Prevenção de quedas em idosos: uma abordagem integrada entre saúde e reabilitação

FALL PREVENTION IN THE ELDERLY: AN INTEGRATED APPROACH BETWEEN HEALTH AND REHABILITATION

PREVENCIÓN DE CAÍDAS EN PERSONAS MAYORES: UN ENFOQUE INTEGRADO ENTRE SALUD Y REHABILITACIÓN

Autor

Monique Sâmara Freire Máximo Prado
ORIENTADOR
Profa. Dra. Priscila Trudes Artêro

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/D852B9

DOI

Prado, Monique Sâmara Freire Máximo. Prevenção de quedas em idosos: uma abordagem integrada entre saúde e reabilitação. International Integralize Scientific. v 5, n 46, Abril/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

A prevenção de quedas em idosos é um tema de grande relevância na saúde pública, dado o impacto dessas ocorrências na morbimortalidade e na qualidade de vida dessa população. O objetivo deste estudo foi analisar as intervenções da enfermagem, as políticas públicas, a avaliação geriátrica global, o impacto do uso de medicamentos e as estratégias de reabilitação física e funcional na prevenção de quedas. Para isso, realizou-se uma revisão de literatura baseada em estudos publicados entre 2020 e 2025, com dados extraídos de bases científicas reconhecidas. Os resultados indicaram que a adoção de protocolos de segurança, o treinamento de profissionais de saúde e o monitoramento contínuo do risco de quedas são essenciais para a redução desses eventos. Além disso, políticas públicas voltadas à acessibilidade e ao envelhecimento ativo contribuem significativamente para a criação de ambientes mais seguros. A avaliação geriátrica global mostrou-se fundamental na identificação de fatores de risco, enquanto a revisão periódica de medicamentos reduziu a incidência de quedas associadas à polifarmácia. Estratégias de reabilitação funcional, como exercícios terapêuticos e programas de fortalecimento muscular, foram eficazes na promoção da mobilidade e do equilíbrio. Conclui-se que a prevenção de quedas deve ser abordada de forma multidimensional, integrando ações assistenciais, políticas públicas e estratégias terapêuticas, garantindo assim um envelhecimento seguro e saudável.
Palavras-chave
Prevenção de quedas. Envelhecimento. Saúde do idoso.

Summary

The prevention of falls in the elderly is a highly relevant public health issue, given the impact of such occurrences on morbidity, mortality, and quality of life. This study aimed to analyze nursing interventions, public policies, comprehensive geriatric assessment, the impact of medication use, and physical and functional rehabilitation strategies in fall prevention. A literature review was conducted based on studies published between 2020 and 2025, with data extracted from recognized scientific databases. The results indicated that adopting safety protocols, training healthcare professionals, and continuously monitoring fall risks are essential to reducing these events. Additionally, public policies focused on accessibility and active aging significantly contribute to creating safer environments. Comprehensive geriatric assessment proved fundamental in identifying risk factors, while periodic medication review reduced the incidence of falls associated with polypharmacy. Functional rehabilitation strategies, such as therapeutic exercises and muscle-strengthening programs, were effective in promoting mobility and balance. It is concluded that fall prevention should be approached multidimensionally, integrating healthcare interventions, public policies, and therapeutic strategies, thus ensuring safe and healthy aging.
Keywords
Fall prevention. Aging. Elderly health.

Resumen

La prevención de caídas en personas mayores es un tema de salud pública altamente relevante, dado el impacto de estos eventos en la morbilidad, mortalidad y calidad de vida. Este estudio tuvo como objetivo analizar las intervenciones de enfermería, las políticas públicas, la valoración geriátrica integral, el impacto del uso de medicamentos y las estrategias de rehabilitación física y funcional en la prevención de caídas. Se realizó una revisión de la literatura basada en estudios publicados entre 2020 y 2025, con datos extraídos de bases de datos científicas reconocidas. Los resultados indicaron que adoptar protocolos de seguridad, capacitar a los profesionales de la salud y monitorear continuamente los riesgos de caídas son esenciales para reducir estos eventos. Además, las políticas públicas enfocadas en la accesibilidad y el envejecimiento activo contribuyen significativamente a crear entornos más seguros. La valoración geriátrica integral resultó fundamental para identificar los factores de riesgo, mientras que la revisión periódica de medicamentos redujo la incidencia de caídas asociadas a la polifarmacia. Las estrategias de rehabilitación funcional, como los ejercicios terapéuticos y los programas de fortalecimiento muscular, fueron eficaces para promover la movilidad y el equilibrio. Se concluye que la prevención de caídas debe ser abordada de manera multidimensional, integrando intervenciones de salud, políticas públicas y estrategias terapéuticas, garantizando así un envejecimiento seguro y saludable.
Palavras-clave
Prevención de caídas. Envejecimiento. Salud de las personas mayores.

