As experiências e o uso das tics na inclusão social de crianças com tea como ferramenta pedagógica.

THE EXPERIENCES AND USE OF ICT IN THE SOCIAL INCLUSION OF CHILDREN WITH ASD AS A PEDAGOGICAL TOOL

LAS EXPERIENCIAS Y USO DE LAS TIC EN LA INCLUSIÓN SOCIAL DE NIÑOS CON TEA COMO HERRAMIENTA PEDAGÓGICA

Autor

Alessandra Cristina Carvalho de Oliveira
ORIENTADOR
Prof. Dr. Luciano Santos de Farias

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/F4A866

DOI

Oliveira, Alessandra Cristina Carvalho de. As experiências e o uso das tics na inclusão social de crianças com tea como ferramenta pedagógica.. International Integralize Scientific. v 5, n 46, Abril/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

Este artigo tem como objetivo geral relacionar as experiências vividas por docentes da Educação Básica com o uso das TICs como ferramenta pedagógica na inclusão de crianças com TEA na sala de aula. O número de crianças com TEA tem sido bem significativo nas escolas e devido a uso de tecnologias que a sociedade utiliza diariamente, não poderia ser diferente na Educação. O uso de tecnologias nas escolas auxilia o docente como mais um recurso e ferramenta pedagógica na inclusão social dessas crianças. Assim, com o uso das TICs como ferramenta pedagógica, busca-se conhecimento na área da Educação para entender como o processo de ensino e aprendizagem dessas crianças pode acontecer com o uso das TICs e como os educadores podem auxiliar nesse processo, assim garantindo a inclusão social dessas crianças. O artigo apresenta caráter qualitativo por meio de revisão de literaturas sobre o tema apresentado.
Palavras-chave
Transtorno do Espectro Autista. Tecnologias da Informação e Comunicação. Inclusão.

Summary

This article has the general objective of relating the experiences lived by Basic Education teachers with the use of ICTs as a pedagogical tool in the inclusion of children with ASD in the classroom. The number of children with ASD has been very significant in schools and due to the use of technologies that society uses daily, it could not be different in Education. The use of technologies in schools helps teachers as another resource and pedagogical tool in the social inclusion of these children. Thus, with the use of ICTs as a pedagogical tool, knowledge is sought in the area of Education to understand how the teaching and learning process of these children can happen with the use of ICTs and how educators can assist in this process, thus ensuring the social inclusion of these children. The article is qualitative in nature through a literature review on the topic presented.
Keywords
Autism Spectrum Disorder. Information and Communication Technologies. Inclusion.

Resumen

Este artículo tiene como objetivo general relacionar las experiencias vividas por docentes de Educación Básica con el uso de las TIC como herramienta pedagógica en la inclusión de niños con TEA en el aula. El número de niños con TEA ha sido muy significativo en los colegios y debido al uso de las tecnologías que la sociedad utiliza a diario, no podría ser diferente en Educación. El uso de las tecnologías en las escuelas ayuda a los docentes como un recurso y herramienta pedagógica más en la inclusión social de estos niños. Así, con el uso de las TIC como herramienta pedagógica, se busca conocimiento en el área de Educación para comprender cómo puede darse el proceso de enseñanza y aprendizaje de estos niños con el uso de las TIC y cómo los educadores pueden coadyuvar en este proceso, asegurando así la inclusión social de estos niños. El artículo es de carácter cualitativo a través de una revisión de la literatura sobre el tema presentado.
Palavras-clave
Trastorno del espectro autista. Tecnologías de la Información y las Comunicaciones. Inclusión

INTRODUÇÃO

Muitas crianças hoje na Educação Básica vêm apresentando alguns transtornos neurológicos e em muitos casos com o diagnóstico do TEA, que na CID-11 (CID-11, 2024), o Transtorno do Espectro do Autismo é identificado pelo código 6A02 em substituição ao F84.0, e as subdivisões passam a estar relacionadas com a presença ou não de Deficiência Intelectual e/ou comprometimento da linguagem funcional (CID-11, 2024).

Essas crianças com TEA apresentam comportamentos diferenciados e necessitam de um amparo pedagógico diferenciado para que sejam verdadeiramente incluídas em uma sala de aula (Mantoán, 2011). Assim com o avanço das tecnologias de informação que têm sido incluídas nas escolas, é possível utilizar como ferramentas pedagógicas no processo de ensino e aprendizagem dessas crianças consideradas de inclusão, que podem auxiliar na comunicação dessas crianças, uma vez que um dos comportamentos apresentados é a dificuldade de interação e comunicação social (Mantoán, 2011).

