Garantia prioritária à saúde integral dos adolescentes. Realidade ou ficção?

PRIORITY GUARANTEE OF THE INTEGRAL HEALTH OF ADOLESCENTS. REALITY OR FICTION?

GARANTÍA PRIORITARIA DE LA SALUD INTEGRAL DE LOS ADOLESCENTES. ¿REALIDAD O FICCIÓN?

Autor

Verônica Carla da Silva Mamedes
ORIENTADOR
Prof. Dr. Fábio Terra Gomes Junior

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/28E5DC

DOI

Mamedes, Verônica Carla da Silva . Garantia prioritária à saúde integral dos adolescentes. Realidade ou ficção?. International Integralize Scientific. v 5, n 47, Maio/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

O presente artigo busca chamar a atenção para os cuidados da saúde dos adolescentes. É visto uma trajetória histórica sobre leis e decretos que foram criados para defesa das crianças e adolescentes, entretanto com caráter punitivo e discriminatório. A lei Federal Brasileira 8.069 de 1990 que versa sobre o Estatuto da Criança e o Adolescente -ECA- veio para elucidar e promover a prioridade absoluta para esse público, mas ainda nota-se os direitos das crianças e adolescentes sendo negligenciados. Há sido desafiador garantir a atenção integral à saúde dos jovens e adolescentes, todavia se encontra barreiras devido ao preconceito e a falta de informações. Nesse sentido é primordial a aproximação dos profissionais da saúde com essa faixa etária com o intuito de criar um laço de confiança entre eles para que assim possam ter uma participação mais ativa nas ações educativas de saúde. A metodologia utilizada teve caráter em pesquisas teóricas com base nas legislações brasileiras e em uma amostra em forma de questionário feita no colégio do município de Treze de Maio, Santa Catarina, Brasil, que deixa clara a extrema importância da prevenção e da garantia de cuidados da saúde física e mental desses adolescentes.
Palavras-chave
direitos; saúde; adolescentes.

Summary

This article seeks to draw attention to adolescent health care. It examines the historical trajectory of laws and decrees that were created to protect children and adolescents, but which were punitive and discriminatory in nature. Brazilian Federal law 8,069 of 1990, which deals with the Statute of Children and Adolescents (ECA), was created to clarify and promote absolute priority for this group, but the rights of children and adolescents are still being neglected. It has been a challenge to guarantee comprehensive health care for young people and adolescents, but there are barriers due to prejudice and lack of information. In this sense, it is essential for health professionals to approach this age group in order to create a bond of trust between them so that they can have a more active participation in health education actions. The methodology used was based on theoretical research based on Brazilian legislation and a sample in the form of a questionnaire conducted at a school in the city of Treze de Maio, Santa Catarina, Brazil, which clearly demonstrates the extreme importance of prevention and ensuring physical and mental health care for these adolescents.
Keywords
rights; health; adolescents.

Resumen

Este artículo busca llamar la atención sobre la salud de los adolescentes. Se ve una trayectoria histórica respecto a leyes y decretos que fueron creados para defender a niños, niñas y adolescentes, sin embargo con un carácter punitivo y discriminatorio. La ley Federal brasileña 8.069, de 1990, que trata del Estatuto del Niño y del Adolescente – ECA – vino a dilucidar y promover la prioridad absoluta de ese público, pero los derechos de los niños y de los adolescentes todavía vienen siendo desatendidos. Ha sido un reto garantizar la atención integral en salud a jóvenes y adolescentes, sin embargo se encuentran barreras debido a prejuicios y falta de información. En este sentido, es fundamental que los profesionales de la salud se acerquen a este grupo etario con el fin de crear un vínculo de confianza entre ellos para que puedan tener una participación más activa en las acciones de educación para la salud. La metodología utilizada se basó en una investigación teórica basada en la legislación brasileña y una muestra en forma de cuestionario realizado en una escuela del municipio de Treze de Maio, Santa Catarina, Brasil, lo que deja clara la extrema importancia de la prevención y la garantía del cuidado de la salud física y mental de estos adolescentes.
Palavras-clave
derechos; salud; adolescentes.

