Autor
Resumo
INTRODUÇÃO
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) afeta o desenvolvimento neurológico, impactando habilidades sociais, comunicação e comportamento. A educação inclusiva busca adaptar métodos pedagógicos para atender às necessidades individuais de alunos com TEA, e a Inteligência Artificial (IA) surge como uma ferramenta inovadora nesse processo. Com o avanço da tecnologia, a IA tem proporcionado soluções eficazes para a personalização do ensino, permitindo um aprendizado mais adaptado ao ritmo e segundo as habilidades de cada aluno, proporcionado ao professor identificar através de dados e acompanhamento relatado pela IA, traçar estratégias que garantam uma educação mais eficaz e uma socialização do autista.
A tecnologia tem um papel importante na sociedade, e tem contribuído para acabar com as barreiras enfrentadas pelos autistas, a Inteligência Artificial, através de algoritmos e aplicativos possibilita o indivíduo com TEA, conseguir, comunicar-se com os demais através de software.
A presente Revisão Bibliográfica, por meio de leitura de autores renomados, possibilitou compreender os benefícios construídos através da Inteligência Artificial , principalmente no que concerne ao estudante autista, nessa senda, a personalização do ensino foi uma ferramenta fundamental para o estudante com TEA, inclusive, por conseguinte, contribuiu para uma maior autonomia no dia-a-dia do autista.
Nesse contexto, a busca por entender os pontos positivos que a Inteligência Artificial proporcionou ao TEA, compreendeu-se que através da personalização do ensino, rompeu a barreira da comunicação, como também, proporcionou mais autonomia para o indivíduo TEA.
PERSONALIZAÇÃO DO ENSINO POR MEIO DA IA
A inteligência Artificial, pode ser compreendida como um braço da ciência da computação, que busca replicar a inteligência humana, para aplicar em atividades que somente poderia ser executado por um ser humano, através de um algoritmo que possibilita ao homem executar tarefas em menor tempo, segundo o pensamento de Ribeiro:
Conceitua-se hoje que inteligência artificial é a tecnologia que permite sistemas computacionais realizarem tarefas normalmente restritas à capacidade concatenatória de padrões dos seres humanos como o reconhecimento de linguagem natural e a percepção de comportamentos. Desde que foram teorizados os sistemas computacionais inteligentes, iniciou-se o processo de desenvolvimento do pensamento artificial. Ao mesmo tempo que a ciência da computação desenvolvia os computadores com base no conhecimento eletrônico, permitindo que algoritmos fossem automatizados, de forma cada vez mais complexa e mais rápida, a ciência da cognição conseguiu avanços sobre como se processa o raciocínio humano.(Ribeiro, 2020, P.21)
Com essa ideia, pode-se compreender a Inteligência Artificial como uma replica do pensamento humano, de forma mecanizada, dessa forma, o pensamento humano reproduzido em uma máquina poderá auxiliar diversas pessoas em diversas áreas, conseguindo suprir muitas das vezes um pensamento humano, como também compactua com a mesma ideia, Bezerra et. al:
A IA, caracterizada pela capacidade das máquinas de aprender, tomar decisões e resolver problemas de maneira autônoma, apresenta um potencial significativo para transformar a educação. A personalização do ensino é um dos pilares fundamentais dessa transformação, permitindo que cada aluno receba um suporte adaptado às suas necessidades individuais.(Bezerra et. al, 2024, p.2)
A inteligência artificial, tem ganhado papel de destaque na sociedade nos tempos atuais, tendo em vista a facilidade que a mesma, proporciona ao ser humano, não obstante, a inteligência artificial, facilita também, a vida dos indivíduos com TEA, que aos poucos vão sendo introduzido o uso da Inteligência Artificial no âmbito escolar, principalmente na educação especial, possibilitando o desenvolvimento dos alunos especiais de forma igualitárias com os demais alunos, assim ensina Gonçalo et.al:
A educação inclusiva é um tipo de ensino que tem como objetivo principal estabelecer a igualdade de possibilidades e oportunidades no âmbito da educação. Ou seja, visa tornar um direito de todos estudantes (crianças, adolescentes e adultos em ensino superior) o de frequentar um ambiente educacional inclusivo, isso porque a filosofia da educação inclusiva se dá ao aceitar e reconhecer a diversidade na escola, entendendo a necessidade de mudar a estrutura e cultura escolar para receber todas as pessoas independente de suas diferenças individuais, dessa forma, a educação inclusiva torna-se uma alternativa mais contemporânea e necessária ao modelo que separa a educação regular da educação especial, cada vez mais e necessariamente criamos projetos, políticas, leis, tecnologias, cursos, treinamentos sobre inclusão. Sabemos que todos esses dispositivos são importantes, necessários e urgentes no processo inclusivo. Entretanto, para que haja congruência entre o discurso e a ação de incluir, é preciso que haja a elevação das consciências.(Gonçalo et. al, 2022, p.4)
Nessa esfera, a inteligência Artificial tem ganhado campo na educação especial, viabilizando o ensino através de tecnologias que permitem aos professores acompanhar cada aluno autista de uma forma única, auxiliando o mesmo a superar suas limitações.