Essa pesquisa justifica-se pela necessidade de evidenciar o uso das TICs como ferramentas pedagógicas em sala de aula e auxiliam na interação, comunicação e até mesmo no processo de ensino e aprendizagem dessas crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista). O objetivo da pesquisa é evidenciar sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação como ferramentas pedagógicas e como objetivo específico apresentar os relatos de docentes advindos de pesquisa de campo sobre o uso dessas ferramentas.

O uso das tecnologias de informação e comunicação se tornou muito presente no cotidiano das pessoas e invadiu também o espaço escolar. Assim, as TICs passaram a estar presentes direta ou indiretamente no ambiente escolar e evidencia-se que é possível o uso de TICs no processo de ensino aprendizagem para todas as crianças em todas as etapas da Educação Básica e principalmente com TEA

O tema abordado na pesquisa é de fundamental relevância no trabalho docente, posto que as escolas têm atendido cada vez mais estudantes com necessidades específicas.

Com base no desenvolvimento de uma análise de referenciais bibliográficos sobre o tema, Kenski (2012), Castilho (2015), Fernando (2017), Moran (2006) e outros pontuam que os recursos tecnológicos como ferramenta pedagógica podem ser utilizadas em sala com o objetivo de garantir inclusão, equidade social.

A pesquisa fornece em caráter especial um estudo voltado para crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista), definido pelo CID-11 (CID-11, 2024), um transtorno que apresenta desafios enormes a serem trabalhados pelos docentes atrelados ao uso das TICs devido à falta de comunicação e interação social dessas crianças.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

A comunicação é uma derivação do latim communicare, cujo significado é participar de algo, partilhar, tornar comum (Kenski, 2012). Como o ser humano é um ser social, a comunicação é essencial para a vida humana e está presente na vida do ser humano desde os tempos mais antigos, quando não sabiam nada referente a escrita ou fala, por exemplo, mas por meio de desenhos e imagens havia a necessidade de trocar informações, registrar fatos, expressar ideias e emoções; fatores esses, que contribuíram para a evolução da comunicação desde os primórdios aos dias atuais (Kenski, 2012).

A comunicação é responsável por esses grandes avanços, criando grupos, que eventualmente se integram em forma de famílias, grupos, amigos (Wotton, 2006, citado por Castilho, 2015). Por meio da comunicação é possível haver a compreensão dos humanos entre si e os demais seres, sendo o ato de comunicar essencial para que exista vida em sociedade (Wotton, 2006, citado por Castilho, 2015).

A comunicação é uma ferramenta responsável por transmitir conhecimento e desencadear desenvolvimento (Wotton, 2006, citado por Castilho, 2015). O homem deixou de lado sua capacidade racional, muitas vezes manifestado manual ou oralmente para desenvolver novas tecnologias e mecanismos, se apropriando da tecnologia (Wotton, 2006, citado por Castilho, 2015). É também considerada um artifício que permite ao homem evitar que os mesmos erros sejam cometidos repetidas vezes, que permitindo ter a chance de reconstruir a história, registrar o presente e projetar um futuro melhor a partir das interações feitas no passado e no agora (Wotton, 2006, citado por Castilho, 2015).

De modo bem mais imediato e de longo alcance, graças à telefonia e a internet, novos parâmetros de comunicação criados das novas tecnologias criaram um laço muito forte entre a comunicação e a tecnologia (Wotton, 2006, citado por Castilho, 2015).

Comunicar não é produzir e distribuir informação, é remodelar o que já existe, ter sensibilidade às condições nas quais o receptor capta a mensagem (Wotton, 2006, citado por Castilho, 2015). Segundo Wotton (2006, citado por Castilho, 2015), não há comunicação sem a existência de indivíduos livres e iguais. Conseguir se comunicar é uma tarefa difícil, pois o maior problema é o receptor, não os meios de comunicação.

Enquanto para Wotton (2006, citado por Castilho, 2015), comunicar significa ir além das mensagens, das técnicas, criticar as ideologias que a veiculam. O sinal mais claro é o próprio cotidiano, que é praticamente impossível conhecer alguém que não seja adepto de pelo menos uma forma de comunicação que envolva tecnologia (Wotton, 2006, citado por Castilho, 2015). Para entender esse processo, também é necessário saber o que significa tecnologia como Wotton (2006, citado por Castilho, 2015) declara em seus estudos. De acordo com dicionários da Língua Portuguesa (citado por Wotton, 2006; Kenski, 2012), tecnologia é o conjunto dos instrumentos, métodos e técnicas que permitem o aproveitamento prático do conhecimento científico. Analisando a etimologia da palavra, verifica-se que é constituída de duas palavras gregas: “tecnhos” e “logia”, também é utilizado para definir os conhecimentos que permitem fabricar objetos, modificar o meio ambiente, sempre em prol a satisfação das necessidades humanas (Wotton, 2006; Kenski, 2012, Betz, 1997, citado por Castilho, 2015). Enquanto a primeira palavra significa o processo de se fazer algo, a segunda significa o sistemático entendimento sobre algo, ou melhor, o conhecimento da manipulação da natureza para

finalidades humanas (Betz, 1997, citado por Castilho, 2015).

