançar resultados positivos duradouros (Pereira et al., 2025; Cartaxo et al., 2020).
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE RESÍDUOS ORGÂNICOS
A educação ambiental tem se tornado um pilar essencial na conscientização sobre a gestão de resíduos orgânicos, promovendo a reflexão crítica sobre o impacto das práticas inadequadas de descarte. Ao abordar a importância de alternativas sustentáveis, como a compostagem, ela visa modificar hábitos de consumo e promover atitudes responsáveis. A educação ambiental, com seu foco na sensibilização, não apenas destaca os danos ambientais causados pela disposição inadequada dos resíduos, mas também apresenta soluções práticas que podem ser adotadas pela sociedade. Essa abordagem proporciona aos indivíduos uma compreensão mais profunda dos efeitos ambientais do desperdício, como a degradação do solo e a emissão de gases de efeito estufa, auxiliando na criação de uma cultura de sustentabilidade. Programas educacionais bem estruturados podem efetivamente transformar comportamentos e incentivar a adoção de métodos mais eficientes de gestão dos resíduos, com foco na preservação ambiental (Conceição et al., 2021; Geller et al., 2021).
Em ambientes educativos, como as escolas, a prática de ensinar sobre a gestão de resíduos orgânicos se revela uma oportunidade única para cultivar valores de sustentabilidade desde a infância. Atividades que envolvem o reaproveitamento de resíduos, como compostagem e reciclagem, oferecem uma experiência prática que é importante para a formação de cidadãos conscientes. Contudo, a educação ambiental não deve se limitar a essas instituições, sendo necessário expandir para a comunidade em geral. Programas que envolvem diretamente os moradores em atividades de gestão de resíduos proporcionam uma mudança comportamental, ajudando a criar uma cultura comunitária de preservação. A promoção de uma consciência ambiental dentro das famílias é fundamental para consolidar práticas sustentáveis no cotidiano, gerando resultados positivos que se estendem ao longo do tempo e de forma mais ampla (Assunção; Baade, 2020; Pereira et al., 2025).
A implementação de metodologias participativas no ensino da gestão de resíduos orgânicos tem se mostrado eficiente na transformação dos comportamentos dos indivíduos. Estratégias como oficinas, cursos e projetos práticos permitem que os participantes não apenas adquiram conhecimento teórico, mas também pratiquem a aplicação desses saberes em atividades concretas. Essa abordagem ativa facilita a assimilação do conteúdo e a mudança de hábitos, promovendo um aprendizado mais duradouro e impactante (Geller et al., 2021).
Assim, a prática de compostagem, por exemplo, ao ser aplicada nas comunidades, não apenas ensina sobre a importância da técnica, mas também reforça o compromisso dos indivíduos com a gestão responsável de seus resíduos. As metodologias participativas têm o poder de fortalecer o engajamento dos indivíduos, criando um senso de pertencimento e responsabilidade compartilhada que é fundamental para a eficácia das iniciativas de educação ambiental (Cartaxo et al., 2020).
Exemplos de programas educacionais bem-sucedidos evidenciam a importância da educação ambiental na transformação de atitudes em relação aos resíduos orgânicos. O programa “Compostando Juntos”, que visa ensinar escolas a gerenciar seus resíduos por meio da compostagem, é um exemplo claro de como a educação pode gerar mudanças. Ao fornecer tanto o conhecimento teórico quanto às ferramentas práticas necessárias, o programa promove a participação ativa dos alunos, estendendo sua influência às famílias e à comunidade. A experiência adquirida pelos participantes e a mudança nos hábitos de consumo demonstram o impacto real que a educação ambiental pode ter na gestão de resíduos (Alves, 2021; Pereira et al., 2025).
A disseminação desse tipo de programa é uma estratégia eficiente para criar uma mudança comportamental em massa, consolidando práticas de sustentabilidade de maneira duradoura. Outro exemplo, é a integração da educação ambiental no currículo escolar é uma estratégia chave para criar uma base sólida de conhecimento desde os primeiros anos de formação. Ao permitir que os estudantes compreendam o ciclo dos resíduos e suas consequências ambientais, as escolas podem contribuir para a formação de cidadãos mais conscientes e preparados para promover mudanças em suas comunidades (Pereira et al., 2025).
