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Resumo
INTRODUÇÃO
A saúde integrativa é um conceito que tem ganhado destaque no cenário contemporâneo, especialmente diante da necessidade de abordagens mais abrangentes e humanizadas para o cuidado com o indivíduo. Diferente do modelo biomédico tradicional, que foca principalmente no tratamento de doenças, a saúde integrativa busca integrar práticas convencionais e complementares, considerando o ser humano em sua totalidade: físico, mental, emocional e espiritual (World Health Organization, 2018). Nesse contexto, a alimentação surge como um dos pilares fundamentais para a promoção da saúde integrativa, uma vez que os alimentos não apenas trazem a nutrição necessária para o corpo, mas também influenciam o equilíbrio emocional.
A alimentação saudável é definida como uma abordagem que tem como objetivo a integração das diversas práticas de saúde, sejam convencionais ou alternativas, cujo objetivo é proporcionar o bem-estar integral do indivíduo. Essa perspectiva reconhece que a saúde não é meramente a ausência de doenças, mas um estado de equilíbrio dinâmico entre corpo, mente e espírito (NATIONAL CENTER FOR COMPLEMENTARY AND INTEGRATIVE HEALTH,
2021). Entre as características que a distinguem, estão: a personalização do cuidado, o foco na prevenção, a valorização da relação terapêutica e a integração de práticas como meditação, yoga, fitoterapia e nutrição funcional.
A alimentação, nesse contexto, é vista não apenas como fonte de nutrientes, mas como um elemento capaz de modular processos fisiológicos, emocionais e até espirituais. A escolha dos alimentos, sua qualidade e sua forma de preparo são consideradas essenciais para a manutenção da saúde integral (SÁ, 2019).
Segundo a nutrição funcional, os alimentos não apenas fornecem energia, mas também atuam como moduladores de processos inflamatórios, hormonais e neurológicos (BRASIL, 2014). Alimentos ricos em antioxidantes, por exemplo, ajudam a combater o estresse oxidativo, enquanto os probióticos contribuem para a saúde intestinal, que está diretamente ligada ao sistema imunológico e ao equilíbrio emocional (SLIPCHENKO et al., 2017).
Além disso, a alimentação integrativa valoriza a conexão entre o indivíduo e o alimento, incentivando práticas como o consumo consciente, a preferência por alimentos orgânicos e a valorização de práticas culinárias tradicionais. Essa abordagem reconhece que a alimentação não é apenas uma necessidade biológica, mas também uma experiência cultural, emocional e espiritual (SÁ, 2019).
A prática da alimentação saudável impacta a saúde integrativa em múltiplos níveis. Fisicamente, uma dieta equilibrada e rica em nutrientes essenciais fortalece o sistema imunológico, regula o metabolismo e previne doenças crônicas, como diabetes e hipertensão (BRASIL, 2014). Mentalmente, alimentos ricos em ômega-3, como peixes e sementes, estão associados à melhora da função cognitiva e à redução do risco de depressão (Slipchenko et al., 2017). Emocionalmente, a alimentação pode influenciar o humor e a capacidade de lidar com o estresse, uma vez que nutrientes como magnésio e vitaminas do complexo B são essenciais para a produção de neurotransmissores como a serotonina (Sá, 2019).
No que diz respeito ao espiritual e religioso, a alimentação também desempenha um papel significante. Muitas tradições religiosas e espirituais, incluindo o cristianismo, atribuem um significado profundo ao ato de comer, reconhecendo-o como uma forma de conexão com o divino e com a natureza (Bíblia Sagrada, Gênesis 1:29).
A Bíblia, como um dos textos mais influentes da história humana, aborda a alimentação de forma recorrente, atribuindo-lhe um significado que vai além do físico. No livro de Gênesis, por exemplo, Deus concede ao homem uma dieta baseada em plantas: “Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento” (Bíblia Sagrada, Gênesis 1:29).
Outros trechos bíblicos destacam a importância da moderação e da escolha consciente dos alimentos. Em Provérbios 23:20-21, é dito: “Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne. Porque o beberrão e o comilão caem em pobreza, e a sonolência cobrirá de trapos o homem”. Essa orientação reforça a ideia de que a alimentação deve ser equilibrada e moderada, evitando excessos que possam prejudicar a saúde.
