Acessibilidade web: Promovendo a inclusão digital.

WEB ACCESSIBILITY: PROMOTING DIGITAL INCLUSION

ACCESIBILIDAD WEB: PROMOVIENDO LA INCLUSIÓN DIGITAL

Autor

Alexandre de Aguiar e Silva
ORIENTADOR
Prof. Dr. Rafael Ferreira de Souza

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/DD6383

DOI

Silva, Alexandre de Aguiar e . Acessibilidade web: Promovendo a inclusão digital.. International Integralize Scientific. v 5, n 46, Abril/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

O presente artigo aborda a temática da acessibilidade web e sua relevância na promoção da inclusão digital. Inicialmente, discute-se a importância da acessibilidade como um meio de garantir que pessoas com diferentes habilidades possam acessar e interagir efetivamente com o conteúdo online de websites. Destaca-se também a iniciativa dos alunos do curso técnico de Informática da ETEC Adhemar Batista Heméritas, que desenvolveram websites para seus TCCs, exemplificando práticas acessíveis e promovendo a inclusão digital por meio de uma aprendizagem colaborativa. Por meio da revisão da literatura sobre diretrizes internacionais e estudos de caso, são explorados os benefícios da acessibilidade web não apenas para indivíduos com deficiências, mas para a sociedade como um todo. Além disso, são abordados os desafios na implementação dessas práticas e sugeridas estratégias para superá-los, visando construir um ambiente digital inclusivo e acessível para todos os usuários.
Palavras-chave
Inclusão Digital. Acessibilidade Digital. Inclusão Social. Tecnologia. Aprendizagem Colaborativa.

Summary

This article addresses the topic of web accessibility and its relevance in promoting digital inclusion. It initially discusses the importance of accessibility as a means of ensuring that people with different abilities can effectively access and interact with online website content. It also highlights the initiative of students from the Information Technology vocational course at ETEC Adhemar Batista Heméritas, who developed websites for their end of course projects, exemplifying accessible practices and promoting digital inclusion through collaborative learning. Through a literature review of international guidelines and case studies, the benefits of web accessibility are explored not only for individuals with disabilities but also for the society as a whole. Furthermore, the challenges in implementing these practices are discussed, and strategies to overcome such challenges are proposed, aiming at building an inclusive and accessible digital environment for all users.
Keywords
Digital Inclusion. Digital Accessibility. Social Inclusion. Technology. Collaborative Learning

Resumen

Este artículo aborda el tema de la accesibilidad web y su relevancia en la promoción de la inclusión digital. Inicialmente, se discute la importancia de la accesibilidad como un medio para garantizar que personas con diferentes habilidades puedan acceder e interactuar eficazmente con el contenido en línea de los sitios web. También se destaca la iniciativa de los estudiantes del curso técnico de Informática de ETEC Adhemar Batista Heméritas, quienes desarrollaron sitios web para sus proyectos de fin de curso, ejemplificando prácticas accesibles y promoviendo la inclusión digital a través del aprendizaje colaborativo. A través de una revisión de la literatura sobre directrices internacionales y estudios de caso, se exploran los beneficios de la accesibilidad web no solo para personas con discapacidades, sino para la sociedad en su conjunto. Además, se discuten los desafíos en la implementación de estas prácticas y se proponen estrategias para superar dichos desafíos, con el objetivo de construir un entorno digital inclusivo y accesible para todos los usuarios.
Palavras-clave
Inclusión Digital. Accesibilidad Digital. Inclusión Social. Tecnología. Aprendizaje Colaborativo.

INTRODUÇÃO

INCLUSÃO DIGITAL 

De acordo com Dupas (2000), a exclusão social é um fenômeno multidimensional que vai além da dimensão da pobreza. Essa perspectiva ampla considera fatores como desemprego estrutural, precarização do trabalho, desqualificação social e falta de acesso a bens e serviços. A exclusão social não se limita apenas à esfera econômica, mas também envolve aspectos sociais, culturais e políticos. 

