A importância da socialização da pessoa idosa

THE IMPORTANCE OF SOCIALIZATION OF ELDERLY PEOPLE

LA IMPORTANCIA DE LA SOCIALIZACIÓN DE LAS PERSONAS MAYORES

Autor

Vanilza Gonçalves Ferreira Cardoso
ORIENTADOR
 Profª Drª Luciana de Sena Melo Veras

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/F5116E

DOI

Cardoso , Vanilza Gonçalves Ferreira. A importância da socialização da pessoa idosa. International Integralize Scientific. v 5, n 45, Março/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

O envelhecimento populacional traz desafios e oportunidades para a promoção do bem-estar da pessoa idosa, sendo a socialização um fator essencial para a qualidade de vida nessa fase. O isolamento social pode levar a impactos negativos na saúde física e mental, como depressão, ansiedade e declínio cognitivo. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo analisar a importância da socialização da pessoa idosa e identificar estratégias para promover sua inclusão social. Para isso, foi realizada uma revisão de literatura, com a análise de artigos científicos que abordam os fatores que influenciam a socialização na terceira idade, os desafios enfrentados e as políticas públicas voltadas para essa questão. Os resultados indicam que a manutenção de redes sociais, a participação em atividades intergeracionais e a utilização de tecnologias digitais podem reduzir o isolamento e melhorar a qualidade de vida das pessoas idosas. No entanto, barreiras como a exclusão digital, a falta de políticas públicas inclusivas e dificuldades estruturais ainda limitam a socialização dessa população. As estratégias identificadas incluem a criação de espaços de convivência, o incentivo à intergeracionalidade e a implementação de programas de educação em saúde. Conclui-se que a socialização é um componente essencial do envelhecimento saudável, exigindo esforços conjuntos do Estado, da sociedade e das famílias para superar desafios e garantir a inclusão das pessoas idosas. O fortalecimento das redes de apoio e a valorização do papel da pessoa idosa são fundamentais para promover seu bem-estar e qualidade de vida.
Palavras-chave
Envelhecimento ativo. Socialização. Inclusão social. Qualidade de vida. Políticas públicas.

Summary

Population aging brings challenges and opportunities for promoting the well-being of older adults, with socialization being an essential factor for quality of life at this stage. Social isolation can lead to negative impacts on physical and mental health, such as depression, anxiety, and cognitive decline. In this context, this study aimed to analyze the importance of socialization among older adults and identify strategies to promote their social inclusion. To achieve this, a literature review was conducted, analyzing scientific articles that address the factors influencing socialization in old age, the challenges faced, and the public policies aimed at this issue. The results indicate that maintaining social networks, participating in intergenerational activities, and using digital technologies can reduce isolation and improve the quality of life for older individuals. However, barriers such as digital exclusion, the lack of inclusive public policies, and structural difficulties still limit socialization for this population. The identified strategies include creating social spaces, encouraging intergenerational interactions, and implementing health education programs. It is concluded that socialization is an essential component of healthy aging, requiring joint efforts from the government, society, and families to overcome challenges and ensure the inclusion of older adults. Strengthening support networks and valuing the role of older individuals are fundamental to promoting their well-being and quality of life.
Keywords
Active aging. Socialization. Social inclusion. Quality of life. Public policies.

Resumen

El envejecimiento poblacional trae desafíos y oportunidades para la promoción del bienestar de las personas mayores, siendo la socialización un factor esencial para la calidad de vida en esta etapa. El aislamiento social puede generar impactos negativos en la salud física y mental, como depresión, ansiedad y deterioro cognitivo. En este contexto, el presente estudio tuvo como objetivo analizar la importancia de la socialización de las personas mayores e identificar estrategias para promover su inclusión social. Para ello, se realizó una revisión de literatura, con el análisis de artículos científicos que abordan los factores que influyen en la socialización en la tercera edad, los desafíos enfrentados y las políticas públicas dirigidas a esta cuestión. Los resultados indican que el mantenimiento de redes sociales, la participación en actividades intergeneracionales y el uso de tecnologías digitales pueden reducir el aislamiento y mejorar la calidad de vida de los mayores. Sin embargo, barreras como la exclusión digital, la falta de políticas públicas inclusivas y dificultades estructurales aún limitan la socialización de esta población. Las estrategias identificadas incluyen la creación de espacios de convivencia, el incentivo a la intergeneracionalidad y la implementación de programas de educación en salud. Se concluye que la socialización es un componente esencial del envejecimiento saludable, requiriendo esfuerzos conjuntos del Estado, la sociedad y las familias para superar desafíos y garantizar la inclusión de los mayores. El fortalecimiento de las redes de apoyo y la valorización del papel de las personas mayores son fundamentales para promover su bienestar y calidad de vida.
Palavras-clave
Envejecimiento activo. Socialización. Inclusión social. Calidad de vida. Políticas públicas.