Esta tecnologia tem possibilitado ao aluno com TEA um desenvolvimento cognitivo, significativo, mediante o uso coerente da mesma, assim discorre Santos:
A integração da inteligência artificial na educação tem demonstrado potencial para revolucionar a forma como os educadores podem personalizar o ensino. A IA pode ajudar a identificar padrões de aprendizado, adaptar o conteúdo de acordo com as necessidades individuais e oferecer suporte específico para cada aluno. No entanto, é fundamental compreender os desafios éticos, as limitações e as possíveis barreiras para a implementação bem sucedida da IA na educação especial. (Santos et. al, 2024, pg.4)
Nesse contexto, compreende que a IA possibilita a criação de ambientes de aprendizagem adaptativos, ajustando o conteúdo e a metodologia de ensino conforme as necessidades de cada aluno, maximizando os resultados e a eficiência de uma educação especial de qualidade, na mesma linha explica Santos a ideia de Bender:
A personalização do ensino na educação é uma abordagem que se destina a adaptar o processo de aprendizagem de acordo com as necessidades individuais de cada aluno. Conforme afirmado por Bender (2014), a personalização do ensino é definida como “uma estratégia pedagógica que reconhece a individualidade de cada estudante e busca ajustar as práticas de ensino para atender às suas características, ritmos e estilos de aprendizado”.( Bender, 2014, apud Santos et. al, 2024, pg.4)
Nesta senda, a personalização do ensino, não só está ligado aos alunos com TEA, mais a toda a classe de estudante, bem como a toda a classe de professores, adequando o ritmo e o aprendizado a cada indivíduo segundo as suas limitações e tempo, segundo o que descreve Bezerra,
Mendes e Silva (2020) complementam essa visão ao destacar que a IA não se limita à personalização do conteúdo, mas também desempenha um papel crucial na criação de ambientes educacionais adaptativos. Esses ambientes ajustam continuamente o ritmo e a complexidade das atividades de aprendizagem com base no progresso de cada aluno, proporcionando um suporte mais eficiente e individualizado.(Bezerra, 2024, p.4)
Diante da explanação do referido autor, fica translúcido a importância e os ganhos significativos na educação especial, principalmente no que concerne aos autistas, pois estes, possuem grandes dificuldades, em sua maioria, no aprendizado, devido às limitações impostas pelo TEA.
Nesse sentido, a inteligência artificial, consegue auxiliar o docente, fazendo-o compreender melhor cada aluno, de forma que viabiliza o uso da estratégia mais adequada para cada aluno, transformando o ensino em uma experiência significativa na vida do aluno autista, assim discorre Corrêa:
A aplicação da IA na educação tem se expandido consideravelmente nos últimos anos, oferecendo uma variedade de benefícios e possibilidades. Uma das principais aplicações da IA na educação é a personalização do ensino. A IA pode ser utilizada para coletar dados sobre o desempenho e o progresso de cada aluno, permitindo a adaptação do conteúdo e das estratégias de ensino de acordo com as necessidades individuais (Corrêa, Taniguti e Ferreira, 2021).
Essas limitações distanciam os alunos autistas dos demais alunos bem como dos professores, contudo, a IA, possibilitou, bem como, facilitou as estratégias pedagógicas aplicada por cada docente aos seus alunos, nesse contexto Gonçalo completa:
A inteligência artificial também pode ser utilizada para entender padrões de aprendizagem e diagnosticar problemas que os alunos tenham nesse processo de estudo em sua individualidade. O modelo tradicional tem mais dificuldade de identificar uma pessoa com dislexia ou autismo, por exemplo. Por isso, a educação nas instituições de ensino precisa da disponibilização de tecnologias capazes de dialogar melhor com os estudantes. O setor educacional ganha com o aprendizado diferenciado e que considera o indivíduo ao mesmo tempo em que permite o conhecimento espalhado globalmente,ou seja, o modo de aprendizagem não tem limites e a IA ajuda a aumentar o engajamento do aluno. Isso porque são diferentes recursos de tecnologia disponibilizados a qualquer momento, como a gamificação, que elevam o interesse do estudante pela educação.(Gonçalo et. al, 2022, p.8)
Com essas possibilidades todos que estão envolvidos na educação acabam ganhando um auxílio ímpar, através de algoritmos de aprendizado de máquina que analisam o progresso do estudante e personalizam atividades, garantindo que ele avance em seu próprio ritmo. Isso é essencial para alunos com TEA, que possuem diferentes estilos de aprendizado e podem necessitar de abordagens mais visuais, auditivas ou interativas.