A Era da Informação e do Conhecimento mostra um mundo novo, na qual o trabalho humano é feito pelas máquinas, cabendo ao homem a tarefa para a qual é insubstituível: ser criativo, ter boas ideias (Oliveira, 2010). Há algumas décadas, a era da informação vem sendo superada pela onda do conhecimento (Oliveira, 2010). O aumento de informação disponibilizada pelos meios informatizados vem crescendo bastante, a questão agora está centrada em como gerir esse mundo de informações e retirar dele o subsídio para a tomada de decisão (Oliveira, 2010). Desenvolver competências e habilidades na busca, tratamento e armazenamento da informação transforma-se num diferencial competitivo dos indivíduos (Oliveira, 2010).

Nesse universo tecnológico cabem às pessoas em todas as esferas que se comunicam, fazerem o uso de forma sábia e utilizarem as informações como fonte de troca para aquisição do conhecimento (Oliveira, 2010). A internet muda comportamento, altera maneiras de execução de trabalhos, proporciona novas organizações práticas para o ser humano (Oliveira, 2010). Existem várias tecnologias que viabilizam a comunicação, porém o que vai agregar maior peso a essas tecnologias é a interação e a colaboração de cada uma delas (Oliveira, 2010).

Bohn (2011, citado por Castilho, 2015) declarou em seus estudos que “TIC é o resultado da fusão das telecomunicações, da informática, e das mídias eletrônicas e servem de ferramentas mediadoras do processo educacional como um todo”. (Bohn, 2011, citado por Castilho, 2015). As Tecnologias da Informação e Comunicação referidas como TICs foram consideradas como sinônimo das tecnologias da informação (TI) (Bohn, 2011, citado por Castilho, 2015). Contudo, atualmente é um termo geral que frisa o papel da comunicação na moderna tecnologia da informação e entende-se que TICs consistem em todos os meios técnicos usados para tratar a informação e auxiliar na comunicação (Bohn, 2011, citado por Castilho, 2015).

As Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs são todas as tecnologias que interferem e auxiliam os processos de informação e comunicação, conhecidas como um conjunto de recursos tecnológicos integrados, que proporcionam, por meio das funções físicas e lógicas, sequenciais de hardware, software e telecomunicações, a automação e comunicação de qualquer processo de pesquisa, ensino, negócios, entre outros ramos (Bohn, 2011, citado por Castilho, 2015).

Para Laudon (2004, citado por Castilho, 2015), a tecnologia da informação pode ser entendida como um conjunto formado por hardware e software e utilizado para coletar, processar, armazenar, disseminar informação para suporte às decisões (Castilho, 2015). A expressão foi primeiro usada em 1997, por Dennis Stevenson, do governo britânico, e promovida pela documentação do Novo Currículo Britânico em 2000 (Castilho, 2015). Segundo Sabbag (2007, citado por Castilho, 2015), o termo tecnologia da Informação e comunicação surgiu há cerca de dez anos atrás, substituindo assim a palavra informática. O objetivo primordial da tecnologia de informação e comunicação não era mais somente gerir informação, mas sim promover conhecimento, o que provocou uma nova ruptura, devido aos estudos relacionados à inteligência artificial ligados à cognição (Castilho, 2015).

A aplicação dessas tecnologias da informática com outras ciências ou tecnologias afins, estabelece o surgimento de novas tecnologias (Weert, 1992, citado por Castilho, 2015). Este é o caso da tecnologia da informação e comunicação, a qual é consequência da utilização das tecnologias da informática com as tecnologias das telecomunicações (Weert, 1992, citado por Castilho, 2015).