INTRODUÇÃO

O envelhecimento populacional é uma realidade mundial que impõe desafios significativos às políticas de saúde pública. Com o avanço da idade, ocorrem mudanças fisiológicas que comprometem a mobilidade e o equilíbrio, aumentando o risco de quedas. Essas quedas representam uma das principais causas de morbidade e mortalidade entre os idosos. Segundo Fonseca (2020), o número de óbitos relacionados a quedas tem crescido significativamente nas últimas décadas. Dessa forma, a prevenção de quedas é essencial para garantir a qualidade de vida da população idosa.

Os fatores de risco para quedas em idosos são diversos e podem ser classificados em intrínsecos e extrínsecos. Os fatores intrínsecos estão relacionados às condições de saúde do idoso, como sarcopenia, osteoporose e doenças neurológicas. Por outro lado, os fatores extrínsecos incluem ambientes inseguros, superfícies escorregadias e iluminação inadequada. Segundo Guedes et al. (2022), a identificação desses fatores é fundamental para a implementação de medidas preventivas eficazes. Portanto, intervenções adequadas podem reduzir a incidência de quedas e suas complicações.

As consequências das quedas podem ser devastadoras para os idosos, afetando sua independência e qualidade de vida. Entre as principais complicações estão as fraturas, traumatismos cranianos e hospitalizações prolongadas. De acordo com Juchem e Nascimento (2020), as quedas também podem gerar medo de cair novamente, levando ao isolamento social e ao sedentarismo. Esse ciclo vicioso pode resultar em um declínio funcional acelerado. Dessa forma, é fundamental atuar na prevenção para minimizar os impactos negativos das quedas.

A prevenção de quedas deve envolver uma abordagem multidisciplinar, incluindo profissionais de saúde, familiares e os próprios idosos. Estratégias eficazes incluem a prática de exercícios físicos para fortalecimento muscular e melhora do equilíbrio. Segundo Sousa (2023), a atividade física regular reduz significativamente o risco de quedas em idosos. Além disso, a adaptação do ambiente domiciliar e o uso de dispositivos auxiliares também são essenciais. Dessa maneira, a implementação de medidas preventivas pode garantir um envelhecimento mais seguro.

Os programas de reabilitação também desempenham um papel crucial na prevenção de quedas. Esses programas são voltados para a reabilitação motora e cognitiva dos idosos, promovendo sua autonomia. Juchem e Nascimento (2020), destacam que atividades como o tênis adaptado podem ser eficazes na melhora do equilíbrio e da coordenação motora. A implementação desses programas pode reduzir significativamente a incidência de quedas. Assim, a promoção da saúde por meio da reabilitação é essencial para garantir a segurança dos idosos.

O medo de cair é um fator determinante na qualidade de vida dos idosos. Esse medo pode levar à redução das atividades diárias e ao isolamento social, comprometendo a saúde mental. Guedes et al. (2022), ressaltam que a perda de confiança na própria capacidade motora aumenta a fragilidade do idoso. Dessa forma, é necessário oferecer suporte emocional e incentivar a prática de atividades seguras. Assim, a abordagem psicológica deve ser integrada às estratégias de prevenção de quedas.

A participação ativa dos familiares e cuidadores é essencial na prevenção de quedas. A orientação sobre os cuidados necessários e a adaptação do ambiente domiciliar são medidas fundamentais. Segundo Cruz et al. (2021), a capacitação dos cuidadores pode contribuir para a redução de quedas e seus impactos. Dessa forma, a prevenção deve ser uma responsabilidade compartilhada entre profissionais de saúde, idosos e familiares. O suporte adequado pode garantir um envelhecimento mais seguro e autônomo.

O treinamento de equilíbrio é uma estratégia eficaz na redução de quedas em idosos. Exercícios que estimulam a propriocepção e o fortalecimento muscular ajudam a melhorar a estabilidade postural. Segundo Sousa (2023), a combinação de atividades aeróbicas e treinos de resistência reduz a ocorrência de quedas. A adoção desses programas deve ser incentivada por profissionais de saúde. Dessa forma, o treinamento físico regular contribui para um envelhecimento saudável e ativo.

As políticas públicas também desempenham um papel essencial na prevenção de quedas. Programas governamentais voltados à segurança domiciliar e ao incentivo à atividade física são fundamentais. De acordo com Fonseca (2020), investimentos em infraestrutura acessível podem reduzir significativamente o risco de quedas. A implementação dessas políticas deve envolver a colaboração entre diferentes setores da sociedade. Assim, medidas preventivas eficazes podem ser incorporadas ao cotidiano dos idosos.