INTRODUÇÃO

O envelhecimento é um fenômeno natural e irreversível, marcado por transformações biológicas, psicológicas e sociais que impactam a vida cotidiana dos indivíduos. Dentre os desafios enfrentados na velhice, destaca-se a necessidade de adaptação às mudanças nos círculos sociais, o que pode levar ao isolamento e à solidão, fatores associados ao declínio da qualidade de vida e ao agravamento de condições de saúde mental e física (Oliveira, Salvador e Lima, 2023). A socialização da pessoa idosa, portanto, assume um papel central na promoção do bem-estar e na construção de um envelhecimento ativo e saudável.

A literatura sobre envelhecimento tem destacado a importância das relações interpessoais e das interações sociais na manutenção da saúde e da qualidade de vida da população idosa. Estudos apontam que a socialização contribui para o fortalecimento da autoestima, a melhoria da cognição e a redução do estresse e da depressão (Truccolo e Anjos, 2022). A ausência de redes sociais e afetivas pode levar ao isolamento social, um fator de risco para doenças crônicas e para o desenvolvimento de transtornos emocionais, como a depressão e a ansiedade (Issalillah e Aisyah, 2022). Dessa forma, compreender os fatores que influenciam a socialização das pessoas idosas é essencial para a formulação de políticas públicas e iniciativas voltadas à inclusão dessa população na sociedade.

O processo de socialização da pessoa idosa envolve múltiplos aspectos, incluindo a família, os amigos, os espaços comunitários e as políticas públicas voltadas ao envelhecimento. No Brasil, as políticas de assistência social e saúde buscam garantir a inclusão da pessoa idosa, promovendo espaços de convivência, atividades recreativas e grupos de apoio (Oliveira, Salvador e Lima, 2023). No entanto, ainda há desafios na implementação dessas políticas, especialmente no que diz respeito ao acesso às atividades e à aceitação da velhice como uma fase da vida que merece atenção e valorização.

A intergeracionalidade tem sido apontada como uma estratégia eficaz na promoção da socialização da pessoa idosa. O contato entre diferentes gerações fortalece laços sociais, reduz preconceitos e possibilita trocas de experiências e conhecimentos entre jovens e pessoas idosas (Castro et al., 2024). Essas interações intergeracionais são fundamentais para combater estereótipos sobre o envelhecimento e para incentivar o protagonismo da pessoa idosa na sociedade. Além disso, práticas lúdicas, como jogos, dança e atividades artísticas, são alternativas eficazes para estimular a interação social entre pessoas idosas, contribuindo para o fortalecimento de vínculos afetivos e para a melhoria da saúde mental (Truccolo e Anjos, 2022).

A tecnologia também tem desempenhado um papel crescente na socialização da pessoa idosa. O uso de plataformas digitais, redes sociais e jogos online possibilita a manutenção dos laços sociais e a criação de novas conexões, mesmo em situações de isolamento físico, como ocorreu durante a pandemia da COVID-19 (Janssen et al., 2023). Programas de teleatendimento e grupos de apoio virtuais demonstraram ser estratégias eficientes para combater a solidão e promover interações sociais significativas entre as pessoas idosas (Zubatsky, Berg‐Weger e Morley, 2020). No entanto, o acesso e a adaptação às novas tecnologias ainda representam desafios para parte dessa população, exigindo esforços na inclusão digital da terceira idade.

Apesar dos avanços na compreensão da importância da socialização da pessoa idosa, ainda há obstáculos que dificultam sua plena efetivação. Fatores como mobilidade reduzida, falta de apoio familiar, condições socioeconômicas desfavoráveis e preconceitos relacionados à velhice podem limitar as oportunidades de interação social (Issalillah e Aisyah, 2022). Além disso, a carência de espaços públicos adequados para o convívio e o lazer da população idosa reforça o isolamento e compromete a qualidade de vida dessa parcela da sociedade (Oliveira, Salvador e Lima, 2023). Diante desse cenário, é necessário compreender como esses desafios impactam a vida das pessoas idosas e buscar estratégias para minimizar seus efeitos.