A Bíblia também enfatiza a importância da gratidão e da consciência durante as refeições. Em 1 Coríntios 10:31, está escrito: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”. Esse versículo sugere que o ato de comer deve ser uma experiência espiritual, em que o indivíduo reconhece a origem dos alimentos e expressa gratidão por eles.
Sendo assim, o presente artigo visa investigar a intersecção entre os princípios proverbiais bíblicos e os fundamentos contemporâneos da saúde integrativa, com ênfase específica nos padrões de alimentação, buscando responder a seguinte pergunta: Qual nível de veracidade pode ter as afirmações bíblicas tendo em vista a evolução da ciência na área nutricional?
Este artigo não apenas contribui para a relação interdisciplinar entre teologia, nutrição e medicina integrativa, mas também fornece uma perspectiva com um viés diferenciado sobre o papel da alimentação como elemento fundamental de promoção da saúde e bem-estar humano.
METODOLOGIA
Essa pesquisa se desenvolveu através de uma Revisão Bibliográfica da Literatura, e foi constituída de 4 etapas: Levantamento de dados, Codificação e Síntese Analítica.
Levantamento de dados
Inicialmente se constrói um protocolo de RSL (Erro! Fonte de referência não encontrada.), buscando responder às questões de pesquisa.
A pesquisa foi conduzida na base de dados PubMed, utilizando a seguinte string de busca aplicada ao título, palavras-chave e resumo: (“integrative health” OR “integrative medicine” OR “complementary medicine” OR “holistic health”) AND (“healthy eating” OR “healthy diet” OR “nutrition” OR “dietary habits” OR “eating habits”). Foram incluídos apenas artigos em inglês, publicados nos últimos cinco anos, que envolvessem testes em humanos. Além disso, foram considerados apenas artigos com acesso livre (Free Access). Como critério
de inclusão, foram selecionados estudos práticos que relacionam a alimentação com a melhoria da saúde integral.
A metodologia de análise foi estruturada a partir de uma Revisão Sistemática da Literatura, desenvolvendo-se em três etapas principais: análise bibliométrica, codificação e síntese.
PROCESSO DE CODIFICAÇÃO
A codificação configurou-se como um processo de segmentação e categorização dos dados, transformando unidades textuais (palavras, frases, parágrafos) em categorias analíticas. Será adotada uma abordagem dedutiva, utilizando como referencial versículos bíblicos sobre alimentação, previamente definidos.
SÍNTESE ANALÍTICA
A síntese analítica buscará sintetizar as informações elencadas de forma a entender o estado da arte. Será feita de forma textual a explicitar as principais informações encontradas na pesquisa realizada.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Foram inicialmente encontrados 1465 artigos na busca realizada. A partir dessa base, foram aplicados os seguintes filtros para refinar os resultados: a seleção de artigos em inglês reduziu o número para 176, a restrição aos últimos cinco anos resultou em 85 artigos, e ao aplicar o critério de exclusividade para testes realizados com humanos, o número de artigos foi reduzido para 78. Adicionalmente, o filtro de acesso gratuito limitou a amostra para 58 artigos. Finalmente, após a análise de qualidade e relevância, foram incluídos na análise final os artigos que atendiam aos critérios estabelecidos, sendo um total de 15 artigos.
Diversas fontes destacam os efeitos benéficos de dietas à base de plantas (PBD). Uma análise dos dados de ingestão dietética de um ensaio controlado randomizado (“CardioVet” study) investigou o consumo de macro e micronutrientes antes e depois de uma intervenção de oito semanas com PBD em pacientes com fatores de risco cardiometabólicos (Dressler et al., 2022). Os resultados foram contrastados com as recomendações nutricionais da Alemanha, Áustria e Suíça (D-A-CH), sugerindo que uma PBD adequadamente composta pode atender a quase todas as recomendações de macro e micronutrientes (exceto vitamina B12) e pode ser benéfica para a saúde cardiovascular (Dressler et al., 2022). Gênesis 1:29 apresenta a alimentação originalmente concedida por Deus à humanidade, baseada em ervas que produzem sementes e frutos das árvores. Esse trecho é frequentemente citado para sustentar a adoção de dietas vegetarianas ou veganas. O estudo piloto Nutri Fast também investigou os efeitos de uma dieta à base de plantas em pacientes com artrite reumatoide (AR), comparando-a com aconselhamento nutricional convencional com foco em um padrão alimentar anti-inflamatório (Hartmann et al., 2021). Uma análise post-hoc deste ensaio sugeriu que a dieta à base de plantas com restrição alimentar no tempo (TRE) não levou a dois agrupamentos dietéticos distintos como esperado, o que pode explicar resultados semelhantes em relação à atividade da doença entre os grupos (Hartmann et al., 2023). No entanto, em termos de suprimento de
nutrientes, uma dieta à base de plantas integrais com TRE pode resultar em deficiências de micronutrientes como vitamina A, B12, D, riboflavina e cálcio, em comparação com uma dieta anti-inflamatória baseada em diretrizes para AR (Hartmann et al., 2023). Portanto, a suplementação e o aconselhamento nutricional individualizado são importantes para evitar essas deficiências (Hartmann et al., 2023).