A educação ambiental não deve ser vista como um tema isolado, mas como um conteúdo transversal, que se conecta com outras áreas do conhecimento e que favorece uma compreensão mais ampla dos desafios ambientais contemporâneos. A inclusão dessa temática desde a infância proporciona uma educação mais integrada e efetiva, criando uma geração comprometida com a gestão de resíduos e com a preservação do meio ambiente (Pereira et al., 2025; Geller et al., 2021).
A conscientização sobre a gestão de resíduos orgânicos também pode ser promovida por meio de treinamentos e campanhas educativas adaptadas às realidades culturais e socioeconômicas das comunidades. Ao fornecer informações práticas sobre como realizar a compostagem e a reciclagem, essas iniciativas ajudam a combater o descarte inadequado e a reduzir o volume de resíduos nos aterros. Além disso, é fundamental que essas ações sejam personalizadas, considerando as especificidades locais. Essa abordagem pode aumentar o impacto das atividades educativas, permitindo que as soluções sejam adaptadas às condições reais de cada comunidade, o que facilita a adoção das práticas propostas. A adaptação das metodologias educacionais às realidades locais é um fator decisivo para garantir o sucesso da conscientização ambiental (Conceição et al., 2021; Rocha, 2023).
A educação ambiental, ao envolver as comunidades na gestão de resíduos, pode fortalecer o senso de pertencimento e a colaboração entre os moradores. Projetos de compostagem comunitária, onde os indivíduos se unem para gerenciar seus resíduos de maneira coletiva, são exemplos claros de como a educação pode criar redes de apoio e um espírito de colaboração. A criação de espaços comunitários, como hortas urbanas ou centros de compostagem, pode incentivar ainda mais a participação ativa da população, gerando um ambiente mais sustentável. Esses projetos não só contribuem para a redução de resíduos, mas também fomentam uma cultura de cooperação, onde todos se sentem responsáveis pela preservação ambiental. Essa colaboração tem o potencial de transformar o ambiente local, promovendo a sustentabilidade de maneira eficiente e compartilhada (Cavalcante; Scudeller, 2022; Conceição et al., 2021).
O impacto econômico da educação ambiental na gestão de resíduos orgânicos pode ser substancial, pois práticas como compostagem podem reduzir custos com o descarte de resíduos e gerar novos recursos. A compostagem, ao transformar resíduos orgânicos em fertilizantes naturais, não só contribui para a diminuição do volume de resíduos nos aterros, mas também oferece benefícios econômicos para a comunidade. Esses fertilizantes podem ser utilizados em hortas comunitárias ou vendidos, gerando uma fonte adicional de renda. Além disso, a adoção dessas práticas pode diminuir a dependência de insumos externos, promovendo uma agricultura mais ecológica e sustentável, o que reforça a sustentabilidade econômica a longo prazo (Alves, 2021; Pereira et al., 2025).
A implementação de programas de compostagem em larga escala tem se mostrado uma solução eficiente para a redução de resíduos orgânicos e a promoção da sustentabilidade urbana. Tais programas envolvem a coleta seletiva de resíduos, que são compostados e utilizados como fertilizantes em áreas públicas ou jardins urbanos. A adesão a esses programas é incentivada por políticas públicas que oferecem suporte e treinamento, tornando as práticas de compostagem acessíveis à população em geral. A gestão de resíduos orgânicos, ao ser integrada nas políticas municipais, contribui para a construção de uma cidade mais limpa e sustentável, com benefícios que se estendem não só para os cidadãos, mas também para o meio ambiente como um todo (Rocha, 2023; Conceição et al., 2021).
A colaboração entre diferentes setores, como governos, organizações não governamentais (ONGs), escolas e empresas, é fundamental para o sucesso de programas de educação ambiental. A articulação entre esses atores é essencial para criar soluções eficientes para a gestão de resíduos. Campanhas educativas, eventos comunitários e programas de compostagem devem ser organizados em conjunto, com a participação de todos os setores, para maximizar o impacto das ações de educação ambiental. Além disso, a colaboração entre diferentes partes garante que as iniciativas de educação ambiental sejam disseminadas de forma ampla, alcançando diversos públicos e gerando mudanças em toda a sociedade (Cavalcante; Scudeller, 2022; Rocha, 2023).