A presente pesquisa se justifica pela relevância do tema no contexto do envelhecimento populacional e pelos impactos da socialização na saúde e no bem-estar da pessoa idosa. O aumento da expectativa de vida e a mudança no perfil demográfico exigem uma reavaliação das políticas públicas e das práticas sociais voltadas para essa faixa etária. A socialização não deve ser vista apenas como um elemento secundário, mas sim como um componente essencial para a promoção do envelhecimento ativo e da inclusão social das pessoas idosas. A problemática que norteia este estudo consiste na seguinte questão: de que forma a socialização pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida da pessoa idosa e quais são os principais desafios enfrentados nesse processo?

O objetivo geral deste estudo é analisar a importância da socialização da pessoa idosa para a promoção do seu bem-estar e qualidade de vida. Os objetivos específicos incluem: (i) identificar os fatores que influenciam a socialização da população idosa; (ii) discutir o papel das políticas públicas na promoção da inclusão social dessa faixa etária; (iii) avaliar os impactos da interação intergeracional e das práticas lúdicas na socialização das pessoas idosas; e (iv) investigar o uso da tecnologia como ferramenta para fortalecer os laços sociais e combater o isolamento na terceira idade.

METODOLOGIA 

Este estudo trata-se de uma revisão de literatura, com o objetivo de analisar a importância da socialização da pessoa idosa para a promoção de seu bem-estar e qualidade de vida. A revisão foi conduzida a partir da seleção criteriosa de artigos científicos, livros e documentos institucionais que abordam a temática do envelhecimento e da socialização, bem como os impactos dessas interações na saúde física e mental da população idosa.

Para a construção desta revisão, foram utilizados materiais publicados nos últimos cinco anos (2020-2025), priorizando estudos recentes e relevantes ao tema. A seleção dos textos foi realizada por meio de bases de dados acadêmicas reconhecidas, tais como SciELO (Scientific Electronic Library Online), PubMed, Google Acadêmico e outras plataformas científicas, garantindo a confiabilidade e atualidade das informações. Os descritores utilizados na busca bibliográfica incluíram termos como “socialização da pessoa idosa”, “envelhecimento ativo”, “inclusão social e terceira idade”, “isolamento social e pessoas idosas” e “políticas públicas para pessoas idosas”. Foram aplicados critérios de inclusão, considerando apenas publicações em português e inglês, acessíveis na íntegra e que apresentassem discussões teóricas e empíricas alinhadas ao objetivo do estudo. Artigos com dados desatualizados, que não abordassem diretamente a questão da socialização ou que não apresentassem rigor metodológico foram excluídos da análise.

A abordagem adotada nesta revisão foi qualitativa, fundamentada na análise interpretativa dos dados extraídos dos estudos selecionados. Os textos foram organizados e analisados a partir de categorias temáticas que permitiram compreender as diversas dimensões da socialização da pessoa idosa. As categorias exploradas incluíram: (i) impactos da socialização na saúde e no bem-estar das pessoas idosas; (ii) desafios para a inclusão social da população idosa; (iii) estratégias e práticas que promovem a interação social na terceira idade; e (iv) o papel das políticas públicas e das tecnologias na socialização das pessoas idosas.

A revisão também se pautou no método de análise comparativa, que possibilitou a identificação de convergências e divergências entre os estudos consultados, permitindo uma reflexão crítica sobre os diferentes enfoques adotados na literatura sobre o tema. Além disso, foram consideradas as contribuições de estudos internacionais para contextualizar as experiências de socialização da pessoa idosa em diferentes cenários socioculturais, proporcionando uma visão mais ampla da problemática.

Dessa forma, a presente pesquisa caracteriza-se como um estudo de caráter exploratório e descritivo, voltado para a compreensão das variáveis que influenciam a socialização da população idosa. O enfoque adotado permite não apenas sintetizar o conhecimento existente, mas também apontar lacunas na literatura e indicar possíveis caminhos para futuras investigações.

