O impacto da atuação do cirurgião dentista dentro da UTI, na prevenção e redução das infecções bucais oportunistas

THE IMPACT OF THE DENTAL SURGEON’S ROLE WITHIN THE ICU ON THE PREVENTION AND REDUCTION OF OPPORTUNISTIC ORAL INFECTIONS

EL IMPACTO DE LA ACTUACIÓN DEL CIRUJANO DENTISTA DENTRO DE LA UCI EN LA PREVENCIÓN Y REDUCCIÓN DE LAS INFECCIONES BUCALES OPORTUNISTAS

Autor

Marcelo Macahiba Colloca
ORIENTADOR
Profa. Dra. Sabrine Canonici Macário de Carvalho

URL do Artigo

https://iiscientific.com/artigos/D6A59B

DOI

Colloca, Marcelo Macahiba . O impacto da atuação do cirurgião dentista dentro da UTI, na prevenção e redução das infecções bucais oportunistas. International Integralize Scientific. v 5, n 47, Maio/2025 ISSN/3085-654X

Resumo

A odontologia hospitalar tem se consolidado como uma especialidade fundamental para assegurar a integralidade do cuidado à saúde, sobretudo em pacientes internados em ambientes de alta complexidade. Define-se como o conjunto de ações preventivas, diagnósticas, terapêuticas e paliativas em saúde bucal realizadas em instituições hospitalares, mediante atuação em equipe multiprofissional (Rossetto et al., 2015; Pippi et al., 2020).O presente artigo científico delimita-se a avaliar a importância do cirurgião-dentista atuando nas UTIs hospitalares a partir de uma abordagem preventiva, com ênfase na diminuição da incidência de infecções e na redução do tempo de permanência dos pacientes em ambiente crítico.
Palavras-chave
odontologia hospitalar; ações preventivas; prevenção; infecções oportunistas; internação.

Summary

In this context, the present scientific article aims to evaluate the importance of the dental surgeon working in hospital ICUs from a preventive approach, emphasizing the decrease in the incidence of infections and the reduction in the length of stay for patients in critical environments. Hospital dentistry has established itself as a fundamental specialty to ensure the comprehensiveness of health care, especially for patients hospitalized in highly complex environments. It is defined as the set of preventive, diagnostic, therapeutic, and palliative actions in oral health carried out in hospital institutions, through the action of a multidisciplinary team (Rossetto et al., 2015; Pippi et al., 2020).
Keywords
hospital dentistry; preventive actions; prevention; opportunistic infections; hospitalization.

Resumen

En este contexto, el presente artículo científico se delimita a evaluar la importancia del cirujano dentista actuando en las UCIs hospitalarias desde un enfoque preventivo, con énfasis en la disminución de la incidencia de infecciones y en la reducción del tiempo de permanencia de los pacientes en ambiente crítico. La odontología hospitalaria se ha consolidado como una especialidad fundamental para asegurar la integralidad del cuidado de la salud, sobre todo en pacientes ingresados en ambientes de alta complejidad. Se define como el conjunto de acciones preventivas, diagnósticas, terapéuticas y paliativas en salud bucal realizadas en instituciones hospitalarias, mediante actuación en equipo multiprofesional (Rossetto et al., 2015; Pippi et al., 2020).
Palavras-clave
odontología hospitalaria; acciones preventivas; prevención; infecciones oportunistas; hospitalización

INTRODUÇÃO

A integração do cirurgião-dentista em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) é crucial para o cuidado integral do paciente crítico. Evidências recentes (2022-2025) demonstram que a saúde bucal está diretamente ligada à prevenção de complicações sistêmicas, impactando a incidência de infecções hospitalares e a duração da internação (SOS Cardio, 2023; CFO, 2023; BJ IHS, 2022). A atuação odontológica, focada na higiene bucal e controle do biofilme, pode reduzir significativamente as infecções respiratórias associadas à ventilação mecânica (PAVM), uma das principais causas de morbimortalidade em UTIs (CFO, 2023; Martins et al., 2022). Este resumo avalia a importância preventiva do cirurgião-dentista na UTI, focando na redução de infecções e tempo de internação, com base nos estudos mais recentes e relevantes.