Outro estudo exploratório investigou os efeitos de uma dieta vegana de curto prazo (4 semanas) em comparação com uma dieta rica em carne nos níveis de adipocinas (leptina e adiponectina) em indivíduos saudáveis (LEDERER et al., 2022). Os resultados não mostraram uma alteração clara relacionada à dieta nesses adipocinas, mas encontraram uma resposta dependente do sexo (Lederer et al., 2022). Provérbios 23:20-21 aconselha a não estar “entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne”. Um aumento na ingestão de carne em participantes masculinos na dieta rica em carne levou a um aumento de leptina, o que pode apoiar uma relação potencial entre maior ingestão de carne e inflamação (LEDERER et al., 2022). Uma revisão narrativa também endossa a hipótese de um eixo intestino-articulação na AR, onde dietas à base de plantas demonstraram melhorar os resultados específicos da doença, potencialmente promovendo uma composição mais favorável do microbioma (Hartmann et al., 2023).
Um estudo de análise secundária de um ensaio controlado randomizado examinou os efeitos de dietas veganas versus ricas em carne na carga ácida dietética (DAL) em participantes saudáveis (RIED et al., 2020). Os resultados adicionaram evidências de que uma dieta vegana resulta em uma menor carga de DOWN em comparação com uma dieta à base de carne (RIED et al., 2020). Uma alta DAL tem sido associada a resultados negativos para a saúde (RIED et al., 2020), incluindo risco aumentado de doença renal crônica (RIED et al., 2020). Gênesis 1:29 descreve a dieta original dada por Deus aos humanos, composta por ervas que dão sementes e frutos de árvores. Este versículo é frequentemente usado para apoiar dietas vegetarianas ou veganas.
O estudo NutriFast também incluiu um grupo de intervenção com jejum terapêutico seguido por uma dieta à base de plantas em pacientes com AR (Hartmann et al., 2021). Este estudo visa investigar os efeitos clínicos, a microbiota intestinal e marcadores diagnósticos modernos dessas intervenções (Hartmann et al., 2021). Embora os resultados específicos deste componente ainda não estejam disponíveis nas fontes, o protocolo destaca o interesse em explorar o jejum terapêutico como uma abordagem dietética para AR (Hartmann et al., 2021). Uma análise post-hoc do estudo NutriFast mencionou a inclusão de TRE no grupo de dieta à base de plantas, mas não encontrou diferenças significativas nos agrupamentos dietéticos entre os grupos (Hartmann et al., 2023). Um estudo piloto explorou os efeitos de uma intervenção moderada de TRE na ingestão de energia, adiposidade e fisiologia metabólica em indivíduos humanos em vida livre (PETERS et al., 2024). Levítico 7:15 trata do consumo de ofertas pacíficas, que deveriam ser comidas no mesmo dia em que fossem oferecidas. Isso pode ser relacionado com o jejum intermitente ou alimentação restrita no tempo.
Uma das fontes investigou os efeitos da ingestão diária de 30g de farelo de arroz na composição da microbiota intestinal em indivíduos chineses em um ensaio controlado randomizado (SO et al., 2021). Os resultados mostraram um aumento maior na abundância absoluta de certas bactérias promotoras da saúde no grupo de intervenção em comparação com o grupo controle (SO et al., 2021). Uma diferença significativa foi observada na alteração de Firmicutes no nível do filo (SO et al., 2021). Este estudo sugere que a intervenção dietética com farelo de arroz pode modificar positivamente a composição da microbiota intestinal a longo prazo, o que poderia ter implicações para a quimioprevenção do câncer colorretal (CCR) em indivíduos de alto risco (SO et al., 2021). Outras fontes também mencionam o papel da microbiota intestinal na AR e como dietas à base de plantas podem influenciar sua composição (Hartmann et al., 2023).
