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Resumo
INTRODUÇÃO
As inovações tecnológicas desempenham um papel crescente nas organizações públicas e privadas, transformando a maneira como os serviços são prestados e geridos. No contexto da administração pública, a implementação de novas tecnologias têm o potencial de melhorar significativamente a qualidade dos serviços oferecidos aos cidadãos. A utilização dessas ferramentas pode não apenas otimizar processos, mas também contribuir para a desburocratização das ações governamentais, tornando-as mais ágeis, transparentes e seguras. Nesse cenário, é fundamental que os gestores públicos saibam como integrar e aplicar essas inovações de forma estratégica, garantindo uma gestão mais eficiente e eficaz, com foco na melhoria contínua dos serviços.
Contudo, a adoção de novas tecnologias na administração pública envolve desafios e riscos, que exigem uma reflexão cuidadosa sobre a segurança e a eficácia de sua implementação. A rápida evolução digital impõe a necessidade de ponderar sobre como cada tecnologia pode ser utilizada de maneira segura e eficiente, minimizando os possíveis riscos e maximizando seus benefícios. Portanto, surge a questão central que orienta esta pesquisa: Como deve ocorrer a implementação das novas tecnologias na gestão pública de forma segura e eficiente?
O objetivo principal deste estudo é analisar o processo de implementação de novas tecnologias na gestão pública municipal, investigando como essas inovações podem ser integradas à administração pública de forma estratégica. Os objetivos específicos incluem: conceituar o termo tecnologias emergentes no contexto da gestão pública, analisar os passos necessários para a implantação dessas ferramentas nas administrações municipais e identificar as contribuições que as novas tecnologias podem proporcionar para a melhoria da gestão pública.
Este artigo é relevante tanto para o contexto social quanto para o científico. Socialmente, as novas tecnologias podem gerar benefícios substanciais, como a otimização de processos, a redução de custos e o aprimoramento da comunicação entre o poder público e os cidadãos. Cientificamente, o estudo agrega ao conhecimento existente sobre o impacto das inovações tecnológicas na gestão pública, oferecendo novos insights sobre sua implementação e uso estratégico.
A metodologia adotada foi a análise bibliográfica, com a seleção de fontes relevantes a partir de 2019. Foram utilizados artigos acadêmicos, monografias, teses e publicações acessíveis por meio de plataformas como Google Acadêmico e bibliotecas virtuais. A partir da análise crítica das obras selecionadas, construiu-se o corpo do artigo, com foco na reflexão sobre os resultados encontrados. Para facilitar a busca e a análise dos dados, foram utilizados os descritores: Gestão Pública, Tecnologias Emergentes, Contribuições e Desafios. Trabalhos publicados antes de 2019 foram excluídos da seleção.
A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E SUA INFLUÊNCIA NA MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO PÚBLICA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
As organizações, sejam públicas ou privadas, motivam as transformações realizadas nestas instituições. Neste sentido a sociedade muda, as pessoas mudam, a tecnologia se reinventa, a cultura se altera, as gerações se modificam, a forma de pensar e agir passam por metamorfoses e as instituições devem acompanhar essas mudanças. Portanto a gestão pública se torna obrigada a se adaptar não somente às mudanças nacionais, mas também às globais. A inovação tecnológica é uma exigência atual tanto para os setores público quanto privado, em face do resultado das transformações pela qual as sociedades vêm passando (Melo, 2019).
Ressalta-se que o termo inovar, do latim innovare, significa fazer inovações, produzir ou tornar algo novo; renovar, restaurar (Michaelis, 2023). Diante disto a inovação na gestão pública pode ser conceituada como a implementação efetiva de mudanças em produtos, serviços, processos, organizações, métodos de comunicação e políticas públicas, criando-se algo novo ou aprimorando significativamente algo existente, que possua valor para o usuário e para a sociedade como um todo, a fim de satisfazer um determinado interesse público (Neves Junior, 2020).