INTRODUÇÃO

Saúde sempre foi um assunto bastante discutido, visto que, a falta dela gera grande transtorno para a sociedade no geral. Com a população cada vez maior, apresenta-se uma grande escassez quando se refere a essa temática. Aqueles que possuem uma vida financeira estável conseguem acesso aos serviços particulares, entretanto não é a realidade da maioria dos cidadãos. É notável que o SUS- Sistema Único de Saúde- política pública implantada no país pela Lei Federal Brasileira 8080 de 1990, tem favorecido muitas famílias, mas infelizmente ainda existe uma carência enorme nesse sentido para a população.

No Art. 196. Da Constituição Federal Brasileira de 1988, elenca que “A saúde é direito de todos e dever do Estado”, e o acesso é “universal e igualitário” (Brasil, 1988). Apesar de na CF constar igualdade nas ações de saúde, temos no art. 4 da Lei Federal Brasileira 8069 de 1990, ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente- que é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos das crianças e adolescente o que engloba a saúde (Brasil, 1990). Mas porque mesmo com leis para garantir esse direito não é o que se vê na prática?

Vários fatores têm interferido na vida cotidiana das pessoas, em especial os adolescentes, e tem gerado significativas alterações na saúde física e mental. A correria do dia a dia, a falta de comunicação entre pais e filhos e o uso inadequado de tecnologias são alguns desses fatores. De forma alguma se pode afirmar que as tecnologias são inimigas dos adolescentes, porém devido à fase frágil de desenvolvimento que se encontram, as mídias sociais se tornam um cenário perigoso onde tudo é de fácil acesso sem monitoramento de adultos responsáveis. O tempo prolongado nas plataformas digitais leva o afastamento do convívio social e uma busca constante de aprovação. (Sales, Costa, Gai, 2021).

É preciso direcionar uma atenção maior para esse panorama vivenciado hoje. Garantir a efetividade do atendimento integral na saúde para os adolescentes tanto físico como mental, algo que é urgente. Deve-se cuidar das raízes para que a árvore floresça em todo seu esplendor. Desenvolvendo estratégias específicas para ampliar a participação deste público, em programas educativos que promovam saúde, cidadania e qualidade de vida. 

REFERENCIAL TEÓRICO

Sabe-se que o mundo digital já faz parte do todo e sua praticidade auxilia bastante a vida das pessoas. Entretanto vale ressaltar que há casos onde o uso inadequado já vem afetando consideravelmente a saúde, como hábitos alimentares, sedentarismo, agressividade, uso e abuso de substâncias psicoativas, depressão, distorções da imagem corporal, hiperatividade, automutilação e ideações suicidas. Uma publicação no site de notícias BBC News, mostra, em um levantamento feito pela OMS, que apontam 1,2 milhão de mortes precoces de jovens entre 10 a 19 anos. Em 2015 registraram-se três mil mortes por dia. Onde aponta as principais mortes sendo por violência interpessoal, acidentes de trânsito, afogamento, leucemia, infecções respiratórias e suicídio. (BBC News, 2017-2024).

O conceito de violência interpessoal é muito vasto, visto que abrange desde a agressão relacionada às gangues e ao narcotráfico até o feminicídio. Como afirma o documento da BBC News (2017-2024),“Inclui assassinatos, agressão, brigas, bullying, violência entre parceiros sexuais e abuso emocional”. A pesquisa citada também aponta que meninos de 10 a 19 anos morrem principalmente por violência interpessoal, infecção do sistema respiratório e suicídio. Enquanto as meninas da mesma idade têm mortes atribuídas a infecções do sistema respiratório, suicídio, infecções intestinais, problemas relacionados à maternidade, entre outros. Segundo a OMS:

Essas tragédias poderiam ser evitadas se os países investissem mais em educação, serviços de saúde e apoio social. Adolescentes estiveram completamente ausentes dos planejamentos de saúde nacional por décadas, lamentou Flávia Bustreo, Diretora-Geral assistente da OMS.(BBC News, 2017-2024).