RESULTADOS E DISCUSSÃO 

A IMPORTÂNCIA DA SOCIALIZAÇÃO PARA O BEM-ESTAR E QUALIDADE DE VIDA DA PESSOA IDOSA

O bem-estar da pessoa idosa está diretamente associado à sua capacidade de manter interações sociais significativas e construir redes de apoio. O envelhecimento pode ser acompanhado por desafios como a perda de vínculos familiares, aposentadoria, dificuldades de mobilidade e doenças crônicas, que frequentemente resultam em isolamento social e comprometimento da qualidade de vida (Martinelli e Rueda, 2020). A socialização, portanto, desempenha um papel fundamental na promoção do bem-estar subjetivo, reduzindo sintomas de depressão e ansiedade e estimulando a manutenção de habilidades cognitivas e emocionais.

A literatura contemporânea destaca diferentes aspectos da relação entre socialização e bem-estar na terceira idade. Alguns estudos enfatizam o papel das interações sociais presenciais e o impacto das práticas integrativas na qualidade de vida, enquanto outros exploram a influência das mídias digitais e a importância do engajamento ativo em atividades comunitárias e recreativas. Essa diversidade de abordagens permite compreender como distintos fatores contribuem para o envelhecimento saudável e para a construção de políticas e estratégias que favoreçam a inclusão social das pessoas idosas.

O estudo de Martinelli e Rueda (2020) investiga a influência do bem-estar subjetivo na qualidade de vida das pessoas idosas, destacando que aqueles que mantêm relações sociais ativas e possuem suporte familiar e comunitário apresentam níveis mais elevados de satisfação com a vida. Os autores argumentam que a socialização permite que as pessoas idosas se sintam pertencentes a um grupo, reduzindo sentimentos de solidão e aumentando a resiliência emocional. A pesquisa aponta que o isolamento social está fortemente relacionado a problemas psicológicos, como depressão e ansiedade, enquanto a manutenção de interações sociais saudáveis favorece a estabilidade emocional e a motivação para a participação em atividades diárias.

No mesmo sentido, O‘G‘li (2024) destaca que a atividade social é um fator-chave para o bem-estar psicológico das pessoas idosas. O autor argumenta que as pessoas idosas que participam regularmente de eventos comunitários, clubes de convivência e atividades recreativas apresentam melhor saúde mental e maior sensação de propósito na vida. Segundo a pesquisa, a participação ativa na sociedade contribui para a preservação da autoestima e para a manutenção da independência funcional, elementos essenciais para a qualidade de vida na terceira idade.

A tecnologia tem sido apontada como um recurso relevante para a socialização da população idosa. O estudo de Leite et al. (2021) explora o uso das mídias sociais como ferramenta para a promoção do bem-estar da terceira idade. Os autores demonstram que plataformas como Facebook, WhatsApp e Instagram possibilitam que as pessoas idosas mantenham contato com amigos e familiares, reduzindo o isolamento e promovendo a troca de experiências e informações. Além disso, o uso dessas tecnologias pode estimular o aprendizado contínuo e proporcionar um sentimento de inclusão digital, favorecendo a adaptação às novas formas de comunicação.

Por outro lado, a socialização das pessoas idosas não se restringe às interações digitais. Sousa et al. (2024) enfatizam a importância das práticas integrativas e complementares, como meditação, terapias alternativas e atividades culturais, na promoção da qualidade de vida da pessoa idosa. O estudo aponta que tais práticas não apenas incentivam a socialização, mas também contribuem para o equilíbrio emocional e para a melhoria da saúde física. As atividades em grupo, como ioga e dança, demonstraram ser eficazes na redução do estresse e na ampliação das redes de apoio social entre as pessoas idosas.

A literatura também sugere que o conceito de “envelhecimento positivo” pode ser um importante referencial teórico para compreender a relevância da socialização. Bar-Tur (2021) argumenta que a promoção do bem-estar na terceira idade deve ser baseada em abordagens que incentivem o envelhecimento ativo e positivo. A autora propõe estratégias para fortalecer a socialização, como a implementação de políticas que incentivem a participação das pessoas idosas na vida comunitária e a valorização do conhecimento e da experiência dessa população. O estudo destaca que, ao serem socialmente ativos, as pessoas idosas não apenas melhoram sua qualidade de vida, mas também contribuem para a sociedade, reforçando a intergeracionalidade e promovendo uma visão mais positiva do envelhecimento.