A constante evolução das tecnologias da informação e comunicação (TICs) afetou e afeta como um todo, no aspecto da “velocidade” que muitas vezes, resolvida com a inclusão de pessoas que possuem a informação e o conhecimento se torna assim um decisivo fator competitivo (Feliciano, 2008, citado por Alvarez, et al., 2018). As TICs estão presentes no dia a dia de todos, em todos os ramos da indústria, da educação e da comunicação (Feliciano, 2008, citado por AlvareZ, et al., 2018). Este requisito de evolução se dá pelas rápidas transformações tecnológicas a que está submetido o homem moderno, principalmente quando envolvemos um dos recursos mais utilizados: o computador (Feliciano, 2008, citado por Alvarez, et al., 2018). As características mais conhecidas das TICs são a agilidade, a horizontalidade e a possível manipulação do conteúdo da comunicação e informação mediante as redes (Alvares et al., 2018). Essa dinâmica das relações entre as pessoas se conhece como a Sociedade da Informação e do Conhecimento alicerçada sobretudo por redes de comunicação telefônica e

virtual.

Segundo Chui et al. (2009, citado por Castilho, 2015), as tecnologias da web 2.0 se ramificaram entre os usuários nos últimos anos. As redes sociais como o Facebook, Linkedin, Instagram etc. têm atraído milhões de usuários para usos pessoal, pedagógico, financeiro, entre outros.

Alguns exemplos mais antigos que ainda têm sua finalidade e complementam os mais novos de acordo com Chui et al. (2009, citado por Castilho, 2015) são os computadores pessoais (PCs, personal computers, notebooks); câmeras de vídeo e foto para computador ou Webcams; gravação doméstica de CDs e DVDs; suportes para guardar e portar dados como discos rígidos ou hds, cartões de memória, pendrives, zipdrives, entre outros; telemóveis ou celulares, como por exemplo tablets e e-readers; Tv por Assinatura, TV a cabo, TV por antena parabólica, TV por parabólica, TV digital e lousa digital, Impressora 3D; Correio eletrônico (e-mail) e as Listas de discussão (mailing lists); Internet, a World Wide Web, websites e homepages, quadros de discussão (mensage boards); streaming, podcasting, Wikipedia entre outros; tecnologias digitais de captação e tratamento de imagens e sons (Vimeo, YouTube, last Fm); captura eletrônica ou digitalização de imagens por meio de scanner; a fotografia, cinema, vídeo e som digital (TV e rádio digital); tecnologias de acesso remoto: Wi-Fi, Bluetooth, RFID, redes sociais como Instagram, Facebook, TikTok e outros como webquests, podcasts. (Chui et al., 2009, citado por Castilho, 2015).

Existem outros tipos de TICs indispensáveis a educação como e-learning (eletronic learning, ou todo meio eletrônico que serve como instrumento de aprendizagem), b-learning (Blended Learning, ou aprendizagem mista, o que mistura o sistema presencial com a abordagem a distância), m-learning (termo que vem do mobile learning, ou todos equipamentos portáteis, celulares, tablets, entre outros dispositivos), ambiente pessoal de aprendizagem (APA), MOOCs (origem Massive Open Online Courses, ou cursos online abertos em massa), bem utilizadas em cursos de EAD, entre tantos outros que se proliferam (Alvares et al., 2018).

Outros exemplos de TICs que vêm alcançando seu espaço nos cursos, salas de aula e que podem auxiliar as crianças com TEA são os Livros Digitais, que ganharam força nos últimos anos, quando as principais livrarias do Brasil investiram nos seus próprios modelos de e-reader (Alvares et al., 2018). Quando o texto original seja complementado com vídeos, áudios, animações, simulações, mapas interativos, softwares, links e muitos outros materiais que visam a facilitar a aprendizagem (Alvares et al., 2018). Esses recursos ajudam professores e alunos a contextualizarem e conectarem os conteúdos, tornando o conhecimento mais aprofundado (Alvares et al., 2018).

A gamificação para crianças com TEA também é uma possibilidade de interação, pois consiste em trazer a dinâmica dos games para a sala de aula e é uma das maiores tendências atuais no campo da educação (Alvares et al., 2018). Alguns dos aspectos dos jogos que podem ser trazidos para a sala de aula são o desafio, que estimula os alunos a se superarem; a definição e objetivos, que ajuda o estudante a manter o foco nas tarefas; e a competição, que aumenta o engajamento quando incentivada de maneira saudável (Alvares et al., 2018).

O grande benefício da gamificação para a educação é a sua capacidade de estimular os alunos a aprenderem mais e de maneira divertida. Além disso, ao aplicar os conhecimentos nos jogos, fica mais fácil colocar o conhecimento em prática e fixar o conteúdo aprendido nas aulas (Alvares et al., 2018).