A inteligência artificial permite que instituições educacionais implementem e ofereçam tutores virtuais, além de outras estratégias com apoio integral e que melhoram o ensino. A inovação em todos os níveis é um investimento promovido com programas de alta capacidade que utilizam a inteligência artificial na educação para acrescentar no aprendizado fora das salas de aula. A inteligência artificial (IA) é um campo da ciência, mas também oferece soluções agrupando tecnologias. Ou seja, desenvolve e emprega redes neurais artificiais e algoritmos para criar máquinas que realizam atividades humanas de maneira autônoma. .(Gonçalo et. al, 2022, p.8)
Cabe destacar, que conforme citou Gonçalo, a inteligência artificial, não só contribui na esfera educacional, como também na esfera social, contribuindo ao autista superar as barreiras sociais enfrentadas pelos mesmos, através de aplicativos de inteligência que auxiliam aos autistas a se expressarem, facilitando a comunicação com os demais.
A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL COMO FORMA DE COMUNICAÇÃO
É cediço que o indivíduo com TEA, possuem limitações de diversas ordens, principalmente na área da comunicação, socialização dificultado pela falta de habilidade de conversação, segundo discorre Silva:
O Autismo geralmente aparece antes dos 36 meses de vida da criança tendo a sua manifestação variando de acordo com o comprometimento que o indivíduo apresenta. As características da síndrome, geralmente, interferem na aprendizagem e afeta amplamente o desenvolvimento da linguagem, dificultando as habilidades de conversação e a interação social. Neste sentido, o quanto antes sejam feitas as intervenções maiores serão as chances de amenizar tais comprometimentos.(Silva, et. al, 2016, p.2)
É necessário entender as limitações apresentadas pelo autista, visto que, essas devem ser superadas com o auxílio da Inteligência Artificial, assim tece Valcntim:
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) se refere a um grupo de distúrbios do desenvolvimento neurológico que são caracterizados pela Associação Americana de Psiquiatria por níveis de gravidade com base em duas principais áreas de déficit comunicação e interação sociais; padrões de comportamentos restritos e repetitivos (APA, 2014).O TEA, além de ser definido por prejuízos que são persistentes na comunicação e na interação social, é definido também por prejuízos nos comportamentos que podem incluir os interesses e os padrões de atividades, sintomas estes que estão presentes desde a infância e que são limitantes ou prejudiciais ao funcionamento do indivíduo em seu cotidiano.(Valcntim,2024,p.28)
Essa dificuldade que o TEA possui, de se comunicar uns com os outros e com os demais, dificulta o seu aprendizado, tendo em vista que assim não poderá trocar experiências, conhecimentos com outras crianças de mesma idade, exigindo assim, habilidades dos professores, para instruir um autista, seja ele verbal ou não verbal, conforme ensina Silva et.al:
É no desenvolvimento da linguagem, específico, na comunicação, que se concentra uma grande dificuldade do indivíduo com TEA, porque poucos desenvolvem habilidades para conversação, alguns desenvolvem habilidades verbais, e grande parte desenvolve somente habilidades não verbais de comunicação, considerando este pressuposto a professora precisa falar de modo suave, sem pressa para que haja uma boa comunicação com o mundo exterior utilizando quando possível o auxílio de linguagem visual.( SILVA et. al, 2016, p.5)
Ferramentas baseadas em IA, como assistentes virtuais e aplicativos de reconhecimento de fala e linguagem, auxiliam na expressão verbal e na compreensão de comandos. Ademais, robôs sociais programados com IA ajudam no desenvolvimento de habilidades sociais, promovendo interações controladas e menos estressantes para o aluno, derrubando uma das principais dificuldades enfrentadas pelos autistas, discorre Santos:
Outra tecnologia relevante é o reconhecimento de fala e linguagem natural, que pode ser aplicado para ajudar alunos com deficiências de comunicação a interagir com o ambiente digital de aprendizado. De acordo com Corrêa, Taniguti e Ferreira (2021), sistemas de IA que compreendem e respondem à fala podem facilitar a participação de alunos com dificuldades de comunicação na educação.(Santos et. al, 2024, p.11).