A análise dos estudos revela um consenso sobre a importância da socialização na manutenção do bem-estar da pessoa idosa. No entanto, as abordagens variam quanto aos meios mais eficazes para promover essa interação. Enquanto Martinelli e Rueda (2020) e O‘G‘li (2024) enfatizam a importância da convivência presencial e do suporte social para a promoção da saúde emocional das pessoas idosas, Leite et al. (2021) destacam o papel crescente das mídias digitais como alternativa para a interação social, especialmente em um contexto de mudanças tecnológicas aceleradas.

A inclusão digital das pessoas idosas, embora apresente benefícios, também levanta desafios. O estudo de Leite et al. (2021) sugere que o uso das mídias sociais pode reduzir o isolamento, mas não substitui completamente a necessidade de interações presenciais. Em contraponto, Sousa et al. (2024) defendem que atividades presenciais, especialmente aquelas voltadas para o bem-estar físico e mental, oferecem benefícios adicionais que vão além da interação social, promovendo uma melhor qualidade de vida por meio de práticas integrativas.

Outro ponto de divergência entre os estudos analisados refere-se ao papel das políticas públicas na promoção da socialização da pessoa idosa. Enquanto Bar-Tur (2021) argumenta que estratégias institucionais e comunitárias são essenciais para fomentar um envelhecimento positivo e ativo, O‘G‘li (2024) enfatiza que a participação social deve partir da iniciativa individual da pessoa idosa, sendo um fator decisivo para a manutenção da saúde psicológica. Essa diferença de perspectiva aponta para a necessidade de um equilíbrio entre ações governamentais e a promoção da autonomia da pessoa idosa na busca por atividades sociais.

DESAFIOS E BARREIRAS PARA A SOCIALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA

O processo de envelhecimento traz consigo diversas transformações físicas, psicológicas e sociais que podem impactar significativamente a qualidade de vida da população idosa. Um dos principais desafios enfrentados por essa faixa etária é a dificuldade em manter interações sociais, seja por questões de mobilidade reduzida, limitações econômicas, falta de suporte familiar ou barreiras tecnológicas. A exclusão social das pessoas idosas pode resultar em sentimentos de solidão, depressão e declínio cognitivo, comprometendo o bem-estar e a longevidade (Quinlan et al., 2022). Assim, compreender os obstáculos que dificultam a socialização da pessoa idosa é fundamental para a implementação de políticas e estratégias que promovam sua inclusão na sociedade.

A literatura aponta diferentes barreiras para a socialização das pessoas idosas, incluindo dificuldades no acesso às tecnologias, falta de políticas públicas inclusivas, desafios da intergeracionalidade e questões de saúde específicas dessa população. Esses fatores não apenas limitam as oportunidades de convivência, mas também reforçam estereótipos sobre o envelhecimento, dificultando a integração das pessoas idosas em espaços comunitários e sociais. A seguir, serão analisados os estudos que exploram essas barreiras sob diferentes perspectivas.

O estudo de Bernardo (2022) analisa a exclusão digital como uma das barreiras para a socialização das pessoas idosas. A autora destaca que a falta de familiaridade com as tecnologias digitais pode dificultar a comunicação e a participação das pessoas idosas em espaços virtuais, que atualmente representam um dos principais meios de interação social. A pesquisa aponta que muitas pessoas idosas enfrentam dificuldades no uso de dispositivos móveis e redes sociais, seja por falta de habilidades técnicas, medo de cometer erros ou ausência de suporte adequado para o aprendizado. Além disso, a digitalização acelerada de serviços essenciais, como bancos e consultas médicas, pode gerar um sentimento de isolamento e dependência de terceiros para realizar atividades cotidianas. Para Bernardo (2022), a inclusão digital da população idosa não deve se limitar à oferta de equipamentos tecnológicos, mas também à capacitação e ao desenvolvimento de políticas que incentivem o aprendizado contínuo.

Outro fator relevante para a socialização da pessoa idosa é a intergeracionalidade. O estudo de Nogueira e Costa (2023) explora como a interação entre diferentes gerações pode ser tanto uma oportunidade quanto um desafio para a inclusão social das pessoas idosas. Os autores argumentam que a sociedade ainda enfrenta dificuldades na implementação de práticas que promovam o respeito e a valorização da experiência da população idosa. O preconceito etário e a falta de espaços adequados para o convívio intergeracional dificultam a troca de conhecimentos entre jovens e pessoas idosas, limitando as oportunidades de socialização dessa faixa etária. Além disso, a pesquisa aponta que, em muitos contextos educacionais e profissionais, as pessoas idosas são vistas como menos produtivas ou incapazes de acompanhar as transformações sociais, o que reforça sua marginalização e reduz as oportunidades de engajamento social.