O mesmo autor salienta que em uma gestão pública eficiente, a inovação deve estar no centro da reinvenção e da modernização do Estado moderno, sobretudo em tempos de austeridade fiscal. Esse processo hoje é centrado na tecnologia digital, expandindo a cidadania e a produtividade de sorte que nas políticas de governo digital, o Estado deve identificar seus interlocutores e suas necessidades.
Por outro lado, o debate em torno da modernização da função pública, em alta nos dias de hoje, carece de estudos jurídicos mais aprofundados. Defendem que um ponto que precisa ser estudado é a composição do pessoal no serviço público, que não tem refletido a diversidade existente em nossa sociedade, tanto sob o aspecto étnico-racial quanto de gênero. Nesse sentido, propõem reformas jurídicas para a de reservas de vagas em concursos públicos (Calil et al., 2023).
Sabe-se que o uso de ferramentas das novas tecnologias para a modernização do serviço público torna-se muito importante na transparência e na eficiência dos serviços prestados. A possibilidade do indivíduo ser atendido em menor tempo e com mais qualidade são resultados e benefícios da implantação de tecnologias emergentes na gestão pública.
A TRANSFORMAÇÃO DA GESTÃO PÚBLICA COM TECNOLOGIAS EMERGENTES: RUMO A CIDADES INTELIGENTES E SUSTENTÁVEIS
Nas últimas décadas, a competitividade entre as grandes organizações aumentou exponencialmente, impulsionada pelo avanço tecnológico e pela crescente exigência dos consumidores por produtos e serviços de qualidade. Esse cenário de evolução constante reflete a busca por uma melhoria contínua nas organizações, um processo dinâmico que visa atender às expectativas cada vez mais altas de qualidade (Ishida; Oliveira, 2019).
Em paralelo, os problemas urbanos têm se tornado um dos maiores desafios enfrentados pelas administrações públicas. Diante do crescimento populacional nas áreas urbanas, os governantes buscam cada vez mais criar espaços sustentáveis para os cidadãos, garantindo que esses espaços ofereçam qualidade de vida sem comprometer os recursos para as gerações futuras (Melo, 2021). Nesse contexto, as tecnologias emergentes surgem como ferramentas poderosas para melhorar a prestação de serviços públicos. Elas beneficiam diferentes setores da administração pública, contribuindo para a modernização da gestão pública no Brasil. Tecnologias como Inteligência Artificial (IA), Computação em Nuvem, Big Data, Internet das Coisas (IoT) e Business Process Management Suite (BPMS) são exemplos de inovações que podem ser aplicadas para transformar a gestão pública (Oliveira; Duarte, 2020). As cidades desempenham um papel central no desenvolvimento de qualquer país, pois são os locais onde as pessoas vivem, trabalham e acessam serviços essenciais. A integração de tecnologias nos serviços urbanos tem o potencial de torná-los mais eficientes e acessíveis, impactando positivamente o cotidiano dos cidadãos (Cathelat, 2019).
A adoção de tecnologias emergentes na gestão pública contribui para uma administração mais eficiente, uma vez que a automação de tarefas e a digitalização de processos reduzem a burocracia e agilizam o atendimento ao público. Além disso, a disponibilização de informações governamentais online proporciona transparência e permite que os cidadãos acompanhem as decisões do governo. Isso não só melhora a comunicação entre a administração e a sociedade, como também gera economia ao reduzir o uso de papel e otimizar os recursos financeiros e naturais (Oliveira et al., 2020). Dentro desse panorama, destaca-se a inteligência artificial, que oferece soluções inovadoras para a gestão pública. O Machine Learning ou Aprendizado de Máquina, subcampo da IA, foca na criação de sistemas que podem aprender e melhorar com base em dados, sem a necessidade de programação explícita. Essa capacidade de aprendizado contínuo permite que esses sistemas analisem dados e prevejam resultados, atualizando suas conclusões à medida que novas informações são disponibilizadas (Santos et al., 2019).