O uso de tecnologias assistivas pode ser uma solução eficaz para a prevenção de quedas. Dispositivos como bengalas, andadores e sensores de monitoramento auxiliam na mobilidade dos idosos. Segundo Guedes et al. (2022), a adesão a esses dispositivos pode proporcionar maior independência e segurança. O desenvolvimento de tecnologias inovadoras deve ser estimulado para ampliar a acessibilidade. Dessa forma, a tecnologia pode ser uma aliada na redução de quedas em idosos.

A nutrição adequada também é um fator determinante na prevenção de quedas. A ingestão equilibrada de nutrientes essenciais, como cálcio e vitamina D, contribui para a saúde óssea e muscular. Segundo Juchem e Nascimento (2020), deficiências nutricionais podem aumentar o risco de osteoporose e fraqueza muscular. A orientação nutricional deve ser incorporada às estratégias preventivas para idosos. Dessa maneira, a alimentação saudável auxilia na redução do risco de quedas.

Diante do exposto, torna-se evidente que a prevenção de quedas em idosos é um desafio multifatorial que exige estratégias abrangentes. A identificação precoce dos fatores de risco, a promoção da atividade física e o suporte emocional são essenciais. Além disso, a capacitação dos cuidadores e a adaptação do ambiente domiciliar desempenham papel crucial na prevenção. Dessa maneira, é fundamental investir em políticas públicas eficazes para reduzir a incidência de quedas e melhorar a qualidade de vida dos idosos.

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Analisar as principais estratégias de prevenção de quedas em idosos e suas implicações na assistência de enfermagem.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Identificar as principais intervenções de enfermagem voltadas para a prevenção de quedas em idosos;
  • Avaliar os desafios enfrentados pela equipe de enfermagem na implementação de estratégias preventivas;
  • Descrever a importância da reabilitação física e das adaptações ambientais na redução do risco de quedas.

METODOLOGIA

Este estudo consiste em uma revisão integrativa de literatura. Segundo Mendes, Silveira e Galvão (2008), esse método de pesquisa permite a síntese de diversos estudos publicados, possibilitando a formulação de conclusões acerca de uma determinada área de estudo. O processo foi dividido em seis etapas: na primeira etapa, realizou-se a identificação do tema e a seleção das fontes secundárias em bases de dados online; na segunda etapa, ocorreu a amostragem ou busca na literatura, com o estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão dos estudos; a terceira etapa consistiu na coleta de dados, com a definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados e a categorização dos mesmos; na quarta etapa, procedeu-se à análise crítica dos estudos incluídos; a quinta etapa compreendeu a interpretação e discussão dos resultados; e, por fim, a sexta etapa consistiu na apresentação da revisão/síntese do conhecimento.

Foram utilizados artigos recolhidos na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, incluindo LILACS, SciELO, PubMed e BDENF-Enfermagem, com recorte temporal entre 2020 e 2025, nas línguas portuguesa e inglesa. Os descritores empregados foram: Quedas em Idosos, Prevenção de Acidentes, Enfermagem Geriátrica, Intervenções de Enfermagem e Assistência ao Idoso.

Os critérios de inclusão abrangeram estudos que abordassem a prevenção de quedas em idosos e intervenções da enfermagem, publicados entre 2015 e 2024, nos idiomas português, inglês ou espanhol. Foram excluídos estudos que não focassem nas estratégias de prevenção, estudos duplicados e publicações anteriores a 2020.

RESULTADO E DISCUSSÃO

INTERVENÇÕES DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE QUEDAS

A prevenção de quedas em idosos constitui uma das principais preocupações da enfermagem geriátrica, sendo fundamental a adoção de protocolos de segurança. Nesse sentido, a padronização das ações assistenciais tem se mostrado uma estratégia eficaz para a redução dos riscos de acidentes e a promoção da segurança dos pacientes. Estudos indicam que a implementação de protocolos específicos contribui significativamente para minimizar a incidência de quedas e seus impactos negativos na saúde do idoso (Fonseca, 2020).

Além disso, a capacitação contínua de enfermeiros e técnicos de enfermagem é essencial para a identificação precoce de fatores de risco e a aplicação de medidas preventivas adequadas. Evidências científicas demonstram que programas de treinamento estruturados reduzem em até 25% a ocorrência de quedas entre idosos hospitalizados, refletindo diretamente na melhoria da qualidade da assistência prestada (Sousa, 2023).

Paralelamente, o monitoramento contínuo por meio de escalas de risco, como a Morse Fall Scale, representa uma ferramenta indispensável na detecção precoce de idosos vulneráveis. Pesquisas recentes apontam que a utilização sistemática dessas escalas pode reduzir a incidência de quedas em até 30%, proporcionando maior segurança e eficiência na tomada de decisões clínicas (Pamplona et al, 2020).