O estudo de Quinlan et al. (2022) examina as barreiras para o “aging in place”, ou seja, o envelhecimento em ambientes familiares e comunitários, em comparação com a institucionalização em lares de pessoas idosas. Os autores destacam que muitas pessoas idosas, especialmente aqueles que vivem em áreas rurais ou em condições de institucionalização, enfrentam dificuldades na socialização devido à falta de transporte, isolamento geográfico e restrições econômicas. A pesquisa revela que pessoas idosas que vivem em instituições frequentemente relatam sentimentos de solidão e perda de autonomia, uma vez que as interações sociais nesses espaços são, muitas vezes, limitadas às relações com cuidadores e outros residentes. Além disso, as políticas públicas voltadas para a terceira idade nem sempre consideram as particularidades desses grupos, o que pode agravar ainda mais a exclusão social.

A questão da saúde também representa um desafio significativo para a socialização da pessoa idosa. O estudo de Bjerge, Bach e Sørensen (2024) investiga as dificuldades enfrentadas por pessoas idosas que fazem uso de substâncias, como álcool e medicamentos controlados, na manutenção de vínculos sociais. Os autores destacam que o estigma associado ao uso dessas substâncias pode levar ao afastamento da família e da comunidade, aumentando o isolamento social. Além disso, o estudo aponta que muitas pessoas idosas que enfrentam problemas com álcool ou medicamentos não têm acesso a programas específicos de reabilitação voltados para sua faixa etária, o que limita as possibilidades de apoio e reintegração social. Assim, o uso de substâncias pode se tornar um fator que reforça o afastamento da vida social e contribui para o agravamento de problemas de saúde mental.

Por fim, o estudo de Moon, Chae Park (2020) aborda as barreiras para a promoção da saúde entre mulheres idosas que vivem em áreas rurais. Os autores identificam que fatores como baixa escolaridade, dificuldades financeiras e a ausência de espaços comunitários adequados dificultam a adoção de comportamentos saudáveis e a participação em atividades sociais. Além disso, o estudo aponta que muitas idosas enfrentam desafios culturais e estruturais que limitam seu envolvimento em programas de saúde e bem-estar. A pesquisa sugere que iniciativas voltadas para essa população devem levar em consideração as particularidades do contexto rural e promover políticas que facilitem o acesso a serviços de saúde e lazer.

Os estudos analisados evidenciam que as barreiras para a socialização da pessoa idosa são múltiplas e interligadas. A exclusão digital, abordada por Bernardo (2022), destaca a necessidade de investir em políticas de inclusão tecnológica para garantir que as pessoas idosas possam manter vínculos sociais e acessar serviços essenciais. No entanto, esse desafio não pode ser dissociado das dificuldades estruturais e intergeracionais apontadas por Nogueira e Costa (2023), que ressaltam a importância de combater o preconceito etário e promover espaços de convivência entre diferentes gerações.

Enquanto Quinlan et al. (2022) enfatizam as limitações impostas pelo isolamento geográfico e pela institucionalização, Bjerge, Bach e Sørensen (2024) trazem uma perspectiva diferente, ao discutir como o uso de substâncias pode ser um fator adicional de exclusão social para as pessoas idosas. Ambos os estudos apontam para a necessidade de estratégias personalizadas que considerem as condições de vida específicas de cada grupo de pessoas idosas, garantindo que a socialização seja incentivada em diferentes contextos.

O estudo de Moon, Chae Park (2020) acrescenta um olhar importante sobre as barreiras enfrentadas por mulheres idosas em áreas rurais, destacando que a socialização está diretamente ligada ao acesso a serviços de saúde e bem-estar. Esse achado reforça a ideia de que as dificuldades na socialização das pessoas idosas não podem ser vistas de forma isolada, mas sim como parte de um conjunto de fatores que incluem condições econômicas, acesso a recursos e estereótipos sociais.