O objetivo geral desta pesquisa é, portanto, avaliar a importância de ter o cirurgião-dentista integrado à equipe multidisciplinar na UTI, observando os impactos diretos de sua atuação sobre as taxas de infecção hospitalar e o tempo de internação. A relevância científico-social do tema está pautada no potencial de qualificação do cuidado em saúde, na promoção de práticas preventivas e na racionalização dos recursos hospitalares (SOS Cardio, 2023; CFO, 2023).

REVISÃO DE LITERATURA SOBRE ODONTOLOGIA HOSPITALAR 

A odontologia hospitalar tem se consolidado como uma especialidade fundamental para assegurar a integralidade do cuidado à saúde, sobretudo em pacientes internados em ambientes de alta complexidade. Define-se como o conjunto de ações preventivas, diagnósticas, terapêuticas e paliativas em saúde bucal realizadas em instituições hospitalares, mediante atuação em equipe multiprofissional (Rossetto et al., 2015; Pippi et al., 2020).

A Odontologia Hospitalar envolve ações preventivas, diagnósticas e terapêuticas em saúde bucal no ambiente hospitalar, essencial para pacientes críticos. A literatura recente (2022-2025) reforça o papel do dentista na prevenção de complicações sistêmicas como PAVM e sepse de origem bucal (Silva et al., 2023; Santos et al., 2023; Martins et al., 2022). Protocolos de higiene oral rigorosos, incluindo o uso de clorexidina e escovação mecânica, são fundamentais para reduzir a carga microbiana oral, diminuindo o risco de infecções (EACADEMICA, 2024; RSD Journal, 2024; BJHR, 2022).

O papel do cirurgião-dentista na esfera hospitalar vai além da abordagem tradicional de consultório, englobando o diagnóstico precoce de lesões orais, o monitoramento da saúde bucal em pacientes críticos e a implementação de estratégias para redução de complicações sistêmicas, como a pneumonia associada à ventilação mecânica, endocardite bacteriana e sepse de origem bucal (Maciel et al., 2021; Dos Santos et al., 2019). Estudos evidenciam que a manutenção da higiene oral rigorosa e utilização de antissépticos, como a clorexidina, contribuem para a redução relevante do risco de infecções respiratórias, impactando diretamente na diminuição do tempo de internação e nos custos hospitalares (Silva et al., 2018; Maciel et al., 2021).

A atuação em UTI foca na avaliação diária, descontaminação, tratamento de lesões e treinamento da equipe (Nascimento et al., 2023; Carvalho et al., 2023; CRO-PE, 2022). A colaboração multidisciplinar é chave para consolidar essas ações e melhorar a segurança do paciente (BJ IHS, 2022; Interdisciplinar em Saúde, 2021).

Consolidando a relevância da abordagem multidisciplinar e a necessidade de protocolos robustos evidenciadas na literatura, a atuação direta do cirurgião-dentista na Unidade de Terapia Intensiva materializa-se através de um conjunto de ações sistemáticas e direcionadas. Essas intervenções práticas, detalhadas a seguir, são cruciais para a manutenção da saúde bucal, a prevenção ativa de complicações como a PAVM e a efetiva integração do cuidado odontológico na rotina da equipe assistencial, visando a segurança e a recuperação do paciente crítico.

Ações do Cirurgião Dentista na UTI:

As ações sistemáticas do cirurgião-dentista na UTI visam manter a saúde bucal e prevenir complicações, especialmente a PAVM. Protocolos recentes (2022-2025) enfatizam:

  • Higiene Oral Padronizada: Uso regular de clorexidina (0,12%-0,2%) e escovação mecânica (idealmente 2x/dia) para reduzir o biofilme e a colonização bacteriana (Scielo, 2023; EACADEMICA, 2024).
  • Inspeção Diária: Identificação precoce de lesões, sangramentos ou infecções fúngicas para intervenção imediata (Scielo, 2023; Martins et al., 2022).
  • Articulação Multidisciplinar: Treinamento da equipe de enfermagem e desenvolvimento de rotinas compartilhadas para garantir a execução correta dos protocolos (Enfermería Cuidándote, 2023; Carvalho et al., 2023).
  • Procedimentos Específicos: Higienização de próteses, remoção de biofilme, aspiração de secreções, hidratação labial (BJHR, 2022; RSD Journal, 2023).