Além das medidas assistenciais, as intervenções ambientais desempenham um papel crucial na mitigação dos riscos de quedas. A adequação da iluminação, a remoção de obstáculos e o uso de pisos antiderrapantes são estratégias comprovadamente eficazes na redução de até 40% dos incidentes relacionados a quedas, promovendo um ambiente mais seguro para os idosos (Rodrigues, 2020).

Ademais, a educação em saúde voltada para idosos e seus familiares constitui uma abordagem essencial na prevenção de quedas. A conscientização acerca dos fatores de risco e a adoção de medidas preventivas no ambiente domiciliar têm o potencial de reduzir a incidência de quedas em até 50%, ressaltando a importância do papel educativo da enfermagem nesse contexto (Fonseca, 2020).

Por outro lado, o uso de tecnologias assistivas, como sensores de movimento e alarmes de queda, tem se mostrado uma alternativa promissora na detecção precoce de situações de risco. Estudos indicam que a incorporação dessas tecnologias pode reduzir a frequência de quedas em até 35%, favorecendo a segurança e a autonomia dos idosos (Sousa, 2023).

No que tange à manutenção da mobilidade e do equilíbrio, a implementação de programas de reabilitação funcional coordenados por enfermeiros revela-se uma estratégia eficaz. Pesquisas apontam que a participação regular em programas de reabilitação reduz a taxa de quedas em até 40%, contribuindo para a promoção da independência funcional dos idosos (Rodrigues, 2020).

Além disso, a gestão medicamentosa é um aspecto fundamental na prevenção de quedas, visto que determinados fármacos, como sedativos e anti-hipertensivos, podem aumentar significativamente o risco de acidentes. Dessa forma, a revisão periódica das prescrições pela equipe de enfermagem é essencial, podendo reduzir o risco de quedas em aproximadamente 30% (Pamplona et al, 2020).

Por fim, o impacto das estratégias preventivas na segurança do paciente é inegável, uma vez que a adoção de medidas eficazes não apenas reduz a morbidade associada às quedas, mas também contribui para a diminuição dos custos hospitalares decorrentes de internações prolongadas. Dados indicam que tais iniciativas podem reduzir em até 45% os gastos com complicações associadas a quedas, reforçando a relevância de abordagens preventivas estruturadas no contexto da enfermagem geriátrica (Fonseca, 2020).

Diante desse cenário, estudos recentes demonstram que a abordagem multiprofissional, com a participação ativa da equipe de enfermagem, desempenha um papel determinante na eficácia das estratégias de prevenção de quedas. A atuação integrada entre diferentes profissionais da saúde possibilita a adoção de condutas baseadas em evidências, promovendo uma assistência segura e qualificada para a população idosa (Sousa, 2023).

ESTRATÉGIAS DE REABILITAÇÃO FÍSICA E FUNCIONAL

A reabilitação física e funcional desempenha um papel crucial na prevenção de quedas em idosos, pois contribui para a manutenção da força muscular, do equilíbrio e da coordenação motora. A adoção de programas de exercícios estruturados tem demonstrado eficácia significativa na redução do risco de quedas e na melhoria da qualidade de vida da população idosa (Sousa, 2023).

Dentre as abordagens utilizadas, destaca-se a fisioterapia preventiva, que inclui exercícios de fortalecimento muscular e técnicas de equilíbrio. Estudos indicam que a prática regular dessas atividades pode reduzir a incidência de quedas em até 35%, promovendo maior independência funcional dos idosos (Rodrigues et al., 2020).

Além disso, programas baseados em atividades de dupla tarefa, que combinam exercícios físicos e estímulos cognitivos, têm se mostrado eficazes na melhora do desempenho motor e da capacidade cognitiva. Pesquisas apontam que idosos submetidos a essa abordagem apresentam avanços significativos na mobilidade e na estabilidade postural, reduzindo o medo de cair e aumentando a segurança na locomoção (Guedes et al.,2022).

Outro aspecto relevante é a introdução de atividades físicas adaptadas às necessidades dos idosos, como Pilates, Tai Chi Chuan e hidroginástica. Evidências sugerem que essas práticas são particularmente eficazes na melhora da flexibilidade, da força muscular e do equilíbrio dinâmico, contribuindo para a redução da incidência de quedas (Juchem; Nascimento 2020).

A reabilitação funcional, além de sua importância para a prevenção de quedas, também auxilia na recuperação de idosos que já sofreram episódios de quedas. Intervenções direcionadas, como exercícios resistidos e técnicas de reeducação postural, favorecem a recuperação da funcionalidade e evitam novas ocorrências (Rodrigues et al., 2020).

Além das intervenções tradicionais, o uso de novas tecnologias, como sensores de movimento e dispositivos de feedback postural, tem sido incorporado às estratégias de reabilitação. Pesquisas recentes indicam que o uso dessas tecnologias possibilita um monitoramento mais preciso da evolução dos pacientes e promove maior adesão aos programas de reabilitação (Sousa, 2023).