ESTRATÉGIAS E POLÍTICAS PARA PROMOÇÃO DA SOCIALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA

O envelhecimento populacional tem gerado um novo olhar sobre a importância da socialização na terceira idade, destacando a necessidade de estratégias e políticas públicas que promovam a inclusão e o bem-estar das pessoas idosas. A socialização é um fator essencial para a qualidade de vida, pois está diretamente associada à saúde mental, à autonomia e à participação ativa na sociedade (Figueira et al., 2020). No entanto, para que essa inclusão ocorra de maneira eficaz, é fundamental que existam iniciativas que incentivem a participação das pessoas idosas em atividades comunitárias, educativas, culturais e tecnológicas.

Dentre as abordagens para fortalecer a socialização da pessoa idosa, destacam-se programas de envelhecimento ativo, grupos de educação em saúde, ações intergeracionais e rodas de conversa, além da implementação de políticas públicas voltadas ao envelhecimento saudável. Cada uma dessas estratégias contribui para a redução do isolamento social e para a construção de uma sociedade mais inclusiva para essa população. A seguir, serão discutidos os estudos que exploram essas iniciativas e seus impactos na socialização das pessoas idosas.

O estudo de Figueira et al. (2020) analisa estratégias para a promoção do envelhecimento ativo no Brasil, ressaltando a necessidade de ações que integrem saúde, lazer e educação para estimular a participação social da pessoa idosa. Os autores apontam que o envelhecimento ativo depende da articulação entre diferentes setores da sociedade, incluindo o poder público, instituições privadas e organizações comunitárias. Além disso, o estudo destaca a importância de atividades culturais e recreativas como ferramentas para fortalecer os laços sociais das pessoas idosas. A pesquisa evidencia que práticas como oficinas de arte, dança e grupos de leitura podem não apenas proporcionar entretenimento, mas também estimular habilidades cognitivas e emocionais, promovendo uma melhor qualidade de vida.

A pesquisa de Silva et al. (2024) foca na promoção da saúde da pessoa idosa a partir de um grupo de educação em saúde na atenção primária. Os autores demonstram que a realização de encontros periódicos, nos quais as pessoas idosas recebem informações sobre saúde, nutrição e bem-estar, é uma estratégia eficaz para estimular a socialização e fortalecer o senso de pertencimento à comunidade. O estudo aponta que a troca de experiências dentro desses grupos gera impactos positivos na autoestima das pessoas idosas, permitindo que eles compartilhem desafios comuns e encontrem apoio mútuo. A pesquisa também destaca que, ao criar espaços onde as pessoas idosas possam discutir temas relevantes para sua saúde e qualidade de vida, há uma maior adesão a práticas preventivas e ao autocuidado.

O estudo de Castro et al. (2024) explora a intergeracionalidade como uma estratégia para a promoção da saúde e do bem-estar das pessoas idosas. Os autores argumentam que o contato entre diferentes gerações pode ser uma ferramenta fundamental para combater o isolamento social e reduzir o preconceito etário. A pesquisa aponta que programas que incentivam a interação entre pessoas idosas e jovens favorecem a construção de uma sociedade mais inclusiva, promovendo a troca de conhecimentos e experiências. Além disso, o estudo sugere que ações intergeracionais, como mentorias e atividades culturais compartilhadas, podem contribuir para a valorização do papel da pessoa idosa na sociedade, fortalecendo sua autoestima e identidade social.

Uma abordagem complementar é apresentada no estudo de Ratiguieri et al. (2023), que investiga o uso de rodas de conversa como estratégia para a socialização e aprendizagem das pessoas idosas. Os autores destacam que a troca de vivências em um ambiente seguro e acolhedor permite que as pessoas idosas compartilhem experiências e fortaleçam suas redes de apoio social. A pesquisa demonstra que as rodas de conversa estimulam a interação entre os participantes, promovendo o bem-estar emocional e reduzindo sintomas de ansiedade e depressão. Além disso, os encontros possibilitam que as pessoas idosas se sintam ouvidas e valorizadas, contribuindo para a ressignificação do envelhecimento como uma fase produtiva da vida.