Segundo Neri (2012, citado por Castilho, 2015), há quatro pressupostos para a função e categoria de tecnologia:

  • Conectividade: representa a capacidade de se acessar às TICs a partir de lugares os mais diversos, portanto com mobilidade espacial proporcionada por acesso sem fio. A conectividade está em acessar tanto a internet (e-mail, Skype, Facebook etc.) ou o serviço de telefonia (celular, 3G, 4G, Wi Fi). A conectividade permite que se multipliquem os locais de acesso (Neri, 2012, citado por Castilho, 2015).
  • Convergência: possibilidade de valer da conectividade em um único dispositivo, como computador, celular, tablet etc. Significa unificar dispositivos de acesso (Neri, 2012, citado por Castilho, 2015).
  • Conteúdo: diz respeito ao que está sendo transmitido pelas vias digitais (vídeo, áudio, jogos, aulas etc.), de modo que satisfaça de forma individual ou coletiva quem deseja o acesso digital (Neri, 2012, citado por Castilho, 2015).
  • Capacidade: está ligado ao conceito de “capabilities” que trata da capacidade humana em potencializar as suas escolhas (Neri, 2012, citado por Castilho, 2015).

A tecnologia da informação e da comunicação afeta cada vez mais a vida das pessoas (Castilho, 2015). Atualmente tornou-se rotina a potencialização das atividades humanas com a utilização das TICs, como exemplo: uma simples marcação de consulta médica, movimentação bancária, reconhecimento de voz, cabines de aeronaves onde praticamente cabe ao piloto somente a gestão do voo, pois o restante é executado por agentes tecnológicos (Castilho, 2015). Os serviços de tecnologia assistiva são normalmente transdisciplinares, envolvendo profissionais de diversas áreas, tais como: Fisioterapia; Terapia Ocupacional; Fonoaudiologia;

Educação; Psicologia; Enfermagem; Medicina; Engenharia; Arquitetura; Design; e técnicos de muitas outras especialidades (Bersch, 2009, citado por Castilho, 2015).

Existem outros métodos que também podem ser úteis no processo de ensino e aprendizagem para crianças com TEA, como ABA- Applied Behavior Analysis, TEACCH- Tratamento e educação para crianças com autismo (TEA) e com distúrbios correlatos da comunicação, PECS- Picture Exchange Communication System, que podem ser trabalhadas com as TICs (Nascimento et al., 2021).

AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TIC E A EDUCAÇÃO

Muitas são as denominações para as transformações ocorridas como: globalização, mundialização, que são também denominadas pelos estudiosos de tecnologias de informação (Cordova, Fabio; Grings, Venice, 1998, citado por Castilho, 2015). A revolução da informação teve um crescimento muito grande e tem sido acelerada nos últimos anos, trazendo muitos benefícios para o desenvolvimento da sociedade, desde que usados com sabedoria e com conhecimento prévio (Cordova, Fabio; Grings, Venice, 1998, citado por Castilho, 2015).

No plano da educação, a influência destas transformações é muito clara, pois as escolas passaram e passam por um processo de adequação às novas tecnologias (Cordova, Fabio; Grings, Venice, 1998, citado por Castilho, 2015).

Quando se fala em educação não devem ser deixados de lado os profissionais que estão diretamente envolvidos neste complexo mundo, sendo necessário enxergar que o professor não pode apenas ter sua formação clássica, teórica e prática vividas como antigamente, mas deve conviver com essa problemática (Cordova, Fabio; Grings, Venice, 1998, citado por Castilho, 2015). Nessa perspectiva, o docente se encontra num processo de transformação, em que o modelo tradicional, ainda persiste no vocabulário docente, convivendo lado a lado com as novas concepções e propostas, mesmo sendo considerado ultrapassado (Cordova, Fabio; Grings, Venice, 1998, citado por Castilho, 2015).

Diante das transformações diversas e complexas da sociedade, como por exemplo a revolução tecnológica, novas dificuldades e necessidades na Educação em geral surgem como desafios em prol da aprendizagem com qualidade de ensino (Fernando, 2017).

Sabe-se que a educação exerce um dos papéis mais importantes em nossas vidas e a tecnologia está adquirindo importância fundamental nesse processo de mudança (Fernando, 2017). A educação modificou-se, transformou-se, desenvolveu-se junto à sociedade, onde nascem novos hábitos e costumes, há necessidades de aprendizado (Fernando, 2017). E cabem aos professores acompanharem as mudanças e atualizarem suas práticas teóricas e pedagógicas com a integração das tecnologias e suas possibilidades que são inesgotáveis, dentro e fora da escola (Fernando, 2017).