Essas ações reduzem a necessidade de antibióticos e o tempo de internação (CFO, 2023; Revista FT, 2023).

Diante do cenário desafiador das infecções hospitalares em UTI e da reconhecida importância das medidas preventivas, torna-se fundamental detalhar a contribuição específica da odontologia nesse contexto. Conforme apontado, a implementação de protocolos de higiene oral pelo cirurgião-dentista, aliada à educação continuada da equipe, é uma estratégia chave, e as ações sistemáticas desse profissional, que serão abordadas a seguir, representam a aplicação prática desses princípios para mitigar riscos como a PAVM e promover a saúde bucal dos pacientes críticos.

INFECÇÕES HOSPITALARES EM PACIENTES DE UTI 

Infecções em UTI são um desafio, com PAVM, infecções urinárias e sepse sendo comuns devido à vulnerabilidade dos pacientes e procedimentos invasivos (Drauzio Varella, 2023; Fapesp, 2022). A colonização da orofaringe por patógenos, facilitada pela má higiene oral, é uma via chave para PAVM (Herrero et al., 2022; Tua Saúde, 2024).

Medidas preventivas recentes (2023-2024) incluem higiene rigorosa das mãos, uso de EPIs, desinfecção de superfícies e, crucialmente, protocolos de higiene oral implementados pelo dentista (FeegowClinic, 2024; Fundahc, 2023; CDC, 2023). A educação continuada da equipe multidisciplinar sobre esses protocolos é essencial para reduzir a incidência de infecções e o uso de antibióticos (Higiclear, 2023; Drauzio Varella, 2023).

A essencialidade dos protocolos de higiene oral implementados pelo cirurgião-dentista e da educação continuada da equipe, já apontada como crucial na prevenção geral de infecções hospitalares, encontra respaldo direto nas evidências que demonstram o impacto tangível dessas intervenções. De fato, a atuação odontológica preventiva na UTI vai além da teoria, traduzindo-se em resultados concretos na redução de complicações significativas, conforme detalhado pelos estudos recentes.

IMPACTO DA ATUAÇÃO ODONTOLÓGICA NA REDUÇÃO DE INFECÇÕES 

Estudos recentes (2022-2025) confirmam o impacto positivo da odontologia preventiva na UTI. A implementação de protocolos de higiene oral reduz significativamente a incidência de PAVM (CFO, 2023; BJ IHS, 2022; Revista FT, 2023; Acadêmica, 2024). Pesquisas indicam que a presença e atuação do dentista diminuem a carga microbiana oral, prevenindo a aspiração de patógenos (Cemoi, 2024; RSD Journal, 2024). A redução de infecções leva a menor uso de antibióticos, menor resistência microbiana e redução de custos hospitalares (Revista Unipacto, 2023; BJHR, 2022).

Além dos benefícios diretos na redução da carga microbiana, no menor uso de antibióticos e na contenção da resistência antimicrobiana, o impacto positivo da atuação odontológica preventiva na UTI se estende a outros indicadores clínicos e de gestão hospitalar igualmente relevantes. A prevenção de infecções, como a PAVM, está intrinsecamente ligada à otimização do tempo de recuperação do paciente, influenciando diretamente a duração da sua permanência na unidade.

RELAÇÃO ENTRE ODONTOLOGIA PREVENTIVA E TEMPO DE INTERNAÇÃO 

A odontologia preventiva na UTI não só reduz infecções, mas também o tempo de internação. Ao prevenir complicações como a PAVM, que prolongam a necessidade de ventilação mecânica e a permanência na UTI, a atuação odontológica contribui para uma recuperação mais rápida (Ideal Odonto, 2024; Univag, 2021). Estudos mostram correlação entre a implementação de cuidados bucais e a redução nos dias de internação e custos associados (RSD Journal, 2024; Uniritter, 2022; BJHR, 2022).

A correlação observada entre a implementação de cuidados bucais e a redução nos dias de internação e custos associados, conforme apontado por estudos recentes, reforça a relevância clínica e econômica da odontologia preventiva na UTI. Para fundamentar esta e outras conclusões apresentadas ao longo deste trabalho, bem como para explorar a amplitude do impacto da atuação odontológica neste cenário complexo, foi conduzida uma revisão da literatura cujos métodos e fontes de informação são detalhados a seguir.

