INTRODUÇÃO

Tecnologia educacional é qualquer ferramenta tecnológica de apoio ao educador e ao educando no processo de ensino-aprendizagem das tecnologias, vão servir também para poder potencializar de forma eficaz o processo de ensino-aprendizagem, importante a análise do professor em examinar e avaliar o contexto e de como a tecnologia está sendo utilizada na sala de aula.

As ferramentas digitais representam um verdadeiro avanço, no sentido de dinamização de informações, ou melhor, no acesso a elas, de modo que, ao ser utilizado de maneira correta, principalmente no ambiente educacional, tende a contribuir muito com o processo de ensino e aprendizagem com os estudantes.

O objetivo do presente trabalho é demonstrar como as novas metodologias educacionais, devem ser usadas mediante uma estratégia, que se alinhe as necessidades que os estudantes apresentam, e claro, dependendo do nível de conhecimento que os docentes.

A metodologia adotada para a realização do presente trabalho foi à pesquisa de cunho bibliográfico, que demonstram através de estudos diversos, como o uso dos recursos tecnológicos são fundamentais para o progresso cognitivo de muitos estudantes no mundo todo, e que de maneira gradual, vem sendo implementado também no Brasil.

A pesquisa se justifica pela necessidade de abarcar todas as necessidades que os educadores brasileiros possuem, de extrair ao máximo o potencial que os seus estudantes apresentam, de acordo com as necessidades que existem em formar pessoas com um nível educacional e cultural de maneira qualificada.

As tecnologias digitais representam recursos de extrema importância para a formação de um plano de ação para os educadores trabalharem com um verdadeiro leque de opções, e mais do que isso, alterando as metodologias de acordo com o nível de aprendizagem que os educandos apresentam.

Cada vez mais foi ganhando força, atualmente o ensino não pode fechar os olhos, pois não pode se distanciar da cultura digital; a tecnologia é muito presente no cotidiano, em nossos ambientes escolares, assim as escolas e sistemas de ensino devem utilizar isso a favor do processo de ensino aprendizagem, tanto é que os nossos documentos norteadores cada vez mais levantam a questão da importância de se trabalhar com a tecnologia dentro da escola.

REVISÃO DE LITERATURA

A partir do momento em que se compreende que existem diversas estratégias, para que o processo de alfabetização seja ofertado de uma maneira mais proficiente, passou a haver um interesse maior pelo uso das tecnologias digitais (Ribeiro, 2018).

Aliás, as tecnologias digitais vem ganhando uma projeção cada vez mais intensa em todos os lugares da sociedade, e claro, como local de formação de pessoas para a vida em sociedade, as instituições de ensino não podiam permanecer alheias a esse viés.

A tecnologia desperta interesse curiosidade e criatividade e se o professor e se a escola souber utilizar isso da melhor forma, terá um ganho significativo de utilizar as tecnologias dentro do processo de ensino, porque fará com que esse processo seja mais prazeroso, o aluno tenha mais curiosidade, vontade de poder participar (Silva, 2018).

Quando é utilizada pelo auxílio e não como ponto principal do processo, a integração da tecnologia da informação e comunicação altera o modo como vemos a escola, e se torna fundamental, pois já estão presentes no dia a dia da sociedade.

 Irá alterar a forma como se aprende, principalmente se lembrarmos da nossa educação tradicional, nem que o aluno aprende somente com a visão do professor, hoje com a tecnologia o mundo tem acesso à informação, às principais informações sobre o conteúdo, e o aluno possui facilidade para poder estudar, pesquisar, debater, discutir; levando a sociedade moderna diferentemente, numa vaga lembrança de que só o professor sabia e o aluno ficava sentado, decorando tudo.

Falando sobre o estímulo do aluno em relação à aprendizagem é de grande importância a esse estímulo através dos usos tecnológicos, é claro que se utiliza isso da melhor forma de ferramenta tecnológica educacional, e escolher as ferramentas certas para se trabalhar com alunos é fundamental, estando associada dentro desse processo, as ferramentas devem estar de acordo com a realidade dos participantes (Simon, 2014).

O professor pode começar uma aula, falando, explicando e pesquisando, pedir na interação do aluno para que o aluno busque mais informações na internet, e colabore com a realidade virtual, sendo essa uma ferramenta, que permite por exemplo, com o auxílio dos óculos de realidade virtual.