Um dos guias de referência bibliográfica para os alunos foram as Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) 2.2, que abrangem diversas recomendações com a finalidade de tornar o conteúdo da Web mais acessível. Eles seguiram essas diretrizes para tornar o conteúdo acessível a um número maior de pessoas com deficiência, incluindo indivíduos com cegueira e baixa visão, surdez e baixa audição, dificuldades de aprendizagem, limitações cognitivas, limitações de movimentos, incapacidade de fala, fotossensibilidade e combinações dessas características. O intuito dos trabalhos foi deixar o conteúdo da web mais acessível aos usuários em geral seguindo as diretrizes estudadas. 

A acessibilidade web constitui o tema central na era digital atual, essencial para garantir que todos, independentemente de suas capacidades físicas ou cognitivas, possam usufruir plenamente dos recursos disponíveis online. Este artigo explora profundamente a relevância da acessibilidade web na promoção da inclusão digital, destacando não apenas sua importância teórica, mas também práticas concretas implementadas pelos alunos por meio da construção de websites na conclusão do curso técnico de informática da ETEC Adhemar Batista Heméritas.

A iniciativa desses alunos por meio de uma aprendizagem colaborativa, permitiu desenvolver websites acessíveis como parte de seus Trabalhos de Conclusão de Curso, não apenas exemplificando o potencial transformador da acessibilidade web, mas também demonstrando como iniciativas locais podem catalisar mudanças expressivas na promoção da inclusão digital. Este estudo se baseia em uma revisão abrangente da literatura sobre diretrizes nacionais e internacionais de acessibilidade, além de explorar estudos de caso que ilustram os benefícios tanto individuais quanto sociais da implementação de práticas acessíveis.

Ao estudar os desafios enfrentados na implementação dessas práticas, são discutidas estratégias viáveis para superá-los, visando construir um ambiente digital inclusivo e acessível que beneficie toda a sociedade. Este trabalho não apenas informa sobre a importância da acessibilidade web, mas também propõe reflexões e ações concretas para promover um acesso equitativo e eficaz aos recursos digitais, fortalecendo assim a base de conhecimento e práticas inclusivas no âmbito acadêmico. 

APRENDIZAGEM COLABORATIVA: UMA ABORDAGEM EFICAZ PARA O ENSINO

A aprendizagem colaborativa é uma abordagem educacional que enfatiza a interação entre os alunos para atingir objetivos comuns de aprendizado. Segundo Johnson e Johnson (1999), essa metodologia promove um ambiente em que os estudantes compartilham conhecimentos, resolvem problemas em grupo e desenvolvem habilidades sociais e cognitivas essenciais para o aprendizado. A colaboração entre os alunos não apenas facilita a troca de informações e a construção conjunta de conhecimento, mas também incentiva a autonomia e o pensamento crítico, pois os participantes são desafiados a argumentar, debater e refletir sobre suas ideias e as dos colegas (Gokhale, 1995). Dessa forma, a aprendizagem colaborativa transforma a dinâmica de sala de aula em um espaço de cooperação e engajamento mútuo, o que pode levar a um entendimento mais profundo dos conteúdos abordados. Se faz necessário favorecer espaços de interação, de construção de aprendizagens e o desenvolvimento máximo das capacidades dos alunos, de maneira a prepará-los para compreender o mundo e suas relações sociais. As novas gerações estão em um sistema cultural que dá muita importância às tecnologias da informação e da comunicação, transmitindo novos valores, conhecimentos e ações, a forma como se desenvolvem e a importância que se dá no contexto familiar e escolar vão depender fortemente de cada grupo social. (RODRIGUÉZ, Y. G. & DOMÍNGEZ, S.C. 2016, p.11).