Com base nos documentos do Ministério da saúde do Brasil, a adolescência faz parte do processo contínuo de crescimento humano e é marcada por um processo complexo de mudanças físicas, emocionais e sociais. Por isso, é fundamental que profissionais de saúde acompanhem essa fase, considerando influências do ambiente e das características individuais. Adolescentes e jovens têm direitos garantidos e precisam ser tratados com prioridade nas políticas de saúde. Isso significa que essa faixa etária deve receber atenção integral à saúde, que pressupõe tanto o acesso universal e igualitário aos serviços em todos os âmbitos de atenção, de forma integrada. E o que está sendo feito para que isso aconteça? Até quando os jovens morreram por não terem a atenção adequada? (Manual de Orientações Para  a Organização de Serviços de Saúde, Ministério da Saúde, BR. 2007). 

Existem vários autores que discutem sobre esse assunto e tentam elucidar a importância de se cumprir direitos que já foram conquistados. Em um artigo publicado por Marli Palma Souza, que também aborda sobre crianças e adolescentes, a autora faz um breve histórico das leis e decretos que supostamente foram criados para defesa da infância e da adolescência. Segue uma trajetória desde o Brasil império com caráter punitivo e discriminatório aos dias atuais, onde se observa que tratar sobre criança e adolescente sempre foi visto como problema, mas nunca resolvido como realmente se faz necessário. A Lei Federal Brasileira 8.069 de 1990 veio com uma proposta de proteção mais assertiva, entretanto se nota dificuldades e incompreensões por parte da sociedade. (Souza, 1998). 

Olhar para crianças e adolescentes como sujeitos de direito ainda hoje é novidade e falar sobre a autonomia do adolescente em questões da sua saúde é de uma complexidade significativa. A cultura enraizada da maioria da população é uma dificuldade ainda muito gritante, onde se é proibido falar de sexualidade, porém adolescentes cada vez mais jovens começam a ter relações sexuais e por falta de orientação adequada acarretam inúmeros problemas como doenças e gestação precoce. No art. 8º A do ECA, fala sobre a semana de prevenção da gravidez na adolescência, e no parágrafo único aponta a responsabilidade do poder público e das organizações em efetivar as medidas preventivas e educativas que contribuam para a diminuição dessa incidência. No entanto, o que se percebe é um discorrer sobre a problemática de forma vaga (Brasil, 1990).

Arantes (2009) aponta em seu artigo Proteção versus Autonomia, discussões sobre direitos sexuais do adolescente não deve ser confundido com falta de proteção ao que se refere ao abuso sexual. Nesse sentido, têm surgido interpretações errôneas, porque dar direitos não significa deixar de cuidar e ter responsabilidade com a formação do adolescente. Conceder o direito à autonomia no que diz respeito à saúde não implica falta de monitoramento da segurança do adolescente.

Para garantir o acesso dos adolescentes à saúde é importante que sejam desenvolvidas estratégias complementares, como: parcerias com escolas, serviços intersetoriais, fábricas, centros esportivos e outros espaços frequentados por eles. Expansão de horários, adequação do ambiente nos serviços de saúde, de modo que se sintam pertencentes(Ministério da Saúde, 2007).

O MS – Ministério da saúde- elaborou um manual com orientações para uma melhor organização dos serviços da saúde. Este manual tem por finalidade programar serviços de saúde de qualidade para atendimento de forma integral e mais participativa para adolescentes e jovens (Ministério da Saúde, 2007). A necessidade da existência dos serviços de saúde de qualidade tem sido um desafio para alcançar esse grupo. Diversos fatores podem interferir na vida desses jovens para que não tenham acesso à saúde, tais como; dimensões socioeconômicas, culturais entre outras. É imprescindível a conscientização da importância aos cuidados com a saúde nessa fase da vida, onde tudo parece desconexo. Nesse panorama é primordial a aproximação dos profissionais da saúde com essa faixa etária. Essa aproximação tem o intuito de criar um laço de confiança entre os adolescentes e jovens, para que tenham uma participação mais ativa nas ações educativas de saúde. Levando em consideração alguns aspectos importantes como o respeito e reconhecimento de que os jovens e adolescentes são sujeitos de direitos e capazes de tomarem suas decisões de forma responsável (Ministério da Saúde, 2007).