METODOLOGIA 

Este trabalho baseou-se em revisão de literatura narrativa, focando em artigos científicos, manuais e protocolos publicados principalmente entre 2022 e 2025, disponíveis em bases como SciELO, PubMed, LILACS, além de documentos de órgãos oficiais (CFO, CROs, Secretarias de Saúde) e fontes jornalísticas especializadas. A busca priorizou estudos que avaliavam o impacto da atuação do cirurgião-dentista na UTI sobre a prevenção de infecções e o tempo de internação.

A recente revisão narrativa de Pedron et al. (2023), publicada na SVOA Dentistry, que analisou a importância dos cuidados de saúde bucal em UTIs, ilustra a relevância da pesquisa contínua nesta área. De forma complementar e buscando aprofundar a análise sobre desfechos específicos, o presente trabalho também se utilizou de uma revisão narrativa da literatura, focando em publicações do período de 2022 a 2025 e priorizando estudos que avaliassem o impacto direto da atuação do cirurgião-dentista na prevenção de infecções e na redução do tempo de internação, conforme detalhado na metodologia a seguir.

RESULTADOS E DISCUSSÃO 

Os resultados obtidos evidenciam, de modo convergente com a literatura nacional e internacional recente, que a atuação sistemática do cirurgião-dentista em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) repercute positivamente em múltiplos desfechos clínicos, especialmente na redução das taxas de infecção e do tempo de permanência dos pacientes internados. Foram observadas taxas de diminuição de complicações infecciosas, em particular as pneumonias associadas à ventilação mecânica, compatíveis com reduções relatadas em estudos multicêntricos e em sistemas hospitalares diversos (Ideal Odonto, 2024; EACADEMICA, 2024).

Os resultados dos estudos mais recentes (2022-2025) convergem para a confirmação da importância da odontologia na UTI. A presença do dentista e a aplicação de protocolos de higiene oral (especialmente com clorexidina e escovação) estão associadas a:

  • Redução significativa da incidência de PAVM (CFO, 2023; EACADEMICA, 2024; RSD Journal, 2024).
  • Diminuição da carga microbiana na orofaringe (Martins et al., 2022; Silva et al., 2023).
  • Menor tempo de internação em UTI (Univag, 2021; Uniritter, 2022).
  • Redução no uso de antibióticos e custos hospitalares (Revista Unipacto, 2023; BJHR, 2022).

Portanto, os achados desta pesquisa reiteram a robustez das evidências científicas que sustentam o impacto benéfico da atuação do cirurgião-dentista em UTIs, tanto sobre indicadores clínicos quanto sobre a qualidade e a eficiência da assistência hospitalar. Ressalta-se, ainda, que a integração desse profissional ao cuidado intensivo não constitui apenas uma medida auxiliar, mas sim um componente essencial das estratégias de prevenção de infecções e de promoção de melhores desfechos terapêuticos e econômicos (Ideal Odonto, 2024; Uniritter, 2022; EACADEMICA, 2024).

A integração do cirurgião-dentista à equipe multidisciplinar em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) configura-se como um avanço indispensável para o cuidado integral do paciente crítico. Essa cooperação contribui para a construção de um ambiente assistencial em que os diferentes saberes e competências convergem para a manutenção da saúde geral do paciente, ampliando as possibilidades de prevenção de complicações e de respostas terapêuticas mais eficazes (Pelegrini, 2019).

Dentre os benefícios observados, destaca-se a prevenção de focos infecciosos orais que frequentemente evoluem para quadros sistêmicos graves, como as pneumonias nosocomiais. O cirurgião-dentista, ao orientar as equipes de enfermagem e de fisioterapia sobre técnicas adequadas de higiene oral, potencializa a efetividade dos cuidados diários, mesmo nos pacientes submetidos à ventilação mecânica ou com mobilidade reduzida (Interdisciplinar em Saúde, 2021). Ações como a avaliação precoce de lesões, a remoção de biofilme e a prescrição de tratamentos tópicos refletem diretamente na diminuição da colonização bacteriana e, consequentemente, das taxas de infecção (Revista FT, 2023).