Embora a educação ambiental seja uma ferramenta eficiente para a gestão de resíduos orgânicos, ela precisa ser acompanhada de políticas públicas que incentivem a adoção dessas práticas em larga escala. A criação de infraestrutura adequada, como pontos de coleta seletiva e centros de compostagem, é fundamental para apoiar a implementação de programas educativos. Incentivos financeiros e fiscais para empresas e cidadãos que adotem práticas sustentáveis também são essenciais para garantir a eficácia dessas ações. Somente com o suporte das políticas públicas será possível transformar os comportamentos de maneira sustentável, criando um futuro mais ecológico e equilibrado (Alves, 2021; Conceição et al., 2021).
DESAFIOS E OPORTUNIDADES NA GESTÃO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS POR MEIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A gestão de resíduos orgânicos enfrenta diversos obstáculos que dificultam a implementação de práticas sustentáveis, especialmente no contexto da educação ambiental. A resistência cultural é um dos principais desafios, com muitas pessoas ainda adotando comportamentos que prejudicam o meio ambiente, como o descarte inadequado de resíduos. Essa resistência é agravada pela falta de conscientização sobre as consequências desse comportamento para a saúde ambiental e pública. Além disso, a ausência de infraestrutura apropriada, como centros de compostagem e sistemas de coleta seletiva, compromete a eficácia das ações educativas. O desenvolvimento de programas de sensibilização e capacitação é importante para superar esses desafios, permitindo que a população compreenda a relevância do manejo correto dos resíduos orgânicos (Alves, 2021; Conceição et al., 2021; Pereira et al., 2025).
Apesar dos obstáculos, a educação ambiental também abre caminho para a adoção de práticas sustentáveis, criando oportunidades para modificar a forma como as pessoas lidam com os resíduos orgânicos. A promoção de práticas simples, como a separação do lixo doméstico e a compostagem caseira, pode transformar a abordagem das pessoas em relação ao meio ambiente. Tais práticas, se incorporadas à rotina, têm o potencial de gerar impactos na redução do desperdício e no aproveitamento dos resíduos. A educação ambiental, ao incentivar essas ações, contribui para a criação de uma cultura de responsabilidade ambiental, que pode ser amplificada por meio do envolvimento comunitário e da adoção de políticas públicas direcionadas para a gestão de resíduos (Geller et al., 2021; Cartaxo et al., 2020; Rocha, 2023).
A mudança de atitudes em relação à gestão de resíduos orgânicos é uma das principais oportunidades oferecidas pela educação ambiental. Programas educativos bem estruturados podem incentivar a adoção de práticas como compostagem e reciclagem, modificando o comportamento das pessoas e, consequentemente, a forma como os resíduos são tratados. A introdução dessas práticas no cotidiano das comunidades pode resultar na construção de uma cultura comunitária voltada para a sustentabilidade, que, ao longo do tempo, gera uma mudança de mentalidade. Essa transformação, embora gradual, é capaz de gerar benefícios duradouros, principalmente quando as ações educativas são adaptadas ao contexto local e envolvem todos os setores da sociedade (Geller et al., 2021; Silva, 2020; Conceição et al., 2021).
No entanto, a falta de infraestrutura é um desafio para a implementação eficiente da gestão de resíduos orgânicos em várias regiões. A compostagem e a reciclagem demandam estruturas específicas, como centros de triagem, pontos de coleta seletiva e equipamentos adequados, que nem sempre estão disponíveis, especialmente em áreas com alta densidade populacional ou em regiões rurais. A logística para implementar essas infraestruturas é complexa, considerando os custos e a falta de recursos. A ausência de locais adequados para compostagem e a falta de conhecimento sobre as técnicas necessárias dificultam a adesão das comunidades a práticas sustentáveis, resultando em uma baixa eficácia da educação ambiental (Assunção; Baade, 2020; Alves, 2021; Pereira et al., 2025).