No manual de orientações do Ministério da Saúde, está definido alguns princípios que são fundamentais para a atenção na saúde para esse público. São eles: Ética – O profissional de saúde que atende os adolescentes e jovens devem seguir princípios de respeito, autonomia e liberdade, que estão previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente e nos códigos de ética das diferentes classes de profissionais. Privacidade – adolescentes e jovens podem ser atendidos sozinhos, caso desejem. Esse é um tema bem complexo, porque na lei também diz que estes devem estar acompanhados pelos responsáveis legais, entretanto muitas vezes os adolescentes deixam de buscar a unidade de saúde para não ter que revelar aos pais seus problemas, muitas vezes relacionados à vida sexual e ao vício por álcool e drogas. Confidencialidade e sigilo – Devem ser garantidos aos adolescentes e jovens de que as informações passadas no atendimento não serão reveladas aos seus pais e/ou responsáveis, bem como aos seus pares, sem o seu consentimento. No entanto, devem ser esclarecidos sobre as circunstâncias que requerem quebra de sigilo, ou seja, sempre que houver risco de vida ou outros riscos relevantes tanto para o paciente quanto para terceiros, a exemplo de situações como abuso sexual, ideação suicida, ciência sobre homicídios e outros (Ministério da Saúde, 2007).

Hoje está sendo comum ver os jovens e adolescentes alienados em meio a tanta informação e perdendo totalmente a capacidade de socializar e gerir a própria vida. Crianças se tornando mães e pais antes mesmo de saberem o que querem para a vida. Perdidos pelo abuso de álcool e drogas na idade que deviam estar estudando, conduzidos muitas vezes pelos exemplos que vivenciam em seu ambiente familiar. Até quando essa realidade vai interferir na saúde física e mental desse grupo e nada será feito?

Nos atendimentos em saúde, em destaque o município de Treze de Maio, SC. há chegado grande demanda de pessoas com sofrimento mental e dificuldade de autocuidado e quando questionados referem uso de substâncias psicoativas desde os 12 ou 14 anos, mulheres que aos 13 já eram mães. Algumas dessas pessoas quando chegam a procurar a UBS já não se consegue ajudar e por mais que o acesso à saúde tenha evoluído ainda faltam recursos apropriados, sem mencionar que alguns desses nem buscam por ajuda. Observa-se que muitas questões relacionadas à forma de enxergar a saúde vêm da cultura familiar. 

Herança cultural possui duas formas de definição: A cultural que varia de região para região, tipos de comida, músicas, dialetos e outras coisas mais. E a herança transgeracional que versa sobre o emocional e psicológico do ser humano. Em um artigo publicado por Nanci Leme Pavan, faz a abordagem sobre a herança psíquica e menciona vários autores como: Freud, Kaes e Thachtenberg que também falam sobre o assunto. A herança transgeracional pode ser explicada de forma simples:

Ela consiste nos processos psíquicos transmitidos de uma geração a outra, aos quais se mantêm presentes ao longo da história familiar. Desta forma diz respeito a padrões relacionais que se repetem, ainda que não haja percepção destes padrões pelas pessoas envolvidas (Pavan apud Falke e Wagner, 2005).

Como exposto, as pessoas não conseguem se desvincular de uma herança de sofrimento com a falácia de que a vida é assim mesmo. Isso os leva a buscar refúgio em coisas ou/e lugares que só os prejudicam ainda mais. Em alguns casos, adolescentes evadidos da escola, que tentaram suicídio ou se automutilaram na justificativa de aliviar uma dor maior e na maioria das vezes não conseguem explicar o motivo de o fazerem.