A implementação de tecnologias emergentes como a Internet das Coisas (IoT) pode transformar as cidades em ambientes mais inteligentes e conectados, impulsionando a gestão eficiente de recursos urbanos. Além disso, sistemas de energia renovável e a própria inteligência artificial oferecem oportunidades sem precedentes para melhorar a qualidade de vida urbana. Essas inovações ajudam na gestão mais eficiente dos recursos, melhoram a mobilidade, aumentam a segurança pública e contribuem para a redução da pegada ecológica das cidades, alinhando-se aos objetivos de desenvolvimento sustentável (Schiavon, 2021).
As tecnologias emergentes têm o potencial de gerar uma significativa economia nos gastos públicos, ajudando as cidades a enfrentarem desafios como o uso excessivo de energia, a degradação ambiental e a emissão de gases poluentes (Ferreira, 2021). As energias renováveis, como a solar e a eólica, desempenham um papel crucial nesse processo, uma vez que são essenciais para a transição para uma economia de baixo carbono. Sua expansão é fundamental para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e mitigar os impactos das mudanças climáticas, alinhando-se aos objetivos de sustentabilidade global. Tecnologias como inteligência artificial, blockchain, IoT e energias renováveis não só oferecem soluções para aumentar a eficiência e reduzir impactos ambientais, mas também introduzem novas formas de gestão e governança que promovem práticas sustentáveis em diversas esferas da sociedade (Schiavon, 2021).
Entretanto, a implementação de tecnologias emergentes na gestão pública exige um planejamento técnico e financeiro cuidadoso, além de um processo licitatório rigoroso, conforme as exigências legais. Isso representa um desafio adicional, já que a introdução de inovações tecnológicas no setor público demanda não apenas um investimento financeiro, mas também uma adaptação das estruturas organizacionais e dos processos administrativos.
IMPLANTAÇÃO DAS TECNOLOGIAS EMERGENTES NA GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL
A integração de tecnologias emergentes, como a Inteligência Artificial (IA), nos serviços públicos tem se tornado uma tendência crescente ao redor do mundo. Ela desempenha um papel crucial na transformação de setores vitais como saúde, educação, segurança e gestão de recursos. A IA no setor público é reconhecida pela sua capacidade de aumentar a eficiência, melhorar a precisão das decisões e oferecer serviços personalizados em larga escala, enfrentando desafios complexos, como as limitações de recursos e o aumento das demandas da população (Ferreira; Oliveira, 2022).
Dentro do conceito de Cidades Inteligentes, diversos autores destacam que o uso de tecnologias é um elemento central, interligando aspectos como comunidade inteligente, cidade sustentável e cidade verde. Esses conceitos buscam alinhar os componentes econômico, ambiental e social, com o objetivo principal de promover a qualidade de vida e sustentabilidade para os cidadãos (Min; Yoon; Furuya, 2019). A aplicação de IA na gestão pública está levando a melhorias significativas em eficiência e personalização dos serviços prestados à população, especialmente em setores como saúde, educação e segurança.
Bria e Morozov (2020) dizem que essa tendência tem como resultado a otimização de recursos e a melhoria das decisões administrativas, refletindo-se em um impacto positivo na sociedade, na economia e no meio ambiente, pois a IA tem grande potencial para gerir sistemas urbanos e promover a sustentabilidade.
No contexto brasileiro, a adoção da Inteligência Artificial no setor público representa um passo essencial para modernizar e otimizar os serviços oferecidos aos cidadãos. No entanto, essa implementação enfrenta desafios significativos, como a falta de infraestrutura adequada e a necessidade de capacitação dos profissionais que irão operar as tecnologias emergentes. Apesar dos obstáculos, os benefícios potenciais da IA nas administrações públicas são inegáveis, principalmente em áreas críticas como a saúde, educação e segurança (Ferreira; Oliveira, 2022).