Os professores, como mencionados anteriormente, são os profissionais que mais estão enfrentando problemas com estas mudanças tão aceleradas para as tecnologias (Cordova, FABIO; GRINGS, VENICE, 1998, citado por Castilho, 2015). Mudanças que estão atingindo a comunidade escolar e muitos não estão preparados para lidar com elas. E se não se atualizam, não têm competência para participar deste mundo globalizado, caracterizado por países considerados em desenvolvimento econômico (Cordova, Fabio; Grings, Venice, 1998, citado por Castilho, 2015).

A educação, no geral, se manifesta em diferentes modalidades de ensino, tem diferentes objetivos, metodologias e abordagens, dependendo do curso, do nível de ensino e do público-alvo (Fernando, 2017). Divide-se em informal/assistemática, que são os conhecimentos e aprendizados adquiridos fora da instituição escolar, e formal/sistemática, com aprendizados transmitidos pelas instituições de ensino (Fernando, 2017). Ambas as formas de educação fazem usos de tecnologias, que facilitam o processo de ensino e aprendizagem, que já é uma realidade no cotidiano de muitos cidadãos e que a escola pode e deve utilizar como forma de inclusão social (Fernando, 2017).

Diante disso, um novo paradigma está surgindo na educação e o papel do professor, frente às novas tecnologias é diferente (Cordova, Fabio; Grings, Venice, 1998, citado por Castilho, 2015). Com as novas tecnologias pode-se desenvolver um conjunto de atividades com interesse didático-pedagógico permitindo desenvolvimento de ambientes de aprendizagem centrados na atividade dos alunos, na importância da interação social e no desenvolvimento de um espírito de colaboração e de autonomia nos alunos, inclusive ao trabalhar com crianças com necessidades especiais ou transtornos (Cordova, Fabio; Grings, Venice, 1998, citado por Castilho, 2015).

As TICs quando articuladas a uma prática formativa que leva em conta os saberes trazidos pelo aluno, associando aos conhecimentos escolares se tornam essenciais para a construção dos saberes (Oliveira, Claudio, 2015). Além disso, favorece aprendizagens e desenvolvimentos, além de oportunizar melhor domínio na área da comunicação permitindo aos mesmos construírem e partilharem conhecimentos, tornando-os seres democráticos que aprendem a valorizar a competências individuais (Oliveira, Claudio, 2015).

AS POTENCIALIDADES DAS TIC PARA AS CRIANÇAS COM TEA

As tecnologias Assistivas (TA) e as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) vem apresentando grande contribuição no processo de ensino e aprendizagem para com todas as crianças, em especial para com crianças com TEA devido à falta de socialização e comunicação que muitas crianças com TEA apresentam.

Para Bettio e Giacomazzo (2020, citado por Moreira, 2021) as TA trabalham a comunicação verbal, ortográfica, escrita, interpretação de texto, noção matemática e raciocínio lógico, o que aprimora, dessa maneira, o conhecimento e aprendizagem de cada aluno, oferecendo grande potencial no processo de ensino e aprendizagem, colaborando no desenvolvimento de habilidades funcionais, sociais, de linguagem, de cognição, de independência e autonomia, melhora da fala; alteração de humor; diminuição de estereotipias; mobilização afetiva/cognitiva, paciência.

Em diversos estudos promovidos por Júnior e Moreira (2021), relatam que o uso das TA e TICs promovem independência a indivíduos com alguma deficiência, principalmente crianças com TEA, que apesar de terem dificuldades na comunicação, linguagem e socialização, possuem outras altas habilidade que apresentam total autonomia quando utilizado de recursos tecnológicos, com a possibilidade de melhorar a vida diária de cada um.

Atualmente é possível encontrar aplicativos próprios para crianças com TEA que auxiliam não somente no processo de ensino e aprendizagem, mas para situações rotineiras, como por exemplo, o software denominado Jornada nas Estrelas, o desenvolvimento da aquisição da escrita em uma criança com o TEA desenvolvido por Kanashiro e Seabra Júnior (2018, citado por Júnior; Moreira, 2021).

Alguns outros aplicativos e materiais não tecnológicos apresentados nos estudos de Júnior e Moreira (2021) promovem o bem-estar, qualidade de vida, comunicação social, expressão e demonstração dos sentimentos, desejos e insatisfações, orientação, direcionamento, como apresentados por Brito e Novôa (2017, citado por Júnior; Moreira, 2021) os softwares Amplisoft®, AIELLO®, Descobrindo Emoções®, Lina Educa®, Scala®, Emoplay® e os aplicativos CAN Game Maker® e ABC Autismo®, além de tecnologias não digitais como painel de rotina.

Para os autores Brito e Novôa (2017, citado por Júnior; Moreira, 2021), esses aplicativos quando utilizados em sala, deve haver incitações, inferências dos professores estimulando sempre a comunicação com as crianças com TEA.