Além dos benefícios acadêmicos, a aprendizagem colaborativa também contribui para o desenvolvimento de competências interpessoais importantes para o futuro profissional dos alunos. De acordo com Smith e MacGregor (1992), ao trabalhar em grupos, os estudantes desenvolvem habilidades como comunicação eficaz, liderança e resolução de conflitos, que são altamente valorizadas no mercado de trabalho. Além disso, o modelo colaborativo de aprendizagem reflete práticas do mundo real, em que a cooperação e a troca de conhecimentos são essenciais para a realização de projetos complexos e para a inovação. Assim, a aprendizagem colaborativa não só melhora o desempenho acadêmico, mas também prepara os alunos para enfrentar desafios profissionais e sociais de maneira mais eficiente e colaborativa (Bruffee, 1999).

ACESSIBILIDADE WEB: REVISÃO DOS PADRÕES WCAG E SEUS BENEFÍCIOS

A acessibilidade web é uma área crucial para garantir que a internet seja inclusiva para todas as pessoas, independentemente de suas habilidades ou deficiências. As Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG, do inglês Web Content Accessibility Guidelines) são padrões internacionais desenvolvidos pelo World Wide Web Consortium (W3C) para promover a acessibilidade digital. Este artigo realiza uma revisão detalhada da literatura atual sobre acessibilidade web, com foco nas versões mais recentes das WCAG e em estudos que demonstram os benefícios da implementação de práticas de acessibilidade para os alunos e seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs).

As WCAG são organizadas em quatro princípios fundamentais: Perceptível, Operável, Compreensível e Robusto (W3C, 2024). Cada princípio é detalhado em uma série de diretrizes e critérios de sucesso, com o objetivo de criar conteúdo web acessível a todos os usuários, incluindo aqueles com deficiências visuais, auditivas, motoras e cognitivas (W3C, 2024).

PRINCÍPIOS DAS WCAG

  • Perceptível: A informação e os componentes da interface do usuário devem ser apresentados de maneira que possam ser percebidos por todos os usuários. Por exemplo, a utilização de textos alternativos para imagens permite que usuários com deficiência visual compreendam o conteúdo (W3C, 2024).
  • Operável: A interface do usuário e a navegação devem ser operados por todos os usuários. Isso inclui, por exemplo, garantir que todos os controles sejam acessíveis por teclado, beneficiando aqueles que não podem usar um mouse (W3C, 2024).
  • Compreensível: A informação e a operação da interface devem ser compreensíveis para todos os usuários. Isso envolve práticas como o uso de linguagem clara e a estruturação lógica do conteúdo (W3C, 2024).
  • Robusto: O conteúdo deve ser robusto o suficiente para ser interpretado por uma ampla variedade de agentes de usuário, incluindo tecnologias assistivas (W3C, 2024).

A versão mais recente, WCAG 2.2, publicada em 2024, introduziu novos critérios para melhorar a acessibilidade para pessoas com deficiências cognitivas e de baixa visão, complementando as diretrizes da WCAG 2.1 com diretrizes adicionais focadas em especificidades como leitura e compreensão de texto e navegação mais intuitiva (W3C, 2024).

BENEFÍCIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DAS WCAG

Estudos demonstram que a implementação das WCAG pode levar a melhorias significativas na acessibilidade e usabilidade dos sites.

  • Acessibilidade e Usabilidade: Bigham et al. (2016) mostram que sites que seguem as diretrizes WCAG 2.2 são mais acessíveis para pessoas com deficiência visual e auditiva. A conformidade com essas diretrizes resulta em uma navegação mais eficiente e acessível, beneficiando usuários com deficiências e melhorando a experiência geral dos visitantes do site.
  • SEO e Visibilidade: De acordo com Trewin et al. (2018), muitos princípios de acessibilidade coincidem com as práticas recomendadas para SEO, como o uso de descrições alternativas para imagens e a estruturação clara do conteúdo. Isso contribui para um melhor desempenho em termos de visibilidade e rankings de busca, o que pode aumentar o tráfego e a visibilidade do site. Um estudo conduzido em parceria com Semrush e BuiltWith analisou 847 domínios antes e depois de implementar soluções de acessibilidade. Os resultados mostraram que, em média, esses domínios tiveram um aumento de 12% no tráfego orgânico após a adoção de práticas de acessibilidade.
  • Inclusão e Equidade: A acessibilidade digital não é apenas uma questão de conformidade com as normas técnicas, mas também um passo significativo em direção à inclusão e equidade. Lazar et al. (2017) argumentam que a acessibilidade web ajuda a criar um espaço digital mais inclusivo, permitindo que pessoas com deficiências participem plenamente da sociedade digital.