Além disso, o conceito de Cidades Inteligentes Sustentáveis abrange uma visão ampla, considerando aspectos como saúde pública, meio ambiente e questões sociais e econômicas, incluindo transporte, construção civil e energia. A Inteligência Artificial surge como uma das principais ferramentas para o desenvolvimento dessas cidades, ajudando na criação de soluções eficientes e sustentáveis (Martins, 2022). Contudo, os desafios no uso de tecnologias emergentes, como a falta de capacitação e infraestrutura, não devem obscurecer o objetivo da administração pública de oferecer serviços de qualidade aos cidadãos. A capacitação de recursos humanos é fundamental para aproveitar ao máximo o potencial dessas novas tecnologias.
DESAFIOS E PROGRESSOS NA ADOÇÃO DE IA NAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS BRASILEIRAS
Embora os benefícios das novas tecnologias para a gestão pública sejam amplamente reconhecidos, a implantação dessas inovações nas administrações públicas municipais enfrenta uma série de desafios, entre eles a falta de infraestrutura e a necessidade de capacitação dos recursos humanos. A ausência de uma infraestrutura robusta limita a implementação de soluções de IA em larga escala, tornando crucial a melhoria nas infraestruturas tecnológicas para o avanço dessas ferramentas no setor público. Além disso, a formação de profissionais qualificados que possam desenvolver, implementar e manter sistemas de IA é essencial para maximizar seu potencial (Mendes; Ferreira, 2019).
As Cidades Inteligentes Sustentáveis utilizam as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) para gerar benefícios nos três eixos da sustentabilidade: social, ambiental e econômico. Os impactos mais significativos são observados no eixo social, seguidos pelos benefícios ambientais, enquanto o impacto econômico é mais moderado. O uso de tecnologias emergentes no setor público tem o poder de transformar as cidades, contribuindo para uma melhor gestão dos recursos urbanos e para a qualidade de vida da população (Corsi et al., 2022).
Entretanto, a implementação de IA também traz à tona questões éticas e de privacidade. A preocupação com a proteção de dados pessoais e com o uso ético das tecnologias exige a criação de políticas públicas claras e rigorosas para regular sua aplicação. A abordagem ética dessas tecnologias é essencial para garantir a conformidade com as leis e padrões internacionais de privacidade (Mendes; Ferreira, 2019). Nesse sentido, o governo brasileiro tem incentivado o uso de IA por meio de políticas de fomento e parcerias com instituições de pesquisa e universidades, buscando fortalecer o desenvolvimento e a aplicação dessas tecnologias no setor público. A colaboração com países líderes em IA tem ajudado a transferir conhecimento e tecnologia, promovendo um ecossistema tecnológico mais robusto no Brasil e abrindo novas possibilidades para a inovação pública (Gomes; Lima, 2022).
Além disso, as TICs têm sido vistas como ferramentas para fortalecer a democracia. A gestão pública digital deve garantir a inclusão digital dos cidadãos, promovendo a transparência nos atos administrativos e permitindo um maior controle social. A utilização dessas tecnologias não só melhora a eficiência dos serviços públicos, mas também fortalece a relação entre governo e sociedade, ao garantir maior participação cidadã e transparência (Tavares, 2022). A transparência e o controle social são essenciais para a democracia, e o uso das TICs pode potencializar essas práticas.
As novas tecnologias também oferecem oportunidades para a administração pública, como o controle de dados abertos e a automação de processos, que reduzem o tempo necessário para a análise de dados e melhoram a transparência e a divulgação de informações importantes (Peixe; Pinto, 2022). A governança digital e a administração pública digital estão se tornando temas centrais nas discussões acadêmicas, especialmente no campo das ciências sociais aplicadas. A produção de conhecimento sobre essas áreas é fundamental para a inovação no setor público e para a formulação de políticas públicas que atendam às necessidades da sociedade (Tavares, 2022).