Nesse contexto, a Inteligência artificial, promove a inclusão social dos indivíduos que possuem TEA, tendo em vista a superação das barreiras do autismo, além do auxílio na comunicação, a Inteligência Artificial, consegue informações sobre o determinado aluno, possibilitando aos demais profissionais um acompanhamento eficaz, assim explica Domeneghini:
Dentro do novo modelo de espaço educacional, o incentivo ao uso das técnicas de inteligência artificial busca promover uma trajetória de ensino personificado, a qual permite tratar componentes cognitivos de acordo com o perfil de cada estudante. O aumento do potencial intelectual é explorado através dos modelos mentais determinantes da cognição e migrados para suportes digitais, com o intuito de compartilhar o conhecimento e, assim, redefinir novos processos inteligíveis passíveis de compartilhamento coletivo.(Domeneghini, 2022, p.32)
Nessa mesma linha de pensamento é possível notar que a IA permite um acompanhamento detalhado do desempenho do aluno, gerando relatórios sobre seu progresso acadêmico e comportamental. Professores e terapeutas podem utilizar esses dados para ajustar estratégias pedagógicas e terapêuticas, garantindo um suporte mais eficaz. Essa abordagem também contribui para a identificação precoce de dificuldades e para a intervenção em tempo hábil.
Outro fato importante de mencionar, é sobre o local onde os alunos com autismo se encontram, o ambiente que ele está inserido, nessa linha, a inteligência Artificial, redefine o ambiente, com cores, sons, para alcançar um ambiente propício ao aprendizado, conforme explica Domeneghini:
Um progresso nos estudos aplicados à inteligência artificial é o fato de esse sistema possuir agentes capazes de estabelecer conexões por meio da captação dos estímulos do ambiente e promover um ciclo de funções ordenadas habilitadas para a solução dos problemas. De forma autônoma e proveniente de uma habilidade social, as entidades inteligentes funcionam em um ambiente restrito e possuem unidades reativas e cognitivas como parte integrante em seu processo.(Domeneghini, 2022, p.29)
Dessa forma, é possível compreender que muitos alunos com TEA são sensíveis a estímulos externos, o que pode dificultar a aprendizagem em ambientes convencionais. Sistemas de IA permitem a criação de experiências de aprendizado controladas, reduzindo ruídos excessivos e ajustando cores, sons e interações para um ambiente mais confortável e produtivo.
DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES AUTÔNOMAS
A inteligência Artificial, tem proporcionado na sociedade, meios de um desenvolvimento mais célere, transpassando barreiras e possibilitando, por exemplo, uma educação mais eficaz, potencializando as habilidades de cada ser humano, com o indivíduo TEA, não tem sido diferente, com a IA, as habilidades de cada autista tem sido potencializada, assim descreve Domeneghini:
O avanço na ciência da computação trouxe recursos advindos da IA para solucionar problemas antes dependentes da capacidade humana. Conforme Russel e Norvig (2013, p. 60),“um problema do mundo real é aquele cujas soluções de fato interessam às pessoas”. Por se tratar de um sistema que contempla a capacidade cognitiva por meio da captação, interpretação e atuação dos agentes inteligentes compostos por algoritmos e procedimentos de tomada de decisão, novas contribuições nas práticas de ensino e aprendizagem poderão ganhar ênfase. A fim de potencializar a educação com foco no desempenho e no aprimoramento das competências e habilidades do estudante, a perspectiva é engendrar o estudante para o protagonismo do seu próprio aprendizado( Domeneghini, 2022,p.23)
Uma forma de promover a igualdade, é equiparando as pessoas, neste sentido, a Inteligência Artificial tem contribuído para que esse objetivo venha acontecer, eliminando as barreiras que tornam os autistas diferentes das demais pessoas, tornando os indivíduos com TEA mais autônomos em suas atividades cotidianas.
O uso de Tecnologias Assistiva (TA) é de grande importância na educação de estudantes com TEA, porque auxilia na comunicação e desenvolvimento físico, mental e possibilita maior participação e autonomia nas atividades escolares, através de matérias adaptados e recursos tecnológicos previamente estudados de acordo com a dificuldade do estudante para lhe fornece suporte, segurança e melhor desempenho nas aulas…(Silva et.al, 2016, p.9)
Como visto, a IA também pode auxiliar no desenvolvimento da autonomia dos autistas, proporcionando ferramentas que estimulam a resolução de problemas e a tomada de decisões. Jogos educacionais e simuladores de situações cotidianas ajudam na preparação para desafios da vida real, como interações sociais, organização de tarefas e tomada de iniciativa.