Além dos benefícios diretos, a aplicação das WCAG, também pode fomentar uma cultura de acessibilidade entre os desenvolvedores e usuários, promovendo um entendimento mais amplo das necessidades das pessoas com deficiências e estimulando a criação de tecnologias mais inclusivas para todos.

A IMPORTÂNCIA DA ACESSIBILIDADE

A internet é parte integrante da vida moderna e é essencial que todos possam acessar e usar recursos online facilmente. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 1 bilhão de pessoas em todo o mundo vivem com algum tipo de deficiência, o que se traduz em cerca de 15% da população global. Além disso, à medida que a população global envelhece, a necessidade de sites com design acessível só continuará crescendo. Ao incorporar recursos de acessibilidade ao design do site, os alunos podem garantir que seu conteúdo seja utilizável por todos, independentemente de suas habilidades. Segundo Nogueira (2024), “a implementação de boas práticas de acessibilidade não se trata apenas de atender às necessidades das pessoas com deficiência, mas também de promover uma experiência inclusiva para todos os usuários, independentemente de suas habilidades ou circunstâncias” (NOGUEIRA, 2024).

A EXPERIÊNCIA DOS ALUNOS DA ETEC ADHEMAR BATISTA HEMÉRITAS NA CRIAÇÃO DE SITES ACESSÍVEIS

A aprendizagem colaborativa é um método pedagógico que enfatiza o trabalho conjunto entre alunos para alcançar objetivos comuns e promover um entendimento mais profundo dos conteúdos abordados. De acordo com Dillenbourg (1999), a aprendizagem colaborativa é “um processo onde o conhecimento é construído de forma conjunta por meio de interações entre os alunos, permitindo que eles compartilhem experiências e estratégias para resolver problemas e alcançar objetivos comuns” (Dillenbourg, 1999, p. 6).

Este conceito foi fundamental para a metodologia adotada pelos alunos do curso técnico de Informática da ETEC Adhemar Batista Heméritas, que se engajaram em um projeto de desenvolvimento de websites acessíveis como parte de seus Trabalhos de conclusão de curso (TCCs). O trabalho colaborativo entre os alunos, bem como a aplicação prática das diretrizes de acessibilidade, proporcionou uma rica experiência de aprendizado e contribuiu para a criação de sites que exemplificam os princípios da acessibilidade web.

METODOLOGIA ADOTADA PELOS ALUNOS

Os alunos foram orientados a seguir um processo estruturado que envolvia a colaboração entre equipes e a aplicação de conceitos teóricos em um ambiente prático. A metodologia adotada foi dividida em etapas interativas que refletiam a essência da aprendizagem colaborativa.

Pesquisa e Planejamento: Os alunos iniciaram o projeto com uma pesquisa sobre as WCAG 2.2, e as melhores práticas de acessibilidade web. Durante esta etapa, eles colaboraram para explorar os princípios das diretrizes e compartilharam insights sobre como aplicá-los efetivamente em seus projetos (Dillenbourg, 1999).

Visita a sites: Os alunos visitaram também sites de referência sobre acessibilidade, como o KidsWish, que foi projetado com uma navegação amigável ao teclado e elementos de formulário claramente rotulados, tornando a experiência do usuário mais intuitiva e acessível.

Desenvolvimento do Site: Durante a fase de desenvolvimento, os alunos aplicaram as diretrizes WCAG, garantindo que todos os elementos do site fossem percepcionáveis, operáveis, compreensíveis e robustos. Entre as práticas aplicadas estavam a inclusão de texto alternativo para imagens, a garantia de que o site fosse navegável por teclado e a estruturação lógica do conteúdo.