Existem muitos outros aplicativos que podem ser utilizados dependendo a finalidade como troca de mensagens entre pais/responsáveis e escola, apenas entretenimento, diversos com cunho pedagógico e social, em que o objetivo a ser alcançado depende de instrução, inferência do docente ou pais/responsáveis (Júnior; Moreira, 2021). Para os autores Júnior e Moreira (2021), alguns desse aplicativos já conseguem realizar até mesmo as instruções, porém ainda é necessário a presença do professor fazendo suas inferências pedagógicas e sociais.

RELATOS DOCENTES SOBRE O USO DAS TIC COM CRIANÇAS TEA

A escola, com nome fictício de ABCD, analisada está localizada no município de Rio das Flores, na região Médio Paraíba, em uma cidade de sete mil habitantes, localizada no interior do estado do Rio de Janeiro, em que atuo como professora de ciências dos oitavos e nonos anos desde 2008 na mesma unidade escolar. Atualmente, nesse ano de 2023, tenho seis estudantes com laudos em TEA. A escola possui 773 estudantes matriculados, porém 720 frequentes que são próximos da unidade escolar e de regiões mais distantes. No município há apenas três unidades escolares para todas as crianças que vivem na região central e proximidade. A escola tem 54 estudantes matriculados na Educação Especial com laudos e tipos de deficiências diversas. A escola oferta os três turnos, sendo as séries divididas nos três períodos, sendo no período matutino do 6º ao 9º ano, correspondente ao Ensino Fundamental II, no período vespertino, Ensino Fundamental I, sendo do 1º ao 5º ano e Educação Infantil, e EJA (Educação e Jovens e Adultos) no período noturno, com a modalidade para aqueles que trabalham ou que perderam o período escolar e desejam retornar aos estudos com Ensino Fundamental I e II.

Os docentes são concursados e novos perante o processo de ensino e aprendizagem. No total são 69 docentes e desses noventa, quinze professores lecionam para os estudantes da Educação Especial (AEE) e cinco deles foram escolhidos para relatar sobre os impasses que enfrentam na rotina de trabalho.

A amostra dos resultados está baseada na coleta de dados referentes dos cinco relatos, providos de entrevista guiada com perguntas estruturadas e abertas sobre o uso das TICs para com crianças com TEA. Esses relatos são provenientes dos docentes que atuam na escola em questão e que presenciam o ensino (AEE) e o ensino regular em diversas disciplinas de crianças com TEA relacionado ao ano de 2024, de fevereiro a dezembro advindos de áudios transcritos.

Os depoimentos e/ou relatos dos docentes evidenciam despreparo, insatisfação e falta de conhecimento sobre o tema em si abordado na pesquisa, tanto sobre TEA quanto sobre as TICs, embora todos saibam em suas respostas que é de extrema importância sobre o uso das TICs como ferramenta pedagógica em sala de aula com o objetivo de interação e comunicação de crianças com TEA. Sabem que existe a necessidade de atuar como educador e promover equidade a todos, mas evidenciam claramente que não sabem muitas vezes incluir a criança com TEA, apenas o agregam a um sistema de inclusão, que na opinião deles é falho. Os docentes relatam também a angústia sofrida por eles por não saber como ofertar as mesmas atividades, por não ter o mesmo grau de desenvolvimento para todos, mesmo sabendo que são pessoas diferentes, mas que diante da situação cabe o sentimento de culpa por não saber fazer.

A entrevista guiada com perguntas abertas foi baseada em quatro questões como: Você trabalha ou já trabalhou com algum aluno com TEA? Qual a sua opinião sobre o uso das TIC com os alunos com TEA? O que você conhece por TICs? O que você faz para incluir seu aluno baseado nas TICs?

Os docentes tiveram os nomes alterados por letras para manter a ética e sigilo. E como pode ser percebido, a docente “A” evidencia desespero ao relatar que a cada ano, mais estudantes com TEA aparecem nas escolas e muitas vezes não sabe o que fazer. Diante desse início de relato, já evidencia o total despreparo do docente e ao mesmo tempo a frustração da docente, pois não sabe o que fazer diante da situação. Como não há recursos suficientes na escola e não sabe como lidar com a situação, deixa o próprio celular na mão do estudante com TEA para trabalhar conteúdos históricos de maneira que facilite para a criança, oferecendo o mesmo material, o mesmo currículo, não excluindo o estudante com TEA.