A discussão reforça a necessidade da integração efetiva do dentista à equipe multidisciplinar, superando barreiras como falta de estrutura ou resistência cultural (CRO-PR, 2023; Faminas, 2023).

CONSIDERAÇÕES SOBRE A INTEGRAÇÃO MULTIDISCIPLINAR 

A integração do cirurgião-dentista à equipe multidisciplinar da UTI é fundamental para a efetividade das ações preventivas. A colaboração com médicos, enfermeiros e fisioterapeutas permite uma abordagem holística e coordenada (Pelegrini, 2019; Interdisciplinar em Saúde, 2021). Estudos recentes destacam que equipes integradas alcançam melhores resultados na redução de infecções e custos (BJHR, 2022; BJ IHS, 2022). A comunicação eficaz e o estabelecimento de protocolos claros são essenciais para o sucesso dessa integração (Aranega et al., 2012; Meira et al., 2010).

Embora a integração multidisciplinar e a comunicação eficaz sejam reconhecidas como pilares para o sucesso da odontologia hospitalar na UTI, a plena consolidação dessa prática ainda enfrenta barreiras significativas. Superar os obstáculos existentes e abraçar as inovações emergentes são passos cruciais para garantir que os benefícios da atuação odontológica se tornem uma realidade universal no cuidado ao paciente crítico.

DESAFIOS E PERSPECTIVAS FUTURAS 

Apesar dos avanços, persistem desafios como a necessidade de ampliar a presença de dentistas em UTIs, padronizar protocolos nacionalmente e investir em educação continuada (UNIFUNEC, 2023; Cemoi, 2024). As perspectivas futuras incluem o uso crescente de tecnologias (IA, teleodontologia) para otimizar o cuidado e a pesquisa (He et al., 2024; UCUPEL, 2024; Terra, 2024) e a consolidação da Odontologia Hospitalar como especialidade reconhecida.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente pesquisa evidenciou, à luz das mais recentes produções científicas e dos achados empíricos coletados, que a incorporação sistemática do cirurgião-dentista em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) configura-se como estratégia fundamental para a promoção da saúde integral do paciente crítico. Os dados analisados demonstram que a presença deste profissional impacta de forma significativa sobre a redução dos índices de infecção hospitalar, especialmente as infecções respiratórias, e na diminuição do tempo de internação, ratificando as tendências apontadas por estudos nacionais e internacionais (CFO, 2023; BJ IHS, 2022; SOS Cardio, 2023; Unipacto, 2023).

A atuação preventiva do cirurgião-dentista na UTI, baseada em evidências recentes (2022-2025), demonstra impacto significativo na redução de infecções oportunistas, especialmente a PAVM, e na diminuição do tempo de internação. A implementação de protocolos de higiene oral e a integração efetiva à equipe multidisciplinar são estratégias cruciais para melhorar a segurança do paciente, otimizar recursos e qualificar o cuidado intensivo. Superar os desafios existentes e investir em tecnologia e educação são passos fundamentais para o futuro da Odontologia Hospitalar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

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CONSELHO FEDERAL DE ODONTOLOGIA (CFO). Odontologia hospitalar: presença do cirurgião-dentista nas UTIs reduz em até 60% as chances de infecção respiratória em pacientes internados. 2023.

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CRO-PR. Manual de Odontologia Hospitalar. 2023.

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FAMINAS. ANDRADE, M. T. M. Impacto da assistência odontológica na UTI: percepção dos profissionais de saúde. 2023

HE, Y.; XU, J.; JIANG, W.; ZHANG, J. Artificial intelligence in hospital dentistry: applications and perspectives. PMC, 2024.

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Colloca, Marcelo Macahiba . O impacto da atuação do cirurgião dentista dentro da UTI, na prevenção e redução das infecções bucais oportunistas.International Integralize Scientific. v 5, n 47, Maio/2025 ISSN/3085-654X

Referencias

BAILEY, C. J.; LEE, J. H.
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v. 67
n. 7
p. 1208-1216,
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Disponível em: https://academic.oup.com/cid/article/67/7/1208/6141108.
Acesso em: 2024-09-03.

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