No entanto, a implementação de Cidades Inteligentes enfrenta desafios, principalmente nas pequenas cidades, onde a capacidade técnica de planejar a longo prazo é limitada. Isso ocorre devido à falta de continuidade nas políticas públicas em governos sucessores e à dificuldade de planejar de forma sinérgica, envolvendo toda a comunidade e diferentes atores locais, como escolas, empresas e associações (Alves; Dias; Seixas, 2019). Para garantir o sucesso dos projetos de Cidades Inteligentes, é fundamental que haja um planejamento integrado e sustentável, com a participação ativa da comunidade e o engajamento de lideranças locais.
Finalmente, é importante destacar que a implementação de governos digitais deve ser acompanhada de uma conscientização sobre a exclusão digital e o analfabetismo digital. A redução dessas desigualdades é essencial para garantir que todos os cidadãos possam acessar as novas tecnologias e participar ativamente da sociedade digital. Além disso, é necessário enfrentar os impactos negativos das novas tecnologias, minimizando-os por meio de políticas públicas eficazes (Zelinski, 2021).
CONCLUSÃO
A análise realizada ao longo deste estudo demonstra que as tecnologias emergentes têm o potencial de impactar positivamente a gestão pública, especialmente no que se refere à eficiência dos serviços prestados à população. A implantação de tecnologias como Inteligência Artificial, Internet das Coisas (IoT) e Big Data, dentro do contexto do governo digital, pode transformar a maneira como os serviços públicos são oferecidos, tornando-os mais ágeis, personalizados e acessíveis. A Transformação Digital, como um processo de mudança que envolve reestruturação de processos, adaptação organizacional e capacitação das pessoas, é crucial para o desenvolvimento de serviços digitais mais eficazes e alinhados às necessidades da sociedade.
Além disso, a transparência proporcionada pelas novas tecnologias desempenha um papel fundamental no fortalecimento da democracia e no fortalecimento do controle social. Ao disponibilizar informações governamentais de forma clara e acessível, as tecnologias não só permitem que a sociedade compreenda e avalie as ações dos gestores públicos, como também ajudam a reduzir a assimetria informacional que, muitas vezes, perpetua desigualdades no acesso a recursos de poder. A transparência se torna, assim, um meio poderoso de combate à corrupção e de garantia de uma gestão mais responsável e ética.
A integração eficaz da tecnologia da informação na gestão pública não se limita à modernização das infraestruturas e à automação de processos, mas também contribui para a melhoria na prestação de serviços, como a personalização do atendimento ao cidadão e a redução dos tempos de resposta. Quando utilizada de maneira estratégica e consciente, a tecnologia pode ampliar a capacidade do governo de responder rapidamente às necessidades da população, tornando a administração pública mais eficiente e acessível. A capacidade de gerenciar grandes volumes de dados, por exemplo, pode otimizar a tomada de decisões, tornando-a mais informada e precisa, o que é essencial para garantir um serviço público de qualidade. A adoção de tecnologias emergentes na gestão pública, no entanto, não é isenta de desafios. A falta de infraestrutura robusta, a escassez de profissionais capacitados e as questões éticas e de privacidade são obstáculos que devem ser cuidadosamente enfrentados para garantir o sucesso da implementação dessas tecnologias. No entanto, os benefícios superam os desafios, uma vez que as tecnologias emergentes oferecem uma oportunidade única para transformar a gestão pública em um processo mais eficiente, transparente e sustentável.
Este estudo conclui que, ao adotar novas tecnologias de forma planejada e estratégica, as administrações públicas podem alcançar um impacto significativo na qualidade dos serviços prestados aos cidadãos. A Transformação Digital, além de otimizar processos, melhora a comunicação e a interação entre governo e sociedade, promovendo a inclusão digital e uma maior participação cidadã. Portanto, ao implementar soluções tecnológicas na gestão pública, os gestores têm a oportunidade de criar cidades mais inteligentes, sustentáveis e conectadas, alinhadas com as demandas do século XXI. Assim, os objetivos propostos para esta pesquisa foram alcançados de forma satisfatória, confirmando que as tecnologias emergentes, quando bem aplicadas, têm um papel crucial no aprimoramento da gestão pública e na construção de um futuro mais eficiente e democrático.
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