Por fim, o estudo de Trintinaglia, Bonamigo e Azambuja (2022) analisa as políticas públicas de saúde voltadas para o envelhecimento saudável na América Latina. Os autores argumentam que a implementação de políticas eficazes deve considerar a diversidade da população idosa e suas necessidades específicas. O estudo destaca que, apesar dos avanços na formulação de diretrizes para o envelhecimento saudável, ainda há desafios na execução dessas políticas, especialmente no que diz respeito ao acesso a espaços de convivência e à oferta de atividades voltadas à socialização. Além disso, a pesquisa aponta que a integração entre serviços de saúde, assistência social e educação pode fortalecer a inclusão da população idosa na sociedade.

Os estudos revisados apontam diferentes abordagens para a promoção da socialização da pessoa idosa, mas todos convergem para a ideia de que o envelhecimento ativo deve ser incentivado por meio de estratégias que envolvam interação social, cultura, educação e saúde. Figueira et al. (2020) destacam a importância de atividades recreativas e culturais, enquanto Silva et al. (2024) ressaltam o papel dos grupos de educação em saúde como espaços para troca de experiências e fortalecimento do autocuidado. Ambas as abordagens sugerem que o estímulo ao aprendizado contínuo pode ser uma ferramenta eficaz para a inclusão social das pessoas idosas.

Já o estudo de Castro et al. (2024) traz uma perspectiva voltada para a intergeracionalidade, enfatizando a importância da convivência entre diferentes gerações como forma de combater o isolamento e promover a valorização da pessoa idosa. Essa visão complementa a abordagem de Ratiguieri et al. (2023), que destaca a necessidade de criar espaços de diálogo para que as pessoas idosas possam compartilhar suas experiências e fortalecer suas redes de apoio social. Ambas as pesquisas sugerem que o reconhecimento da pessoa idosa como um agente ativo na sociedade é essencial para a construção de políticas mais inclusivas.

Por outro lado, Trintinaglia, Bonamigo e Azambuja (2022) apresentam uma análise mais ampla, destacando os desafios na implementação de políticas públicas voltadas para o envelhecimento saudável. Os autores apontam que, apesar dos avanços teóricos, ainda há dificuldades na execução de estratégias que garantam o acesso das pessoas idosas a espaços de convivência e a programas de socialização. Esse ponto de vista se diferencia dos demais estudos ao enfatizar que a socialização da pessoa idosa não depende apenas de iniciativas locais ou comunitárias, mas também de um planejamento governamental estruturado.

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

O presente estudo evidencia a importância da socialização para a promoção do bem-estar e da qualidade de vida da pessoa idosa, destacando que o isolamento social pode levar a impactos negativos na saúde física e mental dessa população. A análise da literatura demonstrou que a manutenção de redes de apoio, à participação em atividades culturais e intergeracionais, bem como o acesso a tecnologias de comunicação, são fatores essenciais para um envelhecimento ativo e saudável. No entanto, diversos desafios dificultam a inclusão social das pessoas idosas, incluindo barreiras tecnológicas, estereótipos etários, falta de políticas públicas efetivas e dificuldades estruturais, especialmente em contextos de institucionalização e áreas rurais.

Os estudos analisados apontam diferentes estratégias para a promoção da socialização das pessoas idosas. As iniciativas baseadas na intergeracionalidade demonstraram ser eficazes na construção de um ambiente mais inclusivo, promovendo a troca de experiências entre diferentes faixas etárias e combatendo o preconceito etário. Além disso, a utilização de mídias digitais surge como uma ferramenta relevante para a manutenção de vínculos sociais, embora ainda existam desafios relacionados à inclusão digital da população idosa. O desenvolvimento de políticas públicas que incentivem o envelhecimento ativo, a criação de espaços de convivência adequados e a implementação de programas de educação em saúde são medidas fundamentais para garantir que as pessoas idosas possam se manter socialmente engajadas.

Diante dessas constatações, torna-se evidente a necessidade de um olhar mais atento para a promoção da socialização da pessoa idosa, considerando abordagens que integrem aspectos culturais, educacionais, tecnológicos e de saúde. O envelhecimento da população exige a formulação de estratégias que favoreçam a participação ativa das pessoas idosas na sociedade, garantindo que essa fase da vida seja vivenciada com dignidade, autonomia e inclusão. A superação das barreiras identificadas ao longo deste estudo requer esforços conjuntos do Estado, da sociedade civil e das próprias famílias, a fim de criar um ambiente que valorize e respeite a experiência da pessoa idosa, promovendo seu bem-estar e fortalecendo sua rede de relações sociais.

REFERÊNCIAS

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