Dessa forma, quando bem aplicadas, realizam um efeito muito positivo no processo de ensino, trazendo ganhos significativos ambientes virtuais de aprendizagem, que são os nossos ambientes sobre a educação à distância, um aluno acessa tem acesso aos conteúdos, nem interage também com os professores ou tutores. 

Existem alguns desafios como tudo na vida como tudo, com seus pontos positivos e negativos, algumas características que impactam primeiro infraestrutura, nem sempre a escola, oferece condições de oferecer nem ferramentas tecnológicas nele acessíveis para os alunos, muitas vezes por falta de investimento no sistema de ensino, ou outro fator também que impacta (Sousa, 2016).

 A falta dos profissionais capacitados atrasa, esse tipo de ensino, necessita que o professor deva utilizar as melhores ferramentas, isso também é um dos focos nos conteúdos pelo simples manuseio de ferramentas, também pode acontecer se o professor não tiver presente, se não tiver o domínio da turma se o professor, caso não aja o ritmo necessário para ir do início ao fim da aula, utilizando a ferramenta do jeito segundo o currículo de ensino (Berbel, 2011).

Para não haver resistência por parte dos alunos, ou a aula se transformar em algo fora da formação do professor como todos os envolvidos nessa formação, a competência a qualificação do profissional lidar com tecnologia em seu constante e rápido desenvolvimento, é interessante que se os jovens estão a todo o momento.

 Em contato com as tecnologias, o acompanhamento de todos, enfrentarão dificuldade do sistema de ensino e dos profissionais acompanharem esta evolução rápida, e é importante acompanhar muito importante, um exemplo seria a própria pandemia e as ferramentas utilizadas para a as aulas à distância.

Inúmeros profissionais da educação não estão preparados para digitais, utilizar a plataforma, ferramentas como Google Classroom, que foi utilizada, anteriormente para outros profissionais, existia até uma lentidão do sistema nessa parte, aqui educacional, enquanto os alunos jovens já estão caminhando junto com as ferramentas digitais.

É interessante, o sistema também caminhou mudando, o professor, a equipe e todo o sistema de ensino devendo eles, incentivar dentro da instituição de ensino, a lição para que acompanhem a evolução destas ferramentas (Lima, 2015).

 O aluno tem que saber ter esse discernimento forma ética recebeu algo que vai ofender alguém vai impactar de forma negativa caso alguém não transfira, não repassa que utilizar de forma ética se a escola não ensina isso ao aluno, ele vai fazer isso no seu ambiente social e ele vai ficar transmitindo isso sem saber porque não tem uma informação correta para utilizar essas ferramentas.

A BNCC, oferece o amparo legal, citando a aprendizagem positiva que trata das tecnologias, nos documentos norteadores, que expressam aqui da parte da importância das tecnologias uma das competências da BNCC, que aborda a cultura digital que utiliza tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica de forma significativa reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano, aqui também nós vamos fazer o plano nacional de educação menciona também a importância da relação aqui das tecnologias com a formação dos professores (Coscarelli, 2016).

No que se refere à educação profissional, as nossas diretrizes curriculares nacionais vão tratar sobre a tecnologia fala sobre a compreensão do ambiente natural e social do sistema político, artes e da tecnologia, e dos valores em que se fundamenta, a sociedade, a tecnologia também é valorizada no currículo da escola em tempo integral. 

Importante incluir a tecnologia dentro do currículo da escola de tempo integral, à utilização qualificada das tecnologias, e conteúdo de mídias como recurso aliado ao desenvolvimento do currículo contribuíssem para o importante papel que tem a escola como ambiente de inclusão digital, e de utilização crítica das tecnologias de informação e comunicação (Sousa, 2011). 

No entanto, é preciso compreender como essas tecnologias digitais, podem contribuir com os educandos por meio do processo de alfabetização, os benefícios que podem ser alcançados em sala de aula, bem como o papel dos educadores nesse sentido.

As tecnologias digitais em um primeiro momento, pode ser considerada como uma grande novidade aos estudantes, essa é uma questão importante, sobretudo, do ponto de vista motivacional, uma vez que, os educandos, mesmo diante do processo de alfabetização, podem apresentar dificuldades com relação à repetição de uma mesma estratégia de ensino.