A integração das práticas de compostagem na rotina das pessoas pode trazer benefícios tanto para o nível individual quanto coletivo. A compostagem caseira, por exemplo, é uma solução acessível e eficiente para o manejo dos resíduos orgânicos em residências e comunidades. Ao transformar resíduos em fertilizantes naturais, as pessoas contribuem para a redução do lixo enviado a aterros e ainda promovem a saúde do solo e da agricultura local. Em nível comunitário, projetos de compostagem coletiva podem fortalecer os vínculos sociais, criando redes de colaboração e apoio mútuo. Esses projetos, impulsionados pela educação ambiental, empoderam as comunidades, permitindo que elas adotem práticas sustentáveis de forma integrada e contínua (Cartaxo et al., 2020; Geller et al., 2021; Conceição et al., 2021).
As políticas públicas são fundamentais para criar as condições necessárias à gestão sustentável dos resíduos orgânicos. A implementação de políticas que incentivem a compostagem, a reciclagem e a redução de resíduos orgânicos é essencial para garantir que as ações educacionais alcancem seu pleno potencial. Além disso, a integração dessas políticas nas estratégias de planejamento urbano e rural é indispensável, pois facilita o acesso da população a centros de compostagem, programas de capacitação e pontos de coleta seletiva. A colaboração entre diferentes esferas governamentais, organizações não governamentais e a sociedade civil é importante para criar um sistema eficiente de gestão de resíduos e ampliar os impactos das ações educativas (Alves, 2021; Pereira et al., 2025; Geller et al., 2021).
Outra oportunidade oferecida pela educação ambiental é a promoção da conscientização por meio de programas em escolas, empresas e comunidades. Esses programas não só ensinam práticas de gestão de resíduos, mas também incentivam a participação ativa das pessoas, criando um senso de pertencimento e responsabilidade. O envolvimento direto dos indivíduos nas práticas de compostagem e reciclagem fortalece a percepção de que todos têm um papel a exercer na preservação do meio ambiente. A educação ambiental, ao envolver as pessoas de forma prática e interativa, facilita a retenção do conhecimento e a adoção de comportamentos mais sustentáveis a longo prazo (Cartaxo et al., 2020; Geller et al., 2021; Assunção; Baade, 2020).
O financiamento e os incentivos governamentais também são aspectos-chave para superar as dificuldades relacionadas à infraestrutura na gestão de resíduos orgânicos. Investir em tecnologias de compostagem e reciclagem, bem como na construção de centros de triagem e pontos de coleta seletiva, é necessário para garantir que as práticas sustentáveis se tornem acessíveis a mais pessoas. O apoio do setor público, por meio de subsídios e programas educativos, contribui para a construção de uma cultura de responsabilidade ambiental. Essas iniciativas públicas, quando bem planejadas, podem viabilizar a adoção de práticas mais sustentáveis, principalmente em regiões carentes ou com menos acesso a recursos (Alves, 2021; Geller et al., 2021; Rocha, 2023).
A educação ambiental também pode promover uma rede colaborativa de apoio à gestão de resíduos orgânicos, reunindo diferentes setores da sociedade. A parceria entre governos, empresas, escolas e organizações não governamentais é essencial para o sucesso das iniciativas de compostagem e reciclagem. Essas colaborações podem gerar soluções inovadoras e eficientes para a gestão dos resíduos, ampliando o alcance das práticas sustentáveis. A integração de esforços entre esses diversos atores da sociedade garante que as ações educativas sejam mais abrangentes e tenham um impacto mais profundo tanto nas áreas urbanas quanto nas rurais (Rocha, 2023; Geller et al., 2021; Conceição et al., 2021).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A pesquisa busca explorar como os recursos interativos podem impactar o ensino de sustentabilidade no contexto do ensino médio, destacando as metodologias pedagógicas utilizadas, seus benefícios e exemplos de sucesso. O impacto das práticas educativas interativas foi confirmado por diversas pesquisas, que revelaram que o uso de recursos como biodigestores caseiros, técnicas participativas e metodologias baseadas em saberes tradicionais pode melhorar a compreensão dos estudantes sobre a sustentabilidade e a gestão de resíduos. Os estudos de Cartaxo et al. (2020) e Geller et al. (2021) comprovam que o envolvimento ativo dos alunos em práticas como a compostagem e o manejo de resíduos não só aumenta a conscientização ambiental, mas também facilita a aprendizagem através da prática, uma abordagem que se mostrou mais eficiente em comparação ao ensino puramente teórico.