A abordagem multiprofissional também se destaca na reabilitação funcional, envolvendo fisioterapeutas, enfermeiros e terapeutas ocupacionais. Essa integração possibilita uma assistência mais completa, abordando os diversos aspectos que influenciam o risco de quedas e garantindo um plano de reabilitação personalizado para cada idoso (Guedes et al., 2022).

Dessa forma, a implementação de estratégias de reabilitação física e funcional tem demonstrado impactos positivos na saúde dos idosos, reduzindo significativamente a incidência de quedas e promovendo maior autonomia e qualidade de vida. O incentivo a essas práticas deve ser uma prioridade nas políticas públicas voltadas para o envelhecimento ativo e saudável (Juchem e Nascimento, 2020).

USO DE MEDICAMENTOS E IMPACTO NAS QUEDAS

O uso de medicamentos em idosos representa um fator de risco significativo para a ocorrência de quedas, principalmente devido a efeitos adversos como sedação, tontura e hipotensão ortostática. Estudos indicam que determinadas classes de fármacos, como benzodiazepínicos, antidepressivos e anti-hipertensivos, aumentam substancialmente a vulnerabilidade dos idosos a quedas (Moura et al., 2022).

A polifarmácia, definida como o uso simultâneo de múltiplos medicamentos, é uma condição comum entre idosos e um fator determinante no aumento da frequência de quedas. Pesquisas apontam que idosos que fazem uso de cinco ou mais medicamentos possuem um risco significativamente maior de quedas, especialmente quando combinam fármacos que afetam o sistema nervoso central (Lemes et al., 2021).

Além da polifarmácia, a automedicação é um comportamento preocupante entre idosos, contribuindo para interações medicamentosas adversas e reações inesperadas. O uso indiscriminado de analgésicos e anti-inflamatórios, por exemplo, pode comprometer o equilíbrio e a coordenação motora, aumentando a propensão a quedas (Moura et al., 2022).

A revisão periódica da prescrição medicamentosa por equipes multiprofissionais é essencial para a redução dos riscos associados ao uso inadequado de fármacos. Estratégias como a desprescrição, que consiste na interrupção gradual e monitorada de medicamentos potencialmente inapropriados, têm demonstrado impacto positivo na redução das quedas em idosos (Jesus; Paixão, 2022).

A adesão ao tratamento também desempenha um papel relevante na prevenção de quedas, visto que a não adesão a medicamentos prescritos pode agravar condições preexistentes, como hipertensão e diabetes, aumentando a instabilidade postural e o risco de quedas. A orientação farmacêutica adequada pode minimizar tais impactos e melhorar a segurança dos idosos (Lemes et al., 2021).

Além das estratégias convencionais, o uso de tecnologias assistivas na administração de medicamentos, como aplicativos de lembrete e dispositivos de dispensação automatizada, tem demonstrado eficiência na melhoria da adesão terapêutica e na prevenção de quedas. Essas tecnologias permitem um controle mais rigoroso sobre os horários e dosagens dos fármacos (Jesus; Paixão, 2022).

Por fim, a atuação dos profissionais de saúde, especialmente farmacêuticos e enfermeiros, é fundamental para garantir um uso racional e seguro dos medicamentos. A educação em saúde e o acompanhamento individualizado dos pacientes são estratégias essenciais para minimizar os riscos de quedas e promover um envelhecimento saudável (Moura et al., 2022).

IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO GERIÁTRICA GLOBAL

A avaliação Geriátrica Global (AGG) desempenha um papel essencial na prevenção de quedas em idosos, uma vez que permite a identificação precoce de fatores de risco e o planejamento de intervenções direcionadas. A AGG abrange aspectos físicos, cognitivos e emocionais, proporcionando um diagnóstico holístico do estado de saúde do idoso (Moreira et al., 2022).

Um dos principais componentes da AGG é a avaliação funcional, que analisa a capacidade do idoso de realizar atividades diárias e se manter independente. Estudos indicam que déficits na funcionalidade aumentam significativamente o risco de quedas, tornando essencial a identificação e reabilitação precoce dessas limitações (Siqueira et al., 2021).

Além disso, a avaliação cognitiva é um aspecto fundamental da AGG, visto que o comprometimento cognitivo está diretamente associado a um maior risco de quedas. Pesquisas demonstram que idosos com déficits cognitivos apresentam dificuldades na coordenação motora e no equilíbrio, fatores determinantes para a ocorrência de quedas (Moreira et al., 2022).

A depressão e outros transtornos psicológicos também são avaliados na AGG, pois podem comprometer a atenção, a motivação para a prática de atividades físicas e a percepção do risco de quedas. Estudos indicam que idosos com sintomas depressivos possuem maior incidência de quedas em comparação àqueles sem transtornos psicológicos (Lima, 2020).