O formato com que os recursos digitais apresentam o conteúdo, também apresenta uma faceta extremamente atrativa aos educandos, uma vez que, conseguem observar o conteúdo com uma riqueza de detalhes muito maior (Alvarenga, 2018).

O que necessita estar absolutamente claro diante do processo de alfabetização, se encontra no fato de que a memorização necessita ser estimulada, os educandos precisam saber visualizar as letras e as formações das primeiras silabas de uma maneira absolutamente clara.

Eis o diferencial que as tecnologias digitais se mostram capazes de ofertar, existem diversos programas de computador, que tem como essência modificar a cor das letras, ou mesmo adicionar outros estímulos visuais, o que para os alunos representa um componente basilar, auxiliando na memorização das mesmas (Nunes; Walter, 2014).

O dinamismo que as tecnologias digitais ofertam as aulas também é um componente que possui a sua faceta de importancia, pelo simples fato de que, o público que se encontra sendo alfabetizado, geralmente aprecia muito a interação com os demais que se encontram inseridos no mesmo ambiente, promover essa troca de conhecimentos e experiências, é sempre um componente enriquecedor que os educadores podem ofertar.

Claro que o educador não pode estar limitado apenas ao uso das tecnologias digitais, existem alguns momentos considerados como mais específicos e propícios para o emprego dos mesmos, como, por exemplo, quando percebem que alguns de seus educandos simplesmente não conseguem prestar atenção nos conteúdos por muito tempo.

Algo que acontece de uma maneira muito comum, quando os educadores resolvem explanar durante um grande período de suas aulas, é preciso compreender, que os seres humanos, dependendo da faixa etária em que estão, possuem um período de tempo em que conseguem prestar atenção no educador (Coscarelli, 2016).

Com o advento e difusão das novas tecnologias e, consequentemente, a circulação dos gêneros textuais nas esferas digitais, surge a necessidade de um novo olhar diante do processo de aquisição da escrita. Com isso, faz-se necessário que os professores repensem o significado da alfabetização para que se possa incluir a assimilação de outros registros, tais como imagens, sons, vídeos, diferentes do texto escrito, fato que passou a demandar outras habilidades (Simon, 2014, p. 59).

E quando se trata do público infantil, por exemplo, é notório como esse período de tempo é mais curto, com isso, passa a ser mais comum, poder observar estudantes literalmente dispersos em sala de aula, ou seja, os mesmos simplesmente não conseguem apresentar o rendimento que verdadeiramente poderiam.

As tecnologias digitais apresentam uma motivação a mais para os educandos durante o processo de alfabetização, principalmente por apresentar a possibilidade de envolver um número maior de sentidos por parte dos mesmos, como a audição e a visão, elementos como músicas, que ao fundo transmitem um maior conteúdo á àqueles que já foram repassados pelos educadores há algum tempo, pode ser considerado como um grande agregador.

Conseguimos ver com os documentos, que se conversam, ou seja, se complementam vão falar a mesma língua utilizada da melhor forma utilizada de forma crítica significativa reflexiva utilizar, como apoio como auxílio do processo tudo isso aqui é fundamental.

O ensino fundamental presencial, sendo ensino à distância, utilizada como complementação da aprendizagem em situações emergenciais, dá isso que não mudou na LDB, continua dessa forma falando do ensino fundamental, pode ser utilizada, sim de maneira correta, e em situações emergenciais conseguimos ver, que pode ser utilizado na educação básica (Silva, 2018).

As tecnologias realmente quando bem aplicadas, produzem efeito positivo no processo de ensino, trazem ganhos significativos, ambientes virtuais de aprendizagem, que são os nossos ambientes, que nós estudamos na educação à distância, o aluno tem acesso aos conteúdos na internet também com os professores ou tutores existencial, alguns desafios como tudo na vida como tudo tem os pontos positivos e negativos.

Sendo assim, as tecnologias de informação e as tecnologias digitais de informação e comunicação são um avanço imenso na forma de como podemos nos comunicar e ampliar estas informações através da partilha com os outros, mesmo não estando nos mesmos espaços, o que representa uma grande amostra do seu poderio (Lima, 2015).

Claro que existem algumas limitações com relação ao uso das tecnologias digitais no processo de alfabetização, como é o caso de educadores que não possuem tanto conhecimento quanto a sua aplicação, assim como nem sempre as escolas contam com esses materiais, o que dificulta muito essa estratégia aos docentes.