O estudo de Conceição et al. (2021) sobre a gestão de resíduos sólidos urbanos destaca um aspecto essencial na aplicação das metodologias interativas, que é a adaptação dos conteúdos às realidades locais. O uso de soluções que envolvem a arborização urbana, por exemplo, pode ser um modo eficiente de integrar práticas sustentáveis ao currículo escolar, promovendo não só o aprendizado, mas também o engajamento com questões ambientais locais. Isso é reforçado pelos resultados encontrados por Pereira et al. (2025), que apontaram que a aplicação de programas de educação ambiental, quando adaptados às necessidades da comunidade escolar, gera uma maior adesão dos alunos, especialmente quando as atividades incluem práticas sustentáveis aplicadas no cotidiano, como a gestão de resíduos.
Comparando os estudos, percebe-se que os benefícios das práticas interativas vão além da simples conscientização. Elas promovem uma verdadeira transformação nas atitudes dos alunos, levando-os a adotar comportamentos mais sustentáveis e a se tornarem agentes de mudança em suas comunidades. Um exemplo claro disso é o trabalho de Assunção e Baade (2021), que mostram como a “Ecoformação”, uma metodologia educacional que combina teoria e prática em temas ambientais, contribui para a formação de cidadãos mais responsáveis. A análise dos resultados de Cartaxo et al. (2020) também reflete essa mesma tendência, ao mostrar que alunos que participaram de atividades práticas como a construção e uso de biodigestores caseiros demonstraram um maior entendimento da importância da sustentabilidade na prática, não apenas como um conceito teórico.
Em relação aos saberes tradicionais, o estudo de Batista et al. (2020) revela como esses conhecimentos, quando incorporados às práticas pedagógicas, contribuem para uma abordagem mais holística e contextualizada da educação ambiental. Os métodos interativos que envolvem os alunos na valorização de práticas tradicionais, como as que envolvem povos indígenas e comunidades tradicionais, têm mostrado ser eficientes, pois essas metodologias valorizam os saberes locais e reforçam o vínculo dos alunos com o meio ambiente ao seu redor. Essa abordagem é fundamental, especialmente em regiões onde os estudantes têm um contato mais direto com o meio ambiente, como evidenciado pelo trabalho de Parente et al. (2021) no quilombo Menino Jesus de Pitimandeua, que utilizou saberes tradicionais como prática pedagógica para promover a sustentabilidade.
A importância de políticas públicas que apoiem a educação ambiental também é evidente na pesquisa. Estudos como os de Silva (2020) e Cavalcante e Scudeller (2022) ressaltam que a integração das práticas pedagógicas sustentáveis no ensino médio depende fortemente de um apoio institucional, não apenas nas escolas, mas também nos governos locais. As políticas públicas que incentivam a construção de infraestruturas adequadas para a gestão de resíduos orgânicos e o fornecimento de recursos para o ensino ambiental são fundamentais para garantir que os alunos possam aplicar o conhecimento adquirido em atividades práticas. Sem esses recursos, a efetividade da educação ambiental nas escolas pode ser comprometida.
A implementação de métodos interativos também se mostrou um catalisador para a transformação das práticas educativas em relação à sustentabilidade. O trabalho de Geller et al. (2021) destaca como a aplicação dos princípios dos “3 R’s” (reduzir, reutilizar, reciclar) nas escolas contribui para a formação de uma consciência ambiental mais sólida entre os estudantes. Esses métodos interativos, que envolvem tanto a prática quanto o conceito, são eficientes em gerar um entendimento mais profundo sobre os impactos ambientais das ações humanas. A integração de tecnologias interativas, como simuladores de compostagem e plataformas online de gestão de resíduos, conforme explorado por Rocha (2023), também tem o potencial de expandir o alcance da educação ambiental, permitindo que os alunos experimentem virtualmente o impacto de suas ações em tempo real.