Outro aspecto relevante da AGG é a avaliação nutricional, que influencia diretamente a força muscular e a densidade óssea. Deficiências nutricionais, como a falta de vitamina D e cálcio, estão associadas à maior fragilidade óssea e, consequentemente, ao aumento do risco de fraturas decorrentes de quedas (Dutra et al., 2020).

A implementação da AGG como estratégia sistemática de prevenção de quedas pode reduzir significativamente os índices de hospitalização e morbidade em idosos. Pesquisas apontam que a adoção desse método em serviços de atenção primária melhora os desfechos clínicos e a qualidade de vida da população idosa (Moreira et al., 2022).

A avaliação geriátrica global deve ser conduzida de maneira multiprofissional, envolvendo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e nutricionistas. A abordagem integrada favorece a detecção precoce de fatores de risco e possibilita intervenções mais eficazes na redução de quedas (Siqueira et al., 2021).

A introdução de ferramentas padronizadas para a avaliação funcional e cognitiva, como o Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e a Escala de Depressão Geriátrica (GDS), auxilia na precisão do diagnóstico e na escolha das intervenções mais adequadas (Moreira et al., 2022).

Por fim, a AGG não apenas previne quedas, mas também promove um envelhecimento mais saudável e ativo. A sua aplicação contínua permite o acompanhamento evolutivo dos idosos, favorecendo ajustes terapêuticos e estratégias personalizadas de cuidado (Dutra et al., 2020).

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA REDUÇÃO DE QUEDAS

As políticas públicas desempenham um papel fundamental na prevenção de quedas entre idosos, uma vez que promovem ações estratégicas voltadas à acessibilidade, assistência à saúde e conscientização da população. A implementação dessas políticas tem se mostrado eficaz na redução de quedas e na melhoria da qualidade de vida dos idosos (Nascimento et al., 2022).

Os investimentos municipais em programas de assistência ao idoso variam consideravelmente entre as regiões, influenciados por fatores socioeconômicos. Estudos apontam que municípios com maior adesão a políticas públicas específicas para idosos apresentam menor incidência de quedas e melhores indicadores de saúde (Nascimento et al., 2022).

A criação e a implementação de legislações voltadas para o envelhecimento ativo são essenciais para garantir um ambiente seguro e acessível aos idosos. A regulamentação de normas de acessibilidade e mobilidade urbana contribui diretamente para a redução de quedas, prevenindo acidentes em espaços públicos (Costa; Borba, 2021).

Além das iniciativas governamentais, a participação da sociedade civil e de organizações não governamentais tem sido determinante no sucesso das políticas públicas voltadas à prevenção de quedas. Campanhas educativas e programas comunitários desempenham um papel essencial na conscientização da população e na promoção de hábitos saudáveis entre os idosos (Barletta; Palmeira, 2022).

A descentralização da assistência social ao idoso e a ampliação do acesso a serviços especializados são fatores que impactam diretamente a efetividade das políticas públicas. Estudos indicam que programas voltados à assistência domiciliar e reabilitação funcional são fundamentais para a redução da incidência de quedas e para a promoção da autonomia dos idosos (Nascimento et al., 2022).

A integração entre os setores da saúde, assistência social e urbanismo é essencial para a formulação de políticas eficazes. A criação de ambientes acessíveis e adaptados às necessidades dos idosos, aliada à oferta de serviços de reabilitação e acompanhamento médico, reduz significativamente os riscos associados a quedas (Costa; Borba, 2021).

Os avanços nas políticas públicas para idosos devem considerar as mudanças demográficas e o aumento da expectativa de vida. Estudos demonstram que a falta de adaptação das políticas ao crescimento populacional idoso pode comprometer sua eficácia e limitar o acesso a serviços essenciais (Barletta; Palmeira, 2022).

A alocação de recursos financeiros para a implementação e manutenção de programas voltados à prevenção de quedas é um desafio enfrentado pelos gestores públicos. Pesquisas indicam que municípios com maior investimento em infraestrutura acessível e assistência geriátrica apresentam melhores resultados na redução de quedas (Nascimento et al., 2022).

Por fim, a avaliação contínua da efetividade das políticas públicas é essencial para garantir sua adequação às necessidades da população idosa. A implementação de indicadores de monitoramento e avaliação possibilita ajustes estratégicos e aprimoramento das ações voltadas à prevenção de quedas (Costa; Borba, 2021).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do exposto, observa-se que a prevenção de quedas em idosos exige uma abordagem multidimensional, envolvendo intervenções da enfermagem, políticas públicas, avaliação geriátrica global, revisão do uso de medicamentos e estratégias de reabilitação funcional. A implementação de protocolos de segurança e treinamentos para profissionais da saúde são essenciais para a redução de quedas, garantindo maior segurança e qualidade de vida para a população idosa. 