Fato é que os recursos tecnológicos mais avançados e modernos, desempenham um papel importante no acesso à informação, nos modos de aprendizagem, e isso demanda da sociedade alguns desafios de como lidar com as diversas linguagens potencializadas pelas tecnologias digitais, até mesmo na alfabetização (Sousa, 2016).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo da importância da tecnologia no processo educativo e sua concepção de que não é apenas o uso, mas sim a preparação, a qualificação dos profissionais, e de todo o corpo docente.

Se faz necessário, que com os avanços tecnológicos, os profissionais da área de educação sejam periodicamente introduzidos nesse novo contexto da tecnologia, pois a qualidade da educação, e os futuros profissionais que são hoje, ainda alunos, só terão o sucesso vindo da parte educacional da parte de ensino fundamental ensino.

Os professores devem ter o interesse e principalmente a qualificação, e o interesse em aprender a utilizar as ferramentas e os professores precisam estar se qualificando, para que possam estar utilizando das maneiras certas, respondendo às expectativas.

Como benefícios das tecnologias de ensino aprendizagem, o desenvolvimento da autonomia do aluno, o rompimento com o modelo tradicional, o trabalho em equipe, a integração entre teoria e prática, o desenvolvimento de uma visão crítica da realidade e o favorecimento de uma avaliação formativa. 

Como desafios do uso dessas tecnologias, constata-se a mudança no sistema tradicional, a necessidade de garantir a formação do profissional educador, a questão de abordar todos os conhecimentos essenciais esperados e a dificuldade de articulação com os profissionais do campo necessários em algumas modalidades de operacionalização.

A integração entre teoria e prática fomentada por meio das metodologias ativas lança um novo horizonte de possibilidade de formação, que se faz mais sólida e coerente e efetiva o que se conhece por aprendizagem significativa. 

A relação com a realidade facilita a fixação dos conteúdos, uma vez que ganham significado e força, o que promove o desenvolvimento do pensamento crítico.

No campo educacional, a Tecnologia Assistiva (TA) pode ser compreendida como uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba recursos, estratégias, produtos, serviços e metodologias que têm como objetivo promover e favorecer a participação dos estudantes. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVARENGA, J. C. (2018) “Nos/dos/com cotidianos da alfabetização de nativos digitais”. Revista Contemporânea de Educação, v. 13, n. 26, maio/ago.

BERBEL, N. A. N. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semina Ciências Sociais e Humanas [serial on the internet]. 2011. São Paulo. Campos Elísios.

COSCARELLI, C. V. Textos multimodais como objetos de ensino: reflexões em propostas didáticas. In: KERSH, D. F. COSCARELLI, C. V. CANI, J. B. (org.) Multiletramentos e multimodalidade: ações pedagógicas aplicadas à linguagem. São Paulo: Pontes, 2016.

LIMA, V. V. Ativadores de processos de mudança: uma proposta orientada à transformação das práticas educacionais e da formação de profissionais de saúde. Cienc Saúde Colet. 2015; 20(1):279-88.

NUNES, L. R. O. P.; WALTER, C. C. F. A Comunicação alternativa para além das tecnologias assistivas. Archivos Analíticos de Políticas Educativas. Arizona, v. 22, n. 83, p. 1-18, 2014.

RIBEIRO, A. E. Escrever, hoje: palavra, imagem e tecnologias digitais na educação. São Paulo: Parábola, 2018.

SILVA, R. R. Estetização Pedagógica. Aprendizagens Ativas e Práticas Curriculares no Brasil. Educ. Real., Porto Alegre, v. 43, n. 2,p. 551-568, jun. 2018 . 

SIMON, E. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem e educação popular: encontros e desencontros no contexto da formação dos profissionais de saúde. Interface (Botucatu), Botucatu, v. 18, supl. 2, p. 1355-1364, 2014. 

SOUSA, R. P. Teorias e práticas em tecnologias educacionais.  Campina Grande: EDUEPB, 2016, 228 p. ISBN 978-85-7879-326-5. 

SOUSA, R. P. Tecnologias digitais na educação. Campina Grande: EDUEPB, 2011. 276 p. ISBN 978-85-7879-124-7.