Outro aspecto importante discutido nos estudos foi a necessidade de personalização das metodologias de ensino de acordo com as características regionais e culturais. O estudo de Macorreia (2021) sobre a diversidade cultural na Educação Ambiental em Moçambique ilustra como a adaptação das abordagens pedagógicas aos contextos locais pode aumentar a eficácia das práticas de ensino. Esse ponto é confirmado pela pesquisa de Batista et al. (2020), que também notou que a incorporação de práticas culturais locais na educação ambiental promove maior identificação dos alunos com os conteúdos abordados, o que leva a uma aprendizagem mais significativa.
Os resultados dos estudos indicam também que a aplicação de metodologias participativas têm um impacto positivo na aprendizagem dos alunos. Estudos como o de Silva (2020) mostraram que o uso de práticas que envolvem os alunos em ações de campo, como a coleta de resíduos e a compostagem, aumentou a percepção crítica dos estudantes sobre as questões ambientais. A participação ativa nos processos de gestão de resíduos orgânicos, como evidenciado nos estudos de Cartaxo et al. (2020) e Geller et al. (2021), fomenta uma compreensão mais prática e realista das problemáticas ambientais, além de instigar a adoção de atitudes mais responsáveis entre os estudantes.
Em comparação com as metodologias tradicionais, os dados mostram que as práticas interativas têm o potencial de melhorar a retenção do conteúdo e a aplicação do aprendizado. O estudo de Conceição et al. (2021), por exemplo, aponta que os estudantes que participaram de atividades práticas demonstraram melhor compreensão dos conceitos relacionados à gestão de resíduos em comparação aos que tiveram apenas abordagens teóricas. Isso se alinha com os achados de Rocha (2023), que observou que a aplicação de métodos interativos em salas de aula de ensino médio aumentou o engajamento dos alunos e a disposição para realizar tarefas relacionadas à sustentabilidade.
Por fim, as limitações da pesquisa também merecem ser mencionadas. Embora os resultados mostrem que as metodologias interativas têm um impacto positivo, a implementação de tais práticas em larga escala ainda enfrenta desafios relacionados à falta de recursos, infraestrutura e apoio institucional. Além disso, é importante considerar que os resultados podem variar dependendo do contexto específico de cada escola e comunidade. A continuidade dos estudos e a adaptação das metodologias para diferentes realidades são essenciais para expandir os benefícios da educação ambiental no ensino médio.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As considerações finais deste estudo evidenciam que os objetivos propostos, como analisar o impacto dos recursos interativos no ensino da sustentabilidade no ensino médio, foram amplamente atingidos. A pesquisa demonstrou que, ao integrar ferramentas interativas nas abordagens pedagógicas, há uma melhoria no engajamento dos alunos e na compreensão dos conceitos relacionados à sustentabilidade. A metodologia utilizada, baseada em uma análise comparativa e na revisão de práticas bem-sucedidas, revelou que as metodologias interativas não só incentivam a participação ativa dos alunos, como também contribuem para a internalização de práticas ambientais de forma prática e aplicável ao cotidiano.
Entre os principais achados, destaca-se a constatação de que os recursos interativos é muito importantes na formação de cidadãos mais conscientes e preparados para enfrentar das problemáticas ambientais. Ao permitir que os alunos experimentem de forma prática e participativa os impactos de suas ações, esses recursos contribuem para uma aprendizagem mais efetiva e duradoura. No entanto, o estudo também apontou que a implementação dessas metodologias enfrenta barreiras, como a falta de recursos adequados e a necessidade de capacitação dos educadores para o uso eficiente dessas ferramentas. Apesar disso, os resultados demonstram que o impacto positivo da integração de recursos interativos nas práticas pedagógicas é claro e substancial.
A principal contribuição deste estudo é a evidência de que a educação ambiental, quando aliada a metodologias interativas, pode ter um impacto mais profundo e duradouro no desenvolvimento de uma mentalidade sustentável nos alunos. O futuro da educação em sustentabilidade depende, portanto, da incorporação dessas ferramentas inovadoras nas práticas pedagógicas. Para avançar, será necessário superar os desafios de infraestrutura e capacitação de professores, além de promover um ambiente escolar que favoreça a utilização dessas tecnologias de forma contínua. Futuras pesquisas podem explorar a ampliação do uso de recursos digitais e práticas participativas em diferentes contextos educacionais, bem como investigar a longo prazo os efeitos dessas metodologias no comportamento ambiental dos alunos.
REFERÊNCIAS
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