Enquanto a docente “B” utiliza das TICs com o ensino das tabuadas por exemplo na disciplina de Matemática, com músicas no Youtube, oferecida pelo celular e coloca a criança com TEA no grupo, intercalando os estudantes com dificuldades de aprendizagem também, mas nesse caso, percebe-se que apenas não exclui a criança com TEA e oferta o mesmo conteúdo, mesmo currículo de forma facilitada, mas que não estimula a criança ao raciocínio, simplesmente o conteúdo é “mastigado”, já com resultados de tabuadas com músicas para apenas obter entretenimento e não raciocínio lógico, por não ter opções de uso de materiais ou conhecimento.

A professora “C” não sente dificuldades na disciplina de inglês ao trabalhar com músicas com dois estudantes com TEA na mesma sala como relatado anteriormente, justamente pelo fato de as crianças não terem dificuldade com o uso do celular e com o domínio da língua inglesa, além de alocá-los em grupos com os demais estudantes. E percebe-se mais uma vez o uso de celular como recurso tecnológico. Enquanto a “D” evidencia claramente que se sente infeliz ao relatar que trabalha com crianças com TEA e sente muito desespero e não demonstra nada profissionalmente a não ser a obrigação em “despejar” conteúdo no aplicativo de mensagens “WhatsApp” sobre o que ensinou em aula, ou seja, posteriormente a aula e não quando a aula está acontecendo. Além de evidenciar também que atribui as funções a monitoria, pois não consegue cumprir com que considera função do docente, quanto mais auxiliar uma criança que apresenta outros problemas como falta de interação.

A professora “E” relata não ter dificuldades para com o uso do único recurso tecnológico que utiliza, o celular, sendo que utiliza como veículo de comunicação via WhatsApp para trabalhar poesias. Afirma também que trabalha com alguns educandos de inclusão com TEA, e pede para que cada um leia o que entendeu. Nesse caso, pode-se perceber que apenas há uma leitura das poesias e pelo relato os educandos participam por serem alfabetizados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como visto, as TICs têm apresentado um impacto muito grande na área da Educação e muitos docentes não possui uma formação adequada em TICs. O fato é que a sociedade não vive mais sem tecnologias e hoje faz parte da vida de todos, inclusive dos estudantes, que não esquecem o celular em casa, mas podem esquecer cadernos, livros, por exemplo, como a realidade demonstra. E muito tem sido discutido sobre o uso dessas tecnologias as crianças com TEA devido à dificuldade delas em socialização.

Diante dos dados coletados, fica evidente que os professores dessa unidade escolar necessitam de formação docente continuada em tecnologias destinadas as crianças com TEA, pois muitos não sabem utilizar dos recursos tecnológicos ou até mesmo desconhecem a grandeza de oportunidades que o universo tecnológico oferece, se atendo apenas quando utilizado, o celular ou até mesmo desconhecem a fundo sobre o TEA.

Como opção de TICs, há as TA (Tecnologias Assistivas), um modelo de TICs, que vêm apresentando grande contribuição no processo de ensino e aprendizagem para com todas as crianças, em especial para com crianças com TEA devido à falta de socialização e comunicação que muitas crianças com TEA apresentam.

As TAs trabalham a comunicação verbal, ortográfica, escrita, interpretação de texto, noção matemática e raciocínio lógico, o que aprimora, dessa maneira, o conhecimento e aprendizagem de cada aluno, oferecendo grande potencial no processo de ensino e aprendizagem, colaborando no desenvolvimento de habilidades funcionais, sociais, de linguagem, de cognição, de independência e autonomia, melhora da fala; alteração de humor; diminuição de estereotipias; mobilização afetiva/cognitiva, paciência.

Como apresentado, para que todos os recursos tecnológicos façam parte da vida escolar é preciso que alunos e professores os utilizem de forma correta, com objetivos específicos e um componente substancial é a formação e atualização de professores, de modo que a tecnologia seja de fato incorporada no currículo escolar, e não vista apenas como um complemento ou aparato marginal.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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FERNANDO, A. As tecnologias da área de Educação Física Escolar. 2017.

JÚNIOR, D. S.; Moreira, P. L. Transtorno do Espectro Autista e as tecnologias educacionais digitais no cenário das pesquisas brasileiras: um Mapeamento Sistemático da Literatura. 2021.

KENSKI, V. M. Prática Pedagógica – Tecnologias e ensino presencial e a distância. 2012. Campinas, SP: PAPIRUS. Moran, J. M., Massetto, M. T., Behrens, M. A. Novas tecnologias e mediações pedagógicas. Campinas, SP. Papirus. 2006.

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v. 67
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Disponível em: https://academic.oup.com/cid/article/67/7/1208/6141108.
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