Um estudo piloto investigou os efeitos do consumo de altos níveis de suco de laranja 100% natural em comparação com bebidas contendo açúcar adicionado (sacarose) em fatores de risco cardiometabólicos em mulheres com sobrepeso e obesas (Price et al., 2021). Os achados indicaram que o consumo de suco de laranja não aumentou o ácido úrico circulante em comparação com a bebida açucarada com sacarose, e os lipoproteínas LDL-C, não-HDL-C e ApoB pareceram ser menos afetados pelo suco de laranja (Price et al., 2021). No entanto, o consumo de ambos elevou modestamente as concentrações de triglicerídeos pós-prandiais tardias e diminuiu a sensibilidade à insulina (Price et al., 2021).
Uma fonte explorou a associação entre o uso de suplementos probióticos e a ingestão de fibra dietética com a resposta à imunoterapia com inibidores de checkpoint imunológico (ICB) em pacientes com melanoma avançado (Spencer et al., 2021). Os resultados sugeriram que a ingestão suficiente de fibra dietética estava associada a uma sobrevida livre de progressão (SLP) significativamente mais longa em pacientes recebendo ICB (Spencer et al., 2021). Curiosamente, o uso de probióticos pareceu estar associado a uma SLP mais curta, particularmente entre aqueles com ingestão suficiente de fibra dietética (SPENCER et al., 2021). Esses achados destacam a importância de considerar fatores dietéticos e o uso de probióticos em pacientes recebendo ICB (Spencer et al., 2021).
Uma das fontes descreve o protocolo de um ensaio clínico randomizado para investigar a eficácia do jejum terapêutico e da dieta à base de plantas em pacientes com artrite reumatoide (NutriFast) (Hartmann et al., 2021). O protocolo detalha os critérios de inclusão e exclusão, randomização, intervenções, avaliação de resultados e análise estatística (Hartmann et al., 2021). O estudo emprega vários questionários (por exemplo, Questionário de Avaliação de Saúde – HAQ, registros alimentares de 3 dias, Questionário de Frequência Alimentar modificado) e análises (por exemplo, microbioma, metabolômica, citometria) para avaliar os efeitos das intervenções (Hartmann et al., 2021). 1 Timóteo 4:4-5 afirma que “toda criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças”. Outra fonte discute o uso de questionários de frequência alimentar (FFQs) para avaliar a ingestão alimentar (Ried et al., 2020). Deuteronômio 12:15 permite o consumo de carne conforme o desejo, sem distinção entre “imundo” e “limpo”, como um corço ou veado. Isso contrasta com as restrições encontradas em Levítico 11.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base na análise das passagens bíblicas relacionadas à dieta e nas evidências científicas contemporâneas, observa-se uma complexa interação entre princípios nutricionais tradicionais e moderna compreensão alimentar.
Os resultados sugerem que diferentes abordagens dietéticas apresentam impactos significativos na saúde humana. As evidências científicas apontam para benefícios potenciais
de dietas vegetais, especialmente no que concerne à redução da carga ácida dietética e promoção da saúde cardiovascular.
A evolução das orientações dietéticas bíblicas, desde a dieta original baseada em ervas e frutos até permissões posteriores de consumo animal, reflete uma adaptação progressiva às necessidades nutricionais humanas. Essa transição dialoga com os achados contemporâneos sobre nutrição, que destacam a importância do equilíbrio e da moderação alimentar.
Estratégias nutricionais como jejum intermitente e escolhas alimentares conscientes emergem como elementos fundamentais para uma abordagem holística da saúde. A pesquisa demonstra que não existe um modelo dietético universal, mas sim diferentes possibilidades que podem ser benéficas quando implementadas com conhecimento e responsabilidade.
Recomenda-se que futuras investigações aprofundem a compreensão dessas inter- relações entre tradição alimentar, princípios nutricionais e saúde humana.
REFERÊNCIAS
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