As políticas públicas desempenham um papel crucial na criação de ambientes acessíveis e na oferta de serviços especializados, promovendo ações preventivas eficazes. Além disso, a avaliação geriátrica global permite identificar precocemente fatores de risco, facilitando intervenções direcionadas à prevenção de quedas.

O uso racional de medicamentos deve ser incentivado, evitando a polifarmácia e os efeitos adversos que podem comprometer o equilíbrio e a mobilidade dos idosos. Paralelamente, a reabilitação física e funcional se destaca como uma estratégia fundamental para a manutenção da independência e da capacidade motora, reduzindo significativamente a incidência de quedas.

Por fim, a efetividade das ações voltadas à prevenção de quedas depende da integração entre os diversos setores da sociedade, incluindo profissionais de saúde, gestores públicos e a comunidade. Dessa forma, torna-se essencial o investimento contínuo em pesquisas, capacitação profissional e programas de promoção da saúde para garantir um envelhecimento seguro e ativo para a população idosa. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARLETTA, F. R.; De Sá Palmeira, C. S. A eficácia do “programa hospedagem para idosos” como política pública de enfrentamento ao coronavírus sob o viés da teoria da agenda. Revista Brasileira de Políticas Públicas, v. 12, n. 2, 2022. . Disponível em:  https://www.rel.uniceub.br/RBPP/article/view/7837.  Acesso em 09/03/2025

COSTA, R.; Borba, S. I. O Idoso na Educação de Jovens e Adultos no campo. Revista Interseção, v. 2, n. 1, p. 100-111, 2021. Disponível em:   https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/intersecao/article/view/281/. Acesso em 09/03/2025

CRUZ, E. M. et al. Assistência em Saúde ao Idoso com quadro Drepressivo. Id on Line. Revista de Psicologia, 2021. Disponível em: https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/3285.  Acesso em 09/03/2025.

DUTRA, V. B. et al. Avaliação dietética e qualidade de vida em pacientes oncológicos ambulatoriais em quimioterapia/dietary evaluation and quality of life in ambulatory oncological patients in chemotherapy. Rev Pesq Saúde, 20(2): 76-80,2020. Disponível em: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahuufma/article/download/14945/7872.  Acesso em 09/03/2025

FONSECA, L. Mortalidade por quedas no Brasil – Um estudo longitudinal. 2020. https://doi.org/10.46943/VII.CIEH.2020.01.051. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/352138060_MORTALIDADE_POR_QUEDAS_NO_BRASIL_-_UM_ESTUDO_LONGITUDINAL .  Acesso em 09/03/2025.

GUEDES, C. A. et al. Relação entre funcionalidade e medo de cair em idosas. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, v. 26, n. 1, p. 19-25, 2022. Disponível em: https://ensaioseciencia.pgsscogna.com.br/ensaioeciencia/article/view/9141. Acesso em 09/03/2025.

JESUS, G. P.; Paixão, J. A. Entraves da atenção farmacêutica nas unidades  básicas  de  saúde. Revista  Pubsaúde,  v.  8,  p.  1-8,  2022.  Disponível  em: https://pubsaude.com.br/wp-content/uploads/2022/01/184-Entraves-da-atencao-farmaceutica-nas-unidades-basicas-de-saude.pdf. Acesso em 09/03/2025.

JUCHEM, L.; Nascimento, M. M. Programa “DT-Tênis 60+”: uma proposta de sistematização para o aprendizado do tênis e prevenção de quedas de idosos. Caderno de Educação Física e Esporte, v. 18, n. 2, p. 1-8, 2020. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7921963.  Acesso em 09/03/2025.

LEMES, E. et al. Fatores de Riscos Associados à Hipertensão em Idosos Atendidos em Drogarias da Cidade de Anápolis-Goiás. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, v. 25, n. 1, p. 110-114, 2021. Disponível em: https://ensaioseciencia.pgsskroton.com.br/article/view/8863.  Acesso em 09/03/2025.

LIMA, I. P. M. P.; Silva, P. H. D.; Rodrigues, A. P. R. A. Motivos de não vacinação em uma capital do nordeste no período de 2015 a 2018. Caderno de Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde-UNIT-ALAGOAS, v. 6, n. 2, p. 224-224, 2020. Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/cdgsaude/article/view/9206.  Acesso em 09/03/2025

MENDES, K. D. S.; Silveira, R. C. de C. P.; Galvão, C. M. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & contexto-enfermagem, v. 17, p. 758-764, 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tce/a/XzFkq6tjWs4wHNqNjKJLkXQ .  Acesso em 09/03/2025

MOREIRA, F. et al. Assessment of Functionality and the Relationship Between Cognition and Psychological Status in Aging. Journal of Health Sciences (2447-8938), v. 24, n. 4, 2022. Disponível em: https://journalhealthscience.pgsscogna.com.br/JHealthSci/article/view/10088.  Acesso em 09/03/2025.