METODOLOGIA

Além das pesquisas teóricas e documentais, foi aplicado um questionário na Escola Monsenhor Bernardo Peters, do município de Treze de Maio, Santa Catarina, Brasil, onde possui 650 alunos matriculados na idade de 11 a 19 anos. Destes, 60% responderam de forma anônima evidenciando somente idade e gênero. Foram feitas 13 perguntas simples de fácil compreensão considerando a idade dos alunos em que teria 3 opções de resposta (sim, não e às vezes).Vale ressaltar que a maioria dos alunos que responderam o questionário está na faixa etária de 11 a 16 anos, o que se torna bem alarmante pela pouca idade desses adolescentes, visto que é uma realidade não só desse município, mas de vários outros. 

RESULTADO

Dos alunos que responderam o questionário se obteve o seguinte quantitativo:

  • 21% sofrem com ansiedade; 
  • 5% Sofrem com depressão; 
  • 7% Sofrem bullying; 
  • 13% Têm dificuldade em socializar; 
  • 3% Já sofreram algum tipo de abuso; 
  • 9% Já sofreram agressão física ou verbal em seu ambiente familiar; 
  • 9% Fazem uso de medicações continuamente; 
  • 3% Já fizeram uso de Tabaco; 
  • 12% Já fizeram uso de álcool; 
  • 2% Já fizeram uso de alguma Droga ilícita; 
  • 9% Já tiveram relações sexuais; 
  • 7% Não têm boa comunicação com seus pais. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Essa amostra deixa clara a extrema importância da prevenção e dos cuidados da saúde física e mental dos jovens e faz-se necessária a garantia de uma atenção especial para eles. Ter um olhar mais aguçado nas peculiaridades de cada um para que se possam sanar pequenas feridas antes de se tornarem doenças incuráveis. Há casos em que a família não sabe pelo que o adolescente está passando porque estes se escondem atrás de jogos, de um quarto com a porta trancada, de uma blusa com capuz para esconder o rosto e que na verdade querem esconder o que estão sentindo de fato. Também há aqueles pais ou responsáveis que ainda que saibam, ignoram com a alegação de que adolescente não se preocupa com nada então não tem motivos para sofrimento. Devem-se tratar adolescentes e jovens como sujeitos de direitos e não como uma propriedade de seus responsáveis.

É de excepcional importância que esse público tenha seus direitos garantidos com total acesso à saúde. Focando em um estilo de vida mais saudável e quebrando padrões de repetição. Que faça ser real o que determina as Leis Brasileiras começando por seguir o manual do Ministério da saúde do Brasil com: a) criação de meios mais flexíveis que facilite o acesso à saúde, por exemplo: não deixar de fazer o atendimento se o adolescente estiver desacompanhado de um adulto ou sem algum documento. B) Viabilizar nas escolas murais de comunicação com boletins informativos relativos aos serviços de saúde. C) Evitar situações de violação de direitos humanos, prevenir violências e promover atenção psicossocial de adolescentes e jovens d) Fazer parcerias com outras instituições que agregam esse grupo, desenvolvendo atividades conjuntas. E assim reduzir a morbimortalidade desse segmento populacional, por suicídio ou outras doenças afins (Ministério da Saúde, 2007).

É imprescindível também trabalhar os vínculos familiares. Ter pais e responsáveis mais atentos sabendo entender que adolescentes e jovens sentem dores e precisam de cuidados. Que consigam ter liberdade para falar de seus problemas emocionais sem ser alvo de bullying, para desenvolver uma mente saudável e conquistar mais qualidade de vida.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Mamedes, Verônica Carla da Silva . Garantia prioritária à saúde integral dos adolescentes. Realidade ou ficção?.International Integralize Scientific. v 5, n 47, Maio/2025 ISSN/3085-654X

Referencias

BAILEY, C. J.; LEE, J. H.
Management of chlamydial infections: A comprehensive review.
Clinical infectious diseases.
v. 67
n. 7
p. 1208-1216,
2021.
Disponível em: https://academic.oup.com/cid/article/67/7/1208/6141108.
Acesso em: 2024-09-03.

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