Testes de Acessibilidade: Após o desenvolvimento, os sites foram submetidos a testes de acessibilidade utilizando ferramentas como WAVE, além de avaliações manuais e feedback de alunos com deficiências na própria escola. Este processo de testes ajudou a identificar e corrigir problemas antes da entrega final.

Avaliação e Feedback: Os alunos apresentaram seus projetos para professores e colegas, recebendo feedback que foi utilizado para realizar ajustes finais e melhorar a acessibilidade dos sites. Segundo (Dillenbourg, 1999), a troca de feedback e a reflexão conjunta sobre os projetos desenvolvem aspectos fundamentais da aprendizagem colaborativa.

RESULTADOS OBTIDOS

Os projetos apresentados, resultaram em uma série de sites que demonstraram a eficácia das práticas de acessibilidade e os benefícios da abordagem colaborativa. Os principais resultados foram:

  • Melhoria na Acessibilidade: A aplicação das diretrizes WCAG, resultou em sites que eram significativamente mais acessíveis para pessoas com deficiências. Por exemplo, a implementação de textos alternativos e a garantia de navegação por teclado foram bem-sucedidas em proporcionar uma experiência de usuário mais inclusiva.
  • Experiência de Aprendizagem: A experiência prática permitiu que os alunos aplicassem conceitos teóricos de acessibilidade e desenvolvessem habilidades valiosas para suas futuras carreiras. Os alunos relataram uma compreensão mais profunda das diretrizes e dos desafios envolvidos na criação de um ambiente digital acessível.
  • Impacto na Comunidade: Os sites criados pelos alunos foram apresentados para a comunidade local, incluindo pessoas com deficiências, e receberam feedback positivo sobre sua acessibilidade e usabilidade. Esse impacto real demonstrou como iniciativas acadêmicas podem contribuir para a inclusão digital e para a melhoria dos recursos online disponíveis para todos.

EXEMPLOS DE SITES DESENVOLVIDOS

A seguir, são apresentados exemplos de sites desenvolvidos pelos alunos que exemplificam as práticas de acessibilidade e os resultados alcançados:

    • Site de Educação Ambiental: Um site voltado para a conscientização ambiental, com recursos acessíveis como navegação por teclado e suporte a leitores de tela.
    • Portal de Apoio ao Estudante: Um portal que oferece recursos de apoio a estudantes, com uma interface clara e compreensível, além de funcionalidades que garantem a acessibilidade para usuários com diferentes tipos de deficiência.
  • Blog de Tecnologia e Inclusão: Um blog que explora tópicos de tecnologia com foco na inclusão digital, seguindo as diretrizes WCAG para garantir um conteúdo acessível e informativo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A experiência dos alunos da ETEC Adhemar Batista Heméritas em desenvolver sites acessíveis ilustra a aplicação prática das diretrizes WCAG e os benefícios de uma abordagem colaborativa para a aprendizagem. A metodologia adotada e os resultados obtidos destacam a eficácia das práticas de acessibilidade e a importância de estratégias educacionais que promovam a colaboração e a aplicação real dos conhecimentos teóricos.

O estudo demonstra que a acessibilidade web é uma responsabilidade coletiva que pode ser promovida através de iniciativas acadêmicas e práticas, e que a aplicação das diretrizes WCAG oferecem um caminho claro para alcançar uma internet mais acessível para todos. 

As experiências dos alunos servem como um exemplo valioso de como a teoria pode ser transformada em práticas concretas que beneficiam a comunidade e contribuem para uma web mais inclusives.

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Silva, Alexandre de Aguiar e . Acessibilidade web: Promovendo a inclusão digital..International Integralize Scientific. v 5, n 46, Abril/2025 ISSN/3085-654X

Referencias

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Acesso em: 2024-09-03.

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