Outro benefício da IA, no tocante aos Docentes, estes poderão ter acesso a uma gama de informações sobre os seus discentes, bem como acompanhar a linha de aprendizado de cada aluno, seja autista ou não, melhorando a qualidade na educação, como também a autonomia dos Professores, assim explica Gonçalo et.al:
Os educadores também precisam olhar para o processo de aprendizagem beneficiado pela inteligência artificial na educação. O fornecimento do feedback pela IA para a figura do professor agrega e contribui com o trabalho dele. Afinal, a evolução desse contexto só é possível com a avaliação dessa ferramenta super valiosa, portanto, o educador tem acesso às dificuldades de aprendizagem dos alunos também e ao desempenho da tecnologia. Ele monitora o progresso dos estudantes e ainda fica atento aos relatórios do que precisa ser melhorado, dessa forma, interfere com embasamento e orienta quando é necessário. Portanto, essas novas formas de ampliação do conhecimento favorecem a autonomia do aluno enquanto gera feedbacks para o docente.( Gonçalo et.al, 2022, p.9)
Dessa forma, é possível compreender os diversos benefícios que a IA possibilita aos indivíduos com TEA, como também a toda sociedade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Inteligência Artificial representa um avanço significativo na personalização do ensino para alunos com TEA, oferecendo soluções inovadoras para desafios educacionais e sociais contribuindo para o autista um desenvolvimento cognitivo muito mais eficaz, se somente estivesse à mercê de práticas pedagógicas dos docentes.
São inumeráveis os benefícios trazidos pela Inteligência Artificial, tanto para o ensino inclusivo como para o estudante com TEA, nessa esteira é preciso uma espécie de metamorfose, entre os conhecimentos humanos e a Inteligência Artificial, o professor depende das informações fornecidas pela IA para direcionar melhor o aluno.
No entanto, é fundamental que a tecnologia seja utilizada como um complemento às interações humanas e às práticas pedagógicas tradicionais. O equilíbrio entre IA e mediação humana garantirá que os benefícios da tecnologia sejam plenamente aproveitados, promovendo uma educação mais inclusiva e eficaz para os autistas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEZERRA, Erich Teles; Caitano, Tomé Fernandes; Gonçalves, Rosimeire; Damacena, Rosana; Cortes, Vanderlene Rafael Rosa; Scabeni, Rozangela Schäffer. O impacto do uso da inteligência artificial nos processos de ensino e aprendizagem. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação – Rease, São Paulo, v. 10, n. 07, p. 1211, jul. 2024
BELO, Elisabeth Mendes; Monteiro, Gabriela Clotilde dos Santos; França, Luciana Rodrigues Lopes;
CASTILHO, Luciane Pereira de; Meroto, Monique Bolonha das Neves; Tavares, Paulo Roberto; PIRES, Rosane dos Reis; Moniz, Sibele Selvina de Oliveira Rodrigues. A arte da personalização do ensino: a Inteligência Artificial nos palcos da educação especial. Revista Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v. 17, n. 2, p. 01-17, 2024.
DOMENEGHINI, Daiana. A inteligência artificial como prática mediadora para o ensino e aprendizagem na educação. 2022. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Caxias do Sul, Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, Programa de Pós-Graduação em Educação, Nova Prata, 2022.
GONÇALO, Camilla Viana de Souza; Carvalho, Aline dos Santos Moreira de; Araújo, Antônio Marcondes de. A Inteligência Artificial a favor da aprendizagem dos alunos com deficiência. Research, Society and Development, v. 11, n. 11, e449111133271, 2022.
SANTOS, Silvana Maria Aparecida Viana; SILVA, Cláudio Gomes da; Carvalho, Ianan Eugênia de; Santos, Silvana Maria Aparecida Viana; Capicotto, Adriana Dibbern; Costa, Eframita Jasmim Bezerra da; Fagundes, Lucimar; SILVANY, Marco Antônio. Acessibilidade digital em plataformas de aprendizagem. Revista Observatorio de la Economía Latinoamericana, Curitiba, v. 22, n. 4, p. 01-21, 2024.
SILVA, Cleonice Aparecida da; Silva, Rosimeri Arruda; Asfora, Rafaella. Práticas pedagógicas inclusivas com crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Educação Infantil. 2016. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) -UFPE.Recife-PE, 2016.
VALENTIM, Nathália Assis. A inteligência artificial como recurso tecnológico na aplicação de tarefas para o desenvolvimento de atenção compartilhada em crianças com autismo. 2024. Tese (Doutorado em Ciência da Computação) – Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Computação, Uberlândia, 2024.
Área do Conhecimento
Submeta seu artigo e amplie o impacto de suas pesquisas com visibilidade internacional e reconhecimento acadêmico garantidos.