MOURA, A. et al. Automedicação: Revisão Sobre os Impactos na Saúde pelo Uso Irracional dos Anti-Inflamatórios/Self-medication: Review of the Health Impacts of the Irrational use of Anti-Inflammatory Drugs. ID on line. Revista de psicologia, v. 16, n. 61, p. 26-39, 2022. Disponível em: https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/3505.  Acesso em 09/03/2025.

NASCIMENTO, M. et al. POLÍTICAS PÚBLICAS PARA IDOSOS: investimentos de municípios brasileiros entre 2005-2014. Revista de Políticas Públicas, v. 25, n. 2, p. 937-949, 2021. Disponível em:  https://www.redalyc.org/journal/3211/321171229026/html/. Acesso em 09/03/2025

PAMPLONA et al. Influência do diabetes na realização das atividades de vida diária em idosos. Revista Interdisciplinar em Violéncia e Saúde, v. 3, n. 1, 2020. Disponível em: https://editoraverde.org/portal/revistas/index.php/revis/article/view/146 .  Acesso em 09/03/2025

RODRIGUES, K. S.; Pires, E. L. de S. R.; Santos, R. de C. C. S. Efeitos da reabilitação com dupla tarefa em idosos com Doença de Alzheimer. UNILUS Ensino e Pesquisa, v. 16, n. 45, p. 25-31, 2020. Disponível em: http://revista.lusiada.br/index.php/ruep/article/view/1189.  Acesso em 09/03/2025.

SIQUEIRA, V. de C. A. et al. Avaliação do processo de trabalho na estratégia saúde da família: uma revisão da literatura. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 1, p. 2830-2852, 2021. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/24612 .  Acesso em 09/03/2025

SOUSA, R. R. A. As diferenças na prática de atividade física entre jovens, adultos e idosos na promoção da saúde. Revista Interseção, v. 5, n. 1, p. 139-157, 2023. Disponível em: https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/intersecao/article/view/472 .  Acesso em 09/03/2025.

Prado, Monique Sâmara Freire Máximo. Prevenção de quedas em idosos: uma abordagem integrada entre saúde e reabilitação.International Integralize Scientific. v 5, n 46, Abril/2025 ISSN/3085-654X

Referencias

BAILEY, C. J.; LEE, J. H.
Management of chlamydial infections: A comprehensive review.
Clinical infectious diseases.
v. 67
n. 7
p. 1208-1216,
2021.
Disponível em: https://academic.oup.com/cid/article/67/7/1208/6141108.
Acesso em: 2024-09-03.

Share this :

Edição

v. 5
n. 46
Prevenção de quedas em idosos: uma abordagem integrada entre saúde e reabilitação

Área do Conhecimento

Substâncias naturais na oncologia integrativa para controle de mitoses e redução do volume tumoral.
Compostos naturais. Oncologia integrativa. Inibição do crescimento tumoral
O brincar, o modelo lúdico e a terapia ocupacional
Brincar. Modelo lúdico. Terapia ocupacional. Criança.
Microbioma e longevidade: o papel do microbioma intestinal no envelhecimento saudável e a importância de um estilo de vida ativo
Microbiota intestinal. Envelhecimento saudável. Estilo de vida ativo.
Competências gerenciais do enfermeiro na emergência: Uma análise sob a ótica das teorias administrativas
Teorias administrativas. Gerenciamento de enfermagem. Urgência e emergência. Competências gerenciais.
O sistema nervoso e a neurociência da aprendizagem
Neurociência. Encéfalo. Sistema nervoso central. Aprendizagem.
Terapias complementares no tratamento de doenças crônicas: revisão das evidências científicas e aplicações clínicas
Terapias complementares. Doenças crônicas. Eficácia. Segurança. Tratamentos alternativos.

Últimas Edições

Confira as últimas edições da International Integralize Scientific

feature-abri-2025

Vol.

5

46

Abril/2025
MARCO

Vol.

5

45

Março/2025
FEVEREIRO (1)

Vol.

5

44

Fevereiro/2025
feature-43

Vol.

5

43

Janeiro/2025
DEZEMBRO

Vol.

4

42

Dezembro/2024
NOVEMBRO

Vol.

4

41

Novembro/2024
OUT-CAPA

Vol.

4

40

Outubro/2024
setembro-capa

Vol.

4

39

Setembro/2024

Fale com um com um consultor acadêmico!

O profissional mais capacitado a orientá-lo e sanar todas as suas dúvidas referentes ao processo de mestrado/doutorado.